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terça-feira 17 2013

Comportamento - Os 10 pecados do sexo casual.

Especialistas apontam aqueles erros imperdoáveis mesmo numa relação casual e dão dicas para tornar a experiência não só agradável como elegante
     
Alexandre Adoni para o iG São Paulo
    
Sexo casual não tem que ser uma coisa impessoal, muito menos grosseira.
   
Sexo casual não precisa ser uma experiência impessoal e descartável. Não importa se vocês já se conheciam ou se acabaram de se conhecer: transar sem compromisso pode e deve ser uma experiência bacana e amistosa.
    
O Delas conversou com especialistas para descobrir e comentar os 10 pecados mais comuns do sexo casual. Leia, combine o jogo com seu parceiro e divirta-se, sem culpas e com elegância.
   
Sair correndo depois do sexo
   
Depois do sexo, catar a roupa e sair correndo só se o encontro tiver sido absolutamente desastroso! Pode ficar para o café da manhã? Sim! “É bem-educado. Só não pode ter muito apego, uma coisa que gere sentimento”, explica Rodrigo Farah, jornalista, consultor de conquista e paquera e colunista do Delas.
    
O segredo é sempre tratar o outro com gentileza. Se for inevitável “sair correndo”, é bom deixar claro antes. “Diga, ok, nós vamos transar. Eu sei que não vou resistir e estou super a fim, mas realmente preciso entregar um trabalho amanhã e precisarei sair em seguida”, sugere Vanessa de Oliveira, ex-garota de programa, escritora e consultora da revista Playboy.
     
Folgar na casa do parceiro
   
Perguntar sobre fotos, ir abrindo a porta da geladeira ou, então, atender o telefone do outro, nem pensar! Isso é invadir todas as zonas de conforto: “Alguns espaços são compartilhados. A cama e o banheiro são permitidos, mas, se avançar mais do que isso, incomoda”, pontua o psicólogo Thiago de Almeida, ressaltando ainda que esse tipo de aproximação pode repelir o parceiro.
    
Despachar o outro num táxi
    
Aqui a regra é a seguinte: Se você pegou o parceiro em casa com seu carro, tem que levá-lo de volta. Se for preciso um táxi, sem problemas, desde que o outro receba essa informação com gentileza.
     
“Avise que vai chamar um táxi e, se você é um homem, ofereça para pagar a corrida”, ensina Vanessa. Ligar para conferir se o outro chegou bem em casa, também faz parte da dica de gentileza: “Mesmo que vocês não conversem nunca mais, isso demonstra que você é uma pessoa que consegue se preocupar com os outros”, completa.
    
Tratar o parceiro como objeto (ou segunda opção)
    
Ligar para o outro no meio da noite, pois não encontrou nada melhor na balada, é falta grave. “Não é legal. Apesar de o relacionamento ser carnal, somos seres humanos. Ninguém gosta de se sentir a segunda opção. E, se você liga, está escancarando isso”, diz Rodrigo.
    
Dar sermões sobre comprometimento 
    
Avisar o outro para “não se apaixonar”, pode ser broxante: “Parece muita prepotência. Quem diz isso afirma, subliminarmente, que é uma pessoa apaixonante”, comentou Vanessa.
    
Mas do ponto de vista masculino, deixar claro que é só sexo, não é questão de ser arrogante. Segundo Rodrigo, esse tipo de atitude é válida, desde que usada com parcimônia: “Sou a favor da conversa franca. Vale a pena deixar tudo às claras justamente para colocar limites. Só não vale é ficar repetindo isso toda hora, feito mantra”, declara o colunista.
   
Abrir a vida sentimental
   
Falar sobre problemas sentimentais na cama, com alguém com quem você não tem compromisso, é forçar demais a intimidade. “Os homens se sentem frustrados”, afirma Thiago.
    
Aliás, existe um tópico que deve ser evitado a todo custo: ex-namorado: “É um peso sentimental que você passa para a outra pessoa. Isso não ajuda nada a criar um clima gostoso”, completa Rodrigo.
     
Não usar camisinha
    
Segundo os especialistas entrevistados, esse é o pior erro. Além de uma gravidez indesejada, pode-se contrair uma enorme variedade de DST’s (Doenças sexualmente transmissíveis). Vanessa de Oliveira classificou o erro como “falta de respeito à vida”. E o psicólogo, Thiago de Almeida, ressaltou: “É uma furada para ambos”, diz.
     
Não checar referências
     
Como o próprio nome já diz, sexo casual acontece sem muito planejamento, mas é sempre aconselhável checar as referências do outro com amigos ou na internet. Mesmo assim, é preciso muito cuidado, nem sempre o que é visto nas redes sociais condiz com a realidade: “As pessoas mentem para si mesmas, pois não querem se sentir diminuídas”, lembra Thiago.
     
Já se o parceiro for um completo desconhecido, que encontrou na rua, é preciso redobrar os cuidado com a segurança: “Vá para um motel , mas nunca para a sua casa”, alerta Vanessa. E, de preferência, deixe alguma amiga avisada.
    
Divulgar a aventura
    
Falar sobre um encontro de sexo casual com amigos próximos, sem problemas. Mas sair divulgando a aventura na internet é gafe, pois pode dar a entender que está querendo exibir a conquista. “A prática é vulgar. É usar o outro como um troféu para aumentar a autoestima”, analisa Thiago.
    
Além disso, também pode gerar falsas expectativas para familiares e amigos que têm acesso ao seu perfil: “Automaticamente vão achar que vocês dois são um casal”, alerta Rodrigo.
    
Transar no embalo dos outros
    
Fazer sexo casual, só porque para aquela sua amiga foi ótimo, é uma furada. Nem todas as mulheres são liberais como pensam ser: “Se você sente que está de pé atrás, as chances de se arrepender depois são grandes. Se é para se sentir mal depois, não faça, não importa o que digam”, aconselha Rodrigo.
     
Caso não esteja 100% segura, deixe a ideia de lado -- o quanto antes -- para também evitar uma saia justa: “Não pega bem desistir do sexo quando você já está nu em cima da cama”, completa Vanessa.
     

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