Alterar o idioma do Blog

terça-feira 02 2019

Tucuruí - Professor do município teve o braço fraturado na desobstrução da BR 422

Este cidadão não é um bandido, é um professor, cujo crime foi defender o seu salário e o direito de sustentar a sua família honrada e honestamente.
         
É a isso que desgraçadamente ficou reduzida a nossa querida Tucuruí.
   

Tucuruí - Polícia Militar usa balas de borracha e bombas de gás contra Servidores Municipais na desobstrução da BR 422

           
Cumprindo Mandado Judicial, a Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, contra os Servidores Municipais que bloqueavam a BR 422 que liga Tucuruí as Vilas Residenciais da Eletronorte e que também é a entrada da cidade.
            
Os Servidores estão desesperados, já que o Tribunal de Justiça do Pará autorizou o Prefeito a retirar vários direitos dos servidores municipais, que em alguns casos chegam a 40% dos seus vencimentos. 
                
Como muitos servidores têm empréstimos consignados e outras despesas e dívidas, e além disso tem de comprar alimentos, pagar energia elétrica e outras despesas, na realidade a Prefeitura está condenando à fome milhares de famílias, daí o desespero dos servidores e a indignação dos comerciantes que terão enormes prejuízos, já que os servidores municipais representam uma grande parcela de consumidores de bens e serviços no município.
         
Neste governo a cidade está um caos, apesar de a PMT ter a 5ª maior arrecadação do Estado do Pará e uma população de apenas 110 mil habitantes.
         
Outra questão que causa indignação à população, é que o atual Prefeito de Tucuruí é réu em um processo, em que é acusado por suposta participação no assassinato do ex-prefeito Jones William por pistoleiros, o Prefeito atual era vice-prefeito na época. 
        
Vale lembrar que no dia 25 deste mês completará dois anos do assassinato e ainda não houve julgamento, nem mesmo em primeira instância.
       
Tudo isso leva a população a descrer na justiça para pessoas importantes.
               
Apesar do Presidente atual do SINSMUT não estar presente na desocupação da BR e não ter orientado a desobediência, e segundo ele não tinha o controle da manifestação, ele está sendo acusado de Desobediência à Ordem Judicial, e se encontra em lugar desconhecido no qual permanecerá até amanhã de dia, quando deve se apresentar à justiça para fazer a sua defesa.
          
A situação é caótica em Tucuruí, já que a questão envolve a segurança e a alimentação familiar do cidadão. 
                   
Conforme soubemos os ânimos se exaltaram ainda mais na manifestação, devido a uma entrevista do Advogado da Prefeitura, que foi tida como irônica e provocativa pelos servidores presentes na manifestação.
          
Vejam os vídeos da ação da Polícia na desobstrução da BR 422.
         
     
        
       

segunda-feira 01 2019

Tucuruí - A luta continua amanhã 02 de julho .


Xô Artur Brito, população reage contra os desmandos do Prefeito

A população de Tucuruí reage contra os desmandos do Prefeito de Tucuruí, cuja desadministração tem levado o caos ao município.
       
Para o Brasil e o mundo ver a situação de Tucuruí. 
       
O povo já não suporta mais...
       
       

IPASET - Nos Bastidores da Política Parte II


Quando a atual diretoria assumiu o IPASET, havia uma investigação em curso do TCM, do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal (todas as investigações eram independentes), alguns dos membros das diretorias anteriores haviam sido presos e acusados de supostos desvios de dinheiro público e outras irregularidades, então o IPASET estava na mira dos órgãos de fiscalização.

Diante disso, a nossa prioridade nos meses subsequentes ao nosso ingresso no IPASET, era levantar a documentação solicitada pelo TCM, MPE e MPF.
Além de fazer o levantamento dos documentos, tínhamos que separar a documentação por ordem conforme solicitado, foram milhares de cópias e dezenas de encadernações que deram muito trabalho.
       
Quando acabávamos de fazer um levantamento e enviado os documentos, recebíamos solicitações de novas informações, parecia que o trabalho de levantar informações e tirar cópias, não acabaria nunca, mas sabíamos que estas informações eram necessárias para a apuração de tudo o que havia acontecido no IPASET, sabíamos também que não era mais que a nossa obrigação colaborar com os órgãos fiscalizadores, ainda mais que éramos bem pagos, já que o salário do IPASET é alto pelos padrões de Tucuruí e PMT.
            
Logo de cara tivemos um problema com relação às cópias, o Superintendente (penso que talvez por inexperiência e/ou pela pressa de atender o MPE), mandou tirar mais de seis mil cópias da primeira leva de documentos e várias encadernações, sem fazer o orçamento do serviço.
                
Depois de algum tempo o empresário que fez o serviço, apareceu no IPASET com uma Nota Fiscal de mais de três mil reais, se não me engano em torno de R$ 3.600,00 por pouco mais de seis mil cópias e meia dúzia de encadernações.
Quando vi a nota fiscal quase caí de costas, pois o valor era astronômico em relação ao serviço executado.
Eu reclamei e disse que não pagaria aquele preço pelas cópias, mas o comerciante disse que o preço seria este e que ele teria que pagar imposto sobre o valor da Nota Fiscal, disse ainda que o Superintendente ao solicitar o serviço, não tinha pedido o valor das cópias e encadernações, disse que o serviço estava pronto e o IPASET tería que pagar o valor por ele estipulado.
                      
Ficou complicado, já que o serviço já estava pronto e não tinha sido feito a cotação e muito menos o orçamento antes de mandar tirar as cópias.
       
Como eu disse que não pagaria de jeito algum, depois de muita discussão com o empresário em vários dias, mesmo a contragosto do emresário, ficou acertado que o valor do ISS da Nota Fiscal das cópias, seria dividido entre os membros da Diretoria que pagariam do próprio salário para evitar mais confusão, muitos não gostaram mas acabaram concordando. Não fiquei muito popular com a diretoria, mas tudo bem.
                   
E assim foi feito, o valor unitário das cópias que era de cinquenta centavos baixou para vinte centavos, e o valor das encadernações também foram reduzidos em mais de 60%.
               
Posteriormente eu fiz cotações das cópias restantes e consegui na Fantastic Word que as outras milhares de cópias fossem feitas a 14 centavos cada, já as encadernações, não me lembro do preço, mas ficaram uns 70% mais baratas, proporcionando uma economia considerável ao IPASET.
       
Acredito que algumas pessoas não ficaram muito satisfeitas por terem que tirar dinheiro do próprio bolso, no entanto eu fiquei muito satisfeito comigo mesmo, assim como estou agora ao fazer a minha prestação de contas.
                  
Na próxima matéria falaremos sobre o turbulento e confuso início da organização da atual Diretoria do IPASET, um assunto que vai ocupar uma matéria inteira e acho que vocês vão achar muito interessante.
                 
Os objetivos destas matérias são dois: Em primeiro lugar dar transparência e mostrar aos servidores municipais como funciona por dentro um órgão público, no caso o IPASET, sabendo como funciona, a população terá mais condições de fiscalizar, pois saberão onde procurar as informações.
O segundo motivo é prestar contas aos servidores municipais (Verdadeiros donos e financiadores do IPASET), do serviço que eu prestei durante um ano na Diretoria.
                
Procuro não citar nomes nas postagens, pois acho desnecessário, e também para manter a impessoalidade nas matérias já que estou prestando contas do MEU trabalho, e não do trabalho dos outros.
                 
Para quem não sabe, mas quer saber como funciona um órgão público por dentro e com total transparência, esta série de matérias será um bom aprendizado e uma grande fonte de informações.
         
Um grande abraço.
                
Esta é a continuação da matéria: IPASET - Nos Bastidores da Política Parte I
                
Equipe Folha.
-----------------------------------------------
Continua na matéria: IPASET - Nos Bastidores da Política Parte III.