É impressionante o desrespeito de certas pessoas nas Assembleias Gerais dos Servidores Municipais, tanto do Sindicato quanto da ASERT.
Sempre tem alguém que pega no microfone e tenta desqualificar a Assembleia, assim desrespeitando os presentes. Dizem que apenas uma minoria comparece, como se isso desqualificasse a Assembleia, ou como se isso tivesse alguma relevância jurídica ou administrativa quanto as decisões ali tomadas.
Em primeiro lugar não existe nenhuma Lei, ou algum artigo nos estatutos de sindicatos e associações que limite ou imponha um número mínimo de filiados nas Assembleias Gerais, para primeira chamada exige-se 50% mais um e na segunda chamada QUALQUER NÚMERO DE FILIADOS.
É preciso entender muita gente tem medo de “patrão” e não entende que no caso de órgãos públicos o patrão é o povo e o prefeito não passa de um administrador com dia e hora para ser “demitido” e entregar o cargo, enquanto que o cargo do servidor público é vitalício e estável, ou seja, ele fica até se aposentar ou até quando quiser.
No entanto o Prefeito tem poderes que são temporários, mas que pode prejudicar os servidores, ele pode por exemplo pode cortar horas extras, gratificações, revogar portarias, demitir parentes dos servidores que são contratados na PMT, transferir o servidor do setor de trabalho para locais distantes, e outras perseguições, embora o Sindicato em caso de perseguição comprovada tem como reverter a situação.
Temos que levar em conta ainda que nas Assembleias Gerais existem espiões que deduram e mesmo filmam e tiram fotos de quem contraria os interesses políticos e pessoais do prefeito. Outro motivo que desestimula a participação em Assembleias e manifestações é o descrédito da Justiça e do Ministério Público perante a população, os servidores não se sentem protegidos e amparados pela Justiça em seus direitos.
Outra questão: Os servidores elegem a direção dos Sindicatos e da Associação, portanto a direção destas instituições tem o direito, a procuração e o respaldo para os representar tanto na Assembleia quanto perante o Prefeito e na Justiça. É claro que uma maior quantidade de pessoas na Assembleia aumenta o poder de convencimento e de pressão, mas esta pressão é apenas psicológica, 50 pessoas exercem a mesma pressão que 500, pois apenas 50 pessoas obrigam o prefeito a cerrar as portas da Prefeitura e lhe causa constrangimentos e desgastes.
Agora o servidor que tem disposição e coragem de mostrar a cara participando das Assembleias, porque não depende do Prefeito para nada e nem lhe deve favores, sai da sua casa em seu horário de descanso e chega na Assembleia do seu Sindicato e da sua Associação e é obrigado a ouvir um monte de asneiras só porque não tem mais pessoas presentes na Assembleia? A sua presença e a sua opinião não vale nada, ou tem pouco valor? Os servidores ali presentes, seja em que número for, não tem o direito de lutar e defender o que é seu?
Temos que entender a situação dos que não tem coragem de ir à luta em defesa dos seus direitos, no entanto o Sindicato está ai para isso e sempre tem muitos Servidores que não tem medo de cara feia e de politico metido a besta, estes são minoria, mas são o bastante para segurar o rojão e enfrentar as feras. É difícil? Claro que é, se não fosse não precisava de sindicato ora bolas. A vida é dura mesmo, mas temos que enfrentar, nada é de graça neste mundo.
Pouco valor tem é o cidadão que desrespeita os seus próprios colegas e amigos, diminuindo a importância e o valor do servidor público presente na Assembleia, tudo isso com a clara intenção de desestimular os servidores a defender os seus direitos, o que beneficia o prefeito que desconsidera, desrespeita e não valoriza os trabalhadores municipais e muito menos a população que o elegeu.
Esperamos que nas próximas Assembleias Gerais, tanto dos Sindicatos quanto da Associação, a presença dos servidores municipais seja respeitada, considerada e reconhecida a sua importância, é um desrespeito e uma falta de consideração desqualificar a Assembleia Geral e menosprezar a presença dos servidores que tem coragem de mostrar a cara e defender os seus direitos...
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