Alterar o idioma do Blog

domingo 07 2010

Criação de empregos é recorde no Pará


Nos últimos dez anos, o Pará se consolidou como o maior celeiro de empregos da região Norte.

A denominação de "Eldorado dos desempregados" é justificada pela quantidade de vagas ofertadas dentro das fronteiras paraenses: somente nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 34 mil postos da trabalho. Este volume é o maior dos últimos cinco anos e o segundo mais expressivo da década.

Fica atrás apenas de 2004, quando o saldo foi superior a 36 mil novas oportunidades. Os resultados do Pará representam quase 35% do número de vagas abertas em toda a região Norte, de aproximadamente 98 mil empregos. Para se ter uma ideia da relevância do dado, o Estado do Amazonas, segundo colocado, apresentou apenas 23,6% nos índices do Norte, sendo que em 2000 a proporção amazonense era de 31,7%.

O crescimento dos índices de oportunidades de trabalho geradas no Pará, nos últimos dez anos, foi assustador. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), mostram que, em 2000, nos nove primeiros meses, o Estado fechou com saldo positivo de 16.177 empregos.

Se comparado com igual período deste ano, a evolução é superior a 52%. Em dez anos, o setor serviços assumiu a ponta das oportunidades de trabalho, sendo responsável por 36,2% dos empregos gerados no Pará, ou seja, 12.420 vagas. Em 2000, a atividade econômica que mais empregava no Estado era a indústria da transformação, com 32% de representatividade, ou 5.187 postos de serviço gerados.

Segundo relatório "Mapa do Emprego Formal no Estado do Pará, elaborado pelo Dieese/PA, a construção civil é a segunda atividade que mais emprega no Pará. O saldo apurado entre janeiro e setembro de 2010 foi de 7.349 vagas. Este resultado, se comparado ao mesmo período do ano imediatamente anterior, representa uma evolução de 13,23%.

Em 2000, a construção civil gerou um saldo de 2.061 empregos, volume que representava o quarto maior dentre todas as atividades no Pará, ficando atrás, além da indústria da transformação, dos setores serviços (4.131 vagas) e comércio (3.405 postos). A agropecuária se manteve com um saldo similar, variando entre 1.257 oportunidades de trabalho em 2000 e 1.949 este ano.

MUNICÍPIOS

O estudo do Dieese abrangeu uma análise especifica dos 51 municípios com mais de 30 mil habitantes, correspondendo a aproximadamente 36% dos 143 municípios paraenses. Nos 51 pesquisados, foram feitas, entre janeiro e setembro deste ano, 201.655 admissões contra 171.409 desligamentos, gerando um saldo positivo de 30.246 postos de trabalhos.

Somente em Belém - líder no ranking dos municípios - foram geradas 11.087 oportunidades de trabalho este no. Parauapebas fechou em segundo lugar, com 4.037 postos de trabalho gerados nos primeiros nove meses de 2010. Ananindeua (2.526 vagas), Castanhal (1.952) e Paragominas (1.203) completam a lista dos cinco mais promissores para quem procura emprego. Em 2000, Belém gerou 4.131 postos de trabalho e Parauapebas, 319.

Com tantas vagas criadas, uma preocupação toma conta dos empresários, investidores e da própria mão de obra paraense: a falta de qualificação. O supervisor Técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, avalia que este será um dos grandes desafios do governador eleito, Simão Jatene (PSDB). "O novo governo terá de enfrentar de frente este problema.

Afinal, serão cerca de 120 mil vagas até 2013. O revés não deve ser pensado a longo prazo, pois as saídas precisam ser imediatas, a curto prazo", ressalta Sena, indagando quem preencherá as vagas que estão sendo abertas hoje.

O economista Caitano Celedônio, especialista em recrutamento e seleção, afirma que os cursos profissionalizantes são os melhores atalhos. "Os números mostram que empregos existem, mas o profissional preparado está cada vez mais escasso.

Os cursos profissionalizantes, que possuem conteúdos altamente didáticos e práticos, podem ser a saída, já que formam bons profissionais em poucos meses", sugere.

3 comentários:

  1. Isso de emprego e qualificação profissional o Deputado Gualberto falava e fala ainda no seu programa na Energia, que o estado do para vai BATER O RECORDE, em emprego, MAIS FALTAVA QUALIFICAÇÃO PROFFISIONAL. Ainda sábado ele falou sobre tudo isso, era o que mais ele trabalhava neste sentindo.

    ResponderExcluir
  2. "BATER O RECORDE" em maiúsculo e "estado do para" em minusculo e sem acento? Acho que está faltando mais alguma qualificação.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

IMPORTANTE: Comentários contendo ofensas pessoais, palavrões, denuncias sem provas, racismo, homofobia, misoginia, discurso de ódio e intolerância de qualquer tipo, serão moderados e publicados ou excluídos a critério da Equipe Folha. Evite também escrever em caixa alta (Letra maiúscula).

Agradecemos pela sua participação.

Um grande abraço!!!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.