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sábado 12 2013

Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição

     
Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado segunda-feira (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
    
Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
     
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
     
O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
     
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
    
A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
    
Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:
    
“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.
    
Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
    
A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
    
Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
    
Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.
    
O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
   
Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM) 
     
http://www.viomundo.com.br/denuncias/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao.html 

Fábio Oliva 
Advogado – OABMG 141.358 
Jornalista Investigativo 
Editor da Folha do Norte 
Filiado à Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo
   

sexta-feira 11 2013

Momento de descontração - Esta gata espera por você...


   
Esta gata espera por você, ela é fiel, obediente e pode realizar todas as suas fantasias, sejam elas quais forem.
    
Vejam como você pode encontrá-la no Blog Point de Tucuruí do nosso amigo André "Resistência", que criou um novo Blog na cidade.
    
A propósito meninas, ela também tem irmãos.
    
Quem quiser conferir clique aqui.
    

O Imperador de Tucuruí e sua ambição desmedida pelo poder

Do Blog do Hiroshi




"A nova safra de prefeitos eleitos no Sul do Pará deverá ser presidida, na Associação dos Municípios do Araguaia- Tocantins, por um dos antigos, agora reeleitos.
   
Benjamin Tasca (PT), prefeito de Itupiranga; Cristina Malcher (PSDB), prefeita de Rondon do Pará e Sancler Ferreira (PPS), todos reeleitos, já se lançaram à presidência da entidade, que terá eleição para nova mesa diretora nos próximos dias."

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El imperador Sancler Bonaparte
Nota do Folha: Ele quer tudo, já tem três municípios e não se contenta, sua ambição não tem limites. 
    
Agora a perguntinha que não quer calar... 
    
Quem será que vai pagar a conta de mais esta eleição????
     
Quem, quem, quem???
     
Um doce para quem adivinhar...
    
Êta, como é bom atirar com pólvora alheia...
    

quinta-feira 10 2013

Assembleia da ASERT define ações no sentido de defender a instituição e os servidores municipais das perseguições políticas

Imagem da campanha promocional do Banco Itaú

    
Durante a Assembleia da ASERT foi decidido que a assessoria jurídica da entidade tomará as medidas legais e jurídicas cabíveis para apurar responsabilidades da direção da Caixa Econômica Federal e do Prefeito Municipal de Tucuruí Sancler Ferreira (PPS).
    
O Prefeito com o apoio da gerencia da CEF tenta sufocar economicamente a Associação dos Servidores Públicos de Tucuruí, na sequencia a Caixa Econômica Federal inclui de forma irresponsável, diria até de forma criminosa, os servidores municipais no Cadastro de Inadimplentes, porque a Prefeitura de Tucuruí não repassa os valores descontados das parcelas dos empréstimos consignados nos salários dos funcionários, mesmo tendo conhecimento de que a responsabilidade é da Prefeitura de Tucuruí com a qual a CEF tem convênio a direção da CEF comete esta barbaridade de prejudicar graciosamente os funcionário municipais.  Esta atitude criminosa da Direção da Caixa Econômica Federal causa grandes transtornos, prejuízos morais e financeiros aos servidores municipais.
    
Por outro lado a administração da Prefeitura Municipal ao se apropriar indevidamente dos descontos consignados e dos descontos devidos à Associação dos Servidores Municipais além de cometer crime de responsabilidade, fere o princípio da impessoalidade no serviço público. Já a perseguição à direção da Associação dos Servidores por denunciar crimes praticados pelo prefeito municipal é inaceitável, já que o prefeito utiliza a administração pública para a pratica de crimes contra a administração pública e ainda por cima usa o cargo para perseguir financeira e politicamente quem com razão o denuncia à justiça. 

É uma loucura, a PMT deve mais de R$ 1.000.000,00 Um milhão de reais dos descontos dos servidores municipais à ASERT, isso sem contar com as parcelas consignadas, descontadas não repassadas à caixa Econômica Federal.
    
Uma barbaridade, e quem está sendo punido pelo poder público não são os criminosos, e sim as vítimas que os denunciam. É preciso que a justiça e o Ministério Público Estadual tomem providencias para restabelecer a moralidade, e legalidade e para defender a administração pública e os direitos individuais e coletivos dos cidadãos tucuruienses.
    
Assembléia da ASERT
Ficou decidido ontem na ASSEMBLEIA da ASERT que os Associados que queiram continuar a usufruir dos convênios da ASERT, poderão abrir conta no Banco Itaú para movimentar a sua conta salário. O valor para a abertura da conta é de R$ 20,00 (vinte reais) que serão devolvidos aos servidores em créditos para celulares Vivo, Oi e Claro. Segundo o banco, também  está em estudos a inclusão da Tim.
    
Lembramos aos servidores que caso façam a opção pelo Cartão do Sancler (Brasilcard), e não queiram abrir a conta no Banco Itaú para os descontos, não poderão mais comprar no comércio pela ASERT, assim como deverão negociar diretamente com os hospitais a diferença e os descontos pelos procedimentos hospitalares pagos pelo servidor e que eram descontados em seus salários na PMT e parcelados pela ASERT. É bom lembrar ainda que a Brasicard só oferece crédito de até 30% do salário do servidor e não negocia parcelamentos. Além do mais, no caso de atraso nos repasses da PMT o crédito é cancelado.
    
Lembramos ainda que o Banco Itaú é um ótimo banco, o segundo maior banco do Brasil e um dos maiores bancos do mundo, perdendo no Brasil apenas para o Bradesco. O Itaú está inclusive acima do banco do Brasil (Valor da Marca). 
  
São inegáveis as vantagens de ser cliente de um banco do porte do Itaú, ainda por cima cliente de um banco que ao contrário de outros bancos menos sérios que tem por ai, tem uma direção composta por profissionais éticos e competentes.
     
Só esperamos que a Gerência do Itaú resista à pressão e continuem a se situar como profissionais e acima da corrupção política, que infelizmente infesta e prejudica impunemente o nosso Pará.
    
Vejam a posição do Banco Itaú no Brasil:
    
Banco Bradesco – Vale 31,9 bilhões.
Banco Itaú – Vale 26,8 bilhões.
Banco do Brasil – 14,8 bilhões.
       
      
     
    

Finalmente uma boa notícia para Tucuruí


   
Nem consigo acreditar que finalmente temos uma Internet que presta em Tucuruí. Estou com a pele do braço roxa de tanto pedir aos meus amigos e familiares para me beliscarem para que eu acredite que não estou sonhando.
    
Depois de décadas de atraso chega a Velox na cidade, em Marabá este serviço já é prestado há vários anos, aliás, sempre estamos atrasados em relação a Marabá em termos de investimento e tecnologia (em política e administração pública é a mesma droga e a mesma impunidade em todas as prefeituras do Pará). 
   
Mas voltando às coisas boas, antes tarde do que nunca, os tempos de sofrimento com internet lenta e quase parando finalmente terminaram. Quando eu poderia imaginar que conseguiria assistir um vídeo no Youtube sem travar? 
    
Quem diria que eu conseguiria baixar um vídeo pesado em menos de quatro ou cinco dias (quando conseguia)?
    
E o prejuízo não era só em termos de entretenimento, também tínhamos prejuízos nos negócios e principalmente nos estudos. Vários cursos, inclusive de nível superior estão disponíveis através da rede de computadores, isso sem falar nas pesquisas escolares.
    
Finalmente Tucuruí sai da idade da pedra, deixamos de ser os Flintstones e mesmo sem termos ainda nos tornado os Jetsons já demos um enorme passo, imaginem assistir vídeos no celular (Wi-Fi) e sem travar...
    
Ainda bem que a Velox não é o Navega Pará, caso contrário nosso Alcaide poderia ter a ideia de pintar os postes e os cabos de telefone de amarelo, só para assumir a paternidade da criança...
    
Fuiiiiii...