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segunda-feira 29 2021

Respeitar a Vida


Respeitar a Vida

Paiva Netto

A morte é bela, quando se respeita a Vida. E tal assertiva reconhece que não há motivo que justifique o triste ato de pôr fim à existência, antes do prazo previsto em nossas Agendas Espirituais. Por isso, aos que erroneamente vislumbram no suicídio o alívio para suas dores, aproveito o ensejo para esclarecer: o suicida mata-se à procura da paz; todavia, depara-se com o maior dos tormentos, algo muito diferente do suposto Nada, que, por sua vez, não existe. 

A trajetória espiritual-humana não cessa, e nela se colhe o que se houver plantado. Admoestou Jesus, em Seu Apocalipse, 2:23: “(...) Eu sou Aquele que sonda rins e corações, e retribuirei a cada um segundo as suas obras”.

Insisto que o grande segredo da Vida é, amando a Vida, saber preparar-se para a morte, ou Vida Eterna, na hora certa, determinada por Deus. Com sabedoria, o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) alertava: “O suicídio não resolve as angústias de ninguém”.

Essa máxima sintetiza uma crucial verdade, que já impediu, graças a Deus, incontáveis tragédias, na Terra e no Espaço, provocadas pelo enganoso crime de atentar contra si mesma ou si mesmo. Portanto, quando o sofrimento bater à porta, essa nunca será uma solução. 

Nos momentos mais pungentes, apelemos para Jesus, que jamais se mantém afastado de nós, pois foi Ele Quem prometeu: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para junto de vós” (Evangelho, segundo João, 14:18).

Quando vier um pensamento de desânimo ou você se sentir abandonada ou abandonado, nesse mesmo instante é quando maior amparo estará recebendo dos Céus, basta que entre na luminosa faixa vibratória do Cristo.

Em minha obra Como Vencer o Sofrimento (1990), refletindo sobre a grave responsabilidade de nossa existência terrena, grafei:

Honremos o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos. Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós. 

A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode capacitar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br

sexta-feira 26 2021

Por que Hitler entrou para história como um genocida?


Para matar não precisa mandar e nem apertar o gatilho. (André Resistência)
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Texto extraído do Facebook

Sabem quantos judeus Hitler matou diretamente apertando o gatilho ou abrindo a válvula da câmara de gás? 

Até onde se sabe, nenhum! 

Não há em qualquer fala, ordem, lei, ou livro de Hitler a ordem expressa para matar judeus. Mas Hitler matou milhões. 

Então, por que Hitler entrou para história como um genocida? 

Exatamente por estar a frente do processo decisório no qual, sua finalidade, dentre outras, era banalizar o mal e a morte, nos termos de Hannah Arendt, Hitler ria da morte! Brincava com ela, a diminuía..

Há uma burocratização do mal e da morte, naturalizando-a, em retóricas ideológicas, diversionistas, apontando o mal sempre como “do outro”. A morte se torna, nessa ideologia, um mecanismo de justiça. 

As relações de poder, as instituições, e imprensa, se tornam mecanismos dessa banalização. Até mesmo quando fazem a crítica. O indivíduo é esmagado por essa retórica. 

Naturaliza o mal e a morte. Finge não ver os cadáveres. Passa por cima, pois precisa sobreviver.  Defende interesses próprios e imediatos. Exarceba o pior que há no indivíduo.

Hitler não matou nenhum judeu. Mas matou todos que pode enquanto deu tempo. Com a conivência dos poderes instituídos, das massas idiotizadas pela cantilena ariana nacionalista, do judiciário, do sistema político, do sistema burocrático. 

A Alemanha foi sim nazista! Uma nação nazista! Seja pela ação, seja pela omissão! Compactuou com a morte e sua banalização. Transformou inimigos imaginários em cadáveres reais.

Autor:

Cássio Albernaz

Bosonaro não tem como deixar de ser Bolsonaro, ele está preso em sua própria armadilha


Bolsonaro, um psicopata preso em sua própria armadilha.

A grande mídia, composta por ricos empresários e inconformada com os governos progressistas que deu dignidade e oportunidades aos mais pobres, inconformada ainda com as sucessivas derrotas nas eleições, e de olho nas riquezas do Brasil, resolvel dar o golpe, destituir uma presidente eleita e colocar em seu lugar um representante dos interesses da classe rica (elite).

Para isso insuflaram na população o ódio aos políticos e ao partido do governo, só que o ódio se alastra como fogo em pé de serra e fugiu do controle. 

Diante disso surge a figura de um político do baixo clero (sem importãncia) até então com uma atuação medíocre no Congresso Nacional e que ninguém levava à sério, um ex-militar expulso do exército por ser considerado um doente mental, e que havia planejado colocar bombas nos banheiros dos quartéis para ter aumento de salário.

Este político com 30 anos de mandato tinha milhares de seguidores que eram tão toscos, ignorantes e violentos quanto ele, o que lhe garantia sucessivas reeleições como Deputado.

É fato conhecido que o ódio embota o raciocínio lógico, a percepção crítica dos fatos e conduz ao fanatismo. Com o ódio crescendo em terreno fértil na sociedade e adubado pela mídia e por políticos corruptos e sem caráter, o caminho estava aberto e pavimentado para a extrema direita, e para Bolsonaro e sua alcatéia de lobos famintos pelo poder a qualquer custo.

Bolsonaro e sua matilha de lobos através de mentiras e fake news arrastou os ignorantes, os fanáticos religiosos, os recalcados, os racistas preconceituosos, os homofóbicos e toda a escória que se escondia nos esgotos, pois até então era vergonhoso ser ignorante, fanático, violento e preconceituoso.

A esta turba se juntaram as pessoas mais simples, os alienados, os analfabetos políticos e os inocentes úteis, também enganados pela mídia e pelos farçantes da Lava Jato. 

O ódio cresceu e dividiu o Brasil entre os loucos alucinados e os iludidos, e do lado oposto ficaram aqueles que apesar de tudo conseguiram manter alguma lucidez.

O ódio venceu, os loucos e os iludidos formaram a maioria que elegeu Bolsonaro. O preço do ódio é a morte e a destruição, o Brasil foi e está sendo destruído, somos motivo de piadas, de pena, e agora somos também uma ameaça para o mundo. 

Os brasileiros estão pagando com sofrimento e morte por cultivar o ódio e reverenciar a violência e a estupidez. Mais de 300 mil mortes até agora, isso só com a covid, fora as mortes indiretas causadas pelo vírus auxiliado pela ignorância e pela incompetência.

Agora que ninguém aguenta mais tanta desgraça oram a Deus para que nos livre das consequencias dos nossos próprios erros, no entanto, o livre arbítrio nos exige responsabilidades das quais não podemos fugir, ação gera reação, escolhas têm consequencias.

Agora querem que Bolsonaro deixe de ser lobo e assuma uma aparência humana visando as eleições do próximo ano, como se isso fosse possível.

Bolsonaro é o líder de uma matilha de lobos hidrófobos como ele e que lhe dão sustentação política e psicológica, imagine um lobo alfa no meio da matilha vestido com pele de ovelha e agindo como uma ovelha? Ele seria estraçalhado pelos outros lobos.

Bolsonaro não pode deixar de ser Bolsonaro, não pode ir contra a sua natureza, além do mais, ele está preso aos monstros iguais a ele e aos monstros que ele mesmo criou. 

Bolsonaro não tem como fugir de si mesmo, este é o problema com o mal, ele cresce, se fortalece e depois devora a si mesmo e aos seus.

 Andre Resistência

quarta-feira 24 2021

Covid-19 - A elite burra cai na real


Cai a ficha da elite burra

Pois é, já são 1500 assinaturas no manifesto de grandes empresários e banqueiros pressionando o Bozo por causa da pandemia.

Enquanto o pobre estava morrendo no SUS essa gente fazia cara de paisagem, mas quando começou a faltar leito de UTI nos grandes e caros hospitais particulares e seus convênios médicos não mais serviam para nada, estes cretinos perceberam que estão no mesmo barco que o resto da população brasileira.

Pior pra eles que nem podem viajar para fora do país porque não nos querem lá, somos como leprosos perante o mundo, um celeiro do vírus.
Antes o Brasil era apenas motivo de chacota e de piadas, agora é uma ameaça para o mundo.

André Resistência

terça-feira 23 2021

O Brasil plantou o ódio e agora colhe o sofrimento e a morte


As escolhas tem consequências, quem planta vento colhe tempestades.

Eu vejo estas postagens de pessoas orando e pedindo a Deus pelo fim da pandemia e dos males que assolam o Brasil.

As pessoas exerceram o livre arbítrio, cultivaram o ódio e a violência, desejaram o mal ao próximo, e agora pedem que Deus afaste o mal que elas mesmas cultivaram.
Oram a Deus pedindo ajuda mas ainda abrigam o ódio, o desejo de violência e a intolerância em seus corações.

Como querem que Deus lhes conceda boas colheitas e melhores dias, se insistem em plantar espinhos e ervas daninhas, como querem o bem desejando o mal?

Hipócritas, a boca que profere maldições contra o próximo não é digna de pronunciar o nome de Deus, quanto mais atrair as bençãos que não merecem.

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Seremos obrigados a colher o mal e o sofrimento que plantamos, para que aprendamos a lição, para que da próxima vez possamos semear o amor para então colhermos merecidamente a paz e a felicidade.🙏

André Resistência