Com o acordo, os dois países também pretendem pleitear mais recursos internacionais para conservação das ilhas .
Redação CORREIO
O governo brasileiro deve assinar um acordo de cooperação internacional com o Equador para preservação do Arquipélago de Galápagos. A ideia, segundo o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, é fazer um intercâmbio de experiências de conservação entre o arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha e as ilhas que foram cenário principal dos estudos do naturalista britânico Charles Darwin.
“Vamos dividir e compartilhar soluções. Levar nossa experiência em Fernando de Noronha e conhecer o que tem sido feito em Galápagos”, disse Mello, que, no entanto, não especificou quando o convênio será assinado.
Com o acordo, os dois países também pretendem pleitear mais recursos internacionais para conservação das ilhas. “A conservação de Galápagos deve ser um compromisso de todos os países e não responsabilidade apenas do Equador”.
Por decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Arquipélago de Galápagos deixou hoje (28) a lista de patrimônio que está em perigo.
A retirada foi proposta pelo Brasil e aprovada por 14 votos a 5 pelo comitê da Unesco, que está reunido em Brasília até a próxima semana. Galápagos estava na lista de patrimônio em perigo desde 2007 e, caso permanecesse, corria o risco de perder o título de patrimônio natural, já que uma das condições para que um sítio seja considerado patrimônio da humanidade é a capacidade que o país tem de conservá-lo.
“Era uma alerta que não estava trazendo efeitos positivos. Tiramos as ilhas da condição de perigo e nos comprometemos a garantir cooperação para preservar".
Durante a reunião da Unesco, o ICMBio assinou convênio com a União Internacional para a Conservação da Natureza para melhorar a avaliação e definição de planos de ação para espécies ameaçadas. As informações são da Agência Brasil.
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