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domingo 22 2013

Caixa Econômica - Depois dos processos muda norma dos empréstimos consignados

   
A Caixa Econômica Federal expediu uma circular para todas as suas agências para que não mais sejam enviadas cartinhas e não mais os nomes dos Servidores Públicos que contraíram empréstimos consignados sejam cobrados e seus nomes incluídos no SERASA.
   
Entendam como e porque a Caixa fazia as cobranças indevidas que prejudicavam os servidores públicos.
   
Tudo começava com um convênio para Empréstimo Consignado entre a Caixa Econômica Federal e o órgão público, no caso de Tucuruí com a Prefeitura Municipal.
   
Para quem não sabe, no Empréstimo Consignado o funcionário contrai o empréstimo no banco e as parcelas são descontadas pelo empregador na Folha de Pagamento e repassando o dinheiro diretamente ao banco, sendo esta uma transação segura para o banco, que por sua vez concede juros mais baratos devido ao menor risco de inadimplência (calote).
    
No entanto a Prefeitura descontava no salário do servidor, mas não repassava o dinheiro para a Caixa. A Caixa Econômica em vez de cobrar da Prefeitura que era na verdade a devedora, cobrava do funcionário, inclusive o incluindo no Cadastro de Devedores do SERASA.
     
Mas porque a Caixa agia desta forma?
   
Por questões políticas e por medo de retaliações do Prefeito. Acontece que o Prefeito tem (ou tinha) ligações (não se sabe a que ponto e que tipo) com pessoas influentes dentro da própria Caixa Econômica, no Governo Federal e no PT, além disso, a Caixa Econômica tem a Conta Salário dos Servidores Municipais, e um dos receios da direção da caixa seria perder esta conta, que é disputada por vários bancos.
    
Então a direção da Caixa Econômica preferia agir e prejudicar os que ela julgava serem os mais fracos, os Servidores Municipais. Sabendo que os Servidores Municipais tinham um Sindicato vendido e pelego e, portanto não tinha quem os defendesse, a Caixa cobrava indevidamente do servidor, que não devia nada, para que o servidor pressionasse o Prefeito a repassar o dinheiro. 
    
Então a jogada era a seguinte: Pressionar mesmo que indevidamente o funcionário para que este pressionasse o prefeito, e ao mesmo tempo justificar perante os superiores que a dívida estava sendo cobrada, mesmo que a cobrança indevida fosse feita ao devedor errado. Desta forma o Gerente matava dois coelhos de uma cacetada só, cobrava a dívida dando satisfações aos seus superiores e ficava "de boa" com o Prefeito (garantindo a Conta Salário da PMT), e com os políticos com influência no Governo Federal que protegem e blindam o Prefeito.
    
Só que por mais "malandro" que seja o sujeito, um dia a casa cai. E a casa caiu quando os Funcionários Municipais resolveram que já era hora de ter um Sindicato de Verdade, deram um chute no para-choque traseiro dos pelegos, e elegeram uma diretoria séria. Ai o bicho pegou, bem orientados e defendidos 19 Servidores Municipais processaram a Caixa Econômica Federal, que para evitar mal maior chamou os servidores para acordo, os indenizando em R$ 3.000,00 três mil Reais cada. Agora neste momento mais 21 Servidores estão processando a Caixa Econômica e este número tende a aumentar. Alguns estão processando também o Banco BMG.
    
Diante disso, a Caixa enviou a circular proibindo a cobrança e a inclusão dos nomes dos funcionários públicos de todo o Estado no cadastro do SERASA. Tiveram que levar "porrada" para aprender a agir profissional e corretamente, para não ser pau mandado de político e para aprenderem a respeitar cidadãos trabalhadores e honestos.
    
Agora indenização é pouco, a direção da Caixa Econômica Federal deveria responder criminalmente e com os rigores da Lei pelos seus atos e pelos prejuízos causados aos Servidores Municipais, e ao próprio banco.
    

2 comentários:

  1. Essa era a Bomba que vcs iriam divulgar....KKKKKK

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    1. Pegamos você babão, agora é a nossa vez... Kkkkk.

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