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quinta-feira 05 2023

Como os espiritualistas vivem o luto, será que o luto é mais fácil para eles?



Como os espiritualistas vivem o luto, será que o luto é mais fácil para eles?

Tenho visto alguns espiritualistas afirmarem que para quem conhece a espiritualidade, a vivência do luto é mais fácil, pois tendo conhecimento da vida após a morte, sabem que a separação é temporária, portanto, não sofrem o luto.

No entanto, isso não funciona bem assim, para começar esta comunicação não é tão fácil como alguns querem fazer crer.

A comunicação direta com o mundo espiritual não é uma bagunça, ela é controlada pela espiritualidade para evitar interferencia prejudicial na programação reencarnatória, fosse assim seria aberta a todos, e não apenas para alguns poucos privilegiados, pois para Deus e para o mundo espiritual, privilégios não existem.

Vejam, somos todos humanos e sentimos o luto, mesmo os animais, de alguma forma também sentem, inclusive existem diversos vídeos, que mostram a tristeza e a preocupação com os integrantes de matilhas e manadas, mesmo depois de mortos.

Ora, se até mesmo os animais se entristecem com a morte de seus semelhantes, que dirá os seres humanos consciêntes de si mesmos e de sua finitude.

O espiritualista que diz "levar numa boa" o desencarne de entes queridos, ou é um psicopata, ou está querendo se mostrar como um ser iluminado e superior, o que é uma concepção equivocada dos habitantes deste mundo, somos todos imperfeitos, alguns mais e outros menos, espíritos evoluídos e carnados são excessão e normalmente cumprem uma missão importante na terra.

Só o fato de estarmos encarnados na terra, já torna evidente a nossa imperfeição.

A separação de um ente querido, como por exemplo, uma mãe, um pai, filho ou irmão querido pela desencarnação, é um baque terrível para qualquer pessoa com um mínimo de sentimento e amor no coração, não importa suas crenças, a não ser que tenha algum transtorno mental que embote a sua sensibilidade.

Dizem alguns espiritualistas, que o sofrimento do luto é apego, e que o apego é um defeito e uma fraqueza.

Mas quanta insensatez, quando amamos queremos o nosso ente querido perto de nós, isso é natural, não tem necessariamente nada a ver com posse, cada olhar, cada abraço e a presença física do nosso ente querido perto de nós, é muito importante para a nossa vida e para a nossa felicidade e harmonia interior, o desencarne é muito diferente de uma ausência física temporária, é uma ausência para sempre nesta vida, pelo resto de nossa vida não mais veremos esta pessoa fisicamente ao nosso lado.

Quem perde um ente querido e amado nunca mais será a mesma pessoa, a vida nunca mais será a mesma. Não sou eu quem digo isso, é a psiquiatria, composta por médicos profissionais e estudiosos da mente humana.

Não se trata de posse, se trata de sentimento humano, negar isso é desconhecer a natureza do ser humano.

O desencarne muda completamente a vida das pessoas, tanto de quem parte, como de quem fica. É uma mudança drástica e definitiva em nossa vida neste mundo. Por um lado o vasio e a angústia de quem fica, por outro a partida brusca para outro mundo deixando tudo para trás, sua família, amores, sonhos e projetos, não é fácil para ninguém, sem contar que a saudade fere dos dois lados.

A interação entre o mundo físico e o mundo espiritual, é muito diferente da interação entre dois espíritos no mesmo plano.

O sofrimento pelo luto afeta a toda a humanidade sem excessão, a dor é a mesma nos quatro cantos do mundo, no entanto, a reação a esta dor é individual e cultural, cada um lida com o luto de forma pessoal.

Vejamos dois exemplos de dois espíritos altamente espiritualizados (sem querer os comparar), os dois lidando com a morte, em situações diferentes, temos no primeiro caso, uma passagem na vida do Chico Chavier, um médium que praticamente vivia entre o mundo físico e o mundo espiritual, no entanto, ficou apavorado e entrou em desespero, quando o avião em que viajava, passou por uma turbulência, ora, ele sabia que a morte não existe, no entanto, mesmo assim teve medo de morrer, é natural, nosso corpo material possui o instinto de sobrevivência. Diante da morte nossa ou de outro, nos confrontamos com a finitute fa nossa vida na terra, e isso não é fácil.

Em outro exemplo, quando Jesus soube que seu amigo Lázaro havia desencarnado ele se entristeceu, ora, ele sabia que a morte não existe, jesus é um espírito evoluído, mas mesmo assim sentiu a morte do amigo, foi um golpe emocional para ele, como então, alguns se julgam mais espiritualizados que o Cristo, por se dizerem imunes ao sofrimento do luto?

Estes exemplos demonstram que o conhecimento da espiritualidade, não nos torna menos humanos e insensíveis a dor física e emocional, muito pelo contrário, nos torna mais sensíveis e humanos.

O conhecimento espiritual, no caso do luto, não impede o sofrimento, mas nos tornam mais resilientes e mais aptos para lidar com a dor da separação.

É consenso na psiquiatria, que a fase do luto  é necessária para a nossa saúde emocional e mental, e que reprimir os sentimentos no luto, pode evoluir para casos graves de transtornos mentais sérios, inclusive a depressão.

No luto, as pessoas que não acreditam na espiritualidade, também podem lidar satisfatoriamente e de forma sadia com o luto, pois a resiliência e o amadurecimento emocional,  não está necessariamente ligado a crenças, cada caso é um caso.

A diferença entre o luto do materialista e do espiritualista, é sobretudo a esperança. A esperança do reencontro ou a certeza da separação eterna.

A esperança do reencontro com nossos entes amados que partiram, a esperança da continuação da vida não impede, mas abrevia o sofrimento, e evita complicações causadas pelo luto reprimido, causa de várias doenças psíquicas que precisam inclusive, de tratamento profissional.

A comunicação espiritual ajuda na superação sadia do luto.

Mesmo para quem não tem mediunidade aflorada (pois mediunidade todos tem), é possível a comunicação entre o mundo físico e o mundo espiritual.

Existem diversos meios de comunicação entre os mundos, como a psicografia e outros meios de comunicação através de médiuns, ou através de sonhos e telepatia.

A comunicação direta entre os dois mundos não é fácil, e depende de vários fatores e condições apropriadas nos dois mundos, além de permissão da espiritualidade superior, pois somos monitorados para o.nosso bem o tempo todo.

No entanto, a comunicação através dos sonhos, quando o espírito se liberta do corpo físico, e a comunicação através do pensamento (telepatia) são as mais comuns.

Aliás, a comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados é mais comum do que imaginamos, muitos pensamentos que acreditamos serem nossos, não são, sendo assim, podemos com algum treino, força de vontade e ajuda dos nossos mentores, acessar conscientemente os pensamentos dos nossos entes queridos, e assim nos comunicarmos com eles de forma direta.

É claro que para a comunicação telepática acontecer, precisamos estar na mesma frequência do nosso ente querido, e o nosso ente querido precisa também estar disponível, pois eles também tem suas vidas e responsabilidades no mundo espiritual, e portanto não estão o tempo todo ao nosso dispor.

Eles podem também estar em perturbação temporária, o que inviabiliza a comunicação, mesmo que em pensamento.

Mas, seja qual for o meio de comunicação, nada substitui a presença física dos nossos entes queridos, pois uma parte de nós e da nossa história se vai junto com eles, e não poderia ser diferente, dada a importância que eles tiveram e têm em nossas vidas.

Mas é bom lembrar, que o amor sempre vence, e Deus não separa para sempre o que o amor uniu, é a Lei de Atração e a Lei do Amor.

Desde que o sentimento da despedida não seja exagerado, doentio e obsessivo, sentir a dor da separação e da saudade dos seres amados, que nos precederam no retorno para o nosso verdadeiro lar, não é falta de fé ou de espiritualidade, e muito menos fraqueza, é simplesmente parte da nossa natureza humana, que jamais deve ser criticada ou sufocada, pois é a manifestação do mais sublime sentimento do universo, o amor.

Então sem julgamentos, se permita chorar quando estiver triste, rir quando estiver alegre, sentir saudade ao lembrar de seus entes queridos e de bons momentos, se permita ter sentimentos e os expressar, seja verdadeiro e autentico, seja o que você é e demonstre seu amor aos seus entes queridos onde estiverem, seja gentil e compreensivo consigo mesmo.

Sentir e expressar sentimentos só demonstra sua humanidade, e torna evidente e a centelha divina que habita em todos nós.

Sua saudade, estando o ser amado neste ou em outro mundo, quando estamos em equilíbrio, apenas demonstra o seu amor e que você se importa com ele.

Não se preocupe, Deus está em todo lugar, e pode ter certeza, que o ser amado está sendo bem cuidado por um pai amoroso e cuidadoso, e pela nossa família espiritual, que é muito maior e mais unida do que podemos imaginar, família unida pelo amor, através dos séculos e dos milênios em incontáveis vidas, ninguém jamais está ou estara sozinho.

Namastê


quarta-feira 27 2023

Ouvir Hinos religiosos podem nos fazer mal?

 


Ouvir Hinos religiosos podem nos fazer mal?

Depende... Notem que em questões religiosas eu sempre começo dizendo depende, isso porque na espiritualidade cada caso é um caso, não é uma ciência exata e tudo depende das circunstâncias e de inúmeras variáveis, que incusive se alteram com o tempo, no caso da humanidade esta auteração se dá por seu livre arbítrio, que conforme as nossas escolhas, os resultados podem ser completamente alterados.

Mas prosseguindo, vamos analisar se os hinos religiosos fazem mal ou bem para nós.

Mais uma vez digo que depende, do hino, depende da pessoa e do momento.

Os hinos religiosos, como as músicas populares, podem elevar o ânimo e outras deprimem, umas exaltam a paz e outras a violência, umas exaltam a alegria e outras a tristeza, no caso de músicas populares que podem nos fazer mal e baixar a nossa frequência, estão as que falam sobre bebidas, tragédias pessoais, e sobre as dores da rejeição, do abandono amoroso e de traição.

No caso dos hinos que nos auxiliam, existem aqueles que nos dão esperança, que exaltam o amor e a felicidade de amar a Deus e ao próximo, amor que nos une ao amor divino, que nos trás um sentimento de acolhimento e proteção.

Estes hinos elevam o nosso pensamento e a nossa vibração  incentivando a alegria e nos trazendo um sentimento de paz.

Existem hinos que podem nos auxiliar e fazer bem, quando estamos tristes e infelizes eles podem nos ajudar, são os hinos de súplicas a Deus diante do sofrimento diante das dificuldades e das fatalidades da vida, são pedidos de ajuda e interferência divina em questões pessoais e mesmo coletivas que nos afligem.

São os hinos que as pessoas ouvem quando estão tristes e com problemas na vida, eles podem ajudar naquele momento e devem ser ouvidos em momentos difíceis de tristeza, podendo trazer consolo e esperança,

Existem porém hinos religiosos negativos, hinos que baixam a nossa vibração as vezes sem percebermos, pois falam de coisas negativas como: fogo do céu, apocalipse e destruição, guerra e luta contra inimigos humanos e supostas entidades maléficas e poderosas, que não tem mais nada a fazer na vida, do que lutar contra um Deus todo poderoso mesmo sabendo que vão perder, ou seja, seres maléficos criados pelo próprio Deus para lutar contra ele mesmo, ou será que Deus não conhece o futuro? Inimigos estes muito poderosos, mas obviamente completamente idiotas, é como se meia dúzia de sardinhas malucas, resolvessem enfrentar um tubarão branco.

Estes hinos tem como objetivo incutir o medo e o ódio nas mentes das pessoas, supostamente para salvá--las. Estes sentimentos negativos provocados por estes hinos, baixam a nossa vibração e escancaram as portas da nossa mente para o assédio das energias e forças negativas.

A simples idéia de um mal poderoso lutando contra Deus quase de igual para igual é um completo absurdo, seria cômico se não fosse trágico.

Nosso verdadeiro inimigo é a nossa própria ignorância. As organizações das trevas são insanas mas não são idiotas, sabem que não teriam chances contra Deus, eles na verdade não passam de seres rebeldes, que não querem obedecer os limites impostos pelas Leis Divinas, querem persistir nos seus erros indefinidamente, são seres espirituais dominados pelos instintos e pela matéria, no entanto são seres humanos.

No entanto, com a rebeldia, apenas agravam seus débitos e adiam a prestação de contas, que um dia fatalmente virá, Deus não tem pressa, mas tudo tem limite, no tempo certo a justiça divina será feita, não existe outra alternativa.

Os hinos que exaltam a violência e a guerra, seja ela física ou espiritual, baixam a nossa vibração, pois remete a nossa mente para pensamentos de violência, lutas, guerras, fogo e morte, além de incentivar a luta de irmão contra irmão, sim, pois os seus demônios, não passam de seres humanos, nossos irmãos presos na ignorância e na rebeldia, dignos de compaixão e não de ódio, seres que não devem ser destruídos, mas resgatados das garras da loucura.

Hinos que exaltam a violência e a destruição, baixam a nossa vibração e nos levam ao fanatismo e ao ódio, pois se meu irmão é meu inimigo, e inimigo do meu Deus e se ele é o mal, então tenho o direito e o dever de o odiar e destruir.

Os hinos quando exaltam o amor e não o ódio podem nos auxiliar na dor, falo por experiência própria, quando perdí um filho para a covid, ouvia muitos hinos que falavam em súplicas, milagres e fé, eles me ajudaram muito naquele momento, pois refletiam o meu estado de espírito de angústia e sofrimento, mas ao mesmo tempo, me davam esperanças e consolação.

Hoje gosto de ouvir músicas alegres e os hinos que exaltam a fé de forma positiva, como, por exemplo, o hino: "O povo de Deus", um hino lindo de incentivo, amor e esperança.

Existem diversos hinos como este, que elevam o nosso pensamento e o nosso espírito, que falam de amor e paz, portanto, elevam a nossa vibração.

Então a resposta para a pergunta tema deste vídeo é: Os hinos religiosos, como tudo na vida podem nos fazer bem ou mal, depende do que ele induz em nossa mente.

Se o hino religioso induz a esperança, ao amor e a paz, este hino nos faz bem. No entanto, se o hino nos induz a tristeza, ao medo, ao ódio, a intolerância, ao fanatismo e a luta contra nosso irmão, ou contra inimigos imaginários, então este hino nos prejudica, e até mesmo eles abrem as portas das nossas almas para energias e seres negativos.

Não é porque um hino fala o nome de Deus que ele é bom e nos faz bem, pois muito mal se faz e se já se fez no mundo em nome de Deus.

Assim, o mais sensato e lógico, é evitar músicas populares e hinos religiosos, que podem baixar a nossa frequência e a nossa vibração, abrindo as portas da nossa mente e da nossa alma, ao assédio do mal.

Namastê

A maldição existe e pode prejudicar quem foi amaldiçoado?


A maldição existe e pode prejudicar quem foi amaldiçoado?


Depende a quem a maldição foi dirigida, a força do pensamento, a intensidade do ódio, e o conhecimento de técnicas de movimentação energética de quem amaldiçoa.

Depende de quem é a vítima.

Depende de quem é a vítima, pois se for uma pessoa boa que está em alta frequência, e se este ataque espiritual, não for uma prova por que a pessoa tem de passar, a maldição não tem efeito na vítima, mas tem no agressor para o qual volta potencializada.

A partir do momento em que a energia negativa é lançada, e potencializada por entidades negativas que se afinam com este tipo de energia, ela precisa de um alvo, se esta energia não consegue atingir o alvo a que foi destinada inicialmente, ela é refletida de volta para quem amaldiçoou, mais forte ainda. É a velha frase: O feitiço se volta contra o feiticeiro.

Mas de qualquer forma, atingindo ou não o seu alvo, a maldição sempre atinge quem amaldiçoa, é a Lei de Causa e Efeito, tudo o que você faz aos outros volta potencializado para você, tanto o bem como o mal, agiu com amor, recebe amor, agiu com ódio recebe ódio, o que plantamos, colhemos.

A força do pensamento de quem amaldiçoa também conta, se este pensamento for concentrado a intensidade da energia liberada é maior e tem mais chance de atingir o alvo, a força do pensamento pode ser potencialisada por objetos como imagens, velas bebidas, etc, no entanto o que realmente faz a magia é a força do pensamento, os objetos materiais apenas ajudam a canalizar e focar o pensamento e a vontade de quem faz o feitiço. No entanto, o simples desejo envolvido na maldição é efetivo sem material ou ritual algum.

Quando você diz a alguém: Deus vai te castigar, você está amaldiçoando o outro, pois Deus não tem nada a ver com isso  quem quer o castigo é você, e isso tem consequências.

Não só o pensamento, como também a emoção, tem um papel muito importante para a força de uma maldição.

Veja bem, amaldiçoar alguém só pela vontade de que o outro sofra, libera uma força negativa, sem dúvida, no entanto, se este pensamento for potencializado por uma emoção muito forte como a mágoa ou o ódio, então a energia negativa dirigida ao outro é bem mais forte. Por isso se diz que praga de mãe pega, pois o amor de mãe é muito grande e forte, quando uma mãe chega a praguejar contra um filho, é porque a sua mágoa atingiu um limite extremo e insuportável, daí a sua força.

Lembrando que nada justifica desejar o mal ao próximo, mesmo que se tenha razão ou a pessoa mereça. Desejar justiça é uma coisa, desejar a vingança é outra completamente diferente. Desejar o mal ao próximo é desejar o mal a si mesmo, pois a energia emitida sempre volta para quem a emitiu, é de Lei.

Perdoar é difícil, mas é o melhor para todos, o mal se alimenta do mal, só o bem tem o poder de o destruir.

Por último, o conhecimento de técnicas de manipulação energética pelo pensamento, vontade, rituais e manipulação certos elementos da natureza, torna quem amaldiçoa muito perigoso e difícil de lidar.

Estes seres são muito poderosos, mas a sua fraqueza é que agem contra as Leis Divinas, portanto, não podem atingir a todos, já que todos nós temos a proteção de nossos espíritos familiares e mentores, neste caso somos atingidos somente se dermos abertura para estes ataques.

A única forma de "fechar" nossos corpos às investidas do mal, é levarmos uma vida digna e honesta, procurando fazer o bem, amando o próximo, e não prejudicando os outros e procurarando nos tornar pessoas melhores.

Você se tornando uma pessoa melhor e mais equilibrada, vai cometer menos erros e sofrer menos consequências dos seus atos, mas você não poderá evitar o sofrimento, pois neste mundo ele é inevitável, é a perda de emprego, de um amor, da saúde, de entes queridos no entanto, aprenderá a lidar com ele se tornando mais forte e resiliente sofrendo então o mínimo possível, todos nós já vimos pessoas que são como uma rocha, suportam as maiores provas com corágem e tranquilidade, provas que nós dificilmente suportaríamos, esta corágem e a tranquilidade destas pessoas não são por acaso, esta força é conquista espiritual deles, nesta ou em outras vidas, e isso ninguém pode lhes tirar, pois as conquistas da alma são eternas.

Todos nós podemos adquirir esta força interior, é só querer e começar, cada dia um pouquinho, controlar nossas emoções e nossa reação às contrariedades.

Nós não podemos evitar sofrer, mas podemos evitar nossa reação ao sofrimento, podemos nos entregar ou superar. A decisão é nossa.

Como diz o salmo: Confia em Deus, e maldição alguma chegará a tua tenda.

Não tema o mal, nenhuma ovelha se perderá.

Namastê

terça-feira 19 2023

Como é a morte e a chegada no mundo espiritual?


Como é a morte e a chegada no mundo espiritual?


Depende, cada caso é um caso, mas normalmente é como acordar de um sono profundo, ou de uma anestesia geral, no começo tudo é confuso, mas com o passar do tempo tudo vai clareando e a pessoa recobra a lucidez.

Vejam que o desencarne é um acontecimento natural, geralmente desencarnar é bem mais tranquilo que nascer no mundo físico, afinal desencarnar é só mudar de plano dimensional e você já "nasce" adulto no mundo espiritual, enquanto o parto é complicado, você nasce sem entender nada, em um mundo frio e estranho, fora do útero tudo é assustador e você nasce frágil, indefeso, totalmente dependente e com seus sentidos físicos incompletos.

As experiência de EQM dão alguma idéia de como é desencarnar, na quase morte, a pessoa volta antes de terminar a faze de perturbação e não teve tempo de recuperar a lucidez do outro lado, por isso o cérebro físico não consegue processar o que realmente aconteceu, então as lembranças permanecem mescladas de fatos reais e fantasias da mente.

Ficam, as lembranças dos encontros com espíritos de luz e parentes em sendo mais marcantes, podem ser mais vívidas e mais ou menos fieis, ainda mais se a EQM teve como motivo uma experiência ou uma mensagem importante para a vida da pessoa.

A morte definitiva das pessoas medianas e dos espíritos evoluídos, os espíritos socorristas ajudam na passagem, amigos e parente desencarnados costumam vir receber seus e tes queridos, auxiliando e ajudando o recém desencarnado a se sentir protegido e a reconhecer e aceitar sua nova condição. Não há nada a temer ou motivo para preocupação.

Quanto melhor aceitar a passagem, quanto melhor administrar o apego a vida antiga, e quanto maior a tranquilidade, mais fácil e rápida será a readaptação e a permissão para visitar os parentes e matar a saudade.

A visita ao antigo lar deve ser feita em total equilíbrio, para não prejudicar os encarnados com pensamentos negativos de apego, sofrimento e dor. Você não vai querer virar um encosto pra sua família, não é mesmo?

O desencarne de pessoas perturbadas, viciadas, más ou muito apegadas ao mundo material.

A morte física para as pessoas perturbadas, com sentimentos de remorço por graves males cometidos aos outros, as que são viciadas nas drogas e que cometeram suicídio consciente ou inconsciente, e as que são muito apegadas a matéria, nestes casos, por exemplo, a desencarnação pode ser muito complicada, pois estas pessoas podem ficar presas ao próprio corpo ou no Umbral por algum tempo, dependendo da gravidade da perturbação mental e emocional.

Normalmente quem os vem receber são seus companheiros de vícios e de crimes, no intuito de continuarem seus atos desequilibrados e com seus vícios, desta vez vampirizando os encarnados viciados. Pior, podem ser recebidos por seus inimigos que querem vingança.

Claro que seus amigos, parentes e protetores também os vem ajudar, mas pouco podem fazer neste momento, aliás, o recém desencarnado nestas condições, nem consegue perceber suas presenças, pela diferença de vibração e densidade de seu espírito.

Se passará um bom tempo, até que este espírito altamente comprometido, esteja em condições de ser resgatado e auxiliado.

As pessoas perturbadas mental e emocionalmente, são atraídas para junto de pessoas  perturbadas e que vibram na mesma frequência, e juntos suas mentes unidas plasmam um mundo, com uma natureza e atmosfera escura e tempestuosa igual nos filmes de terror, um mundo escuro e tenebroso como suas própris mentes.

Este mundo é real para eles, no entanto, é na verdade uma criação de suas mentes, por isso não conseguem sair dele, não tem como fugir de si mesmo, é uma prisão perfeita, pois você a leva consigo para onde for e a energia negativa de um, é alimentada e potencializada pela negatividade de toda a comunidade de desajustados.

A arte imita a realidade, mesmo que de forma inconsciente.

Os bons espíritos costumam localizar estas comunidades em regiões isoladas em uma dimensão paralela, para evitar que estas mentes doentias interfiram demasiadamente com os encarnados.

Mas esta proteção pode ser neutralizada, caso o encarnado baixe a sua vibração a ponto de sintonizar com estas comunidades, neste caso a influência deste ambiente pode ser devastadora.

O encarnado que se conecta a estas falanges, atrai para junto de si os seres perturbados que fazem parte destas comunidades, que o vampirizam e potenciam suas más tendências, seja para os vícios ou para o crime, ou ambos. Este é um tema para outros vídeos.

Neste caso, a libertação destes vínculos é difícil, e depende da vontade e do empenho do encarnado, em pedir e aceitar ajuda espiritual e profissional, mas apesar de difícil é possível e muitos conseguem.

O desencarne de pessoas boas e espiritualizadas.

Para as pessoas boas, espiritualizadas e com conhecimento, a desencarnação se dá de forma pacífica, harmoniosa e até eufórica, pois sua mente e sua vibração já estão sintonizadas e familiarizadas com os mundos e os espíritos de luz já no corpo físico e durante o sono, espíritos de luz os vem receber com muita alegria e felicidade, pela libertação de um amigo que venceu e cumpriu sua missão, eles o abraçam e felicitam pela vitória.

O reencontro é maravilhoso, e a perturbação natural dura apenas alguns minutos ou segundos, devido seu equilíbrio e lucidêz mental.

Claro que a pessoa sente a ausência e a saudade dos seres queridos e amados que ficaram para trás, mas sem apego e na certeza do reencontro, sabe que poderá visitá--los em um tempo não muito longo, e com o tempo até os auxiliar no que for permitido, sem atrapalhar suas provas e lições.

O espírito sabe que as provas e lições são muito importantes, e são para o bem de seus entes queridos, assim procura lhes passar pensamentos de conforto e de incentivo.

Então como podemos ver, a desencarnação, como um fenômeno natural pelo qual já passamos inúmeras vezes, acontece normalmente para a maioria das pessoas, que depois da perturbação inicial, e após um período de readaptação, prosseguem o seu caminho de evolução, e depois de algum tempo e após a readaptação lhes voltam as memorias das suas vidas passadas, ou pelo menos as lembranças mais importantes, como acontece conosco aqui na terra.

Conforme sua readaptação e instrução, quando estiverem prontos e for útil, poderão visitar seus entes queridos.

Como podemos ver, assim como na terra, não existe grandes saltos no mundo espiritual, que próximo da crosta da terra é muito parecido com o mundo físico, tudo ocorre de forma progressiva, e a passagem do mundo físico para o mundo espiritual é natural, tão natural, que alguns espíritos mais ignorantes ou perturbados, podem levar muito tempo para se convencerem de que partiram deste mundo.

Podem passar muito tempo na ilusão de que ainda estão encarnados sentindo a impressão de fome, sede, frio, dor e a fissura do vício.

Na verdade e no fundo, eles sabem o que aconteceu, mas enganam a si mesmos, e permanecem em revolta e negação, mas um dia vem o tédio, se cansam desta vida e aceitam a realidade, assim procuram a ajuda dos bons espíritos e dos mentores, que sempre estiveram ao seu lado, só esperando uma oportunidade de ajudar, mesmo que não percebessem, pois Deus não abandona ninguém, então, uma vez resgatados, recomeçam sua senda evolutiva.

É isso que todos nós não podemos esquecer nunca, jamais estaremos sós, Deus sempre estará ao nosso lado, mesmo nas horas mais difíceis da vida, a morte não é uma inimiga é apenas um portal, nada mais que um portal, pois a vida continua.

Assim, se cumpre a promessa de que: Nenhuma ovelha se perderá.

Mamastê

segunda-feira 18 2023

O que acontece com quem não acredita em Deus?

 


O que acontece com quem não acredita em Deus?


A resposta é simples: o mesmo que acontece com quem acredita.

Explico: O Universo é regido por Leis Perfeitas e Imutáveis, estando toda a criação divina submetida a elas.

Pelo que sabemos sobre a espiritualidade, todas as criaturas são iguais perante Deus, estando tudo sugeito as suas Leis.

Se um criminoso, um santo ou mesmo um cachorro pularem de um prédio alto, todos os três morrerão ao se chocarem com o chão, devido a Lei da Gravidade pois a Lei é igual para todos.

Pelo que sabemos, não existe uma Lei Universal que obrigue e muito menos castigue quem não acredita em Deus, até porque, cada cultura acredita em um Deus diferente, mesmo que seja aparentemente o mesmo Deus.

Os cristãos, por exemplo, acreditam em Deus de diversas formas, conforme a sua interpretação da Bíblia.

O Deus Cristão tanto pode ser um Deus misericordioso como vingativo, bom e justo ou cruel e sanguinário, sua personalidade depende de quem interpreta a bíblia.

Então, diante de tanta diversidade e contradição, como poderia haver algum julgamento, pelo simples fato de uma pessoa não acreditar em um determinado Deus, ou não acreditar em Deus nenhum?

Existindo um Deus que governa todo o universo, e em sendo a humanidade menor que um grão de poeira diante do infinito, que diferença faz para Deus ou para o Universo se acreditamos ou não em Deus e na alma?

Se Deus fizesse tanta questão de acreditamos nele, em sendo o Deus cristão o verdadeiro, o que seria, por exemplo, dos budistas, dos hinduistas e dos adeptos das mais de 4.000 religiões que existem no mundo e o que serias das pessoas que nascem nestas outras culturas, e o que seria dos ateus?

Seriam renegados ou lançados ao inferno, pela vingança e vaidade de um Deus infinitamente bom e justo?

O que estas pessoas fizeram de mal?  Elas não escolheram o país e a cultura em que nasceriam.

As pessoas não escolhem acreditar, elas simplesmente acreditam ou não, de acordo com a educação que receberam desde crianças, ou conforme suas experiências de vida.

Para Deus não faz diferença se acreditarmos nele ou não, pois ele não precisa da nossa crença para existir.
Se acreditarmos que a terra não é redonda, nem por isso ela se tornará plana, não faz diferênça alguma a nossa crença ou descrença.

Deus não se ofende por algum de seus filhos não acreditar nele, pois se sentir ofendido é sinal de fraqueza e vaidade.

Acreditar em Deus ou não, só tem importância para a própria pessoa, pois acreditar em Deus nos consola, nos dá resiliência e nos fortalece nos momentos difíceis da vida.

As orações nos dão confiança e esperança para com o futuro. As orações também elevam os nossos pensamentos, nossa frequência, e nos protege como um escudo das energias e seres negativos, portanto, é uma vantagem, no entanto, a crença em Deus também tem seus riscos, como nos tornar fanáticos e insanos, nos dividir em credos e seitas, e nos tornar presas fáceis de pessoas oportunistas, ambiciosas e sem caráter.

No entanto, se as pessoas que acreditam em Deus mantiverem sua lucidez, seu espírito crítico, seu raciocínio e seu discernimento, estes riscos podem ser superados e a crença em Deus pode nos beneficiar imensamente.

Olhando pelo lado espiritual, a crença sadia e racional em Deus e no mundo espiritual, também pode facilitar a readaptação do espírito em paz com a sua consciência após o desencarne, já que ele não fica tão perturbado com a nova realidade, com a perda do corpo e de tudo que deixou no mundo físico, assim como não teme o seu futuro no mundo espiritual, pois sabe o que fazer e para onde vai, aceitando com mais tranquilidade a ajuda importantíssima dos socorristas.

Já quem não acredita em Deus ou no mundo espiritual, mas é uma pessoa honrada, boa, digna, inteligente e não fanática, pode viver bem e e assim como o crente, pode superar suas próprias vississitudes com técnicas de auto-ajuda, terapias, ou mesmo recorrer a filosofia ou meditação.

Estas em sendo pessoas lúcidas e práticas quando desencarnam, no primeiro momento ficam confusas, mas depois percebem e admitem que estavam erradas, procuram se inteirar da nova vida, e seguem em frente em seu caminho evolutivo sem maiores problemas.

Neste caso, sua descrença em Deus durante a vida terrena, não fará a menor diferença no mundo espiritual, pois o que vai fazer diferença é o que a pessoa é, e os seus atos durante a sua existência, se ele aprendeu as lições que a vida lhe apresentou, se foi uma pessoa honrada e digna, e o que fez pelo próximo e pelo mundo.

Já os fanáticos e extremistas tanto religiosos como ateus, se tornam revoltados e decepcionados com a realidade que não é a que pensavam que fosse, muitos se recusam a aceitar a realidade com que se deparam, podem então entrar em negação e em perturbação, perdendo muito tempo em reabilitação no umbral ou em hospitais nas colônias, conforme seu estado mental.

O umbral (como o nome já diz), podemos dizer, é um grande hospital psiquiátrico e um local de transição para reabilitação mental, antes da entrada no mundo espiritual de fato, onde os espíritos prosseguem aprendendo e evoluindo.

Acreditar em Deus não nos torna melhores que ninguém, pois os maiores tiranos e criminosos da história também acreditavam em Deus: Os inquisidores na Idade Média rezavam e cantavam louvores a Deus, enquanto torturavam e queimavam inocentes, Hitler um católico praticante, rezava na igreja, enquanto mandava milhões para serem torturados e mortos em campos de concentração. Crer em Deus sem uma reforma íntima e a prática do amor ao próximo não significa nada. Crer em Deus promovendo a divisão, a intolerância e a discórdia, ou tentar impor a seu pensamento aos outros, como se a sua crença fosse a melhor e a única verdade é apenas ilusão e vaidade.

Crer em Deus verdadeiramente é não precisar de validação pela crença alheia, é saber que ninguém é melhor que ninguém apenas por ter uma crença. Deus não abandona ninguém, e todos sem excessão, mesmo os filhos pródigos são seus filhos amados e nenhum é abandonado, se sofrem é pelas consequência de seus atos equivocados, para que aprendam com os seus erros. Se você crê em Deus não se sinta melhor que os que não crêem, este sentimento é apenas vaidade e prepotência.

Todos nós somos herdeiros de Deus, pelo simples fato de termos sido criados por um ser perfeito, todo e qualquer ser criado por um ser perfeito está destinado a perfeição, não tem como ser de outra forma.

No mundo espiritual ninguém pergunta qual é a sua crença, lá o que importa é quem você é, seus pensamentos, sentimentos e atos.

No mundo espiritual não tem disfarce, você é um livro aberto, todos os seus defeitos e virtudes estão escancarados, todos vêem quem você é de fato, pela energia emitida por sua mente e seu perispírito.

Acreditar em Deus ou ser ateu não define o seu caráter, não o torna mais especial para Deus, e tão pouco define o seu destino no mundo espiritual.

Acreditar ou não em Deus neste mundo, é somente mais uma opção de vida como qualquer outra, no entanto, religioso ou ateu, o importante é amar a humanidade e a natureza, procurando ser uma pessoa melhor e procurando fazer do mundo, um lugar um pouco melhor de acordo com as nossas possibilidades, lembrando que quando partirmos, nossos entes queridos e amados, herdarão o mundo e o exemplo que deixarmos para eles.

Todos somos filhos de Deus, aceitando ou negando esta realidade. Deus nos ama incondicionalmente e não abandona ninguém, por isso nos deu a promessa e a esperança, de que nenhuma ovelha se perderá.

Namastê