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sexta-feira 13 2021

Desigualdade social e pobreza: impactos psicossociais da pandemia



“Desigualdade social e pobreza: impactos psicossociais da pandemia” é tema de Congresso de Assistência Social, da LBV

Nos próximos dias 30 e 31 de agosto, às 19h30, a Legião da Boa Vontade (LBV) promoverá a edição on-line de seu 26º Congresso Internacional de Assistência Social, sob o tema “Desigualdade social e pobreza: impactos psicossociais da pandemia”. 

A palestra inaugural será ministrada pela dra. Katyna Argueta, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil e diretora a.i. do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), vinculado ao PNUD. Ela trará suas contribuições sobre “Recuperação inclusiva e resiliente da Covid-19: para meios de sobrevivência sustentáveis, bem-estar e dignidade para todos: erradicando a pobreza e a fome em todas as suas formas e dimensões para alcançar a Agenda 2030”, temática da 60ª Sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social (CSocD60) do Ecosoc, que se realizará em 2022. 

Em seguida, ocorrerá importante debate a ser mediado por Danilo Parmegiani, representante da LBV na Organização das Nações Unidas (ONU), com a participação de Ricardo Bomfim, responsável por Economia Circular da Enel, no Brasil, graduado em Ciências Sociais pela UFRJ, mestre em Engenharia Urbana e Ambiental pela PUC-RJ e especialista em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ; da dra. Ionara Rabelo, psicóloga e doutora em Psicologia. Gerente de Vigilância às Violências e Acidentes na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia/GO e colaboradora CEPED/Fiocruz para Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Covid-19; e de Antonio Paulo Espeleta, superintendente social da LBV. Especialista em Gestão de Organizações sem Fins Lucrativos pela Universidade da Califórnia, que fica em Berkeley.

Na terça-feira (31/8), a primeira palestra será com Wilson Bigas, administrador de empresas e especialista em Gestão das Políticas Sociais e gestor do Departamento Socioassistencial da LBV, com o tema “Impactos da pandemia em indivíduos e famílias atendidos pela LBV”. Na sequência, falará Aldenora González, assistente social, presidente do Instituto EcoVida, fundadora e secretária-executiva do Fórum Nacional dos Usuários do Sistema Único de Assistência Social (FNUSUAS) e vice-presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), que abordará “A atuação na proteção social básica no período pandêmico”; e a dra. Marília Berzins, doutora em Saúde Pública, especialista e mestre em Gerontologia e Presidente do OLHE, que trará sua experiência sobre “O enfrentamento da Covid-19 e a atuação humanizada em abrigos institucionais para idosos”. Haverá também um debate com mediação da dra. Karine Nogueira, doutora em Psicologia pela Universidade de Ciências Empresariais e Sociais de Buenos Aires, Argentina, especialista em Políticas Públicas de Gênero e Raça e coordenadora de Programas Sociais na LBV.

O congresso é gratuito e tem como público-alvo os profissionais atuantes nas áreas da Assistência Social e dos Direitos Humanos, representantes da sociedade civil e de movimentos sociais e comunidade acadêmica. Para quem desejar receber o certificado de participação, haverá apenas uma taxa simbólica. As inscrições podem ser feitas no link: https://www.lbv.org/congressosocial. 

Serviço:

Evento: 26º Congresso Internacional de Assistência Social, da LBV — edição on-line

Tema: “Desigualdade social e pobreza: impactos psicossociais da pandemia”.

Para quem: Profissionais atuantes nas áreas da Assistência Social e dos Direitos Humanos, representantes da sociedade civil e de movimentos sociais e comunidade acadêmica.

Data e horário: 30 e 31 de agosto, às 19h30.

Inscrições: https://www.lbv.org/congressosocial.

quarta-feira 04 2021

A natureza é sábia, tudo está nos planos de Deus


Minha cachorrinha chamada BB teve dois filhotes na noite de domingo para segunda.

Apesar da enorme e pesada barriga, nasceram apenas dois cachorrinhos, um grande e marrom como o pai dele, e outro pequenino, negro como a mãe.

Logo no início, percebemos uma certa rejeição da mãe pelo filhote pequeno, como se ela não quisesse que ele ficasse perto do irmão. 

Colocamos o pequeno para mamar e conversamos com ela para que aceitasse o filhotinho. Ela aceitou e o recebeu tranquilamente.

Esta noite, a cachorrinha foi ao meu quarto e começou a latir como se quisesse dizer alguma coisa, quando minha mulher se levantou ela foi na frente mostrar o que era. 

O cachorrinho pequeno havia saído da caminha e entrado no guarda roupa, e ela não o alcançava.

Minha mulher o recolocou na caminha e tudo ficou tranquilo. Já de madrugada, com o dia já amanhecendo a cachorrinha se pôs a latir insistentemente, me levantei e fui até a caminha dela, e vi que o cachorrinho preto estava morto, então o tirei da caminha e o coloquei em outro lugar fora da vista da mãe, ela olhou para mim e não esboçou nenhuma reação.

Depois disso a cachorrinha se calou e eu voltei a dormir até a hora de acordar.

De manhã peguei o cachorrinho e enterrei no quintal. Quando voltei ao quarto encontrei a cachorrinha que parecia procurar algo. Minha mulher conversou com ela e disse que sabia o que era perder um filho. Então a cachorrinha voltou para amamentar o seu filhote.

O que podemos aprender com isso? Podemos perceber que a natureza é sábia.

Natureza sábia?

Sim...

1 - No primeiro momento a cachorra não queria aceitar o cachorrinho porque seu instinto lhe disse que ele era doente, e que poderia contaminar o filhote que estava sadio. Ela só o aceitou porque intercedemos por ele.

2 - Por duas vezes a cachorrinha pediu ajuda, quando o filhote se perdeu e quando ele morreu. Isso demonstra sua confiança nos donos.

3 - Quando o filhote morreu, apesar do seu instinto maternal, ela pediu ajuda para tirar o corpo do ninho, certamente para proteger o filho vivo.

4 - Mesmo assim, depois ela procurou o filhote até se acalmar e ir cuidar do filhote que sobrou.

Esta é uma grande lição para quem tem sensibilidade para perceber.

Notem que a cachorrinha teve sensibilidade para perceber que um dos filhotes estava doente e não sobreviveria. Sendo assim ela se preocupou em defender a vida do que tinha mais chances de sobreviver.

A cachorrinha teve a confiança e a iniciativa de pedir ajuda para seu filhote por duas vezes.

A cachorrinha procurou o filhote morto provavelmente por não aceitar sua morte.

Ao não o encontrar, se conformou e voltou ao ninho para cuidar do filho vivo.

Percebem aí como a natureza segue os planos de Deus? Alguém que está lendo, acredita que isso tudo é por acaso?

Qualquer semelhança nos atos e reações desta mãe animal, com uma mãe humana será mera coincidência?

André Luiz M. e Silva.

sexta-feira 23 2021

Vivência do Bem

 


Vivência do Bem 

Paiva Netto

O júbilo da Vida é aquele que lha damos. Logo, se ela for altamente desafiadora, não significa que não venha a se tornar rica em realizações e plena de felicidade. Tem de ser vivida em magnitude, pois há sempre ocasião de se vivenciar o Bem. E, quando sentimos Deus, que é Amor elevado à enésima potência, a Vida alcança o ritmo e a extensão da Eternidade. Quer dizer, o Espaço-Tempo, a integração no Dia do Senhor, conforme lemos no Apocalipse, 1:10: “Achei-me em Espírito, no Dia do Senhor (...)”.

E por que é necessária a nossa integração no Dia do Senhor? Justamente porque ele singulariza o estado espiritual-psíquico de conformidade com o Espaço-Tempo de Deus. Então, nós mesmos seremos Espaço-Tempo Divinos, ou seja, a própria Profecia, que é Deus em nós, “o testemunho de Jesus”, como está grafado no último livro da Bíblia Sagrada, 19:10: “(...) o testemunho de Jesus, o Cristo, é o espírito de Profecia”.

Integrados, pois, nesse Sacrossanto Conteúdo, nos tornaremos os reais condutores de nossos destinos; construtores, hoje, de dias mais felizes, no porvir.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 

sexta-feira 16 2021

O aborto nosso de cada dia


 O aborto nosso de cada dia

Não existe ninguém no mundo que não saiba que o aborto é um erro, no entanto milhares ou talvez milhões de abortos são cometidos todos os dias, e destes, milhares de mulheres morrem com os seus fetos tendo como causa abortos clandestinos, deixando famílias em desespero e órfãos de mãe abandonados.

As mulheres que cometem o aborto voluntário, quando são materialistas e não tem empatia pelo ser gerado, não querem assumir responsabilidades por ignorância, conveniência, vergonha, medo ou ódio ao feto no caso de estupro ou por abandono pelo parceiro, as mulheres na maioria das vezes estão desesperadas e fragilizadas.

São mulheres cegas pela paixão e dor pelo desprezo dos parceiros, vítimas de violência física e psicológica, mulheres fragilizadas por problemas psíquicos, pela miséria, e muitas vezes são dependentes de drogas lícitas e ilícitas.

Mulheres que antecipando a impossibilidade de criar uma criança, ou MAIS uma criança, com um mínimo de dignidade e amparo emocional, espiritual e material, em sua visão deturpada pelo desespero, tomam a atitude equivocada de adotar uma solução, que mesmo errada, seria a seu ver, o melhor para ela e para a própria criança, já que existem sofrimentos piores que a morte.

Portanto, antes de julgar estas mulheres, tente se colocar em seu lugar, passar pelo que ela passou, pensar como ela pensa e sentir o que ela sente... É impossível fazer isso não é mesmo? É bem mais fácil julgar e jogar a primeira pedra...

Mas lembre que nós mesmos cometemos abortos todos os dias, quando viramos a cara ao passar por um menino de rua, quando ignoramos a fome e a miséria em que eles "vivem".

Nos omitimos diante de mihões de crianças famintas e doentes nas periferias das grandes cidades, nos países pobres e nos países em guerra.

Nós defendemos as crianças que não nasceram, e por descaso e omissão abortamos a vida das crianças, as matando lentamente todos os dias de forma cruel as crianças que já nasceram, e que sentem na própria pele o abandono, a fome, o frio e a violência de todos os tipos.

"Vamos fazer a vontade de Deus defendendo o direito do feto de nascer, depois de nascidos que se virem por que não é mais rosponsabilidade nossa, não fomos nós que os pusemos no mundo (ironia)."

É muito mais fácil e cômodo, como bons cristãos, elegermos representantes também "cristãos" no Congresso para aprovar leis, não contra o aborto, mas contra as mulheres que por ignorância, loucura ou desespero abortam.

"Engraçado", nunca vi um homem que engravida uma mulher sendo criminalizado pelo aborto que ele direta ou indiretamente provoca, a culpa é sempre e somente da mulher.

É mais fácil para nossos legisladores "cristãos" criarem e aprovarem Leis contra as mulheres que fazem aborto, do que fazerem Leis criminalizando os homens co-responsáveis por estes abortos, e obrigando o Estado a dar suporte preventivo ao aborto, e obrigando o poder público a defender as crianças depois de nascidas, fornecendo abrigo, cuidados, alimentação, educação e saúde a todas as crianças em situação de vulnerabilidade.

Cuidado, ao julgar e condenar uma mulher que comete aborto, lembre que você também pode estar cometendo Aborto Omissivo, toda vez que ignora e vira a cara para uma criança faminta e abandonada. O feto tem o direito de nascer, mas tem também o direito à vida depois que nasce.

Hoje com os métodos anticoncepcionais só tem filho quem quer... Será?

Em primeiro lugar nenhum método anticoncepcional é 100% seguro.

Em segundo a mulher pode estar em um momento de fragilidade durante o sexo inesperado, como estar sendo coagida emocionalmente, estar sob efeito voluntário ou não de álcool, drogas ou fazendo sexo não consensual, existem muitas situações em que o sexo pode acontecer.

Sei perfeitamente que este texto e estes argumentos não vão convencer quem não quer ver a realidade, de que na verdade no aborto TODOS são vítimas da ignorância e do egoísmo, o feto, a mãe e a humanidade, sei também que é mais fácil apontar o dedo do que estender a mão.

O semeador deve semear é esta a sua missão, estou lançando uma sementinha, e cabe ao tempo e a terra onde ela cair, fazer com que a semente germine, cresça e dê frutos, ou não.

Se cada um plantar uma flor, toda a terra será um lindo jardim um dia.

André Luiz M e Silva

Blog: Folha de Tucuruí.