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sexta-feira 06 2019

Entrevista do Presidente da ASERT, sobre a apropriação da Prefeitura dos descontos dos Servidores Municipais para a Associação

             
O Presidente da ASERT deu uma entrevista para o TJ Regional do Sistema Floresta, falando sobre a Apropriação Indébita do Prefeito, sobre os descontos no salário dos Servidores Municipais para a Associação que representa.
            
Segundo o Presidente da ASERT, teria vasado um documento que esclarecia o débito da Prefeitura para com a Associação. Devemos esclarecer, já que o Folha é visitado diariamente por milhares de pessoas de todo o Brasil e do exterior, portanto muitos não conhecem a realidade de Tucuruí, que a ASERT é uma Associação mantida pelos Servidores Municipais de Tucuruí, que presta Assistência Médica, Odontológica, Laboratorial e Hospitalar aos Servidores Municipais associados e suas famílias.
      
O que acontece, é que a Prefeitura desconta em Folha de Pagamento a favor da ASERT, além da contribuição dos servidores, desconta ainda os valores dos convénios no comércio local, no entanto a Prefeitura atrasa regularmente estes repasses para a ASERT, provocando sérios prejuízos financeiros para a Associação, para os Hospitais, Clínicas e uma boa parte do comércio local. Os servidores também sofrem muito com a descontinuidade da Assistência Médica, com a falta de crédito para compras de alimentos e remédios fornecidos pelo comércio.
          
A ASERT possui mais de três mil Associados, que com suas famílias compõe um número aproximado de 15 mil pessoas, a grande maioria dos servidores recebe menos de dois salários mínimos, o que impossibilita a estes servidores adquirir um Plano de Saúde. Portanto a paralização da ASERT é caso de vida ou morte para estas pessoas, que precisam do atendimento médico fornecido pelos hospitais conveniados pela ASERT.

A paralização do atendimento da ASERT, prejudica além dos servidores municipais, também causa prejuízos aos donos de Hospitais e comerciantes, sobrecarrega o já precário atendimento médico ambulatorial na Rede de Saúde Pública em Tucuruí, o que acaba, direta e indiretamente, prejudicando a TODA a população do Município.

Outra questão gravíssima que deve ser levada em conta, é que o Prefeito está cometendo crime de Apropriação Indébita de parte do salário dos Servidores Municipais, o que em qualquer outro município que não seja Tucuruí já teria rendido um belo processo ao Prefeito, mas acontece que em Tucuruí, os prefeitos durante o mandato são intocáveis e estão acima da Lei, atos que em outros municípios são punidos com afastamento e cassação, aqui são solenemente ignorados pelos vereadores e os órgãos de fiscalização.
                  
Infelizmente a população de Tucuruí, não consegue mudar esta triste realidade.
     
Mas voltando à entrevista do Presidente da ASERT, eu assisti a entrevista e fiquei perplexo e penalizado ao mesmo tempo. Fiquei perplexo que o documento "vasado" da ASERT, que esclarece a dívida e os atrasos nos repasses da Prefeitura, não precisava ter sido “vasado”, como é de interesse público, pelos motivos acima descritos, os atrasos constantes nos repasses e a forma direta e indireta, está sendo afetada pela apropriação criminosa de parte do salário dos Servidores Municipais.
          
Então eu fico perplexo quando o Presidente da ASERT vem a público praticamente se desculpar com o Prefeito devido ter sido levado ao conhecimento público, à dívida e a apropriação indevida do salário do servidor e dos recursos da Associação. 
            
O Presidente da ASERT deveria se espelhar pelo Presidente do SINSMUT (e não pelo Superintendente do IPASET), que dá transparência e publicidade à Administração do Sindicato, assim como as falhas cometidas pela Prefeitura para com os Servidores Municipais,  etratando o Prefeito de igual para igual. Prefeito é Servidor Público como qualquer outro e não é melhor que ninguém, pode muito, mas não pode tudo, e como qualquer pessoa deve ser respeitado e não temido.
              
Se o prefeito está se apropriando indevidamente dos recursos destinados à ASERT, os Administradores da Associação (a exemplo do saudoso Israel), tomem as medidas cabíveis e acione as autoridades competentes, se não adiantar, pelo menos faça a sua parte.
    
Vejam a entrevista do Presidente da ASERT.
       
               
André Resistência.
   

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