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sábado 19 2011

E quem sou eu???


Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... 

Vejam só que dilema!!! 

Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR

Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA

Se revendo algo, sou  MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios sou MASSA

Em viagens TURISTA, na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE

Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
 
Se sou corintiano, SOFREDOR

Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO... 

Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! 

E pensar que um dia já fui mais EU.


Luiz
Fernando Veríssimo.

Com ‘Lei Tiririca’, começa reforma política ‘possível’


Adoção de sistema majoritário para eleição de deputados, pondo fim aos puxadores de votos, faz parte da restrita pauta em debate.

Marcelo de Moraes, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A proposta de reforma política que começa a ser debatida no Congresso, a partir de terça-feira, deve aprovar uma mudança radical na eleição de deputados. Há uma grande chance de os partidos condenarem à morte o atual sistema proporcional, baseado em coeficiente eleitoral. No lugar entraria o voto majoritário simples. Traduzindo: quem tem mais votos é eleito.

O 1,3 milhão de votos de Tiririca elegeu deputado que ficou atrás de 10 candidatos

Hoje, as vagas são distribuídas conforme o número de votos recebidos pela legenda ou coligação. Levando em conta esse resultado, o partido tem direito a um número de eleitos, mesmo que alguns tenham menos votos que outros candidatos.

A mudança tornará inútil a figura do candidato puxador de votos, geralmente representado por algum político importante ou por celebridades. Tanto que a proposta do voto majoritário simples foi, ironicamente, apelidada de "Lei Tiririca" - ela impedirá justamente a repetição do fenômeno provocado pela eleição do palhaço, deputado pelo PR de São Paulo.

Tiririca teve 1,35 milhão de votos e ajudou a eleger candidatos bem menos votados, como Vanderlei Siraque (PT-SP), que somou 93 mil votos, menos que outros dez candidatos não eleitos.

Em eleições passadas, outros puxadores levaram a Brasília uma bancada de candidatos nanicos, como Enéas Carneiro e Clodovil Hernandez, ambos já falecidos e campeões de votos em 2002 e 2006, respectivamente. Há nove anos, Enéas foi escolhido por 1,5 milhão de eleitores e puxou mais quatro deputados, incluindo Vanderlei Assis de Souza, com ínfimos 275 votos.

"É um pouco chocante. Alguém que teve 128 mil votos não pode decidir em nome do povo, e quem teve 275 votos pode", diz o vice-presidente Michel Temer (PMDB), defensor do voto majoritário simples. "Os partidos não vão mais buscar nomes que possam trazer muitos votos, nem vão procurar um grande número de candidatos para fazer 2,3 mil votos ou menos, só para engordar o coeficiente eleitoral."

Se aprovada, a "Lei Tiririca" vai gerar um imediato efeito colateral: tornará inúteis as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Hoje, os partidos se aliam para formar chapas para somar forças e produzir um alto coeficiente. Na nova regra, uma aliança partidária não produz qualquer efeito.

Unificação. Outra mudança em debate é a unificação das eleições e a coincidência de mandatos. A proposta é de consenso difícil, mas tem alguma chance de ser aprovada se entrar em vigor para eleições futuras, sem afetar os direitos de quem tem mandato e pode se reeleger.

Se houver consenso, os próximos prefeitos e vereadores serão eleitos em 2012 para mandato de dois ou de seis anos. No primeiro caso, menos provável, as eleições unificadas ocorreriam já em 2014. Se for um mandato de seis anos, a unificação ficaria para 2018.

Apesar da complexidade da proposta e do lado pouco prático - criaria uma supereleição em um único dia -, a ideia da reforma política, desta vez, é que ela não cometa o erro de sempre: uma debate inchado de propostas que, apesar de defendida como prioritária por todos os políticos, sempre acaba patinando. Pior: alterações significativas, como fidelidade partidária, verticalização das alianças e seu fim, acabaram sendo decididas por ordem do Poder Judiciário.

Por isso, veteranos do debate acreditam que a reforma só tem chance de passar se for restrita a poucos pontos. Em 2009, o Senado aprovou um texto que a Câmara ignorou, por não ter sido negociado em comum acordo. "Se vierem poucos pontos, pode sair. Caso contrário, não", diz o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), principal líder político do partido que, no passado, ajudou a derrubar o projeto que criava a cláusula de barreira para legendas que não somassem 5% do total de votos para a Câmara Federal, o que praticamente inviabilizaria a atividade desses partidos.

Assaltantes de gabinete

Do Blog da Franssinete

Colarinho encardido 

"Qual a diferença entre um homicida e um administrador público que desvia dinheiro de merenda escolar, do Bolsa Família, da alimentação das pessoas mais pobres, das áreas de educação e saúde, podendo causar o mal e a morte de muitas pessoas? É o desvio de dinheiro público sendo escoado no ralo da corrupção.

Este é o fundamento do Projeto de Lei 21/2011, do deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), que altera a Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) e o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), e endurece a punição de crimes de desvio de dinheiro público: corrupção ativa e passiva e peculato que causarem expressivos prejuízos aos cofres públicos terão a pena máxima de 30 anos de reclusão, além de multa, a mesma prevista para os crimes contra a vida, como o homicídio qualificado, por exemplo.

O projeto dispõe que os processos judiciais e administrativos por improbidade deverão ser priorizados. Afinal, o dinheiro público não pode ficar esperando nos escaninhos da burocracia judicial. 
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Nota do Folha - A Lei tem que ser endurecida mesmo. Sempre sustentamos que os bandidos que roubam dinheiro público, principalmente da saúde e educação, tem que ser tratados como assaltantes e bandidos comuns. Pior que isso, são traidores da pátria. 

 Lamentável que no Brasil não tenha a pena de morte como na China.

Este lixo "humano" não merece nenhuma espécie de consideração, como traidores da pátria não mereciam menos que pelotão de fuzilamento, sendo as balas cobradas da família, pois não merecem nem mesmo a munição gasta em sua execução.  

Mas não adianta endurecer a Lei, se ela não for cumprida, e enquanto o dinheiro falar mais alto que a justiça.

Humor...

O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma.

· O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.

· O amor não torna as pessoas mais bonitas. O nome disso é álcool.

· Se você não quer ouvir reclamações, trabalhe no Serviço de Atendimento ao Cliente de alguma empresa fabricante de paraquedas.

· Todo mundo comete erros. O truque é cometê-los quando ninguém está olhando.

· Dizem que a bebida resolve todos os problemas. Pra mim ainda não resolveu, mas eu sou brasileiro e não desisto nunca!

· As melhores crianças do mundo são as japonesas. Estão a 20 mil quilômetros de distância e quando estão acordadas eu estou dormindo.

- Se acupuntura adiantasse, porco-espinho viveria para sempre.

- Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.

· Se você se lembra de quantas bebeu ontem, então você não bebeu o bastante.

· Cerveja sem álcool é igual travesti: a aparência é igual, mas o conteúdo é bem diferente!

- Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda comida dos pobrezinhos?

Diplomacia de Lula irritou sul-americanos


EUA escutaram de Colômbia, Paraguai e Chile pedidos para ‘conter’ o Brasil, revela WikiLeaks
   
Estadão - Jamil Chade, correspondente

GENEBRA - Telegramas secretos da diplomacia americana revelam que, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, países sul-americanos se incomodaram com a liderança brasileira e chegaram a pedir a Washington que "contivesse" as ambições do Brasil na região. Os despachos foram divulgados pelo grupo WikiLeaks. Entre os que solicitaram à diplomacia americana que atuasse contra o aumento da influência do Brasil estão Colômbia, Chile e Paraguai.

Em 11 de fevereiro de 2004, numa conversa entre o então presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e uma delegação do alto escalão da diplomacia dos EUA, o incômodo com as ambições de Lula ficou claro. "Uribe disse que sua relação com Lula é complicada", relata o telegrama. O ex-líder de Bogotá e forte aliado de Washington alertou na ocasião para a agenda externa de seu colega brasileiro: "Lula se esforça para construir uma aliança antiamericana na América Latina", teria dito Uribe.

"Lula é mais pragmático e mais inteligente do que (Hugo) Chávez, mas é conduzido por seu histórico de esquerda e pelo ‘espírito imperial’ do Brasil para se opor aos EUA", acusou o ex-presidente colombiano. Em outro trecho, Uribe ainda acusa o presidente brasileiro de não ter cumprido sua promessa de lutar contra o narcotráfico.

Quatro anos mais tarde, as desconfianças em relação a Lula continuariam na Colômbia. Em um telegrama de 2008, o governo americano afirma que foi informado por militares de Bogotá sobre o projeto de criação de um Conselho de Defesa da América do Sul pelo Brasil. "A desconfiança é que seja um projeto, no fundo, de Chávez", teriam alertado os militares.

Em telegrama de 19 de maio de 2005, a então chanceler do Paraguai, Leila Rachid, queixou-se ao embaixador americano em Assunção, Dan Johnson, sobre o comportamento de seu colega brasileiro, Celso Amorim, e sua ideia de convocar uma cúpula entre países árabes e sul-americanos. Johnson, por sua vez, disse que o evento promoveria "gratuitamente tensões entre a comunidade árabe e judaica no Brasil". Ele pediu ainda que, na declaração final, elogios ao Sudão fossem evitados.

"Rachid afirmou que o Brasil teve uma ‘grande disputa’ com vários chanceleres (da América do Sul), incluindo a ministra colombiana (Carolina) Barco e o chileno (Ignacio) Walker, quando Amorim pediu que eles reduzissem as objeções que tinham sobre o Sudão e o processo de paz no Oriente Médio", descreve o embaixador americano.

Rachid diz que gostaria de falar com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, sobre "preocupações em relação à política externa e comercial do Brasil". "Ela (Rachid) estava preocupada com as ambições do Brasil de se tornar uma voz de liderança na região e pediu que os EUA se posicionassem para conter o Brasil."