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sábado 02 2011

CNI/Ibope: Dilma tem aprovação de 73%

Passados quase 100 dias desde que assumiu a Presidência da República, o governo da petista Dilma Rousseff tem a aprovação de 56% dos brasileiros, de acordo com pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta sexta-feira.


Ao avaliar “a maneira como a presidenta Dilma de governar”, o Ibope identificou que 73% acham boa a maneira como ela comanda a administração federal. No que diz respeito ao restante do governo, 68% esperam que Dilma faça uma bom ou ótimo administração.
Para 64%, o governo da Dilma está igual ao de Lula e 40% defendem que o combate à inflação deve ser prioritário em relação às demais políticas do governo.  Apesquisa foi feita com base em 2002 depoimentos recolhidos entre 20 e 23 de março de 2011. A margem de erro gira em torno de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa é a primeira realizada pela CNI e pelo Ibope desde o início do governo Dilma.  No mês passado, o instituto Datafolha divulgou números segundo os quais a presidenta contava com uma aprovação semelhante à do início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 47%.
A primeira pesquisa de popularidade de Dilma foi feita pelo Instituto Análise e mostrava a petista com 50% de avaliação positiva, ao fim dos primeiros 45 dias de governo. (Fred Raposo, iG Brasília)

Religião - Qual é a diferença entre protestantes e evangélicos?

Marina Motomura


Os dois nomes referem-se aos cristãos que romperam com a Igreja Católica durante a Reforma Protestante. O termo protestante vem do documento formal de protesto – Protestatio – que os luteranos apresentaram em uma assembléia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja Católica. 

Já o nome evangélico vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os protestantes se declaravam seguidores do Evangelho – um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura (“Só a Escritura”, em latim). 

Isso significava que, para os protestantes, apenas a Bíblia era fonte de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à Igreja fazer doutrinas fora dela. Todos esses movimentos estimulavam o fim do monopólio da Igreja sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e qualquer cristão pudesse ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. 

Os protestantes recusavam a idéia de que um único líder – o papa – deveria guiar os rumos da religião. Sem um “chefe”, cada grupo começou a se fragmentar em diversas correntes, com pequenas divergências doutrinárias. Abaixo você confere a diferença entre os principais ramos do cristianismo. :-D

CADA UM COM SUA CRUZ

Divergências entre cristãos deram origem a várias denominações religiosas

CRISTIANISMO
Jesus pregava que a mensagem de Deus destinase a toda a humanidade, e não apenas ao povo eleito como diziam os judeus. A comunhão de bens, a partilha do pão e o batismo eram alguns dos ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos e seguidores, que formavam uma pequena comunidade perto de Jerusalém

IGREJA CATÓLICA
Após a morte e ressurreição de Cristo, seus apóstolos começam a organizar uma religião, com hierarquia e regras. A crença básica da Igreja primitiva era uma só: Jesus é o Senhor, e a salvação dependia da fé n’Ele

GRANDE CISMA
A Igreja Católica cresceu e tornou-se religião oficial do Império Romano, que se dividiu em Ocidental e Oriental. O papa romano e o patriarca de Constantinopla passaram a disputar poder, gerando o cisma

IGREJA ORTODOXA
A denominação “Igreja Ortodoxa” só surge no século 11. Os ortodoxos só admitem ícones como representações de Cristo e de santos. Eles crêem que o Espírito Santo só procede do Pai, e não do Pai e do Filho como os católicos

REFORMA PROTESTANTE - 1517
Martinho Lutero publicou “95 Teses” criticando a condução do cristianismo, como a venda de um lugar no paraíso (as indulgências). John Wyclif, Jan Huss e João Calvino também queriam uma Igreja mais “racional

LUTERANOS
Uma das novidades introduzidas por Martinho Lutero é a possibilidade de livre interpretação da Bíblia – no catolicismo de então, o Livro era em latim e só os padres poderiam “traduzir” o que significavam os versículos das Escrituras

ANGLICANOS - 1534
A religião surgiu por causa do rei Henrique VIII, que queria se divorciar, o que não era permitido pelo papa. Ele nomeou-se “Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra” e rompeu com os católicos de Roma

BATISTAS
Só os cristãos adultos, já conscientes de seus atos, podem ser batizados,mas o ato não é obrigatório para a salvação. Para os batistas, o crente deve escolher por sua própria consciência servir a Deus

METODISTAS
John Wesley deixou a Igreja Anglicana para pregar nas ruas da Inglaterra e fez vários discípulos, que criaram uma nova denominação. Na doutrina metodista, a Bíblia está no centro das fontes de conhecimento teológico

CALVINISTA
João Calvino queria uma religião com maior observância à Bíblia e princípios morais mais rígidos. Uma das doutrinas do calvinismo é a da predestinação: alguns humanos já nascem salvos, enquanto outros não

PENTECOSTALISMO
Surgiram nos EUA movimentos com influência de batistas e metodistas. Eles aceitavam manifestações do Espírito Santo, como a capacidade de curar doentes, de fazer milagres e de falar línguas

NEOPENTECOSTALISMO
Diferem dos pentecostais pelos costumes mais liberais e por adotarem a teologia da prosperidade, que valoriza a riqueza material. Também crêem que o Diabo é o responsável por tudo de mal

ANABATISTA
Só adultos são batizados. Os anabatistas eram conhecidos como a “ala radical” da Reforma Protestante. Pacifistas, eles se recusam a portar armas, usar espadas ou até mesmo prestar serviço militar

AMISH
Grupo cristão baseado nos Estados Unidos e Canadá famoso pelo isolamento. Os amish evitam contato com o mundo exterior: é proibido o uso de equipamentos eletrônicos como telefones e automóveis e pratica-se o casamento intra-religioso

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Não crêem na divindade de Jesus Cristo e nem na Santíssima Trindade. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová (Deus). Entre alguns dos pontos polêmicos defendidos por eles, está a proibição da transfusão de sangue entre os fiéis

RESTAURACIONISMO
Os teólogos divergem quanto à classificação de testemunhas, adventistas e mórmons. Alguns afirmam que vieram da insatisfação de protestantes de várias correntes,que queriam “restaurar” o cristianismo original nos EUA

MÓRMONS
Conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – o nome “mórmon” vem de um profeta. O batismo é feito em uma fonte especial, sobre 12 bois, que representam as 12 tribos de Israel

ADVENTISTAS
Os adventistas pregam o retorno de Jesus Cristo. Alguns crêem no sono da alma entre a morte e a ressurreição, e outros fazem a guarda do sábado, dia em que não podem trabalhar. Evitam carne e narcóticos

sexta-feira 01 2011

O Folha de Tucuruí vai fechar


Queremos informar aos nossos amigos e visitantes que lamentavelmente o Folha de Tucuruí vai fechar. Agradecemos o apoio, o carinho e o incentivo que sa sua credibilidade empre nos deram. Toda a Equipe Folha está cansada de viver em uma cidade em que a administração municipal está um caos, a saúde e a educação pública totalmente falidas e oferecendo serviços (quando oferecem) de péssima qualidade.

Uma cidade em que a periferia está abandonada, uma cidade que apesar de ter uma das maiores arrecadações e mesmo sendo um dos menores municípios do Pará, praticamente não tem infra-estrutura, e a população morre por doenças causadas por esgotos e lixões a céu aberto, água de má qualidade e poluição ambiental, que na maioria das vezes é causada pela própria PMT.

Uma cidade em que a política que se pratica, talvez seja a mais suja e imoral de todo o país, o que afasta as pessoas íntegras e honestas da política Tucuruiense.

Por tudo isso o Folha de Tucuruí vai fechar, felizmente encontramos uma cidade perfeita, em que tudo funciona, onde a administração pública é séria e eficiente, onde o prefeito emprega com eficiência e seriedade o dinheiro público e se preocupa com a população,  onde  na prefeitura não tem funcionários fantasmas e nem nepotismo, onde a saúde e a educação são de primeiro mundo, onde os servidores municipais são valorizados, tratados com respeito e consideração, e seus salários são corrigidos todos os anos acima da inflação.

Uma cidade ideal, onde a população goza de excelente infraestrutura urbana, uma cidade onde impera a Lei e o respeito aos direitos do cidadão,  uma paraiso na terra, uma ilha de prosperidade aqui mesmo no Pará, bem pertinho.

Portanto anunciamos a nossa mudança para a cidade do Novo Tempo. Há  tempos temos visto as propagandas desta terra maravilhosa e resolvemos mudar para lá, é uma cidade perfeita e administrada pelo melhor prefeito do Brasil. De agora em diante vamos editar o Blog Folha de Novo Tempo, e como não vamos ter nada para criticar, vamos mostrar ao mundo que somos uma cidade de primeiro mundo.

Adeus Folha de Tucuruí, este é o nosso último post.

Feliz primeiro de abril.

STF e a liberdade de imprensa e de expressão no Brasil

“No contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica por mais dura que seja revele-se inspirada pelo interesse coletivo e decorra da prática legítima de uma liberdade pública de extração eminentemente constitucional”.

“A crítica jornalística, portanto, é direito garantido na Constituição e plenamente aceitável contra aqueles que exercem funções públicas. O interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as pessoas públicas”.

“A publicação de matéria jornalística com observações mordazes ou irônicas, ou opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, especialmente se dirigidas a figuras públicas, não caracteriza hipótese de responsabilidade civil. 
O direito de crítica encontra suporte legitimador no pluralismo político, que representa um dos fundamentos em que se apóia, constitucionalmente, o próprio Estado Democrático de Direito”.

Texto extraído do processo de relatoria do ministro Celso de Mello, quando a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a agravo regimental em Agravo de Instrumento (AI 705630), que pretendia levar o STF a rever decisão que absolveu o jornalista Cláudio Humberto de Oliveira Rosa e Silva do pagamento de indenização por danos morais ao desembargador aposentado Francisco José Rodrigues de Oliveira, de Santa Catarina.

Morte de morcegos pode causar prejuízo de mais de R$ 6 bilhões

Estimativa, calculada para a América do Norte, mostra importância econômica de animais selvagens

Alessandro Greco, especial para o iG

Colônia de morcegos deixando a caverna: animais têm importância econômica


Uma análise feita por pesquisadores dos Estados Unidos e da África do Sul mostrou que a morte dos morcegos que comem insetos pode causar um prejuízo de mais de US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 6 bilhões) ao ano apenas na América do Norte. Eles calcularam  o que aconteceria se os morcegos comedores de insetos que destroem plantações e florestas simplesmente deixassem de fazê-lo.

Os números foram publicados na edição desta semana da revista Science. “Muitos de nós, que temos conduzido pesquisas com morcegos ao longo dos anos, assumíamos e dizíamos que eles eram economicamente importantes[...], mas não havíamos percebido a magnitude do impacto dos morcegos na agricultura”, explicou ao iG Thomas Kunz, um dos autores do artigo. 

Por exemplo, uma simples colônia de 150 morcegos marrrons (Eptesicus fuscus) em Indiana, Estados Unidos, come 1, 3 milhão de insetos que destroem plantações ao ano, o que traz uma economia considerável em pesticidas e outros métodos de controle de pragas.

A preocupação dos pesquisadores é que, nos últimos anos, tem ocorrido uma diminuição na população desses morcegos devido a uma estranha doença, batizada de síndrome do nariz branco, e ao aumento do número de turbinas de energia eólica. 

“Devido a estas ameaças combinadas, um declínio abrupto e simultâneo das populações [dos morcegos] está ocorrendo [..] em uma escala poucas vezes vista entre mamíferos”, afirmam eles no artigo. Kunz espera que o texto desperte o público em geral e os tomadores de decisão para o papel dos morcegos na agricultura e que “ajude a levantar fundos para fazer pesquisas que avaliem onde, quando e por que os morcegos estão sendo mortos por mudanças antropogênicas no ambiente”.

A morte dos morcegos não é uma questão apenas para a agricultura e as florestas da América do Norte. “Sim, eles são importantes no Brasil como são nos Estados Unidos, no Reino Unido e em outros locais do mundo”, afirmou Kunz.