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domingo 16 2020

Confira a letra do samba-enredo da Mangueira

     

Confira a letra do samba-enredo da Mangueira.

     
Senhor, tenha piedade
Olhai para a terra
Veja quanta maldade
Senhor, tenha piedade
Olhai para a terra
Veja quanta maldade
    
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
     
Eu sou da Estação Primeira de Nazaré
Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher
Moleque pelintra no buraco quente
Meu nome é Jesus da Gente
Nasci de peito aberto, de punho cerrado
Meu pai carpinteiro, desempregado
Minha mãe é Maria das Dores Brasil
Enxugo o suor de quem desce e sobe ladeira
     
Me encontro no amor que não encontra fronteira
Procura por mim nas fileiras contra a opressão
E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
Eu tô que tô dependurado
Em cordéis e corcovados
Mas será que todo povo entendeu o meu recado?
     
Porque, de novo, cravejaram o meu corpo
Os profetas da intolerância
Sem saber que a esperança
Brilha mais na escuridão
     
Favela, pega a visão
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão
Favela, pega a visão
Eu faço fé na minha gente
Que é semente do seu chão
     
Do céu deu pra ouvir
O desabafo sincopado da cidade
Quarei tambor, da cruz fiz esplendor
E ressurgi pro cordão da liberdade
     
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
    
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
   
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
Eu sou da Estação Primeira de Nazaré
Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher
Moleque pelintra no buraco quente
Meu nome é Jesus da Gente
    
Nasci de peito aberto, de punho cerrado
Meu pai carpinteiro, desempregado
Minha mãe é Maria das Dores Brasil
Enxugo o suor de quem desce e sobe ladeira
     
Me encontro no amor que não encontra fronteira
Procura por mim nas fileiras contra a opressão
E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
Eu tô que tô dependurado
Em cordéis e corcovados
Mas será que todo povo entendeu o meu recado?
     
Porque, de novo, cravejaram o meu corpo
Os profetas da intolerância
Sem saber que a esperança
Brilha mais na escuridão
     
Favela, pega a visão
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão
Favela, pega a visão
Eu faço fé na minha gente
Que é semente do seu chão
     
Do céu deu pra ouvir
O desabafo sincopado da cidade
Quarei tambor, da cruz fiz esplendor
E ressurgi pro cordão da liberdade
     
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
     
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
    
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
    
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
     
Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
     
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também.
     
André Resistência.
    

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