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quarta-feira 30 2015

Lava Jato: Delator afirma que diretor da UTC repassou R$ 300 mil a Aécio Neves

O comitê da campanha presidencial de senador do PSDB em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas

                  
Suposto entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha envolveu o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato. 
                
De acordo com Rocha, também conhecido como Ceará, no segundo semestre de 2013 ele entregou R$ 300 mil a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro. O executivo, identificado como Miranda, teria lhe dito que a soma era destinada ao presidente nacional da sigla tucana. 
                
Ceará afirma que conheceu Youssef em 2000 e, oito anos mais tarde, passou a fazer entregas entre R$ 150 mil e R$ 300 mil para políticos brasileiros. Apenas para Miranda, ele diz que foram "umas quatro entregas de dinheiro". Em depoimento, o diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana confirmou que o diretor comercial da empresa no Rio de Janeiro se chamava Antonio Carlos D'Agosto Miranda. Santana, porém, não mencionou qualquer repasse a Aécio em seus depoimentos. 
         
O comitê da campanha presidencial de Aécio em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas à Justiça e campanha da presidente Dilma Rousseff, R$ 7,5 milhões. Ainda em sua declaração premiada, Ceará disse que o diretor da empreiteira "estava bastante ansioso" pela entrega dos R$ 300 mil, em função da cobrança do destinatário final. 
           
De acordo com o delator, ele teria mostrado surpresa pelo nome do tucano ter surgido no esquema. "E o Aécio Neves não é da oposição?", questionou. Ainda segundo Ceará, a resposta do diretor da UTC foi: "Aqui a gente dá dinheiro para todo mundo: situação, oposição, (...) todo mundo". Leia a matéria completa.
                     
Moral e jornalismo seletivo do PIG
             
A Folha de São Paulo divulgou a denúncia em uma notinha de rodapé, mas o que a Folha de S.Paulo faria se um delator da Lava Jato mencionasse o pagamento de uma propina de R$ 300 mil para o ex-presidente Lula? 
         
Não há nenhuma dúvida de que o caso seria estampado em letras garrafais na manchete principal do jornal; basta lembrar que esse foi o procedimento quando a Folha noticiou uma acusação falsa a uma nora de Lula; além disso, quando denunciado, o pecuarista José Carlos Bumlai perdeu o nome e virou "o amigo de Lula"; em outro episódio, numa manchete sobre o senador Delcídio Amaral, a foto estampada também foi a do ex-presidente; agora, quando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é citado num esquema de propina, o caso é escondido numa nota de rodapé; diante do duplo padrão de julgamento, o colunista André Singer afirmou no último sábado que a mídia abafa a corrupção tucana.
      

Situação de extrema pobreza teve redução de 63% nos últimos 10 anos no Brasil

Ilustração do Folha de Tucuruí           
Ipea: Situação de extrema pobreza teve redução de 63% nos últimos 10 anos
Melhorias estão associadas a aumento da renda e redução das desigualdades
                
Fonte: Jornal do Brasil
              
A taxa de pobreza extrema na última década teve redução de 63%. A conclusão é do estudo "Pnad 2014 - Breves análises", uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), lançado nesta quarta-feira (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). 
              
De acordo com o estudo, 2,48% da população estava em situação de extrema pobreza em 2014, índice 63% menor que em 2004. De 2013 a 2014, a taxa de pobreza extrema caiu 29,8%, "uma redução importante", ressalta o texto, que associa a queda à manutenção do aumento da renda e redução das desigualdades, bem como o aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e a diminuição das brechas que separam negros de brancos, mulheres de homens e trabalhadores rurais de urbanos.
                
"A preços de junho de 2011, a média (da renda domiciliar per capita) passou de R$ 549,83/mês em 2004 para R$ 861,23/mês em 2014 (a deflação é feita pelo INPC, ajustado de acordo com o Texto para Discussão 897). O crescimento real foi de 56,6%, 4,6% ao ano. Levando os valores para preços de dezembro de 2011, pode-se usar o fator de Paridade do Poder de Compra para consumo privado, calculado pelo Banco Mundial, para converter os valores de reais para dólares internacionais. Multiplicando o valor mensal obtido por 12, e dividindo por 365, tem-se que a renda média passou de US$ 11,13/dia para US$ 17,44/dia", aponta o relatório.
              
No primeiro texto da pesquisa, “Desigualdade e Pobreza”, os dados mostram que as desigualdades de renda decrescem no Brasil de 2004 a 2014, tanto pelo índice de Gini quanto por outros três índices da família indicadores de entropia generalizada. O índice de Gini do país caiu de 0,570 em 2004 para 0,515 no ano passado. Dependendo da linha de análise utilizada, a redução média de pobreza varia em torno de 10% ao ano, com resultado entre 63% e 68,5%.
           
A segunda análise da Pnad, "mudanças nos arranjos familiares: 2004 a 2014", avaliou as formas como as famílias brasileiras estão se organizando e como as condições de vida, medidas pelo rendimento médio mensal e pelo percentual de famílias pobres, variam segundo o tipo de arranjo familiar. Os domicílios tradicionais ocupados por um casal e filhos diminuíram 10 pontos percentuais em dez anos, de 54,8% para 44,8%, cedendo espaço para os domicílios habitados por homens e mulheres sozinhos, casais sem filhos e lares chefiados exclusivamente pela mulher. Esses novos arranjos familiares têm feito crescer a proporção de domicílios onde os parceiros não têm perspectiva de criar filhos: de 12,4% em 2004 para 20,2% em 2014.
            
No tópico sobre o mercado de trabalho, a análise explorou o tema por meio da comparação dos resultados de seus principais indicadores ao longo dos 10 anos e concluiu que o desempenho dos rendimentos do trabalho, da informalidade e do desemprego foram amplamente favoráveis no período. No entanto, o cenário da crise de 2015, embora não esteja contemplado no estudo, já pode ser vislumbrado entre 2013 e 2014: o crescimento do rendimento médio real, que foi superior a 7% em 2006 e próximo de 6% em 2012, caiu para menos de 1% em 2014.
         
Na análise sobre as desigualdades de gênero e raça entre os brasileiros, a conclusão é que os grupos sociais mais atingidos pela desocupação produzida entre 2013 e 2014 foram as mulheres negras (35,1%) e os homens negros (25,2%). Entre as mulheres negras, no entanto, o grau de informalidade caiu de 75,9% em 2004 para 66,5% em 2014. Em relação ao trabalho doméstico, cresceu a proporção de trabalhadoras que prestam serviços em mais de um domicílio – de 21,4% há dez anos para 31,1% atualmente, mostrando um aumento da composição das trabalhadoras diaristas ante as de emprego fixo.
             
No tema da evolução do emprego agrícola, a pesquisa aponta "importantes alterações no quadro geral do assalariamento agrícola no país". O estudo destaca o fato de que empregados permanentes diretamente envolvidos na atividade agropecuária recebiam, em média, R$ 659 por mês em 2004, ao passo que em 2014 seus rendimentos alcançavam R$ 991, uma alta real de 50,5%.
            
A Pnad investigou, ainda, aspectos da distribuição do trabalho infantil para a população de 10 a 14 anos de idade – que, em 2014, correspondia a 89,3% do total de crianças e adolescentes rurais ocupados. Entre 2013 e 2014, o total de ocupados agrícolas nesta faixa etária, com domicílio rural, cresceu de 406,9 mil para 427,5 mil, ou 5,1%. Deste total, 82,7% estavam em ocupações características da agricultura familiar. Apesar do aumento no trabalho infantil rural de 2013 para 2014, o saldo dos dez anos estudados é positivo: a queda do trabalho infantil no campo (57%) foi muito superior ao decréscimo populacional da mesma faixa etária nos mesmos dez anos (16%). Leia a matéria no site do Jornal do Brasil.
               

terça-feira 29 2015

Veja como estão 5 grandes obras pelo Brasil

Veja como estão 5 grandes obras pelo Brasil
                                                
Obra de transposição do Rio São Francisco em Floresta, no estado de Pernambuco

1 - Transposição do Rio São Francisco
          
Com o objetivo de garantir segurança hídrica a uma população de 12 milhões de pessoas dos estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, as obras de transposição do Rio São Francisco avançam em ritmo acelerado. 

Em outubro de 2014, foi entregue a primeira Estação de Bombeamento do Eixo Leste, em Floresta (PE). Em agosto de 2015, ficou pronta a primeira Estação de Bombeamento do Eixo Norte, em Cabrobó (PE). Com isso, a água já começa a chegar a algumas das áreas mais áridas do Nordeste e 390 municípios serão beneficiados. 

A previsão é que tudo esteja concluído entre dezembro de 2016 e início de 2017. O investimento total no projeto está na casa de 8 bilhões de reais.
   
2 - Usina Hidrelétrica de Santo Antônio
           
Comportas da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia
A usina hidrelétrica de Santo Antônio, localizada em Porto Velho, no estado de Rondônia, começou a gerar energia em março de 2012. Atualmente, 33 de suas turbinas já estão em operação comercial. 
           
O primeiro grupo de turbinas começou a funcionar na margem direita do Rio Madeira. Em 2015, foram iniciados os testes de comissionamento de mais de uma dezena de turbinas, que passarão a produzir energia gradativamente. 
           
A previsão é que Santo Antônio esteja totalmente concluída – com um total de 50 turbinas operando – em novembro de 2016. A potência total da usina, de 3 568 megawatts, é suficiente para produzir energia que atenda ao consumo de uma população de cerca de 45 milhões de pessoas. 
               
Essa é a terceira maior hidrelétrica em construção no país, com um investimento total de 20 bilhões de reais.
         
3 - Usina Hidrelétrica de Jirau
             
Área alagada pela água liberada pelos reservatórios da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia
Na Ilha do Padre, a 120 quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, a usina hidrelétrica de Jirau produz energia com a água do Rio Madeira desde setembro de 2013. O empreendimento deve encerrar 2015 com 41 unidades geradoras em funcionamento.
       
Quando ficar totalmente pronta, a usina terá 50 turbinas e capacidade instalada de 3 750 megawatts. Isso é o bastante para abastecer aproximadamente 10 milhões de residências. Mais de 60 000 empregos são gerados pela construção, que foi iniciada já há cinco anos. 
     
O cronograma, que está adiantado em algumas etapas do projeto, prevê a conclusão da obra em agosto de 2016. O investimento previsto é de 17 bilhões de reais.
      
4 - Ferrovia Norte-Sul

Trecho da Ferrovia Norte-Sul em Anápolis, no estado de Goiás
Projetada ainda na década de 1980, a ferrovia Norte-Sul – que pretende ligar o Maranhão ao Rio Grande do Sul – começou efetivamente a ficar pronta apenas nos últimos anos. Um trecho de 719 quilômetros, entre Açailândia (MA) e Palmas (TO), foi concluído em 2010 e está em operação comercial. 

Outro trecho, que segue dali até Anápolis, em Goiás, foi concluído em 2014. O foco, atualmente, se concentra na chamada Extensão Sul, que liga Ouro Verde (GO) a Estrela d’Oeste, no estado de São Paulo.

Só no Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal, lançado em 2015, os investimentos previstos na Norte-Sul beiram os 13 bilhões de reais.

5 - Refinaria Abreu e Lima

Construção do sistema de tochas da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
Localizada em Ipojuca, no estado de Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima iniciou as operações em novembro de 2014. A inauguração da Rnest – como também é conhecida – marcou o fim de um período de 35 anos sem novas unidades de refino construídas pela Petrobras no país. 
              
Sua função é transformar petróleo em combustível para atender as regiões Norte e Nordeste. Em pouco mais de seis meses de funcionamento, a refinaria processou 11 milhões de barris de petróleo. Mas o projeto ainda não está totalmente pronto. 
        
A previsão é que as obras totais sejam concluídas até 2018. Quando isso acontecer, a Rnest terá capacidade para processar 230 000 barris de petróleo pesado por dia, transformados em produtos como GLP, diesel, nafta e coque. Será a quinta maior unidade em capacidade de refino da Petrobras, demandando investimentos de 40 bilhões de reais.
                    

quinta-feira 24 2015

Responda se puder...

               
            
Essa é fácil Cunha, é pelo mesmo motivo pelo qual o Prefeito Sancler ainda não foi preso... 
         
É porque você é aliado do PSDB.
                   

O cordel do impitim, de Nhô Ruim e Nhô Pior

    
Temer era um vice leal
Até Cunha lhe oferecer
Um plano chamado impeachment
Para ambos tomarem o poder

Quando a divisão se acentuou
E unir o país se impunha
O que fez Temer? Não vacilou:
Uniu-se a quem? A Cunha

Depois, quando a coisa piorou,
o Brasil é testemunha:
Temer, mais uma vez, não vacilou:
trocou a Dilma pelo Cunha

Pressionado pelo Cunha
Que na verdade era seu sócio,
Temer fez o que ele exigiu:
Mandou uma carta de divórcio

Agora que os dois estão na Lava Jato
E o final se aproxima feliz ou infeliz
Está bem claro que eles mais queriam se salvar
Do que salvar da corrupção nosso país

E o país, por sua vez
não precisou de mais de um minuto
Para perceber que corrupção
Não se combate com corrupto

Quem foi às ruas não vai mais
Para evitar um mal maior:
A ascensão intolerável
De Nhô Ruim e Nhô Pior

Do site brasil247.com