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sexta-feira 17 2021

Quando a política casa com a religião esta união gera monstros

Conflito e morte, irmão contra irmão, o resultado da religião na política

Quem não aprende com os erros do passado, está condenado a repeti-los.

"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Mateus 6:24"

Política e religião, uma mistura maléfica.

No decorrer da história, sempre que a religião se misturou com a política o resultado foi um desastre, uma mistura que tantos males causaram a humanidade.

Nos tempos mais primitivos a política e a religião praticamente eram uma só. Os Reis e imperadores, para melhor controlar o povo, se diziam enviados, filhos e até mesmo Deus, assim controlavam corpo e mente.

Já na Idade Média os reis passaram a ser investidos de autoridade pela vontade de Deus, não importando quantos tenha assassinado e roubado para tomar a coroa, não raro matando pais, irmãos, esposas e até mesmo filhos. Era comum, os governantes investidos de autoridade por "Deus", serem assassinos, ladrões e malfeitores da pior espécie.

Nesta época, no ocidente a religião se tornou cúmplice destes malfeitores coroados, com o objetivo de enriquecer e empoderar seus líderes. Então Estado e igreja passaram a perseguir todos aqueles que se opunham as suas práticas e à satisfação das suas paixões dos seus instintos mais primitivos.

Para isso tinham que inventar um inimigo poderoso e invencível, nada como um inimigo comum para unir o povo a seus governantes pelo medo, o inimigo teria que ser tão poderoso que era capaz de enfrentar o próprio Deus, então criaram o diabo. 

Mas para isso teriam que representar e personificar o inimigo com uma aparência assustadora, assim pegaram imagens de deuses pagãos, que em grande parte eram representados como seres meio homem e meio animal, o resultado era um homem vermelho, com chifres, olhos, pés e rabo de bode. 

Pronto, agora tinham um inimigo capaz de amedrontar o povo ignorante e assim o dominar, física e mentalmente. Um povo amedrontado e fanatizado e portanto incapaz de raciocinar com espírito crítico, se tornava facilmente manipulável, o que dava poder absoluto aos seus ardilosos líderes sem caráter e sem humanidade.

O que vimos então foram milhões de pessoas inocentes, sendo torturadas e assassinadas das formas mais cruéis e sanguinárias possíveis, para satisfazer as paixões dos poderosos em nome de um "Deus" de amor?

Hoje, nossa tecnologia está avançadíssima, a medicina e a ciência fazem milagres e estamos conquistando o espaço sideral, mas mudamos pouco em nossa animalidade e em nossa moral, nossos instintos animais e nossas paixões ainda imperam, a nossa ignorância sobre Deus e sobre nós mesmos pouco foram desenvolvidas, ainda tememos o inimigo imaginário dos primórdios da evolução, e ainda somos presas fáceis nas mãos dos manipuladores.

Mas voltando ao tema da matéria política e religião.

O problema não é um verdadeiro líder religioso entrar para a política, um verdadeiro cristão dentro dos poderes construídos do país seria uma benção, mas não é assim que funciona, normalmente (com raras exceções), é a banda podre da religião que entra na política, e esta decisão não tem nada a ver com Jesus ou Deus, estes falsos cristãos entram na política em busca de poder e riqueza, e mais uma vez seu interesse é satisfazer sua vaidade, dominar e submeter a população as suas vontades, crenças, costumes e à sua visão deturpada de Deus.

Estes falsos líderes criam grupos, chamados de Bancadas no Congresso Nacional para tentar impedir o progresso, a ciência e o conhecimento, como sempre tem feito através dos tempos, eles sabem que o progresso, a ciência e o conhecimento são obstáculos e ameaça à sua dominação e ao seu poder, pois sabem que o conhecimento liberta.

O verdadeiro religioso e o verdadeiro líder cristão, não se mistura com a política, pois a politica visa o poder na terra, separa as pessoas e coloca irmão contra irmão.

O verdadeiro líder religioso sabe que Deus não tem inimigos, pois quem é contra Deus só é inimigo de si mesmo.

Sabe que Deus é poderoso, e portanto não precisa de exército que o defenda ou que faça cumprir a sua vontade, só precisa de exército quem teme seus inimigos.

Sabe que Deus não aprova a violência, pois a violência é a arma dos fracos e covardes.

Sabe que se Deus deu aos homens o livre arbítrio, em sendo assim, quem é o homem para ter o direito de o tirar?

Sabe ainda que a política, como hoje é praticada, visa interesses pessoais e de grupos, onde o conflito, a manipulação, a mentira, o roubo, a dissimulação, o assassinato, e tantos outros crimes são corriqueiros e banais, os verdadeiros religiosos e cristãos, não se sentiriam bem em tal ambiente.

Não quero dizer que não existem pessoas dignas na política, pessoas sérias e honestas, eu mesmo conheci,  conheço e sei de muitos políticos que são excelentes pessoas, mas posso garantir que são minoria.

Então eu posso dizer que depois de tantos anos de vida e de décadas acompanhando a política, que 99,9% dos religiosos que entram na política partidária o faz com intenções menos nobres, seus atos, palavras e comportamento atestam esta verdade, é só observar e acompanhar suas carreiras, baseado no evangelho não deturpado, pense se Jesus aprova suas ações.

No mundo todo a mistura de religião e política é um desastre, e no Brasil não é diferente. Quem tem olhos e quiser ver, verá!

Mas chegará o dia em que não haverá religiões como as que conhecemos hoje, religiões que separam as pessoas e que causam contendas, no futuro, quando os mansos herdarem a terra como prometeu o Cristo, todos trarão Deus em suas mentes e em seus corações, e não vão mais precisar procurar Deus nas religiões e nos templos,  pois toda a humanidade será uma só com o seu criador...

André Luiz M. e Silva
Blog Folha de Tucuruí Percepção

segunda-feira 13 2021

Em favor da Vida, contra o suicídio


Em favor da Vida, contra o suicídio

Paiva Netto

Nos tempos atuais, não é difícil encontrar alguém desesperado, desiludido e desanimado, a indagar-se: “Quanta luta! Para quê? Será que vale a pena tudo isso? Se o mundo vai acabar – como dizem por aí –, para que continuar?”

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, se esse é o seu caso, saiba que em primeiro lugar o planeta Terra não vai acabar tão cedo. Como aprendemos na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o que vai ter fim é o mundo da maldade, este estado de coisas terrível que QUASE está levando você à derrota. Veja bem que escrevi QUASE, e o fiz com todas as letras maiúsculas, porque você vai vencer tudo aquilo que o atormenta. Mas atenção: o fim do corpo não termina coisa alguma. “Não há morte em nenhum ponto do Universo”, dizia Alziro Zarur (1914-1979), saudoso Proclamador da Religião Divina. 

Quem pensa livrar-se do sofrimento pelo suicídio se defrontará com uma horrenda surpresa: vai encontrar-se mais vivo do que nunca, tendo de enfrentar as consequências desse ato de rebeldia contra a Vontade do seu Criador. Também ensinava Zarur que “o suicídio não resolve as angústias de ninguém”.

Em sua Cruzada Salvemos Vidas, a Religião do Terceiro Milênio trabalha intensamente para levar a todos o precioso conhecimento de que a existência é eterna. Assim sendo, declara-se contra o suicídio.

Suicidar-se não é apenas liquidar a própria vida. Diretamente, todo gesto que ofenda a Lei Divina é suicídio. O mau religioso é um suicida. Assim o é também o mau cientista, o mau político, o mau educador, o mau artista, o mau comunicador, o mau esportista; em suma, o ser humano mau. Todo aquele que perpetra atos contra seu semelhante é um suicida. Quem prejudica a Natureza, faz guerra, cultiva a maledicência, pratica a corrupção etc. o que mais é além de suicida?

Respeitar a existência, em qualquer um de seus estágios, é a Lei Máxima que devemos cumprir, não somente em respeito ao semelhante, mas, sobretudo, a nós mesmos, sob pena de criar um inferno particular, estado de consciência comparado à segunda morte, ou morte espiritual, de que nos fala a Bíblia Sagrada.

É conhecida esta divina verdade enunciada por Allan Kardec (1804-1869), o Codificador do Espiritismo: “Nascer, morrer, renascer (reencarnar), progredir continuamente: tal é a Lei”. Ninguém morre. Portanto, suicidar-se é uma loucura, mesmo que o neguem alguns defensores dele, que, de forma inconsequente, até incentivam a prática do suicídio. Pobres irmãos, que, usando mal os meios de comunicação, constroem também a sua própria desgraça futura ao levar tanta gente ao erro. Mas todo dia é dia de renovar nosso destino, pensamento que se encontra estampado ao pé do Trono e Altar de Deus, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF. Você pode não crer na perenidade da Vida, mas deve conceder a si mesmo ou a si mesma o privilégio da dúvida. E se a Vida for de fato eterna? Já pensou nisso?

O suicídio golpeia a Alma

Em Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014), destaquei que, ao escrever esse livro, meu intuito foi o de mostrar aos prezados leitores que a Dor nos fortalece e nos instrui a vencer todos os obstáculos, por piores que sejam. Por isso, suicidar-se é um tremendo engano. (...)

No encarte do CD da radionovela Memórias de um Suicida, afirmo que o suicídio é um ato que infalivelmente golpeia a Alma de quem o pratica. Ao chegar ao Outro Lado, ela vai encontrar-se mais viva do que nunca, a padecer opressivas aflições por ter fugido de sua responsabilidade terrena. Convém assinalar que sempre alguém fica ferido e/ou abandonado com a deserção da pessoa amada ou amiga, em quem confiava, seja aqui ou no Mundo da Verdade.

Igualmente, é de muito bom senso não olvidar que no Tribunal Celeste vigora o Amor Fraterno, mas não existe impunidade. 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com


quinta-feira 09 2021

Solidariedade: um caminho para a Paz

 


Solidariedade: um caminho para a Paz

Paiva Netto

A Paz desarmada jamais resultará apenas dos acordos políticos, todavia, igualmente, de uma profunda sublimação do espírito religioso. 

Como grandes feitos muitas vezes têm suas raízes em iniciativas simples, mas práticas e verdadeiras, de gente que, com toda a coragem, partiu da teoria para a ação, com a força da autoridade de seus atos universalmente reconhecidos, valhamo-nos deste ensinamento de Abraão Lincoln (1809-1865): “Quando pratico o Bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião”. Ora, ninguém nunca poderá chamar o velho Abe de incréu...

Dinheiro e fama podem tornar-se um pesado fardo para o ser humano. Dificilmente trazem felicidade. A não ser à medida que correspondam a benefícios promovidos em favor do coletivo. Eis um caminho para a Paz entre aqueles que tudo têm e os que necessitam de auxílio: Solidariedade.

Quando você compreende o sentido da renúncia, aprende a amar. É nesse momento que a felicidade genuinamente se apossa do seu coração. Lição do Bhagavad-Gita: “Conhece a Paz quem esqueceu o desejo”.

Pensamento firmado na Paz

Transformações perenes com frequência surgem nos instantes de grande agitação histórica. Os tenazes crescem em tempos de refrega. Se o fizerem com o pensamento firmado na Paz, o efeito de seus esforços marcará sua passagem pela Terra com o sinete da Luz. O ilustre médico brasileiro Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (1831-1900) ensinava que, “se aspiramos transmitir a Paz, se queremos elevar o coração da criatura, não podemos prescindir, em nossas vidas, de uma profunda e radical mudança na busca do fortalecimento da Fé e do entendimento dela”.

O efeito da Justiça será a Paz

Os povos geralmente conseguem sobreviver às maiores confusões que lhes atravessam o caminho. É muito boa essa teimosia, esse bom senso de tanta gente que fundamenta as suas ações na Coragem, como também no Amor, no Bem, na Solidariedade, na Fraternidade e na Razão esclarecida pelo raciocínio iluminado por Deus. No entanto, nunca no fanatismo.

Tamanho denodo é que tem feito a humanidade subsistir a tanta loucura. A seguinte lição de Isaías, no seu livro do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada (32:17), referenda essa realidade quando afirma: “O fruto da Justiça será Paz, e a operação da Justiça, repouso e segurança para sempre”.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

quarta-feira 08 2021

Podemos de alguma forma evitar a morte de um ente querido?


Podemos de alguma forma evitar a morte de um ente querido?

Acredito que todos nós temos um prazo de validade, no entanto temos o livre arbítrio e existe a Lei de Causa e Efeito.

Vamos analisar da seguinte forma: Uma pessoa tem uma missão de aprendizado de 30 anos na terra. Então esta pessoa se entrega aos vícios, leva uma vida desregrada, se envolve com a criminalidade ou comete suicídio. Neste caso acredito que a pessoa pode abreviar sua estada na terra por sua livre escolha.

Por outro lado, caso esta pessoa cuide da sua saúde e se torne útil a sociedade e ao próximo, pode conseguir de Deus a graça de um tempo extra por merecimento, caso este tempo extra seja útil para os outros e para si mesma.

Neste caso, a pessoa pode adoecer, se acidentar ou sofrer um atentado, assim esta pessoa pode ser socorrida com sucesso pelos médicos ou por alguém que esteja próximo.

No caso dos médicos, eles não sabem a situação espiritual da pessoa, não sabem se chegou a hora da morte do paciente, desta forma, logicamente eles não são culpados pela morte dos pacientes, caso tenham agido corretamente e fizeram todos os esforços possíveis.

Os médicos podem contribuir desta forma para que o paciente permaneça vivo por mais tempo salvando-lhe a vida, com a permissão de Deus.

Deus com certeza não trabalhou seis dias e descansa eternamente, a vida é dinâmica e com o nosso livre arbítrio construímos nosso destino e o nosso futuro todos os dias.

Por fim, nossas ações interferem no mundo e nas outras pessoas sim, os grandes inventores, os grandes líderes e os grandes cientistas já provaram isso na história da humanidade.

Não somos poderosos, mas também não somos nulidades, cada um de nós tem seu papel na evolução humana como um todo.

Um fósforo não é nada, mas pode destruir uma floresta inteira pelo efeito em cadeia, não nos esquecendo do efeito borboleta na Teoria do Caos.

Na pergunta, título da matéria, vemos que não temos como salvar a vida dos nossos entes queridos quando chega a hora da morte, isso porque não podemos antecipar o futuro, e porque a vida ou morte das pessoas depende das consequencias das suas próprias escolhas.

Dito isso, a resposta para a pergunta da matéria é não.

Não podemos evitar a morte ou controlar e modificar o destino das pessoas, somente elas mesmas tem este poder através do seu livre arbítrio, e caso Deus assim o permita.

Então quando a morte levar o ser amado, lembre que não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus, lembremos ainda que Deus é amor, assim todas as suas decisões são para o bem de todos.

Lembrem que a vida é muito curta e que 10, 20, 50 ou 100 anos não é nada diante da eternidade.

Não sofra pela separação dos seus entes amados além do necessário, seu sofrimento não o trará de volta à vida, procure lembrar dos momentos felizes e jamais diga adeus aos seus verdadeiros amores, diga: Até breve.

Deus não separa as almas que se amam.

E não esqueçamos: Quem ama liberta!!! 

André Luiz M. e Silva

sábado 04 2021

A religião deve unir ou dividir a humanidade?


Religião é divisão ou união?

Os ensinamentos do Cristo são muito conhecidos para quem nasce nos países em que a religião predominante é o cristianismo, como no Brasil.

Assim, não vou comentar sobre o que Jesus falou, e sim o que ensinou com seu exemplo, e o exemplo vale por mil palavras.

Muitos religiosos cristãos através das inúmeras vertentes do cristianismo, defendem suas religiões com fanatismo e até mesmo com agressividade e ódio. 

Em vez de procurar unir a humanidade, a maioria das religiões ditas cristãs promovem a divisão, cada qual se julgando e se dizendo dona da verdade, e portanto superiores as demais, seus seguidores são os "eleitos", enquanto os que pensam diferente são a escória do mundo, portadores de toda a maldade, defeitos, devassidão e vícios, estes devem ser eliminados e condenados ao inferno e ao sofrimento eterno. 

Para estes fanáticos, pessoas ateias e de outras religiões devem ser combatidas por todos os meios, pela força da Lei dos homens ou até mesmo pela violência física.

Estas pessoas fanatizadas em seu imenso orgulho e vaidade, pensam e agem de forma oposta e contrária aos ensinamentos e exemplos de Jesus Cristo, de quem elas acreditam ser prepostos autorizados a julgar, condenar, e fazer "justiça" com as próprias mãos e em nome de Deus.

EXEMPLOS DE JESUS

Vamos analisar agora o exemplo da agonia e morte de Jesus Cristo, por seus atos naqueles momentos de dor e suplício de uma morte cruel e dolorosa.

O PERDÃO

Quando estava pregado e suspenso na cruz, sofrendo terriveis dores e humilhações, Jesus disse: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Naquele momento Jesus era um ser humano como todos nós, estava sofrendo, e como ser humano que era, desejou por um momento que seu sofrimento terminasse. 
Jesus portanto conhece o sofrimento humano, ele sabe o que sentimos quando sofremos, neste exemplo ele mostra que compreende nosso sofrimento e a nossa fraqueza.

Mas mesmo sofrendo na cruz, Jesus perdoou seus executores, e os defendeu perante Deus dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo, mostrando a todos nós que na dor e no sofrimento mesmo que injusto, o melhor é perdoar, e usar a dor como degrau para nos tornarmos seres melhores nos aproximando de Deus, já o ódio e o desejo de vingança só agravam o sofrimento. O ódio aprisiona, o perdão liberta.

O BOM LADRÃO

As pessoas não compreendem que Jesus também perdoa os maus e perversos, então dizem que Jesus perdoou o "bom ladrão", ora, não existe bom ladrão, já que o ladrão prejudica deliberadamente o próximo, causando-lhe prejuízos e não raro a morte.

O ladrão não era bom, mas se arrependeu na última hora, nos 45 minutos do segundo tempo, e foi perdoado.

O QUE NOS DIZ ESTE EXEMPLO DE JESUS?

Nos diz que nunca é tarde para nos arrependemos dos nossos erros, e que nunca é tarde para procurarmos corrigir o nosso rumo e a nossa vida.

Diz também, que devemos nos tornar melhores ainda neste mundo, não podemos desperdiçar a oportunidade, mesmo quando a dor e a morte batem à nossa porta, nunca é tarde demais.

JESUS NÃO JULGOU

Ao contrário de muitas "pessoas boas", Jesus não julgou o ladrão que recorreu a ele na hora da morte, não lhe pediu conta dos seus atos e nem do mal que havia praticado nesta vida, Jesus não lhe perguntou sua nacionalidade, sua religião, sua opção sexual e nem mesmo no que ele acreditava, Jesus percebeu a sinceridade daquela alma e perdoou sem condições, sem questionamentos, sem cobranças e sem exigências.

O PERDÃO DE DEUS NÃO NOS LIVRA DAS CONSEQUÊNCIAS DOS NOSSOS ATOS

Jesus perdoou o ladrão arrependido e aliviou seu sofrimento dando-lhe força e esperança, mas não o livrou da cruz e da morte lenta e dolorosa, mostrando que o perdão de Deus sempre nos dá uma nova chance de conquistar a felicidade ao seu lado apesar dos nossos erros, no entanto, não nos desobriga de arcar com as consequências dos nossos atos.

Deus com o seu amor nos perdoa e nos dá força, esperança e ânimo para resgatar nossos débitos para com a vida, para vencer o sofrimento e as dificuldades quando nos aproximamos e recorremos a ele com sinceridade e humildade.

QUANDO MORRE UM "MAU"

Quando morre um "mau" sem arrependimento, os anjos se entristecem e os "demônios" vibram e comemoram, é mais um filho de Deus que não teve tempo para se arrepender ainda em vida, não conseguindo ainda conquistar seu lugar entre os bem aventurados, desperdiçando uma oportunidade preciosa não valorizando e reconhecendo o sacrifício do Cristo, que deu sua própria vida para que TODA a humanidade  alcance a felicidade na vida eterna.

O plano de Deus, que é infinitamente amoroso e misericordioso, é que sejamos TODOS felizes e bem aventurados, nós é que teimamos em usar o nosso livre arbítrio de forma equivocada, assim retardando a felicidade que nos foi reservada ao seu lado.

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ MESMO?

Quando morre um "mau", de que lado você fica: do lado dos que se entristecem, ou do lado dos que comemoram?

Pense nisso.

André Luiz M. e Silva.

Blog Folha de Tucuruí - Percepção.