Conhecendo Deus e o homem imortal

Conhecendo Deus e o homem imortal

Quem é Deus?

Como é Deus?

Quais são seus designios?

Quais são seus atributos?

O que ele quer de nós?

Deus interfere em nossas vidas, nós ajudando ou punindo?

Deus tem emoções humanas?

Estas perguntas e outras que possamos formular, intrigam os homens desde que adquiriram consciência de si mesmos e de sua individualidade.

Não sabendo as respostas, o homem tenta a milênios interpretar Deus, de acordo com suas observações da natureza, crenças e cultura dos povos.

Então nasceram as religiões, na tentativa de unificar as crenças comuns a grupos de pessoas, e dar sentido à existência humana tentando explicar os mistérios do mundo.

A religião também se tornou importante a medida que as pessoas perceberam, que ser um enviado ou representante de Deus na terra lhes dava um poder absoluto, pois quem controla as crenças, controla as mentes dos seres humanos, vemos isso na história desde a antiguidade até os dias atuais, e este poder religioso é motivo de guerras e crimes crueis e mostruosos. 

Quem não aceita determinada religião é um inimigo que deve ser eliminado, ou banido do meio social, sendo condenado em vida e até mesmo após a morte, o poder religioso não admite concorrência.

Devemos pensar em Deus de uma forma racional, sim isso não é só possível, como necessário, se quisermos ter um pequeno vislumbre de como é Deus, de outra forma, seremos arrastados para as crendices sem pé nem cabêça e para as artimanhas dos falsos profetas e mistificadores de todos os naipes.

É impossível para nós seres humanos compreender Deus, a compreensão de um ser de tamanha grandeza e poder, está muito além da nossa capacidade mental, no entanto, existe um meio, mesmo que indireto de ter um vislumbre do que ele é ou pode ser, levando em conta as nossas fenomenais limitações.

A única forma de tentar entender Deus é através da sua criação. Observando suas Leis, a evolução da sua criação, e os mecanismos da vida e da matéria, e também a nossa mente e corpo funcionam.

Para começar, devemos verificar que tudo no universo funciona em ciclos, que tem início, meio e fim, sendo que o fim é um novo começo e o começo é a continuação do fim anterior. Assim nada se cria, tudo se transforma.

Tudo o que existe, sempre existiu e tudo sofre transformações contínuas, assim o tempo é apenas a transformação sendo observada pelo observador. Sem um observador o tempo não existe, pois não existe nenhuma referência.

Deus sempre existiu, é ele quem dá ordem ao caos e mantém o equilíbrio no universo.

Então podemos dizer que um dos inúmeros desígnios de Deus, e que mais nós importa é o equilíbrio. Notem que tudo no universo depende e tende ao equlíbrio, sem o equilíbrio das moléculas e átomos, a existência da própria matéria seria impossível, sem o equilíbrio do clima a vida na terra seria impossível, e sem equilíbrio se instala a loucura em nossa própria mente, nos levando à destruição.

Como uma sociedade pode sobreviver de forma harmônica e saudável, evoluindo positivamente em conhecimento, valores morais e qualidade de vida? Mais uma vez a resposta é o equilíbrio, vivendo todos em equilíbrio, o que quer dizer em paz e harmonia, em tolerância e respeito, em amor e compreensão.

As desigualdades sociais, o ódio, a ambição, o egoísmo e a vaidade causam o desequilíbrio social, que afeta a segurança, a saúde, a paz entre as pessoas e entre as nações, daí surgem os roubos, a violência e as guerras.

Deus é equilíbrio e portanto, união, paz e amor, podemos chegar a está conclusão apenas observando como o mundo e o universo funcionam, pois a criação diz muito sobre o criador.

Outras questões: Existe vida após a morte? O espírito é eterno?

Pensando que nada se cria e tudo se transforma, e que a energia é indestrutível, a lógica nós leva a acreditar que a nossa consciência sobrevive à morte do corpo físico e que independe do mesmo.

A nossa consciência é uma energia que anima a matéria, portanto é indestrutível.

O corpo material depois da morte, sofre transformações e se transforma em matéria inerte, que é absorvida e reaproveitada para compor outros corpos, por certo nós temos moléculas em nosso corpo que já fizeram parte de estrelas e dinossáuros.

Pela lógica, a nossa consciência (energia) indestrutível sobrevive a morte do corpo, se quiserem saber a diferença entre o corpo é a nossa consciencia é só comparar uma pessoa viva e uma pessoa depois de morta.

Mas se a nossa consciência sobrevive após a morte, porque ela não volta para dizer como é do outro lado?

É porque a consciência humana precisa de um veículo material para se manifestar em nosso mundo, veja que mesmo tendo um novo corpo material, uma consciência humana em uma nova encarnação (ciclo), gasta muitos anos e muito treinamento árduo para dominar as faculdades mentais, intelectuais e os movimentos do novo corpo durante a infância.

Façamos uma analogia: Suponha que um grupo de mergulhadores estejam a centenas de metros no fundo do mar, usando escafandros e sem comunicação com a superfície, de repente um dos mergulhadores tem um problema em seu equipamento e tem que voltar à superfície.

Chegando na superfície, não existe outro equipamento disponível para ele retornar seria impossível ele se comunicar e voltar para junto dos seus companheiros, mesmo que por alguns momentos, por falta de equipamento adequado para voltar aquele mundo submarino. O corpo físico é o escafandro e o espírito é o mergulhador.

A consiência do ser humano (espírito) só pode se manifestar no mundo material através do seu corpo físico, ou em situações muito específicas, através do corpo físico de outro ser humano (médium), seja por telepatia (efeitos psiquicos), ou utiliando ectoplasma (efeitos físicos).

Sendo assim, por tudo o que foi dito, podemos intuir as respostas do início do texto.

1 - Quem é Deus?

R - Um ser incompreensível para nossa mente limitada.

2 - Como é Deus?

R - Deus não tem forma definida, é energia pura e estamos imersos nele, como uma célula do nosso corpo, sem ter consciência de que faz parte dele.

3 - Quais são seus designios?

R - Dar ordem ao caos e manter o equilíbrio no universo em contínua evolução.

4 - Quais são seus atributos?

R - Tudo o que a nossa mente limitada pode conceber, e muito mais.

5 - O que ele quer de nós?

R - Que nos esforcemos para ter e mantero o equilíbrio, e trabalhemos para um mundo melhor, onde a harmonia seja a regra e não excessão, colaborando com a sua obra.

6 - Deus interfere em nossas vidas, nós ajudando ou punindo?

R - Deus só interfere em nossas vidas, caso nossos atos causem um grave desequilíbrio em nossas próprias vidas, na vida dos outros, na vida das outras criaturas, ou nos destinos do planeta, então nosso livre arbítrio sofre limitações.

Deus não nós pune, as punições que acreditamos sofrer, são as consequências dos nossos próprios atos.

7 - Deus tem emoções humanas?

R - Se Deus tivesse emoções humanas seria um homem, e não Deus.

Nossas emoções nos definem como seres humanos. Deus conhece, mas não está sujeito as emoções humanas como todos nós estamos, mas as compreende, por isso não julga e sempre perdoa.

Qual é então o objetivo da vida?

R - Nos tornarmos pessoas melhores em todos os aspectos, e contribuindo para um mundo melhor e feliz.

André Luiz M. e Silva

Blog Folha de Tucuruí

A esperança e o amor venceram o ódio

A esperança voltou e trará paz e harmonia para o Brasil.

Lula desfila em carro aberto durante sua posse como Presidente do Brasil.

André Luiz Martins e Silva

Blog Folha de Tucuruí

NOS COMPARARMOS AOS OUTROS É FLERTAR COM A INFELICIDADE

NOS COMPARARMOS AOS OUTROS É FLERTAR COM A INFELICIDADE

Não se compare aos outros, você não conhece a vida e a experiência deles, você não conhece seu íntimo. Todos temos venturas e desventuras na terra, nada é perfeito, inclusive a vida dos outros.

Uma das maiores causas do sofrimento é se comparar com os outros.

Uma coisa é inegável, vivemos em um mundo de provas em que nada é permanente e tudo passa.

Passam as tristezas, mas também as alegrias, a vida neste mundo, como em todo o universo material, é feita de ciclos, onde um ciclo inicia quando outro ciclo termina, e vice-versa.

A "morte" de uns significa a vida de outros, neste mundo nada deixa de existir, apenas se transforma.

Assim, nos comparar aos outros é tão inútil quanto prejudicial para a nossa vida e saúde emocional e mental, já que cada um de nós está em um momento diferente no ciclo da vida e da evolução mental, moral, intelectual e evolucionário, portanto, não existem parâmetros válidos para comparações entre as pessoas, no que se refere ao nível de felicidade e satisfação íntima. É comum na Internet, selfies de pessoas sorridentes e bem sucedidas materialmente dias ou horas antes do suicídio, o que demonstra como as aparências podem enganar.

Não existindo parâmetros válidos para comparações, nos comparamos aos outros apenas pela aparência, o que convenhamos não nos diz praticamente nada sobre a vida e sobre o íntimo das pessoas.

Claro que temos tendência de fazer comparações, isso faz parte da natureza das pessoas com ainda pouco conhecimento sobre a vida, no entanto, existe uma forma de comparação benéfica, em vez de se comparar com os outros se compare a si mesmo no passado, mas se compare principalmente em termos de experiência de vida e evolução mental.

Você verá que progrediu muito, mesmo se hoje esteja sofrendo as consequências de erros ou omissões passadas. As consequências dos nossos atos, nos ensinam que cometemos erros, não é castigo, são lições de vida.

Pense que com as experiências que adquiriu, você não cometeria hoje a maioria dos erros que cometeu no passado. E sem as experiências de hoje em sendo você um aprendiz na vida, continuaria a cometer os mesmos erros em um loop infinito, e neste caso não haveria evolução e nenhuma realização importante o que apenas o tornaria uma pessoa medíocre, entediada e infeliz.

Pense que é muito comum as crianças enfiarem o dedo ou algum metal na tomada de energia elétrica, assim caso sobreviva ao choque nunca mais repetirá este erro, se tornando mais experiente após este incidente.

Então ao se comparar a você mesmo no passado, verá que aprendeu com seus erros e que está hoje bem melhor que ontem, tendo consciência que amanhã estará melhor que hoje.

Terá consciência da impermanência de tudo, e que o que seremos amanhã não depende do passado, e sim do que fizermos hoje.

Que está bem hoje, trabalhou e construiu isso no passado, tudo tem um preço na vida, você paga antes ou depois, nada vem de graça. Sua hora é hoje e nunca é tarde demais, a natureza ao se renovar todos os dias nos mostra isso de forma inequívoca.

A comparação com os outros nos torna tristes e invejosos por um lado, quando nos sentimos inferiores, e nos tornam orgulhosos e prepotentes por outro lado, quando nos sentimos superiores, no entanto, nos percebermos inferiores ou superiores aos outros, é apenas uma ilusão que nos cega para a realidade da vida nos tornando invariavelmente seres infelizes.

Que tal no primeiro dia do ano, fazermos uma retrospectiva das nossas vidas, percebendo como nos tornamos melhores e mais experientes com o tempo?

Que tal agradecermos pela vida e pela oportunidade de aprendizado neste mundo, e usarmos daqui para a frente as nossas experiências de vida, para nos tornarmos pessoas melhores construindo um mundo melhor para nós e para as futuras gerações?

Feliz ano novo, que 2023 seja o começo de um novo ciclo virtuoso, em que a vida seja repleta de realizações e de novos aprendizados. Felicidade, saúde, amores, equilíbrio, prosperidade e paz para toda a humanidade.

André Luiz M. e Silva

Blog Folha de Tucuruí