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terça-feira 16 2024

A Guerra Espiritual na visão espiritualista


A guerra espiritual no mundo entre o bem e o mal não existe.

Para que haja uma guerra é preciso que dois inimigos estejam mais ou menos na mesma faixa de vibração dimencional, assim uma guerra entre o bem e o mal é impossível de acontecer.

Vamos analisar porque uma guerra entre o bem e o mal não faz o menor sentido.

O poder de Deus

Uma guerra entre o mal e Deus não faz sentido, pois Deus é todo poderoso e esta guerra acabaria antes de começar. Se assim não fosse, o poder de Deus seria limitado, então ele não seria Deus.

Guerra entre o mal e os seres de luz.

Esta guerra também não faz sentido, já que os seres de luz, ou espíritos evoluídos estão em dimensões superiores e inacessíveis aos espíritos menos evoluidos, que nem sequer os podem ver ou perceber.

Que chances teriam os espíritos inferiores, diante de um suposto inimigo poderoso e invisível que pode estar em qualquer lugar sem ser percebido? Além do mais, os espíritos de luz tem tal superioridade moral sobre os espíritos inferiores que sua vontade se torna irresistível para eles, sua simples presença radiante de luz , quando eles querem ser vistos, cega e paraliza os espíritos inferiores que ficam incapacitados de qualquer reação.

Guerra entre espíritos trevosos e os mentores.

Uma guerra entre espíritos trevosos e mentores também não seria possível, já que mesmo que os mentores ainda não sejam espíritos puros, eles já atingiram uma evolução muito superior, assim, eles tem amor e compaixão pelos espíritos ignorantes e dedicados ao mal, eles não os julgam ou condenam, porque sabem que também já foram espíritos ignorantes e rebeldes, e que este estado é transitório e passageiro diante da eternidade, sabe que dentro daquele ser que se comporta como um demônio, existe um anjo de luz esperando para se revelar, um anjo que quando despertar compensará em muito o universo por seus erros.

Assim, uma guerra entre os mentores e os espíritos trevosos é impossível, pois para uma guerra acontecer são precisos dois inimigos em lados opostos, e neste caso só existe um inimigo, o outro é amigo e só quer ajudar

No entanto, quando necessário, os mentores podem conter, afastar e até mesmo aprisionar um espírito trevoso ou mesmo um grupo completo, mas isso só acontece no momento certo e quando isso for de interesse e benefício de todos, inclusive do próprio espírito trevoso, que é tratado com severidade, mas ao mesmo tempo com amor e carinho, como fazemos com um filho rebelde. Isso está muito longe de ser uma guerra.

Guerra entre espíritos imperfeitos em diversos graus de evolução.

Esta é a única guerra espiritual possível, pois os espíritos em contenda estão mais ou menos na mesma frequência e todos estão no umbral.

Existem relatos de ataques as colônias, no entanto, nem mesmo isso podemos chamar de guerra, pois o objetivo das colônias não é destruir os atacantes, mas somente os conter para que não causem problemas e atrapalhem seus trabalhos.

Lembrando que as colônias são habitadas por espíritos imperfeitos, se reabilitando, trabalhando, estudando e se preparando para reencarnar, nas colônias somente seus dirigentes são espíritos evoluídos em missão na terra.

Sendo assim, estes espíritos jamais se envolveriam em atos destinados a destruir ou causar sofrimento a quem quer que seja.

As colônias são locais de paz, acolhimento, trabalho, estudo e recuperação, nem de longe seria um local de contendas de qualquer espécie.

Já no umbral médio e denso as guerras realmente acontecem, mas não é entre o bem e o mal, elas acontecem entre as falanges das trevas que lutam por poder, como acontece entre as organizações criminosas do mundo físico, e acontece entre os espíritos trevosos e a humanidade, composta por espíritos imperfeitos mas que querem evoluir e querem um mundo melhor de paz, amor e progresso.

No entanto, a idéia de dois exércitos espirituais armados com escudos e espadas (uma imagem medieval), um exército do bem e outro do mal, se enfrentando e tentando destruir um ao outro é uma idéia infantil e simplória.

Os espíritos umbralinos dispõe de tecnologia mais avançada que a nossa, suas armas são muito mais sofisticadas que escudos e espadas e mesmo mais sofisticadas que fuzis suas armas emitem energia.

E mesmo assim estas armas não tem qualquer efeito contra os espíritos mais evoluidos, que estão em frequência muito mais alta e são menos materializados.

Mas no fim, estas guerras espirituais são tão inúteis e prejudiciais como qualquer outra guerra no mundo físico.

A única guerra que realmente faz sentido e importa, é a guerra interior que travamos contra a nossa própria ignorância, nosso egoísmo e a nossa falta de amor e compreenção.

Essa idéia de guerra espiritual entre o bem e o mal, ou qualquer idéia de confronto entre irmãos, só serve aos interesses das forças da ignorância e do atraso, e visam tão somente impedir ou pelo menos atrasar a evolução da humanidade.

A única guerra espiritual e material que estamos travando de fato e precisa ser vencida, é a guerra contra nossos vícios, egoísmo e outras imperfeições.

Namastê.

quinta-feira 11 2024

Quando um salvador virá nos salvar?


Não espere que um salvador venha salvar a humanidade dela mesma.

Sim porque quase todos os males que afligem a mundo são causados pela própria humanidade, ou poderiam ser resolvidos ou amenizados se ela quisesse.

A única salvação possível virá da própria humanidade quando o homem aprender a cultivar a paz e o amor. Este será o verdadeiro milagre.

Estamos neste mundo para aprender as lições que ele nos oferece e a principal lição é o amor.

Enquanto não adquirirmos amor pelo próximo e pela natureza, o mundo será um local de dor e sofrimento.

Nenhum salvador virá nos livrar das lições que estamos aqui para aprender. Nenhum salvador pode nos salvar de nós mesmos.

Este mundo foi concebido para ser uma escola e não um paraíso ou uma colônia de férias.

O mundo físico está no meio do umbral, aliás o umbral foi criado e é mantido pela própria humanidade através dos seus sentimentos e emoções negativas, quando você aceitou reencarnar aqui sabia o que iria encontrar, também sabia dos benefícios se cumprir sua reencarnação até o fim, fazendo o melhor que puder, sua vinda foi planejada e em comum acordo com sua família e amigos, nada do que lhe acontece é por acaso, tudo isso q?foi planejado, ou foi consequência das suas escolhas que podem alterar sua vida.

Mas ao vir para este mundo você sabia o que poderia acontecer se fizesse escolhas certas ou erradas, sabia das possibilidades e aceitou vir, agora assuma as responsabilidades que assumiu sem revoltas e reclamações inúteis.

Nenhum salvador virá para o livrar das suas responsabilidades e dos compromissos que assumiu.

Então vivamos sem reclamar das nossas próprias escolhas e das consequências dos nossos atos.

Não viemos para este mundo obrigados, a não ser que sejamos um espírito mau e estamos em um exílio forçado, mas normalmente pedimos para encarnar, então vamos parar de agir como crianças e vamos assumir nossas escolhas e responsabilidades.

Namastê 

quarta-feira 10 2024

Porquê os casais se separam após a morte de um filho?


Porquê os casais se separam após a morte de um filho na visão espiritualista?


A morte de um filho é um grande trauma na vida dos pais, e um dos maiores sofrimentos que uma pessoa consegue suportar na vida.

Saber que nunca mais nesta vida, poderá ver, ouvir, sentir e abraçar um pessoa tão querida é motivo de sofrimento, frustração e revolta nos primeiros tempos.

Depois, caso o luto corra de forma natural, a pessoa se conforma e o sofrimento é substituído paulatinamente por uma saudade gostosa, pelas lembranças dos bons momentos, e pela esperança do reencontro para quem acredita na sobrevivência do espírito após a morte do corpo. Para quem não acredita a certeza do esquecimento eterno no nada e o fim do sofrimento da perda.

No entanto, a perda normalmente não é sentida e processada da mesma forma entre o casal. Aquele que permanece em sofrimento e revolta inútil, fica preso ao passado, enquanto o outro após algum tempo quer seguir a vida olhando para o presente e para o futuro.

Muitas vezes a pessoa que tem um luto difícil culpa o outro pelo que aconteceu, ou descarrega sua frustração no parceiro até mesmo sem perceber.

Além disso, a pessoa em um luto difícil assume a posição de vítima reclamando e se lamentando continuamente, criando um ambiente praticamente insuportável no lar.

A pessoa pensa que a sua inconformação e desespero é uma prova de amor, mas não é. A inconformação e o desespero é íuma prova de apego e de posse, seu ser querido está livre e quem sabe o seu desencarne foi um livramento de muito sofrimento para ele e para todos. Não conhecemos o futuro e o que nos aguarda. Um exemplo é que todos nós podemos trazer problemas genéticos que se apresentam em uma determinada idade.

Cada caso é um caso, no entanto Deus sabe o que é melhor para todos nós. A morte não é o fim, assim como o nascimento não é o começo, tudo é continuidade em um caminho sem fim.

Agora, todos estes problemas já mencionados pelo luto difícil, é só no aspecto físico e mental, quando partimos para o aspecto espiritual, aí é que a coisa se complica.

A pessoa em um luto difícil perturba as pessoas próximas e ao próprio desencarnado, pois entre esta pessoa e o encarnado existe uma ligação muito forte que atravessa qualquer distância, rompendo inclusive a barreira dimensional entre a dimensão física e a dimensão espiritual.

As emissões contínuas de pensamentos e emoções negativas de sofrimento e revolta, agem como um grande farol, atraindo toda sorte de espíritos sofredores e revoltados, pela similitude de vibração e frequência.

Atrai também os espíritos vampiros de energia, espíritos oportunistas e inimigos astrais que se aproveitam da brecha para o assédio.

O desencarnado sente os efeitos desta negatividade, e é atingido em cheio se estiver no umbral, o que aumenta a sua perturbação e o atrai ao antigo lar.

Esta aproximação do encarnado e do desencarnado estando ambos perturbados, causa diversos males a ambos, isso é o que se chama popularmente de "encosto".

Assim aquele lar se transforma em um ambiente carregado de energias negativas, que perturbam o casal provocando discórdias e desentendimentos, tornando a convivência insuportável.

Não temos no Brasil uma pesquisa sobre o número de casais que se separam após a morte de um filho, mas existem evidência de que este número é grande.

Segundo pesquisas nos Estados Unidos, a taxa de separação de casais após a morte de um filho é de 80%, acredito que o Brasil não fica muito abaixo deste percentual.

É preciso que as pessoas aprendam a lidar com a realidade da vida, acontecimentos graves como a desencarnação de pais e filhos, ainda mais por causas naturais, normalmente está no planejamento reencarnatório de todos os envolvidos e foi aceito por todos, mesmo que não se lembrem durante a encarnação.

Muitas vezes pressentimos estes acontecimentos, outras vezes não, conforme a sensibilidade de cada um e a utilidade desta revelação.

Devemos compreender e aceitar que não temos o controle do planejamento encarnatório estando encarnados. Este planejamento já foi feito e aceito previamente respeitando o livre arbítrio do espírito, que após a reencarnação não pode simplesmente mudar de idéia.

Outra coisa, tanto o nascimento quanto a desencarnação, fazem parte da evolução espiritual e acontecem no momento certo, não nos cabendo contestar estes eventos pela nossa perspectiva limitada, estando nós como espíritos encarnados em uma prisão em um corpo material. Depois de encarnado não adianta se arrepender das decisões tomadas no mundo espiritual.

Somente espíritos em grande sofrimento, e espíritos missionários com o objetivo de ajudar a humanidade ou seres queridos reencarnam de boa vontade. Os espíritos normalmente reencarnam com o objetivo de evoluir, não porque sentem prazer, mas porque precisam, espirito nenhum quer vir para o umbral. Outros encarnam obrigados pelos mentores como exílio ou prisão, o que também os ajudam a evoluir.

O que eu estou querendo dizer é que para o espírito a morte do corpo físico é uma libertação, é como um astronauta que tira seu trage espacial e pode se movimentar livremente e sem limitações.

Ele se sente livre, só o que o pode perturbar é a saudade e o sofrimento dos seres queridos que ficaram na terra.

Mas esta perturbação com o tempo se acaba, quando ele percebe a vida física sob nova perspectiva, compreende que a missão dos seus entes queridos ainda não terminou, compreende que o tempo na espiritualidade é diferente, André Luiz passou 8 anos no umbral sem perceber, quando voltou ao seu antigo lar muito tempo havia se passado.

Portanto para o seu ser amado que está consciente e adaptado ao mundo espiritual, o tempo de espera para o reencontro será breve.

Além disso, com o tempo, os pensamentos e emoções negativas de sofrimento e revolta dos parentes encarnados diminui, assim diminuindo os pensamentos e emoções perturbadoras que chegam a ele provenientes do mundo material.

Em resumo, a separação de casais após a perda de um filho é bastante comum e quase sempre inevitável.

O importante é que a vida continua e o reencontro com os entes queridos que partiram antes de nós é certo, não tenho nenhuma dúvida disso.

Namastê

segunda-feira 08 2024

A melhora antes da morte segundo a espiritualidade


Melhora da morte. Porquê as pessoas melhoram antes de morrer?

Acredito que todos nós já percebemos que a maioria das pessoas gravemente doentes, tem uma súbita melhora alguns dias ou horas antes de morrer.

Para muitos isso é inexplicável, e é bastante frustrante para os parentes e todos que os amam.

No entanto, a espiritualidade tem uma resposta simples para este fato. Acontece que todos nós temos laços energéticos que ligam o corpo físico, ao nosso corpo astral.

As preces e os pensamentos intensos carregados de emoção de dezenas de pessoas dirigidos ao doente desejando e implorando que ele não desencarne, atrapalham os espíritos socorristas no trabalho de cortar estes laços, liberando o espírito do corpo físico para que este siga seu caminho espiritual.

A conecção de pensamento e emoções entre o doente e seus entes queridos faz com que o próprio doente luta para permanecer no corpo físico, tentando impedir o desencarne, é uma hora de muito sofrimento para todos. Os entes queridos pedem para que o doente não se vá e ele sente estas vibrações de dor e sofrimento.

Quando chega o fim da encarnação não tem como reverter o processo de desencarne, pode ser que em situações raras e especiais, é permitida ao encarnado moribundo uma sobrevida por meses ou anos, no entanto, como eu disse são raríssimas excessões, cada caso é um caso, nenhuma desencarnação é igual, este é um fato especial, único e muito importante para todos nós.

Então chegado próximo ao momento da desencarnação os bons espíritos provocam uma energização do corpo físico, provocando uma melhora repentina aparente.

Esta melhora enche os entes queridos do doente de esperança e alegria, acreditando em um milagre eles mudam o seu pensamento e a sua vibração, aliviando a pressão energética sobre o paciente, facilitando que os espíritos socorristas façam o desligamento de forma mais suave e rápida, reduzindo o sofrimento e a perturbação do recém desencarnado.

Quando os seus entes queridos percebem o desencarne do doente, ele já estará desligado do corpo físico e protegido energeticamente em um Posto de Socorro, onde será tratado e colocado em sono profundo, para que as vibrações de desespero, sofrimento e revolta não atinjam o desencarnado o levando ao desequilíbrio.

A melhora repentina antes da morte é um ato de amor e caridade dos bons espíritos, saibam que após o desencarne toda a responsabilidade de ajuda e proteção ao desencarnado agora pertence a Deus e aos mentores, nada mais podemos fazer pelos nossos entes queridos que partiram, a não ser lhes dirigir pensamentos e sentimentos de amor, carinho, fé e esperança, que aliás, os ajudam muito a passar por esta transição e se readaptarem ao mundo espiritual.

Ao se afastar de um ente querido que voltou ao mundo espiritual, é preciso lutar contra o desespero e a revolta inútil contra um fato definitivo e sem volta. Todos nós vamos partir um dia.

Se o seu ente querido, por algum motivo ficar preso no umbral, que na verdade é uma zona de perturbação entre o mundo físico e o mundo espiritual, este sofrimento pode fazê-lo sofrer e se revoltar pela impossibilidade de voltar ao corpo físico, e ao ser constantemente chamado pode ficar ligado aos parentes e a sua antiga casa, e esta situação prejudica a todos, encarnados e desencarnados, criando profundas perturbações e atraindo espíritos sofredores e oportunistas voltados à vampirização energética e a obcessão.

Neste caso, temos o que os antigos chamam de encosto, em que o espírito desencarnado, na maioria dos casos sem saber e ter consciência disso, obsediam e são por sua vêz obsidiados pelos encarnados devido as ligações afetivas.

Então o melhor a fazer nos momentos de luto é orar a Deus pedindo proteção e luz para o ente querido que se foi, mentalizando pensamentos de amor, carinho e esperança.

Sei que isso é muito difícil quando a passagem é recente, mas com o tempo é estabelecida uma comunicação de pensamento sadia que vai aliviar a dor, ficando em seu lugar uma saudade positiva e cheia de esperança pelo futuro reencontro, o reencontro é a manifestação do amor e a bondade de Deus, que jamais separa definitivamente aqueles que se amam.

Muitos casais se separam após a desencarnação de um filho, acontece que nestes casos um dos pais não se conforma com a desencarnação do filho permanecendo em sofrimento, desespero e revolta, atraindo energias e seres negativos, criando um ambiente pesado e de perturbação na casa. Enquanto o outro quer seguir em frente e superar sabendo que tudo vai ficar bem, pois Deus sempre faz o melhor para todos, então quando isso acontece a separação se torna inevitável.

E talvez esta união fosse para proteger e ajudar em sua vida terrena o ente querido que partiu, neste caso finda a missão do casal o relacionamento se desfaz, cada caso é um caso.

Ao se separar de um ente querido que partiu para a pátria espiritual, procure seguir a sua vida com fé e esperança, seu ente querido terminou sua missão neste mundo, voltou para a casa espiritual e está a sua espera, agora é a sua vêz de seguir em frente com a sua missão até o final, quando por sua vêz também virá a sua libertação e o esperado reencontro.

Namastê

domingo 07 2024

Efeito Borboleta uma simples palavra pode selar nosso destino para o bem e para o mal.


Efeito Borboleta uma simples palavra pode selar nosso destino para o bem e para o mal.

Uma ação simples e sem aparente importância pode mudar completamente o futuro de uma pessoa e até o mundo, dependendo da reação em cadeia que esta ação provocar.

Assim todo esforço para a evolução e para o bem tem um potencial fabuloso, podendo direcionar o destino do ser e até mesmo de toda a humanidade.

Ao decidir trilhar o caminho da espiritualidade, o ser movimenta forças poderosíssimas, que provocam uma reação em cadeia e alcança proporções inimaginaveis.

Portanto não subestime a importância do seu esforço para adquirir e repassar conhecimentos e evoluir.

O conhecimento espiritual é como a água que se permanecer estagnada se contamina e se torna inútil e nociva, as energias positivas devem ser direcionadas para o bem da humanidade.

O conhecimento espiritual deve ser fluido e saciar a sede de conhecimento das pessoas, assim como a água sacia a sede de quem precisa.

Ao dividir o conhecimento o homem ensina e aprende ao mesmo tempo, isso é real, você aprende quando ensina, isso é um fato.

Portanto, procure ensinar o que aprendeu, divida o conhecimento que ele se multiplica, pois dividir o conhecimento é um ato de amor, e todo ato de amor sempre retorna multiplicado para quem ama, pois amor gera mais amor.

Existe apenas uma regra para o compartilhamento do conhecimento espiritual: O conhecimento espiritual jamais pode ser imposto a quem não o deseja ele deve ser compartilhado com quem quer e necessita do conhecimento, pois nem todos estão preparados para o adquirir, portanto o proselitismo é um erro.

Até mesmo quem precisa do conhecimento espiritual, se não o deseja, nada feito. No entanto, o conhecimento é como a semente jogada em solo seco, ficará adormecida até que a chuva caia e o ambiente se torne propício, então ela brota e cresce cumprindo o seu papel.

Mas poucos querem aprender, as vezes parece que estou pregando no deserto, dirão alguns...

Isso de pregar no deserto é uma ilusão e muitas vezes é apenas a vaidade falando mais alto, pode ser apenas desejo de reconhecimento público, que não significa nada.

A pessoa julga a importância de um trabalho espiritual pelo número de pessoas que reconhecem este trabalho?

Mas este raciocínio tem duas premissas falhas: a primeira é que se você conseguir ajudar uma só pessoa já terá valido a pena, pois esta pessoa pode gerar uma reação em cadeia e repercutir em outras centenas ou milhares de outras pessoas.

Portanto faça a sua parte, existem inúmeros trabalhadores do mundo espiritual que vão utilizar seu trabalho em benefício da humanidade, o homem planta a semente, o resto é por conta da natureza.

A segunda premissa falsa sobre a questão de pregar no deserto é pensar que realmente podemos estar sós. Nas 24 horas do dia e em qualquer lugar do planeta, estamos rodeados de espíritos, que nada mais são que pessoas comuns sem um corpo físico.

Estas pessoas também precisam de conhecimento e ajuda, e você ao compartilhar conhecimento espiritual com os encarnados, compartilha com eles também, quando você fala e enquanto grava uma mensagem ou um vídeo, você mesmo que não perceba está cercado de ouvintes, de pessoas como eu e você que necessitam de conhecimento e orientação.

Muitos destes espíritos que nos rodeiam, porr estarmos no umbral, estão tão perturbados e perdidos que são incapazes de serem ajudados por bons espíritos socorristas, tal o estado de confusão, ignorância e materialização em que se encontram.

Mas eles podem nos ver e ouvir, pois estamos muito materializados,  e assim podem se beneficiar do nosso trabalho, os próprios mentores podem os atrair para que aprendam conosco sobre a espiritualidade, sendo muito beneficiados com este conhecimento e orientação. Muitos postos de socorro estão localizados em lugares simples e modestos, como centros espíritas e igrejas na periferia das cidades e no interior, o encarnado quando vêem estes lugares não dão nada por eles, mas são faróis de Luz guiando incontáveis números de espíritos necessitados e em sofrimento. Mesmo que você pregue literalmente no deserto, se for sincero, muitos estarão te ouvindo atraídos por sua luz e vibração.

Não se iluda, a solidão não existe de fato, tanto nas boas como nas más acões, você sempre estará cercado de testemunhas, companheiros na luz, ou comparsas das trevas, a escolha é nossa.

Assim, ao dividirmos nosso conhecimento estamos ajudando muitas pessoas mesmo sem percebermos, e na medida que auxiliamos, somos auxiliados também, na medida em que ensinamos também aprendemos, pois todos temos muito o que ensinar uns aos outros.

Nenhuma obra do bem é perdida, toda acão gera uma reação em cadeia, por isso na maioria das vezes jamais saberemos o verdadeiro alcance dos nossos atos, mas Deus e o universo sabem, e pela Lei da Semeadura colheremos tudo o que plantarmos, ação e reação, causa e efeito.

Tudo o que fazemos e todas as nossas escolhas tem consequências, até não escolher já é uma escolha e tem consequências, é impossível ficar em cima do muro, pois geralmente o muro pertence ao lado das sombras. O bem Nunca se omite, ele sempre assume uma posição.

Já que é impossível não fazer escolhas, a atitude mais lógica e sensata é procurar fazer mais escolhas boas do que escolhas ruins, e nossa vida será útil e proveitosa, assim em nossa volta para a pátria espiritual, seremos recebidos em festa por nossos amigos, mentores, e pela nossa família espiritual, como um vitorioso que retornou bem melhor do que partiu.

Namastê