Os espíritos temem a encarnação?
A chegada a este mundo (nascimento), é precedida de uma preparação, seguida da "morte" do espírito no mundo espiritual, pois ele perde a sua memória e a sua liberdade, e se lança a uma nova experiência cheia de incertezas, que ele não sabe se será bem sucedida.
Bem antes da encarnação, o espírito se prepara para a vida terrena, traça planos e metas visando ao seu aprendizado e evolução, sabe quem serão seus pais e seus familiares, o ambiente onde nascerá e as condições do seu corpo físico, geralmente tem também a perspectiva (não a certeza) de quantos anos viverá neste mundo, pois o seu tempo na terra pode ser alterado por suas ações e livre arbítrio.
Mas ele não sabe se vencerá ou se falhará, ou todas as dificuldades que irá enfrentar, ou os erros que vai cometer e suas consequências.
Quando o óvulo é fecundado o espírito se liga ao corpo da mãe e começa a entrar em perturbação, perdendo gradativamente a lucidez e a noção de si mesmo, ao mesmo tempo seu corpo astral também sofre mudanças radicais, encolhendo e assumindo a forma do feto.
Como sabemos, esta transformação é gradual e se dá em alguns meses, após o qual o corpo da criança nasce para a vida fora do útero.
Ao nascer os órgãos da criança ainda estão em formação, e ele é guiado quase que completamente pelos seus instintos animais de conservação, o espírito praticamente não tem consciência de si mesmo ou controle sobre o novo corpo, este controle se dá através de anos de adaptação, a reencarnação se completa mais ou menos aos sete anos, e está plena no início da idade adulta.
O espírito ainda não completamente encarnado, está confuso em contato com seu novo corpo, perde as memórias da sua vida passada, mas as mesmas ficam armazenadas em seu subconsciente determinando sua personalidade, capacidades e tendências natas.
Ao continuar a utilizar seu cérebro físico, e com o tempo, o espírito encarnado adquire novas percepções e memórias, iniciando uma nova vida praticamente do zero, é um livro de páginas em branco, e é nesta fase que os pais podem modificar suas tendências anteriores, pois sua personalidade é mais moldável pela educação familiar.
Até mais ou menos os sete anos de idade, os laços entre espírito e corpo ainda estão frágeis, assim não é incomum as crianças verem espíritos e lembrarem de fatos de suas vidas passadas, lembranças estas, que se apagam com o tempo quando os laços entre espírito e corpo se fortalecem e se estreitam.
A partir da adolescência o espírito vai adquirindo cada vez mais liberdade, até a fase adulta, quando a reencarnação se completa e ele tem a plenitude do seu livre arbítrio, se tornando completamente responsável pelos seus atos e suas consequências.
O que podemos afirmar, é que o mesmo medo do desconhecido que temos de "morrer" no mundo físico, nós temos também de "morrer" no mundo espiritual, pois nos dois casos, não sabemos qual vai ser o nosso futuro.
No entanto, a necessidade de encarnar e evoluir obriga o espírito a pedir a encarnação, pelo tédio do estado estacionário, e por ver seus amigos e pessoas queridas seguirem em frente evoluindo e ele ficando para trás.
Ao "morrermos" no mundo espiritual, como no mundo físico, também deixamos momentaneamente para trás amores, amigos, e nos aventuramos em um outro mundo e uma nova vida, cheia de incertezas. Não é fácil.
Na velhice, vamos gradativamente perdendo o controle que adquirimos na infância sobre o nosso corpo físico, que começa a falhar e não mais obedecer ao nosso comando, inclusive o nosso próprio cérebro começa a falhar e entrar em perturbação, as fases infância/velhice são parecidas, só que invertidas.
A infância nos prepara para a vida no corpo físico, e a velhice nos prepara para o nosso renascimento no mundo espiritual, onde teremos que nos readaptar primeiramente expurgando as energias densas, os habitos e vícios adquiridos na vida física (é o que chamamos estada no umbral).
As energias, vícios e hábitos desta vida que eliminamos no umbral, cujo tempo varia caso a caso, são os apegos e cargas inúteis que nos prendem a este mundo, e impedem a readaptação plena ao mundo espiritual.
Uma vez completado o desencarne e o renascimento no mundo espiritual, o ciclo se completa mais uma vez.
Bem antes da encarnação, o espírito se prepara para a vida terrena, traça planos e metas visando ao seu aprendizado e evolução, sabe quem serão seus pais e seus familiares, o ambiente onde nascerá e as condições do seu corpo físico, geralmente tem também a perspectiva (não a certeza) de quantos anos viverá neste mundo, pois o seu tempo na terra pode ser alterado por suas ações e livre arbítrio.
Mas ele não sabe se vencerá ou se falhará, ou todas as dificuldades que irá enfrentar, ou os erros que vai cometer e suas consequências.
Quando o óvulo é fecundado o espírito se liga ao corpo da mãe e começa a entrar em perturbação, perdendo gradativamente a lucidez e a noção de si mesmo, ao mesmo tempo seu corpo astral também sofre mudanças radicais, encolhendo e assumindo a forma do feto.
Como sabemos, esta transformação é gradual e se dá em alguns meses, após o qual o corpo da criança nasce para a vida fora do útero.
Ao nascer os órgãos da criança ainda estão em formação, e ele é guiado quase que completamente pelos seus instintos animais de conservação, o espírito praticamente não tem consciência de si mesmo ou controle sobre o novo corpo, este controle se dá através de anos de adaptação, a reencarnação se completa mais ou menos aos sete anos, e está plena no início da idade adulta.
O espírito ainda não completamente encarnado, está confuso em contato com seu novo corpo, perde as memórias da sua vida passada, mas as mesmas ficam armazenadas em seu subconsciente determinando sua personalidade, capacidades e tendências natas.
Ao continuar a utilizar seu cérebro físico, e com o tempo, o espírito encarnado adquire novas percepções e memórias, iniciando uma nova vida praticamente do zero, é um livro de páginas em branco, e é nesta fase que os pais podem modificar suas tendências anteriores, pois sua personalidade é mais moldável pela educação familiar.
Até mais ou menos os sete anos de idade, os laços entre espírito e corpo ainda estão frágeis, assim não é incomum as crianças verem espíritos e lembrarem de fatos de suas vidas passadas, lembranças estas, que se apagam com o tempo quando os laços entre espírito e corpo se fortalecem e se estreitam.
A partir da adolescência o espírito vai adquirindo cada vez mais liberdade, até a fase adulta, quando a reencarnação se completa e ele tem a plenitude do seu livre arbítrio, se tornando completamente responsável pelos seus atos e suas consequências.
O que podemos afirmar, é que o mesmo medo do desconhecido que temos de "morrer" no mundo físico, nós temos também de "morrer" no mundo espiritual, pois nos dois casos, não sabemos qual vai ser o nosso futuro.
No entanto, a necessidade de encarnar e evoluir obriga o espírito a pedir a encarnação, pelo tédio do estado estacionário, e por ver seus amigos e pessoas queridas seguirem em frente evoluindo e ele ficando para trás.
Ao "morrermos" no mundo espiritual, como no mundo físico, também deixamos momentaneamente para trás amores, amigos, e nos aventuramos em um outro mundo e uma nova vida, cheia de incertezas. Não é fácil.
Na velhice, vamos gradativamente perdendo o controle que adquirimos na infância sobre o nosso corpo físico, que começa a falhar e não mais obedecer ao nosso comando, inclusive o nosso próprio cérebro começa a falhar e entrar em perturbação, as fases infância/velhice são parecidas, só que invertidas.
A infância nos prepara para a vida no corpo físico, e a velhice nos prepara para o nosso renascimento no mundo espiritual, onde teremos que nos readaptar primeiramente expurgando as energias densas, os habitos e vícios adquiridos na vida física (é o que chamamos estada no umbral).
As energias, vícios e hábitos desta vida que eliminamos no umbral, cujo tempo varia caso a caso, são os apegos e cargas inúteis que nos prendem a este mundo, e impedem a readaptação plena ao mundo espiritual.
Uma vez completado o desencarne e o renascimento no mundo espiritual, o ciclo se completa mais uma vez.
André Luiz M e Silva
Blog Folha de Tucuruí Percepção
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