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sexta-feira 02 2021

Na linha de frente contra a violência contra a mulher


Na linha de frente contra a violência

Pandemia amplia casos de violência doméstica contra a mulher e exige esforço redobrado da sociedade

Leila Marco

Entre os desafios que se apresentam na atualidade, o de trabalhar pelo fim da violência doméstica e familiar é um dos mais urgentes. A Lei Maria da Penha, que completa 15 anos em 7 de agosto, apesar de ser uma das melhores do mundo, pois cria mecanismos para reprimir esse tipo de opressão e punir os seus agressores, ainda possui desafios para ser completamente posta em prática, porque esbarra na falta de políticas públicas, conforme destacou a própria farmacêutica e ativista Maria da Penha, que dá nome à lei, em carta enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 1º de fevereiro de 2021, quando essa batalhadora completava 76 anos.

Se não bastassem as barreiras socioculturais que o país apresenta no enfrentamento a essa violação de direitos, a pandemia do novo coronavírus acentuou o que já era difícil. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2020), publicado em 19 de outubro, houve um aumento de 1,9% de ocorrências de feminicídios no primeiro semestre de 2020, com 648 casos. Já os registros de violência contra meninas e mulheres, como lesão corporal, ameaças e estupro, caíram em até 22,2% em relação ao mesmo período de 2019.

+ Saiba mais sobre o assunto na edição nº 257 da revista BOA VONTADE. Acesse: https://issuu.com/revistaboavontade/docs/bv_257

Segundo a análise do estudo, a queda desses percentuais assinala o aumento das subnotificações dos casos de agressão contra as mulheres com o início das medidas de distanciamento social para o combate à Covid-19.

E é fácil entender o porquê, visto que esse público ficou exposto de forma mais intensa e demorada a seus agressores, que em boa parte estão, como apontam pesquisas, no próprio lar ou na vizinhança: maridos, companheiros, namorados, pais e padrastos. O anuá¬rio alerta que, no mesmo período, a taxa de ligações para o telefone 190 (com referência à violência doméstica) cresceu 3,8%.

Além dos canais de denúncia, como a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e o aplicativo Direitos Humanos BR, muitas organizações do Terceiro Setor tem se engajado no apoio direto a mulheres que sofrem algum tipo de violação de direitos. Dentre elas, o Instituto Maria da Penha, Apolônias do Bem, União de Mulheres da Amelinha Teles, Instituto Patrícia Galvão, assim como o projeto As Justiceiras.

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REDE DE APOIO CONTRA O CICLO DE VIOLÊNCIA

A Legião da Boa Vontade (www.lbv.org) soma esforços junto a essas e tantas outras instituições, trabalhando na proteção básica da Assistência Social, cujas premissas são a prevenção e o reconhecimento das vulnerabilidades e riscos sociais, “quando a violação ocorre, nosso papel ao identificar a situação é mobilizar a rede socioassistencial para as soluções e os desdobramentos do Sistema de Garantia de Direitos”, explica Wilson Bigas, gerente do Departamento Socioassistencial da Entidade.

Durante a pandemia, graças ao acompanhamento psicossocial realizado, que se utiliza da técnica de abordagem denominada Escu¬ta Qualificada, na qual assistentes sociais, psicólogas e pedagogas da Entidade fazem contato telefônico a cada 15 ou 30 dias com os atendidos da LBV ou atendem à pessoa que chega à unidade, a equipe toma conhecimento da situação delas, buscando saber se há alguma necessidade específica em que possam colaborar, se estão precisando de informação de utilidade pública, bem como verificar se casos de violência doméstica, como tortura, maus-tratos, privação de liberdade, abandono, isolamento, entre outras graves situações, têm ocorrido ou se perpetuado.

O atendimento não é pontual. Ele faz parte de um processo contínuo e permanente, no qual a equipe técnica da LBV — além de encaminhar a mulher agredida a órgãos da rede de proteção à vítima de violência — acompanha diretamente com o Sistema de Garantia de Direitos a evolução do caso, bem como mantém contato com a própria usuária, a fim de verificar se ela conseguiu o serviço, se teve alguma dificuldade de acesso, entre outras questões. Tudo isso para que possa resgatar suas potencialidades e voltar o olhar para o autocuidado e para seus projetos de vida.

+ Saiba mais sobre o assunto na edição nº 257 da revista BOA VONTADE. Acesse: https://issuu.com/revistaboavontade/docs/bv_257

Exemplo do resultado desse trabalho é J., 44 anos, residente na capital potiguar, que, depois de duas décadas sofrendo agressões do marido (conheça mais de sua história na p. 22), conseguiu autonomia financeira para romper o ciclo de violência no lar. “Obrigada à LBV, pois, quando mais precisei, encontrei apoio. Faltava até comida em casa para dar aos meus filhos, chego a me emocionar [ao lembrar] dos dias mais difíceis que passei e ao ver como foi bom ter tido essa oportunidade [na Instituição]. Por essa e outras coisas que eu amo a LBV. Tenho um carinho especial pelos profissionais; é muito importante procurar e encontrar ajuda em um momento tão difícil”, ressalta.

segunda-feira 29 2021

Respeitar a Vida


Respeitar a Vida

Paiva Netto

A morte é bela, quando se respeita a Vida. E tal assertiva reconhece que não há motivo que justifique o triste ato de pôr fim à existência, antes do prazo previsto em nossas Agendas Espirituais. Por isso, aos que erroneamente vislumbram no suicídio o alívio para suas dores, aproveito o ensejo para esclarecer: o suicida mata-se à procura da paz; todavia, depara-se com o maior dos tormentos, algo muito diferente do suposto Nada, que, por sua vez, não existe. 

A trajetória espiritual-humana não cessa, e nela se colhe o que se houver plantado. Admoestou Jesus, em Seu Apocalipse, 2:23: “(...) Eu sou Aquele que sonda rins e corações, e retribuirei a cada um segundo as suas obras”.

Insisto que o grande segredo da Vida é, amando a Vida, saber preparar-se para a morte, ou Vida Eterna, na hora certa, determinada por Deus. Com sabedoria, o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) alertava: “O suicídio não resolve as angústias de ninguém”.

Essa máxima sintetiza uma crucial verdade, que já impediu, graças a Deus, incontáveis tragédias, na Terra e no Espaço, provocadas pelo enganoso crime de atentar contra si mesma ou si mesmo. Portanto, quando o sofrimento bater à porta, essa nunca será uma solução. 

Nos momentos mais pungentes, apelemos para Jesus, que jamais se mantém afastado de nós, pois foi Ele Quem prometeu: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para junto de vós” (Evangelho, segundo João, 14:18).

Quando vier um pensamento de desânimo ou você se sentir abandonada ou abandonado, nesse mesmo instante é quando maior amparo estará recebendo dos Céus, basta que entre na luminosa faixa vibratória do Cristo.

Em minha obra Como Vencer o Sofrimento (1990), refletindo sobre a grave responsabilidade de nossa existência terrena, grafei:

Honremos o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos. Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós. 

A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode capacitar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br

sexta-feira 26 2021

Por que Hitler entrou para história como um genocida?


Para matar não precisa mandar e nem apertar o gatilho. (André Resistência)
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Texto extraído do Facebook

Sabem quantos judeus Hitler matou diretamente apertando o gatilho ou abrindo a válvula da câmara de gás? 

Até onde se sabe, nenhum! 

Não há em qualquer fala, ordem, lei, ou livro de Hitler a ordem expressa para matar judeus. Mas Hitler matou milhões. 

Então, por que Hitler entrou para história como um genocida? 

Exatamente por estar a frente do processo decisório no qual, sua finalidade, dentre outras, era banalizar o mal e a morte, nos termos de Hannah Arendt, Hitler ria da morte! Brincava com ela, a diminuía..

Há uma burocratização do mal e da morte, naturalizando-a, em retóricas ideológicas, diversionistas, apontando o mal sempre como “do outro”. A morte se torna, nessa ideologia, um mecanismo de justiça. 

As relações de poder, as instituições, e imprensa, se tornam mecanismos dessa banalização. Até mesmo quando fazem a crítica. O indivíduo é esmagado por essa retórica. 

Naturaliza o mal e a morte. Finge não ver os cadáveres. Passa por cima, pois precisa sobreviver.  Defende interesses próprios e imediatos. Exarceba o pior que há no indivíduo.

Hitler não matou nenhum judeu. Mas matou todos que pode enquanto deu tempo. Com a conivência dos poderes instituídos, das massas idiotizadas pela cantilena ariana nacionalista, do judiciário, do sistema político, do sistema burocrático. 

A Alemanha foi sim nazista! Uma nação nazista! Seja pela ação, seja pela omissão! Compactuou com a morte e sua banalização. Transformou inimigos imaginários em cadáveres reais.

Autor:

Cássio Albernaz

Bosonaro não tem como deixar de ser Bolsonaro, ele está preso em sua própria armadilha


Bolsonaro, um psicopata preso em sua própria armadilha.

A grande mídia, composta por ricos empresários e inconformada com os governos progressistas que deu dignidade e oportunidades aos mais pobres, inconformada ainda com as sucessivas derrotas nas eleições, e de olho nas riquezas do Brasil, resolvel dar o golpe, destituir uma presidente eleita e colocar em seu lugar um representante dos interesses da classe rica (elite).

Para isso insuflaram na população o ódio aos políticos e ao partido do governo, só que o ódio se alastra como fogo em pé de serra e fugiu do controle. 

Diante disso surge a figura de um político do baixo clero (sem importãncia) até então com uma atuação medíocre no Congresso Nacional e que ninguém levava à sério, um ex-militar expulso do exército por ser considerado um doente mental, e que havia planejado colocar bombas nos banheiros dos quartéis para ter aumento de salário.

Este político com 30 anos de mandato tinha milhares de seguidores que eram tão toscos, ignorantes e violentos quanto ele, o que lhe garantia sucessivas reeleições como Deputado.

É fato conhecido que o ódio embota o raciocínio lógico, a percepção crítica dos fatos e conduz ao fanatismo. Com o ódio crescendo em terreno fértil na sociedade e adubado pela mídia e por políticos corruptos e sem caráter, o caminho estava aberto e pavimentado para a extrema direita, e para Bolsonaro e sua alcatéia de lobos famintos pelo poder a qualquer custo.

Bolsonaro e sua matilha de lobos através de mentiras e fake news arrastou os ignorantes, os fanáticos religiosos, os recalcados, os racistas preconceituosos, os homofóbicos e toda a escória que se escondia nos esgotos, pois até então era vergonhoso ser ignorante, fanático, violento e preconceituoso.

A esta turba se juntaram as pessoas mais simples, os alienados, os analfabetos políticos e os inocentes úteis, também enganados pela mídia e pelos farçantes da Lava Jato. 

O ódio cresceu e dividiu o Brasil entre os loucos alucinados e os iludidos, e do lado oposto ficaram aqueles que apesar de tudo conseguiram manter alguma lucidez.

O ódio venceu, os loucos e os iludidos formaram a maioria que elegeu Bolsonaro. O preço do ódio é a morte e a destruição, o Brasil foi e está sendo destruído, somos motivo de piadas, de pena, e agora somos também uma ameaça para o mundo. 

Os brasileiros estão pagando com sofrimento e morte por cultivar o ódio e reverenciar a violência e a estupidez. Mais de 300 mil mortes até agora, isso só com a covid, fora as mortes indiretas causadas pelo vírus auxiliado pela ignorância e pela incompetência.

Agora que ninguém aguenta mais tanta desgraça oram a Deus para que nos livre das consequencias dos nossos próprios erros, no entanto, o livre arbítrio nos exige responsabilidades das quais não podemos fugir, ação gera reação, escolhas têm consequencias.

Agora querem que Bolsonaro deixe de ser lobo e assuma uma aparência humana visando as eleições do próximo ano, como se isso fosse possível.

Bolsonaro é o líder de uma matilha de lobos hidrófobos como ele e que lhe dão sustentação política e psicológica, imagine um lobo alfa no meio da matilha vestido com pele de ovelha e agindo como uma ovelha? Ele seria estraçalhado pelos outros lobos.

Bolsonaro não pode deixar de ser Bolsonaro, não pode ir contra a sua natureza, além do mais, ele está preso aos monstros iguais a ele e aos monstros que ele mesmo criou. 

Bolsonaro não tem como fugir de si mesmo, este é o problema com o mal, ele cresce, se fortalece e depois devora a si mesmo e aos seus.

 Andre Resistência

quarta-feira 24 2021

Covid-19 - A elite burra cai na real


Cai a ficha da elite burra

Pois é, já são 1500 assinaturas no manifesto de grandes empresários e banqueiros pressionando o Bozo por causa da pandemia.

Enquanto o pobre estava morrendo no SUS essa gente fazia cara de paisagem, mas quando começou a faltar leito de UTI nos grandes e caros hospitais particulares e seus convênios médicos não mais serviam para nada, estes cretinos perceberam que estão no mesmo barco que o resto da população brasileira.

Pior pra eles que nem podem viajar para fora do país porque não nos querem lá, somos como leprosos perante o mundo, um celeiro do vírus.
Antes o Brasil era apenas motivo de chacota e de piadas, agora é uma ameaça para o mundo.

André Resistência