Depois do embate em torno da escolha do candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, PSDB e DEM protagonizam nova crise. Não existem mais pontes entre o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), e o candidato tucano.
As poucas que um dia chegaram a existir foram todas "dinamitadas". Agora, integrantes do próprio partido tentam atuar como bombeiros. Ontem o presidente do PSDB, Sergio Guerra, se encontrou com Serra e hoje vai a Minas Gerais, onde conversará com o ex-governador Aécio Neves, com quem Maia tem boa relação.
A gota d,água numa relação que sempre foi tumultuada aconteceu na semana passada. Serra cobrou Maia sobre uma declaração que ele havia dado a respeito da candidatura de Fernando Gabeira (PV) no Rio de Janeiro.
Diante da falta de empenho, Gabeira disse que, se eleito, se sentia no direito de dar uma banana aos aliados. Maia, em seguida, afirmou que a banana devia ser para Serra. O tucano ligou para o presidente do DEM e pediu que se retratasse.
Maia não fez retificação e os dois romperam. O presidente do DEM chegou a negar que tivesse feito a declaração. Ele se ressente de nunca ter tido boa entrada com Serra, que sempre o preteriu em favor do prefeito paulistano, Gilberto Kassab, e do ex-presidente da legenda Jorge Bornhausen.
Em defesa dos interesses partidários, Maia deixou expostas as feridas entre sua legenda e os tucanos. Para os moderados do DEM, essas desavenças não devem ser estimuladas e os problemas só deveriam ser debatidos internamente, sem vazamentos à imprensa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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