Luiza Romão, de 22 anos, define proposta como "atrocidade"; vídeo já tem mais de 5 mil compartilhamentos no Facebook
“Eu não quero ser poetisa que só escreve discursos, eu sou uma militante que escreve poesia”. Esta é a definição para Luiza Romão, de 22 anos, que na última quinta-feira (2) divulgou um vídeo no qual recita uma poesia sobre um assunto que está causando polêmica atualmente: a redução da maioridade penal.
"onde já se viu tornar adulto aos 16". Votar e escolher que vai destruir o país pelos próximos 4 anos pode????
ResponderExcluirTô tentando entender a lógica dessas belas palavras até agora. Deixe-me ver... Quer dizer que aquele que estupra, mata, sequestra, degola, esquarteja [e outras coisinhas hediondas] está na mesma condição social que um menor vítima do descaso do poder público que furta um pacote de bolacha no supermercado? Será que os dois fazem jus a uma medida socioeducativa com caráter pedagógico? Essa é de lascar!!! Os Champinhas do Brasil agradecem. As famílias destruídas lamentam.
ResponderExcluirA lógica é simples, em primeiro lugar somente cadeia não resolve, a grande maioria destes menores são aliciados pelo crime organizado, caso a idade penal seja reduzida para 16 anos, os criminosos vão aliciar menores de 14 e 15 anos e assim por diante.
ResponderExcluirA responsabilidade por estas crianças criminosas é de toda a sociedade, este é um problema social que não se resolve apenas com cadeia, principalmente quando a cadeia é uma faculdade do crime, este menor vai sair um dia e quando sair sairá pior do que entrou.
Esta questão é apenas hipocrisia e demagogia política, tanto é verdade que praticamente todos os secretários de segurança de todos os Estados do Brasil são contra, pois sabem que a ''solução'' encontrada é pior do que o problema.
Questões sociais não se resolvem com emoção e sim com a razão, quando você usa argumentos e exemplos extremos é porque os seus argumentos são fracos e carecem de base real e lógica, por isso se baseiam na emoção e na paixão, pois a paixão é o inverso da razão.
Uma prova da fragilidade do seu argumento é que não é só o menor que rouba bolacha que está fora da nova Lei, o menor ladrão e traficante também está fora e não é considerado ‘’adulto’’, você usou o exemplo da bolacha de pura má fé ou por desconhecer o tema que está comentando. A OAB e a grande maioria dos Juízes são contra a redução da maioridade penal, pois entendem que esta "solução" não resolve e até pode agravar o problema.
Em segundo lugar não existe vaga para todos os presos nos presídios, no último levantamento faltavam 244.000 vagas nos presídios brasileiros, o sistema prisional do Brasil está falido. O Brasil hoje tem mais de 700.000 presos e é o terceiro país com mais presidiários do mundo, só ''perde'' para os Estados Unidos e Rússia.
Terceiro, a hipocrisia é tanta que pela nova Lei, o menor de 16 anos é adulto e responsável pelos seus atos quando vota e quando comete alguns crimes ‘’leves’’ como tráfico de drogas, roubo, furto e lesão corporal, agora para outros crimes ele não é adulto, quer dizer que ele é adulto quando mata, mas quando rouba e trafica não é??? Isso é que não tem lógica, ou o menor de 16 anos é adulto para cumprir pena, votar, casar, dirigir, beber e fazer tudo o que os adultos fazem, ou o menor de 16 anos não é adulto para nada, ou é uma coisa ou outra, não tem como serem as duas coisas ao mesmo tempo, isso é loucura, pura demagogia barata de político sem vergonha, demagogo e oportunista.
Fico feliz de ser morar no Brasil onde a Lei, a Educação e os intelectuais estão anos luz na frente de potencias mundiais que já imputam o crime me menores de 18 anos. Isso fica evidente no desenvolvimento e cultura de nosso país. Dá pra ver nas ruas, nos políticos e na cultura da população que somos realmente o povo que tem as melhores e atualizadas leis do planeta em relação a menores de idade. Viva o Brasil! Melhor que a América! Lá eles não podem usar celular e nem jóias nas ruas! Aqui podemos!
ResponderExcluirMeu Deus, quanta ignorância. Existem algumas táticas apelativas em um debate quando os argumentos são fracos e inconsistentes. Destas técnicas destacamos três: Na primeira o debatedor se utiliza de extremos para provocar fortes emoções, todos sabem que sob forte emoção as pessoas não pensam com clareza.
ExcluirNa segunda o debatedor apela para a ironia, ora ironia não é argumento é apelação. A terceira tática é tentar desqualificar o oponente, pois desqualificando o oponente não é preciso contra argumentar com lógica.
O amigo anônimo já utilizou a tática emocional dos extremos e a ironia, só falta agora tentar desqualificar o editor... Lamentável, pois o debate sério contribui para com a democracia, para o entendimento entre as partes e para o esclarecimento e informação sobre o tema.
Mas vamos aos fatos: O Brasil está entre a maioria dos países do mundo em se tratando de responsabilidade penal. No Brasil a responsabilidade penal juvenil, começa aos 12 anos e a responsabilidade penal de adultos começa aos 18 anos.
Só para exemplo, no Japão a responsabilidade penal juvenil é aos 14 e a responsabilidade penal de adultos começa aos 21 anos. Na argentina 16 e 18, no Chile 16 e 18, na Suíça 15 e 18, na Alemanha 14 e 18, Na Itália 14 e 18, Uruguai 13 e 18, EUA 12 para juvenil e adulto, portanto os EUA são exceção.
Meu caro e desinformado anônimo, o Brasil acompanha a maior parte dos países do mundo quanto á responsabilidade penal juvenil, sendo inclusive mais rigoroso que a maioria dos países europeus e muitos países da América latina.
Portanto aconselho a você caro e desinformado anônimo, a pesquisar e se informar antes de comentar, só assim você poderá contribuir com a discussão sem ter que se envergonhar por dizer bobagens. Caso alguém queira verificar a maioridade penal em 50 países, é só acessar o link da Revista Época, para ler uma matéria que trata do assunto: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/07/qual-e-maioridade-penal-em-outros-paises.html
Amigo editor. Por que você se dirige aos seus leitores de uma forma tão contundente, se estes em momento algum expressam suas opiniões as direcionando à sua pessoa? Se a capacidade de argumentação deles é fraca, não cabe a nós julgarmos. São essencialmente opiniões de pessoas que acompanham suas publicações e veem em seu jornal um espaço adequado de emitir seus pensamentos a cerca das matérias. Não é sensato de sua parte se referir ao anônimo que opinou como sendo ignorante. Quando se lê um conteúdo de um jornal, espera-se que o indivíduo minimamente crítico possa tirar conclusões próprias, mesmo sem ter embasamento teórico de debate, afinal, nem todos têm talento para isso. E o tema da maioridade penal é assunto que interessa a toda a sociedade brasileira, dos cidadãos mais humildes aos mais estudados, sem distinção qualquer. Todos queremos paz! Não podemos julgar os que são a favor como "fascistas" e nem os que são contra como "permissivos".
ResponderExcluirMe desculpe se escrevi algo que não está de acordo com alguma norma de defesa de uma ideia, mas não tenho intenção mesmo em entrar no mérito da questão da aprovação ou não da Lei. Só me senti na obrigação de registrar, como leitor do Folha, o que penso sobre o rumo que os comentários ganharam.
Caro anônimo, este é um espaço para discussões políticas e ativismo, portanto não é um local indicado para pessoas muito sensíveis e delicadas, para pessoas muito sensíveis aconselho um blog que trate de culinária ou poesias.
ExcluirAs discussões políticas são contundentes e exaltadas por natureza, pois na política e no ativismo, o embate, o choque de idéias são naturais e saudáveis.
Não estou julgando ninguém pessoalmente, estou apenas argumentando e na argumentação compete a análise do teor e do conteúdo da argumentação contrária.
Todos nós somos ignorantes em algum assunto ou tema, eu por exemplo sou ignorante em arte, música (não sei tocar nenhum instrumento musical), sou ignorante em medicina, física nuclear e em muitas outras áreas, mais uma vez repito que política e ativismo não é para pessoas ''sensíveis" e delicadas, para estes exitem outros sites e blogs, como sites de poesia e jardinagem por exemplo.
Pode-se tirar conclusões próprias sem problema, mas se expressar estas opiniões publicamente deve estar preparado para as opiniões contrárias.
Como não podemos julgar os políticos, o que está acontecendo com você? Não podemos julgar a vida pessoal de ninguém, concordo, mas a vida pública, as posições e os atos dos políticos profissionais podemos julgar sim, aliás, não só podemos como temos o dever de julgar, já que eles são pagos com dinheiro público e são eleitos para nos representar. Repito mais uma vez que política não é para pessoas sensíveis e delicadas, o cidadão quando se coloca à disposição para exercer um cargo político sabe, ou deveria saber, que seus atos, posições e atitudes serão julgados e questionados pelos cidadãos,isso é democracia, quem não quer ser criticado e julgado pelo povo não entre na política. Quem não pode com o pote não pega na rodilha.
Pode registrar a sua opinião sem problemas, mas compreenda que da mesma forma que você tem o direito de expressar a sua opinião como acha que deve, o editor do blog também tem este mesmo direito.
Você também tem o direito de não concordar conosco e com a nossa forma de debater, argumentar e conduzir o blog, mas nós também temos o direito de não concordar com você.
um grande abraço...