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quinta-feira 26 2015

O desrespeito a quem comparece nas Assembleias...

            
É impressionante o desrespeito de certas pessoas nas Assembleias Gerais dos Servidores Municipais, tanto do Sindicato quanto da ASERT.
             
Sempre tem alguém que pega no microfone e tenta desqualificar a Assembleia, assim desrespeitando os presentes. Dizem que apenas uma minoria comparece, como se isso desqualificasse a Assembleia, ou como se isso tivesse alguma relevância jurídica ou administrativa quanto as decisões ali tomadas.
            
Em primeiro lugar não existe nenhuma Lei, ou algum artigo nos estatutos de sindicatos e associações que limite ou imponha um número mínimo de filiados nas Assembleias Gerais, para primeira chamada exige-se 50% mais um e na segunda chamada QUALQUER NÚMERO DE FILIADOS.
           
É preciso entender muita gente tem medo de “patrão” e não entende que no caso de órgãos públicos o patrão é o povo e o prefeito não passa de um administrador com dia e hora para ser “demitido” e entregar o cargo, enquanto que o cargo do servidor público é vitalício e estável, ou seja, ele fica até se aposentar ou até quando quiser.
       
No entanto o Prefeito tem poderes que são temporários, mas que pode prejudicar os servidores, ele pode por exemplo pode cortar horas extras, gratificações, revogar portarias, demitir parentes dos servidores que são contratados na PMT, transferir o servidor do setor de trabalho para locais distantes, e outras perseguições, embora o Sindicato em caso de perseguição comprovada tem como reverter a situação. 
                   
Temos que levar em conta ainda que nas Assembleias Gerais existem espiões que deduram e mesmo filmam e tiram fotos de quem contraria os interesses políticos e pessoais do prefeito. Outro motivo que desestimula a participação em Assembleias e manifestações é o descrédito da Justiça e do Ministério Público perante a população, os servidores não se sentem protegidos e amparados pela Justiça em seus direitos.
       
Outra questão: Os servidores elegem a direção dos Sindicatos e da Associação, portanto a direção destas instituições tem o direito, a procuração e o respaldo para os representar tanto na Assembleia quanto perante o Prefeito e na Justiça. É claro que uma maior quantidade de pessoas na Assembleia aumenta o poder de convencimento e de pressão, mas esta pressão é apenas psicológica, 50 pessoas exercem a mesma pressão que 500, pois apenas 50 pessoas obrigam o prefeito a cerrar as portas da Prefeitura e lhe causa constrangimentos e desgastes.
        
Agora o servidor que tem disposição e coragem de mostrar a cara participando das Assembleias, porque não depende do Prefeito para nada e nem lhe deve favores, sai da sua casa em seu horário de descanso e chega na Assembleia do seu Sindicato e da sua Associação e é obrigado a ouvir um monte de asneiras só porque não tem mais pessoas presentes na Assembleia? A sua presença e a sua opinião não vale nada, ou tem pouco valor? Os servidores ali presentes, seja em que número for, não tem o direito de lutar e defender o que é seu? 
                
Temos que entender a situação dos que não tem coragem de ir à luta em defesa dos seus direitos, no entanto o Sindicato está ai para isso e sempre tem muitos Servidores que não tem medo de cara feia e de politico metido a besta, estes são minoria, mas são o bastante para segurar o rojão e enfrentar as feras. É difícil? Claro que é, se não fosse não precisava de sindicato ora bolas. A vida é dura mesmo, mas temos que enfrentar, nada é de graça neste mundo.
                
Pouco valor tem é o cidadão que desrespeita os seus próprios colegas e amigos, diminuindo a importância e o valor do servidor público presente na Assembleia, tudo isso com a clara intenção de desestimular os servidores a defender os seus direitos, o que beneficia o prefeito que desconsidera, desrespeita e não valoriza os trabalhadores municipais e muito menos a população que o elegeu.
    
Esperamos que nas próximas Assembleias Gerais, tanto dos Sindicatos quanto da Associação, a presença dos servidores municipais seja respeitada, considerada e reconhecida a sua importância, é um desrespeito e uma falta de consideração desqualificar a Assembleia Geral e menosprezar a presença dos servidores que tem coragem de mostrar a cara e defender os seus direitos...
                     

quarta-feira 25 2015

Drops - Atualidades de Tucuruí

SINSMUT entra na justiça para que os Agentes de Saúde recebam a diferença salarial.

     
Raimundo e Miranda entregam a relação dos Agentes De Saúde
ao DR. Paulo, advogado do SINSMUT para as providencias cabíveis perante à Justiça. 
A PMT pagava o salário dos Agentes de Saúde abaixo do piso salarial da categoria, o SINSMUT conseguiu que a PMT passasse a pagar o valor legal, no entanto os servidores tem o direito de receber os retroativos pelo tempo que receberam abaixo do salário estipulado por Lei. O SINSMUT entrou na justiça para garantir este direito.
                       
Segundo  os representantes do SINSMUT cada um dos ACS deverá receber de diferença (se fosse hoje) de R$ 11.546,92 (Onze mil, quinhentos e quarenta e seis reais e noventa e dois centavos).
      
  

     

Assembleia Geral da ASERT

         
           
Assembleia Geral da ASERT decide que a Comissão deve comparecer na Audiência no Ministério Público Estadual para discutir o débito da PMT para com a Associação, débito este causado pela apropriação ilegal por parte da Prefeitura dos descontos dos servidores para a instituição.
      
Cortina de fumaça
          

Esposa, ex-esposa e parentes de Prefeito em segundo mandato não pode concorrer a eleição para prefeito mesmo que o prefeito se afaste do cargo. Para ver a jurisprudência Clique Aqui. O pré candidato do Prefeito Sancler até o momento é o Vereador Jairo, que é da sua total confiança, e o único que poderia com certeza continuar engavetando os inúmeros processos a que o atual prefeito responde na justiça.
            
Sancler provavelmente já está fazendo caixa de campanha porque pensa que com muito dinheiro consegue eleger até um poste, pior que isso é bem possível, diante dos abusos e absurdos cometidos em eleições anteriores e diante da impunidade que prevalece em Tucuruí.
          
Balões de ensaio
            

A Ann Pontes, esposa do ex-prefeito Parsifal Pontes não é, não será e nunca foi candidata a Prefeita de Tucuruí, dos comentários que surgem pela cidade o único com alguma chance de ser verdade seria a candidatura do Claudiney Furman, filho do ex-prefeito Claudio Furman, que assumiria como laranja do PMDB em lugar do pai nas próximas eleições municipais, mesmo não tendo a mínima chance as sobras de campanha e cargos para os amigos na PMT é uma tentação irresistível.  
                   

No Japão a moda é ter dentes tortos

A cantora Tomomi Itano foi uma das primeiras a lançar moda do sorriso desalinhado
Para parecer jovem, no Japão, a moda é ter dentes tortos!
      
Japoneses acreditam que dentes encavalados dão um ar mais “juvenil” para as mulheres e já tem até clínica especializada no país para entortá-los
      
Enquanto por aqui as pessoas gastam fortunas em busca de dentes brancos e perfeitos, no Japão as mulheres estão procurando clínicas odontológicas para entortar seus dentes. Segundo o jornal americano NY Daily News, ter dentes encavalados dá um ar mais “juvenil”, deixando-as mais bonitas.
       
Para Emílio Carlos Zanatta, cirurgião-dentista especialista em prótese dentária, é complicado julgar o que é bonito ou não. “Isso é complexo, pois é uma questão que aborda inclusive aspectos culturais de todo o povo, ainda que padrões de beleza possam ser estudados pela matemática, certas diferenças na anatomia, ainda que fora de padrões estabelecidos ao longo do tempo, podem certamente ser classificados como atraentes. O que é atraente, não necessariamente é a perfeição como forma e função”, diz o especialista. Leia a matéria completa.
     

segunda-feira 23 2015

Veículo abandonado

Veículo abandonado
           
           
Este veículo que atendia os funcionários da GAMASP bateu o motor e está abandonado na praça em frente o prédio do SINSMUT. Sintoma da falência da PMT e da incompetência da Administração Municipal.
            
A maioria dos veículos da PMT estão sucateados e sem manutenção, o que é um risco para a população nas vias publicas e para os demais condutores, além do mais faz mais de dois meses que a gasolina está racionada (quando tem), e muitos carros só rodam com doações de gasolina da população que precisa dos serviços e de funcionários abnegados. 
               
A PMT está tão falida que não consegue comprar combustível para a sua frota de veículos e a população que já paga impostos tem que arcar com o combustível dos veículos oficiais, ou seja, o povo paga duas vezes pelo mesmo serviço. Esperamos que a PMT com esta matéria pelo menos retire a sucata da via pública, dando-lhe a destinação adequada, oficina ou ferro velho.
            
ISSO É UMA VERGONHA!!!
        

domingo 22 2015

Giacomo Casanova

Giacomo Casanova, o mais famoso sedutor da história.        
Casanova o sedutor de Veneza
          
Por Johnny Mazzilli
       
Poucos personagens foram tão controvertidos e tiveram vida tão conturbada no seu tempo quanto o célebre conquistador italiano, convertido em atração turística da cidade das gôndolas.
    
Ele começou cedo. Aos nove anos, relatou que já mantinha relacionamento intimo com a balzaquinha Bettina Gozzi, irmã do abade encarregado de sua educação. Aos 15, já tinha certa experiência. Entregue aos cuidados da avó desde cedo - a mãe atriz viajava constatemente com uma companhia de teatro e o pai morreu quando tinha 8 anos -, passou parte da adolecencia em Pádua, onde residiu na casa do sacerdote enquanto estudava direito na universidade. Aprendeu filosofia, matemática, música e medicina. Foi nessa época que o libertino italiano Giacomo Giramolo Casanova (1725-1798) despertou para dois vícios que o celebrizaram: o jogo e as mulheres.
     
Sobre Bettina, seu primeiro flerte, revelou nas suas Memórias, ter sido ela a melher que "pouco a pouco, acendeu no meu coração as chispas que depois se tornou uma paixão dominante" Terminado os estudos, o jovem Giacomo voltou a sua Veneza natal, onde iniciou a carreira eclesiástica. Conheceu então, Alivise Gasparo Malipiero – senador e proprietário do belo Palazzo Malipiero, no canal de Rialto, que o abrigou e o introduziu nos melhores círculos sociais da cidade. 
  
Rodeado de boa comida, bom vinho e boa companhia, o jovem Casanova acabou por se envolver com as duas irmãs Savorgnan, ao mesmo tempo. Esse encontro, segundo confessou, acabou impulsionando sua vocação à libertinagem. É verdade que ainda pretendeu seguir a carreira religiosa e chegou a receber ordens menores, mas os escândalos que começava a protagonizar, o jogo e as mulheres encerraram suas pretensões na Igreja e o expulsaram do seminário. 
     
Após a morte da avó, o jovem sedutor ainda frequentou outro seminário, mas as dívidas de jogo o levaram pela primeira vez à prisão. De volta à liberdade, exerceu outras profi ssões, que logo abandonou. Foi ofi cial militar, jogador e violinista profi ssional. Depois de visitar Roma, Nápoles e Constantinopla, foi jornalista, pregador e diplomata. Conhecia filologia, teologia, matemática, física e música. Adorava jogar cartas e introduziu a loteria na França. Gostava de política e frequentou a corte de Catarina II, imperatriz da Rússia.
  
Casanova sempre amou as mulheres. Assediava nobres e plebeias, jovens e maduras, louras e morenas, bonitas e feias. Suas memórias confi rmam sua obsessão em harmonizar as alegrias da alcova com a boa mesa. “Cultivar os prazeres dos sentidos foi a suprema preocupação da minha vida. Sentindo-me nascido para o sexo diferente do meu, sempre o amei e fiz-me amar tanto quanto me foi possível. Também amei a boa mesa com arrebatamento e apaixonadamente todos os objetos feitos para excitar a curiosidade”.
        
Autoqualificado especialista em psicologia feminina, gostava de receitar menus conforme a sedução almejada. Garantia aguçar seu apetite sexual comendo 12 ostras no café da manhã e 12 no almoço. Sentia-se estimulado bebendo os vinhos brancos da Úmbria e de Chipre, além do moscatel grego. Era um homem bonito, cortês e generoso. Mas, acima de tudo, falava e falava muito sobre tudo: amor, medicina, política, agricultura. “Um homem inteligente pode amar como um louco, jamais como um idiota.”
   
Dois séculos e meio depois, Veneza celebra o mito romântico na indústria do turismo. É fácil encontrar restaurates que alegam terem sido “frequentados por Casanova” (não se sabe como), como a Cantina do Mori. O gondoleiro Mario Piccini, acredita que “muito do que atribuem a ele é fantasioso, mas, mesmo assim, é figura mítica, incontestável”. A guia de turismo Giordana Losi é taxativa. “É grande o interesse e a curiosidade dos viajantes de mundo todo a respeito de Casanova, nosso veneziano mais querido. Muitos pedem para ir à casa onde ele viveu, em Malipiero, próximo ao Palazzo Grassi.” Simone Mazzali, diretora do concorrido Hotel Casanova, não fica atrás: “Veneza é absolutamente impregnada de Casanova. Onde quer que ele tenha vivido, ele é daqui.” Para o comerciante Giacobbe Giuliani, “Giacomo é um personagem indissociável da história de Veneza, nosso herói”. 
         
Fuga rocambolesca
    
Houve época em que a aristocracia veneziana não tinha o menor apreço pelo encrenqueiro famoso pelos escândalos no carnaval de máscaras da cidade. Eternamente sob a mira das autoridades, em 1755 Casanova foi preso sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda antirreligiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. 
        
Após 16 meses na prisão, entretanto, o rufião planejou a fuga com o companheiro de cela, o abade Balbi. Na madrugada de 1o de novembro de 1756, ambos escaparam por um buraco que cavaram no teto da cela e atingiram os telhados do Palácio Ducal, de onde não conseguiram descer. Esgotados, adormeceram no forro do telhado, mas os sinos da Basílica de São Marcos os acordaram e os forçaram a procurar uma saída. Acabaram entrando na Sala Quadrada do Palácio Ducal, de onde ganharam um corredor. Um guarda os viu, mas pensou que fossem magistrados que trabalhavam até altas horas, e abriu-lhes a porta. Casanova atravessou a piazetta na corrida, alcançou uma gôndola e se escondeu sob o teto do felze, uma antiga proteção dos barcos, mais tarde proibida devido aos encontros amorosos que facilitava.
          
Hoje, os turistas podem atravessar uma improvisada “Ponte Casanova” implantada dentro do palácio, uma pinguela suspeita unindo uma sala a outra que “simula” as dificuldades da fuga. Os chineses adoram a atração. Afinal, Veneza vive do turismo.
     
Após a fuga Casanova conseguiu chegar a Paris e, durante 20 anos, viveu entre França, Suíça, Itália, Inglaterra e Bélgica, deixando amantes e dívidas de jogo ppr muitas cidades. Em Berlim, em 1764, Frederick II, rei da Prússia, ofereceu-lhe abrigo. Também viveu curtas temporadas em Riga, capital da Letônia, na cidade russa de St. Petesburgo e Varsóvia. 
        
Em toda parte, usava a sedução e se aproveitava da embriaguez das mulheres para seduzi-las, enquanto bebia somente café. Desafiado para um duelo por um marido enfurecido, fugiu para a Espanha, onde era pouco conhecido. Tentou aproximar-se de nobres e recuperar os luxos, mas não teve sucesso. Em 1774, com 49 anos, obteve autorização para voltar a Veneza, prontifi cando-se a se tornar espião da Inquisição. Como tal, assinou 50 relatórios contra banqueiros e nobres acusando-os dos crimes que ele mesmo cometia: adultério, falcatruas, jogatina e libertinagens. Não primava pelos escrúpulos. 
          
Lábia convincente
      
Casanova afirmava ter nascido para as mulheres e que a sua ocupação mais importante era amá-las. O escritor Stefan Zweig, autor do livro Casanova: a Study in Self Portraiture afirma que ele queria apenas seduzilas e entregar-se ao momento. “Não havia truques escondidos na conquista, seu segredo era precisamente a sinceridade do desejo. Não fazia promessas nem quebrava corações, não contraía dívidas de alma; suas relações eram sempre leais a seu modo, simplesmente de ordem sensual e sexual. Ele não provocava catástrofes e fez muitas mulheres felizes, que saíam intactas de uma aventura de volta para suas vidas cotidianas. Conquistava sem destruir, seduzia sem desmoralizar” – defende Zweig. 
        
Casanova atribuía seu sucesso amoroso à forma como tratava as mulheres: atenção, delicadeza e pequenos gestos abriam o caminho da conquista. E alertava: “Qualquer homem que dê a conhecer o seu amor por palavras é um idiota”. Para ele, a comunicação verbal é essencial, “mas as palavras devem ser implícitas, nunca proclamadas diretamente”. Em sua autobiografia, confi denciou ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida. 
      
Ao voltar a Veneza, soube da morte da mãe e do primeiro amor Bettina Gozzi. Falido, abandonou o vício do jogo. Mas em 1779 se tornou amante de uma costureira com quem viveu até ser defi nitivamente expulso da cidade, após escrever uma sátira sobre a família nobre Grimani. Nela revelou ser o patriarca Grimani o seu verdadeiro pai. 
              
Sua tradução em três volumes da Ilíada, de Homero, não obteve sucesso nem dinheiro. Já idoso, em 1795 foi para a Boêmia, na atual República Tcheca, onde foi bibliotecário do conde de Walsdstein-Wartenberg e permaneceu até morrer em 1798. Nos últimos anos trabalhou como enciclopedista e se dedicou à autobiografia História da Minha Vida, de 28 volumes, escrita em francês. 
   
Embora tenha dito que a velhice lhe foi aborrecida, sem ela não teria produzido uma obra literária. Desde a primeira edição, em 1822, suas memórias têm sido reeditadas, revelando- se um fascinante testemunho da época e um fermento do mito de Casanova – o mais famoso sedutor de todos os tempos.