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segunda-feira 22 2024

No mundo espiritual podemos nos tocar?


No mundo espiritual podemos nos tocar?

Sim, podem se tocar se estiverem na mesma faixa de vibração, quanto mais materializados os espíritos estiverem, mais a sensação do toque se aproxima da sensação do toque físico.

Já para os espíritos com uma vibração mais alta, a sensação do toque é diferente da sensação do toque físico, é como um toque de dois campos de força, em que é como se a energia do outro pudesse ser tocada, oferecendo uma certa resistência permitindo, por exemplo um abraço ou um aperto de mão que é semelhante, mas não igual, a um toque físico.

Este toque é mais intenso que o toque físico, já que além da sensação semelhante a um toque físico, existe uma troca de energia, assim um simples aperto de mão, ou um abraço entre dois espíritos, tem mais significado emocional no mundo espiritual mais elevado

Para um espírito com seu perispírito mais materializado e portanto denso, a sensação é de toque físico mesmo, tanto que muitos espíritos não sabem que morreram, por não notarem a diferença, mas ela existe entretanto é muito sutil, só que eles não querem aceitar a realidade e fingem não perceber.

Os espíritos inferiores, e portanto materializados, "roubam" a energia dos encarnados para adensarem seus perispíritos, e assim poder ter sensações semelhantes às que tinham quando encarnados.

Outros, além de roubar energia, se acoplam à aura dos encarnados e assim tem as mesmas sensações que o vampirizado experimenta, como por exemplo: o sabor da comida, da bebida, fazer sexo e sentir os prazeres dos vícios.

É comum o encarnado sair do corpo e fazer sexo com espíritos, estes aproveitam a energia do encarnado para adensar seu perispírito e usufluir dos prazeres.

Existem locais no umbral em que estes encontros acontecem, no caso o encarnado vai para o mundo espiritual e pratica o que não pode ou não tem coragem de praticar no mundo físico, assim o desencarnado sente prazer como se tivesse corpo físico, sugando energia para manter seu perispírito denso.

Ambos, encarnados e desencarnados conseguem o que querem, mas perdem tempo e energia aumentando seus karmas, o que lhes trará consequências futuras.

O sexo em sí não é um mal, tanto que em esferas superiores ele pode ser praticado como troca de energias, o problema do sexo materializado das zonas inferiores é a vampirização, a obcessão, e a perda de tempo e energia, sendo que a nossa energia é limitada, não dá para desperdiçar com vícios.

Bastante incomum, mas muito mais frequente do que muitos pensam, é o espírito roubar energia e fazer sexo com um encarnado estando o mesmo semi-acordado. Estes espíritos são chamados na literatura como íncubus e súcubos, neste caso, para o encarnado o sexo é bem real, por isso, muitos gostam tornando difícil a desobcessão.

Mas porquê tanto interesse sexual dos espíritos?

Primeiro porque espíritos são pessoas só que sem um corpo físico, e estes levam para o outro mundo seus gostos, vícios, tendências e fraquezas do mundo material.

Segundo, porque a energia sexual é uma das energias mais poderosas da natureza, pois é a energia da criação, energia que criou e mantém a vida na terra e no universo.

Esta energia pode ser utilizada de mil formas pelos espíritos, tanto pelos bons em benefício da humanidade, quanto pelos maus espíritos, por motivos egoístas e nocivos.

Como toda forma de energia, a poderosa energia sexual pode ser usada de forma construtiva ou destrutiva, para ajudar ou prejudicar, dependendo da inteligência que a manipula.

Não se desespere se você for levado conscientemente ou não a fazer sexo no astral, isso acontece com todo mundo uma vez ou outra na vida, o que não pode é se tornar um vício, é você passar a desejar este tipo de sexo, que é muito prazeroso, desejar mesmo que de forma inconsciente, o problema é você se tornar "freguês" destes locais e destes espíritos.

Por último, em raríssimos casos os espiritos podem utilizar o ectoplasma de um médium de efeitos físicos, em condições especiais, e materializar seu perispírito podendo ser percebido e tocado como se estivesse vivo.

Então finalizando o tema, espíritos podem se tocar e tocar nos encarnados durante o sono e até mesmo em raríssimas ocasiões, pode ser tocado e tocar fisicamente um encarnado.

Namastê

sábado 20 2024

Vivemos em uma Matrix? E o que a matrix tem a ver com a cracolândia?


Vivemos em uma Matrix? E o que a matrix tem a ver com a cracolândia?

Existem no mundo espiritual, organizações do mal, assim como existem também no mundo físico, todas estão em busca do poder.

Como é bom sempre salientar, as pessoas são as mesmas, estando encarnadas ou não, sendo assim, o mundo espiritual no umbral, onde todos nós estamos, e o mundo físico são muito parecidos, aliás, o mundo físico é uma cópia do umbral, já que existe uma transferência intensa, ininterrupta e rotativa de espíritos de um mundo para o outro, sendo assim, a semelhança é lógica e inevitável.

No umbral a mercadoria mais valiosa é a energia extraída dos espíritos encarnados, o corpo físico é como um poderoso dínamo, produzindo energias muito importantes para a densificação dos perispíritos dos habitantes do umbral.

Estas energias, permitem aos espíritos inferiores atuar sobre o mundo material, atuar sobre espíritos materializados e permitir aos espíritos materializados gozarem das sensações e prazeres semelhantes aos prazeres físicos dos encarnados, e assim, alimentar seus vícios, sejam de álcool e outras drogas, como vícios do sexo, comidas, etc.

A energia dos encarnados no umbral, é como o dinheiro no mundo material utilizado como troca de favores e serviços.

Sendo assim, organizações trevosas exploram as energias dos frequentadores de determinados ambientes, como antros de prostituição, motéis e boates, de uso de drogas, de jogo e todos os ambientes dedicados ao vício.

Estes ambientes são divididos em territórios no mundo espiritual, como no mundo físico, e não raro acontecem disputas violentas por estes locais, onde a facção mais poderosa vence.

Os espíritos que querem gozar de algum destes vícios, obtém a autorização destas organizações para vampirizar os frequentadores destes locais, em troca de favores que os mesmos prestam para a organização, quê por sua vêz, se torna mais forte à medida que atrai mais espíritos para sua falange, em um círculo vicioso, onde é fácil de entrar mas difícil sair.

A cracolândia, por exemplo, é dominada por seres trevosos que usam os viciados como gado, para alimentar o vício de espíritos que perderam o corpo físico e querem absorver energias densas, para materializar seus perispíritos atuarem no mundo físico, em trabalhos de dominação por poder e vingança, e para sentirem as sensações físicas.

Pensem na cracolândia e outros ambientes similares, como se fosse uma matrix do filme do mesmo nome, seres humanos usados sem perceber para produção de energia, ignorando completamente sua situação, sentindo e procurando cada vez maior prazer, mesmo às custas da sua própria destruição física e mental.

Mas e o livre arbítrio? Ora, todos alí estão exercendo seu livre arbítrio e sofrendo as consequências dos seus atos e escolhas, assim, como os que se aproveitam deles também tem livre arbítrio e responderão por seus atos.

Mas ninguém está abandonado, quando se cansarem das suas loucuras e pedirem sinceramente pela ajuda de Deus, os habitantes destes locais de vício a terão.

Mesmo que desperdicem suas vidas terrenas se seu corpo físico esteja destruído pelas drogas, terão outras oportunidades, nenhuma ovelha se perderá. Não os julgue, todos nós já passamos ou poderemos passar por esta prova.

Fica o alerta, cuidado com os vícios e os locais que frequenta, eles são verdadeiras arapucas espirituais muito sedutoras porque dá prazer, uma vez dentro delas, a fuga é muito difícil e penosa. E não existe vício inofensivo  todos os vícios escravisam, por isso se chama vício, e por isso é nocivo para o corpo e para o espírito.

Use seu livre arbítrio com inteligência, sabedoria e responsabilidade, assim evitará muito sofrimento para si mesmo e para aqueles que lhe ama.

Namastê

terça-feira 16 2024

A Guerra Espiritual na visão espiritualista


A guerra espiritual no mundo entre o bem e o mal não existe.

Para que haja uma guerra é preciso que dois inimigos estejam mais ou menos na mesma faixa de vibração dimencional, assim uma guerra entre o bem e o mal é impossível de acontecer.

Vamos analisar porque uma guerra entre o bem e o mal não faz o menor sentido.

O poder de Deus

Uma guerra entre o mal e Deus não faz sentido, pois Deus é todo poderoso e esta guerra acabaria antes de começar. Se assim não fosse, o poder de Deus seria limitado, então ele não seria Deus.

Guerra entre o mal e os seres de luz.

Esta guerra também não faz sentido, já que os seres de luz, ou espíritos evoluídos estão em dimensões superiores e inacessíveis aos espíritos menos evoluidos, que nem sequer os podem ver ou perceber.

Que chances teriam os espíritos inferiores, diante de um suposto inimigo poderoso e invisível que pode estar em qualquer lugar sem ser percebido? Além do mais, os espíritos de luz tem tal superioridade moral sobre os espíritos inferiores que sua vontade se torna irresistível para eles, sua simples presença radiante de luz , quando eles querem ser vistos, cega e paraliza os espíritos inferiores que ficam incapacitados de qualquer reação.

Guerra entre espíritos trevosos e os mentores.

Uma guerra entre espíritos trevosos e mentores também não seria possível, já que mesmo que os mentores ainda não sejam espíritos puros, eles já atingiram uma evolução muito superior, assim, eles tem amor e compaixão pelos espíritos ignorantes e dedicados ao mal, eles não os julgam ou condenam, porque sabem que também já foram espíritos ignorantes e rebeldes, e que este estado é transitório e passageiro diante da eternidade, sabe que dentro daquele ser que se comporta como um demônio, existe um anjo de luz esperando para se revelar, um anjo que quando despertar compensará em muito o universo por seus erros.

Assim, uma guerra entre os mentores e os espíritos trevosos é impossível, pois para uma guerra acontecer são precisos dois inimigos em lados opostos, e neste caso só existe um inimigo, o outro é amigo e só quer ajudar

No entanto, quando necessário, os mentores podem conter, afastar e até mesmo aprisionar um espírito trevoso ou mesmo um grupo completo, mas isso só acontece no momento certo e quando isso for de interesse e benefício de todos, inclusive do próprio espírito trevoso, que é tratado com severidade, mas ao mesmo tempo com amor e carinho, como fazemos com um filho rebelde. Isso está muito longe de ser uma guerra.

Guerra entre espíritos imperfeitos em diversos graus de evolução.

Esta é a única guerra espiritual possível, pois os espíritos em contenda estão mais ou menos na mesma frequência e todos estão no umbral.

Existem relatos de ataques as colônias, no entanto, nem mesmo isso podemos chamar de guerra, pois o objetivo das colônias não é destruir os atacantes, mas somente os conter para que não causem problemas e atrapalhem seus trabalhos.

Lembrando que as colônias são habitadas por espíritos imperfeitos, se reabilitando, trabalhando, estudando e se preparando para reencarnar, nas colônias somente seus dirigentes são espíritos evoluídos em missão na terra.

Sendo assim, estes espíritos jamais se envolveriam em atos destinados a destruir ou causar sofrimento a quem quer que seja.

As colônias são locais de paz, acolhimento, trabalho, estudo e recuperação, nem de longe seria um local de contendas de qualquer espécie.

Já no umbral médio e denso as guerras realmente acontecem, mas não é entre o bem e o mal, elas acontecem entre as falanges das trevas que lutam por poder, como acontece entre as organizações criminosas do mundo físico, e acontece entre os espíritos trevosos e a humanidade, composta por espíritos imperfeitos mas que querem evoluir e querem um mundo melhor de paz, amor e progresso.

No entanto, a idéia de dois exércitos espirituais armados com escudos e espadas (uma imagem medieval), um exército do bem e outro do mal, se enfrentando e tentando destruir um ao outro é uma idéia infantil e simplória.

Os espíritos umbralinos dispõe de tecnologia mais avançada que a nossa, suas armas são muito mais sofisticadas que escudos e espadas e mesmo mais sofisticadas que fuzis suas armas emitem energia.

E mesmo assim estas armas não tem qualquer efeito contra os espíritos mais evoluidos, que estão em frequência muito mais alta e são menos materializados.

Mas no fim, estas guerras espirituais são tão inúteis e prejudiciais como qualquer outra guerra no mundo físico.

A única guerra que realmente faz sentido e importa, é a guerra interior que travamos contra a nossa própria ignorância, nosso egoísmo e a nossa falta de amor e compreenção.

Essa idéia de guerra espiritual entre o bem e o mal, ou qualquer idéia de confronto entre irmãos, só serve aos interesses das forças da ignorância e do atraso, e visam tão somente impedir ou pelo menos atrasar a evolução da humanidade.

A única guerra espiritual e material que estamos travando de fato e precisa ser vencida, é a guerra contra nossos vícios, egoísmo e outras imperfeições.

Namastê.

quinta-feira 11 2024

Quando um salvador virá nos salvar?


Não espere que um salvador venha salvar a humanidade dela mesma.

Sim porque quase todos os males que afligem a mundo são causados pela própria humanidade, ou poderiam ser resolvidos ou amenizados se ela quisesse.

A única salvação possível virá da própria humanidade quando o homem aprender a cultivar a paz e o amor. Este será o verdadeiro milagre.

Estamos neste mundo para aprender as lições que ele nos oferece e a principal lição é o amor.

Enquanto não adquirirmos amor pelo próximo e pela natureza, o mundo será um local de dor e sofrimento.

Nenhum salvador virá nos livrar das lições que estamos aqui para aprender. Nenhum salvador pode nos salvar de nós mesmos.

Este mundo foi concebido para ser uma escola e não um paraíso ou uma colônia de férias.

O mundo físico está no meio do umbral, aliás o umbral foi criado e é mantido pela própria humanidade através dos seus sentimentos e emoções negativas, quando você aceitou reencarnar aqui sabia o que iria encontrar, também sabia dos benefícios se cumprir sua reencarnação até o fim, fazendo o melhor que puder, sua vinda foi planejada e em comum acordo com sua família e amigos, nada do que lhe acontece é por acaso, tudo isso q?foi planejado, ou foi consequência das suas escolhas que podem alterar sua vida.

Mas ao vir para este mundo você sabia o que poderia acontecer se fizesse escolhas certas ou erradas, sabia das possibilidades e aceitou vir, agora assuma as responsabilidades que assumiu sem revoltas e reclamações inúteis.

Nenhum salvador virá para o livrar das suas responsabilidades e dos compromissos que assumiu.

Então vivamos sem reclamar das nossas próprias escolhas e das consequências dos nossos atos.

Não viemos para este mundo obrigados, a não ser que sejamos um espírito mau e estamos em um exílio forçado, mas normalmente pedimos para encarnar, então vamos parar de agir como crianças e vamos assumir nossas escolhas e responsabilidades.

Namastê 

quarta-feira 10 2024

Porquê os casais se separam após a morte de um filho?


Porquê os casais se separam após a morte de um filho na visão espiritualista?


A morte de um filho é um grande trauma na vida dos pais, e um dos maiores sofrimentos que uma pessoa consegue suportar na vida.

Saber que nunca mais nesta vida, poderá ver, ouvir, sentir e abraçar um pessoa tão querida é motivo de sofrimento, frustração e revolta nos primeiros tempos.

Depois, caso o luto corra de forma natural, a pessoa se conforma e o sofrimento é substituído paulatinamente por uma saudade gostosa, pelas lembranças dos bons momentos, e pela esperança do reencontro para quem acredita na sobrevivência do espírito após a morte do corpo. Para quem não acredita a certeza do esquecimento eterno no nada e o fim do sofrimento da perda.

No entanto, a perda normalmente não é sentida e processada da mesma forma entre o casal. Aquele que permanece em sofrimento e revolta inútil, fica preso ao passado, enquanto o outro após algum tempo quer seguir a vida olhando para o presente e para o futuro.

Muitas vezes a pessoa que tem um luto difícil culpa o outro pelo que aconteceu, ou descarrega sua frustração no parceiro até mesmo sem perceber.

Além disso, a pessoa em um luto difícil assume a posição de vítima reclamando e se lamentando continuamente, criando um ambiente praticamente insuportável no lar.

A pessoa pensa que a sua inconformação e desespero é uma prova de amor, mas não é. A inconformação e o desespero é íuma prova de apego e de posse, seu ser querido está livre e quem sabe o seu desencarne foi um livramento de muito sofrimento para ele e para todos. Não conhecemos o futuro e o que nos aguarda. Um exemplo é que todos nós podemos trazer problemas genéticos que se apresentam em uma determinada idade.

Cada caso é um caso, no entanto Deus sabe o que é melhor para todos nós. A morte não é o fim, assim como o nascimento não é o começo, tudo é continuidade em um caminho sem fim.

Agora, todos estes problemas já mencionados pelo luto difícil, é só no aspecto físico e mental, quando partimos para o aspecto espiritual, aí é que a coisa se complica.

A pessoa em um luto difícil perturba as pessoas próximas e ao próprio desencarnado, pois entre esta pessoa e o encarnado existe uma ligação muito forte que atravessa qualquer distância, rompendo inclusive a barreira dimensional entre a dimensão física e a dimensão espiritual.

As emissões contínuas de pensamentos e emoções negativas de sofrimento e revolta, agem como um grande farol, atraindo toda sorte de espíritos sofredores e revoltados, pela similitude de vibração e frequência.

Atrai também os espíritos vampiros de energia, espíritos oportunistas e inimigos astrais que se aproveitam da brecha para o assédio.

O desencarnado sente os efeitos desta negatividade, e é atingido em cheio se estiver no umbral, o que aumenta a sua perturbação e o atrai ao antigo lar.

Esta aproximação do encarnado e do desencarnado estando ambos perturbados, causa diversos males a ambos, isso é o que se chama popularmente de "encosto".

Assim aquele lar se transforma em um ambiente carregado de energias negativas, que perturbam o casal provocando discórdias e desentendimentos, tornando a convivência insuportável.

Não temos no Brasil uma pesquisa sobre o número de casais que se separam após a morte de um filho, mas existem evidência de que este número é grande.

Segundo pesquisas nos Estados Unidos, a taxa de separação de casais após a morte de um filho é de 80%, acredito que o Brasil não fica muito abaixo deste percentual.

É preciso que as pessoas aprendam a lidar com a realidade da vida, acontecimentos graves como a desencarnação de pais e filhos, ainda mais por causas naturais, normalmente está no planejamento reencarnatório de todos os envolvidos e foi aceito por todos, mesmo que não se lembrem durante a encarnação.

Muitas vezes pressentimos estes acontecimentos, outras vezes não, conforme a sensibilidade de cada um e a utilidade desta revelação.

Devemos compreender e aceitar que não temos o controle do planejamento encarnatório estando encarnados. Este planejamento já foi feito e aceito previamente respeitando o livre arbítrio do espírito, que após a reencarnação não pode simplesmente mudar de idéia.

Outra coisa, tanto o nascimento quanto a desencarnação, fazem parte da evolução espiritual e acontecem no momento certo, não nos cabendo contestar estes eventos pela nossa perspectiva limitada, estando nós como espíritos encarnados em uma prisão em um corpo material. Depois de encarnado não adianta se arrepender das decisões tomadas no mundo espiritual.

Somente espíritos em grande sofrimento, e espíritos missionários com o objetivo de ajudar a humanidade ou seres queridos reencarnam de boa vontade. Os espíritos normalmente reencarnam com o objetivo de evoluir, não porque sentem prazer, mas porque precisam, espirito nenhum quer vir para o umbral. Outros encarnam obrigados pelos mentores como exílio ou prisão, o que também os ajudam a evoluir.

O que eu estou querendo dizer é que para o espírito a morte do corpo físico é uma libertação, é como um astronauta que tira seu trage espacial e pode se movimentar livremente e sem limitações.

Ele se sente livre, só o que o pode perturbar é a saudade e o sofrimento dos seres queridos que ficaram na terra.

Mas esta perturbação com o tempo se acaba, quando ele percebe a vida física sob nova perspectiva, compreende que a missão dos seus entes queridos ainda não terminou, compreende que o tempo na espiritualidade é diferente, André Luiz passou 8 anos no umbral sem perceber, quando voltou ao seu antigo lar muito tempo havia se passado.

Portanto para o seu ser amado que está consciente e adaptado ao mundo espiritual, o tempo de espera para o reencontro será breve.

Além disso, com o tempo, os pensamentos e emoções negativas de sofrimento e revolta dos parentes encarnados diminui, assim diminuindo os pensamentos e emoções perturbadoras que chegam a ele provenientes do mundo material.

Em resumo, a separação de casais após a perda de um filho é bastante comum e quase sempre inevitável.

O importante é que a vida continua e o reencontro com os entes queridos que partiram antes de nós é certo, não tenho nenhuma dúvida disso.

Namastê