Carolina Vilaverde 30 de janeiro de 2012
Que existem cogumelos venenosos não é segredo para ninguém. Mas você
provavelmente nem imagina que pode estar comendo alimentos tóxicos até
mesmo em uma salada inocente. Nesta lista que a SUPER preparou, você
encontra oito alimentos que todo mundo come, mas que podem até matar.
Mas não precisa entrar em pânico! A maioria só faz mal se for preparada
de um jeito errado ou ingerida em quantidades absurdas.
8. Cogumelo
Você já sabe que alguns tipos de cogumelo “dão barato” e que podem até alterar a sua personalidade.
Por outro lado, tem também os cogumelos inofensivos e que podem ser
ingeridos sem problemas, como o shiitake. O perigo está justamente na
hora de diferenciar os cogumelos comestíveis dos venenosos. Apesar de
existirem maneiras de identificar se um cogumelo é venenoso ou não, elas
não são infalíveis e todos os cogumelos de origem desconhecida são,
portanto, perigosos.
7. Noz moscada
Existem dois casos documentados de morte por noz moscada: um em 1908 e
outro em 2001. Mas calma, é preciso ingerir uma noz moscada inteirinha
para que a substância alucinógena que ela contém possa te matar.
Infelizmente, quantidades menores da especiaria também causam efeitos
colaterais perigosos. A ingestão de 10 gramas leva a alucinações e
apenas 2 gramas da noz moscada causam uma sensação parecida com a de
consumo de anfetaminas, levando a náusea, febre e dores de cabeça.
6. Amêndoas
As amêndoas amargas, apesar de muito populares por seu sabor, possuem um
componente nada saudável: elas são cheias de cianeto (chamado
antigamente de cianureto). Isso mesmo, aquela substância letal usada
pelos assassinos em romances da Agatha Christie. Mas não é preciso criar
pânico! Antes de serem liberadas para consumo, elas são
obrigatoriamente processadas para remover o veneno. Alguns países, como a
Nova Zelândia, preferem não arriscar e tornam ilegal a venda das
amêndoas amargas.
5. Cereja
As cerejas são frutinhas populares, principalmente na cobertura de bolos
de aniversário (elas costumam ser disputadas). Porém, o que pouca gente
sabe é que, quando as sementes das cerejas são esmagadas ou mastigadas,
elas produzem cianeto de hidrogênio, a mesma substância tóxica e letal
das amêndoas amargas. Pensando nisso, ainda bem que nem sempre o que vem no bolo é cereja de verdade!
4. Mandioca
A mandioca é a terceira fonte mais importante de calorias nos países
tropicais, por isso é de assustar que ela contenha substâncias tóxicas.
Suas raízes e folhas, quando mal processadas, liberam o já citado
cianeto de hidrogênio. Para evitar que isso aconteça, a mandioca precisa
ser preparada com cuidado e existem diferentes maneiras de retirar o
veneno: desde cozinhar a fermentar a mandioca. Sem o devido preparo, ela
pode causar intoxicação aguda, o que leva a vertigem, vômitos e, em
alguns casos, à morte dentro de uma ou duas horas.
3. Maçã
Assim como as amêndoas e as cerejas, as sementes da maçã também contém
cianeto, mas em quantidades muito menores. Por isso, mesmo que você
consuma sem querer uma semente dessas, não precisa sair correndo para o
hospital. É preciso mastigar e ingerir um número bem alto de sementes de
maçã para ficar doente. Mesmo assim, pode acontecer. E você com medo de
comer aquela maçã que, depois de cortada, escurece…
2. Tomate
Lembra quando você descobriu que tomate era uma fruta? Está na hora de
mais uma lição. Os caules e folhas do tomate contêm glicoalcalóides, que
pode causar extremo nervosismo e transtornos gastrointestinais. Essas
partes não são usadas na salada, mas são muito úteis para realçar o
sabor na hora de cozinhar. Se forem removidos antes do consumo, não há
chance de o veneno escapar em quantidade suficiente para causar qualquer
problema.
1. Batata
A batata comum, assim como os tomates, contém quantidades consideráveis
de glicoalcalóides nas suas folhas. Essa substância tóxica causa
fraqueza, confusão e pode levar ao coma e à morte. Mas, tudo bem,
ninguém come essa parte das batatas mesmo. O problema é que esse veneno
pode estar presente também na própria batata. Mas há uma maneira fácil
de identificar se ela pode ser consumida: altas concentrações do veneno
glicoalcalóide mudam a coloração da batata para verde.
Imagens: Wikimedia Commons
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