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quinta-feira 28 2010

Conflito de interesses PSDB/PMDB antes mesmo da lua de mel

Antes mesmo do resultado das eleições para governador no Pará, surge um conflito de interesses entre o PSDB e PMDB. O PMDB quer novas eleições para Senador, o que não é do interesse do PSDB , já que o seu candidato está eleito.

Para o PSDB (mesmo que não admitam) uma nova eleição é um risco, e seria difícil para o partido, assim como para o Flecha abrir mão de um mandato de Senador já ganho e sacramentado. Além do risco, tem os gastos de campanha, seriam milhões gastos desnecessariamente somente para eleger um desgastado Ficha Suja (Jader Barbalho) ou algum outro inexpressivo pemedebista, e ainda por cima fortalecer o PMDB e a sua voracidade por cargos públicos e fatias de poder, o que futuramente seria um sério problema para o futuro Governador (vejam o exemplo do PT).

Este é apenas o primeiro conflito PSDB/PMDB, outros e mais desgastantes conflitos virão (caso Jatene vença as eleições), quando Jader e os Maiorana começarem a disputa pelos milionários contratos de publicidade institucional do Estado.

O futuro do Pará segue em rumo incerto.

Para o Ministério Público as eleições para o Senado no Pará são válidas

Do Blog da Profª. Edilza Fontes

Para o Ministério Público, as eleições para o senado no Pará serão válidas, ao pesquisarmos no site da Procuradoria Geral da República, em matéria publicada no dia 8/10/2010, encontramos a matéria "Eleitor paraense optou por ficha limpa", no qual o procurador-chefe do MPF, Ubiratan Cazetta defende que os senadores eleitos são Flexa e Marinor. Veja a matéria completa.

Campanha suja

Do Blog do Jeso 


Sociólogo e professor universitário, Válber Almeida comenta o post Vem mais panfletos aí, gente!:  

Vou fazer um comentário bem ideológico. Jamais anularia meu voto, porque sei do peso histórico, das lutas humanas que foram travadas para que ele se tornasse uma realidade. Porém, não voto em Jatene, nem em Serra, porque o PSDB até hoje só trouxe desgraça para o estado e para a nação. 

A arrogância com que Jatene e Serra, de resto os intelectuais boçais e provincianos que se conglomeram dentro dessa facção política, se dirige aos seus adversários políticos e, em especial, às suas opositoras nestas eleições, dão mostras de que são pessoas que não conhecem nem respeitam o ser humano. 

Como são dados a um tipo de postura intelectual arrogante e melindrosa, demonstram não estar abertos para aprender com as contradições de idéias, valores, necessidades, interesses e condições sociais que compõem a sociedade. 

Por isso, são incapazes de conhecer e se sensibilizar, de fato, com os problemas mais profundos que residem nos estratos mais sofridos da sociedade. 

Assim, a vitória de um e de outro representa o pior para o Pará e para o Brasil. Todos sabem que esse pessoal não tem nada de bom a oferecer para a coletividade, que seus compromissos são com interesses quase criminosos e bandoleiros, porque desprovidos de qualquer senso de bem-comum. 

Então, e apesar de não concordar com o rumo tomado pelo governo de Ana Júlia, ainda assim a considero moralmente melhor do que Jatene, e essa campanha suja que tanto Jatene quanto Serra vem promovendo somente demonstra o submundo ético onde esse pessoal chafurda, totalmente desprovido de escrúpulos de qualquer tipo.

Novas eleições para o senado, no Pará

Do Blog do Bacana
 
A lei eleitoral fala que com mais de 50% dos votos nulos, uma nova eleição deve ocorrer. Com base nisso, e no fato de que entre nulos, brancos, votos de Jader e de Paulo Rocha ao Senado soma-se 57% o PMDB entra amanhã com recurso solicitando nova eleição para o senado no Pará.
 
O TRE deverá sacramentar a lei. 
 
Contando com o fato de que o recurso de Paulo Rocha ainda não foi votado pelo STF e que as urnas eletrônicas devem ficar 60 dias periciadas antes de uma eleição e que a partir de janeiro vence o prazo de renúncia de Barbalho na época que era senador, o que o torna "elegível" novamente, o que deve acontecer será;
 
1 - O TRE deverá fazer nova eleição para o senado no Pará.
2 - Tudo zera e Jader poderá ser candidato novamente.
3 - A história toda ainda está longe do fim. 
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Nota do Folha: Os Fichas Sujas não desistem enquanto houver chance de reverter à situação.

Depois de séculos de impunidade e abusos não vão largar o osso com facilidade.

Jader deve colocar novamente um teto de mais R$ 10.000.000,00 dez milhões para a sua nova campanha, para concorrer com os R$ 200.000,00 duzentos mil da Marinor. Será novamente o tostão contra o milhão.

Marinor Brito (PSOL) declarou R$200 mil em gastos de campanha (2% do valor do adversário), enquanto Jarder Barbalho (PMDB-PA) calculou o teto de R$10 milhões


Rodrigo Rodrigues, iG SãoPaulo 
 
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a aplicação da Lei da Ficha Limpa para o senador Jader Barbalho (PMDB) e torná-lo inelegível, a substituta dele para a segunda vaga de senador pelo Pará é Marinor Brito, do PSOL, que gastou o equivalente a 2% do que Barbalho utilizou na campanha eleitoral deste ano. 
 
Enquanto Jader Barbalho declarou a previsão de gasto de R$10 milhões no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marinor Brito informou os gastos de apenas R$200 mil. Mesmo assim, a candidata conquistou 727 mil votos no Estado, 27,1% do total de votos válidos. 
 
Terceira colocada na eleição para o Senado no Pará, Marinor Brito (PSOL) assumirá a vaga que era de Jader Barbalho na próxima legislatura. Ela conquistou 727 mil votos 
 
Marinor é professora de Educação Física da rede pública e foi eleita três vezes vereadora em Belém, capital paraense. Antes de chegar ao Senado, a nova senadora concorreu à prefeitura da capital paraense em 2006.
 
Com a conquista da vaga que era de Jader Barbalho, Marinor será a segunda senadora do PSOL nessa nova legislatura. A primeira vaga é de Randolfe, eleito pelo Estado do Amapá. 
 
A nova senadora do PSOL acompanhou a votação do processo contra Brabalho no plenário do STF e, logo depois de homologada a decisão dos ministros, saiu para comemorar a vitória com a militância do PSOL em Brasília. 
 
No meio de um brinde, Marinor Brito conversou com a reportagem do iG e disse que a decisão do STF “veio de encontro aos interesses da sociedade”. Segundo ela, o resultado da votação entre os ministros da suprema corte brasileira “legitima o poder democrático da população”, já que o projeto da Ficha Limpa foi uma iniciativa popular, contando com mais de 1,5 milhão de assinaturas. 
 
“Qualquer decisão diferente da de hoje enfraqueceria a democracia brasileira e o poder de mobilização social. É uma lei que consolida o sentimento do povo e vira uma página sombria da nossa sociedade, que era a possibilidade de eleição de políticos envolvidos em escândalos. Minha felicidade é dobrada porque ajudei a coletar assinaturas para o projeto aqui no Estado”, disse Brito. 
 
Sem site oficial durante toda a campanha, utilizando apenas um blog aberto do sistema blogspot, a senadora diz que fez uma campanha muito modesta, com pouquíssimos recursos e a base do boca a boca. A senadora diz que, pretende, porém, fazer um “mandato combativo” na tribuna do Senado. 
 
Conhecida pelos adversários como uma vereadora “boa de briga”, Marinor Brito descarta os rótulos e comparações com a principal liderança feminina do PSOL, Heloisa Helena. A ex-senadora foi uma das principais figuras de oposição no primeiro mandato do presidente Lula e era conhecida pelo comportamento destemperado e pelos duros discursos contra o presidente da República e o governo federal. 
 
Heloisa Helena concorreu ao cargo de senadora neste ano, mas que foi rejeitada nas urnas, conquistando 470 mil votos, 16,6% do total. Os dois senadores eleitos em Alagoas conseguiram, respectivamente, 904 mil e 840 mil votos cada. 
 
A nova senadora do PSOL elogia Heloisa Helena, mas rejeita qualquer comparação com a colega de partido. “Ninguém anuncia seu comportamento. As pessoas terão oportunidade de me conhecer. A Heloisa Helena protagonizou um momento muito importante da política, foi muito corajosa e é uma referência. Mas eu e Randolfo pretendemos protagonizar um outro momento que a política brasileira enfrentará daqui para frente”, pontuou. 
 
A primeira vaga de senador pelo Pará ficou com Flexa Ribeiro (PSDB), eleito com 1,8 milhão de votos, 67,7% do total. O senador Jader Barbalho foi considerado inelegível por ter renunciado ao cargo de senador em 2001, para não passar por um processo no Conselho de Ética do Senado. Na época, era acusado de suposto envolvimento em um escândalo de desvio de dinheiro público na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).