Estamos no final do ano de 2017, um ano difícil para o Brasil e
para Tucuruí. A democracia em nosso país sofreu inúmeros golpes, o ódio se
alastrou como um rastilho de pólvora insuflado por golpistas e oportunistas irresponsáveis, um golpe levou o país a ser governado por
pessoas indignas (sem votos e sem credibilidade), aventureiros e entreguistas à
serviço dos seus interesses, dos interesses econômicos internacionais e dos
interesses de outros países.
Direitos trabalhistas duramente
conquistados há meio século foram solapados pela Reforma Trabalhista (escravagista), a Reforma da Previdência ameaça o futuro dos trabalhadores que não têm condições de pagar previdência privada, reforma esta que se fosse boa não deixaria de fora os militares e o judiciário, durante este ano e em anos anteriores pessoas foram perseguidas, presas e condenadas sem provas, e sem
um julgamento justo pela Lava Jato em sua cruzada "moralista",
seletiva e ideológica, que errou tanto quanto acertou, onde os bandidos de estimação foram poupados, blindados
e continuam no poder rindo, gozando da cara da população e vendendo o Brasil.
Em Tucuruí foi ainda pior, no
Brasil uma presidente eleita foi afastada sem crime, em Tucuruí a democracia
foi ferida de morte, pois o Prefeito escolhido pela população em eleições livres e democráticas foi covardemente assassinado e tombou no serviço, trabalhando para a população, vítima da
ganância e da ambição desmedida. A vontade popular foi desrespeitada e os votos
da maioria da população foram rasgados.
Assim como o Brasil, Tucuruí
entrou em uma profunda crise política, que é o que acontece sempre que os
interesses de grupos se sobrepõe à vontade do povo, e quando alguém resolve
ferir a democracia e governar sem apoio popular e sem
voto. Tucuruí se tornou um navio sem leme, envolto em uma grande crise política
e com uma população revoltada.
Diante disso, e sem nenhuma
perspectiva e clareza política, a equipe que edita o Folha de Tucuruí, que é um
Blog essencialmente politico, até para não piorar a situação política que já estava caótica, resolveu dar uma pausa até que a politica e a população se
acalmassem, e até que tivéssemos uma visão clara do que estava acontecendo, assim como uma perspectiva de solução para a crise que se instalou em nossa cidade, pois
nesta situação tão difícil, não basta denunciar e criticar, é preciso visualizar os problemas e suas causas e apontar soluções.
Após o Bena assumir a
Prefeitura a pouco mais de um mês, a cidade se acalmou, pois a população
percebeu que havia finalmente uma luz no fim do túnel.
Qualquer pessoa sensata sabe
que as crises que assolaram o país e Tucuruí somente poderão ser resolvidas definitivamente através da democracia e de eleições livres, onde governará quem tem voto e apoio
da população, sem voto, sem apoio popular e sem credibilidade ninguém consegue
governar de verdade, e em vez de fazer gestão o "ditador" vai passar todo o mandato
administrando crises e apagando incêndios... E isso não é bom para o país e
para Tucuruí e também não é bom para a população.
A história se repete, assim como
seu pai e ex-prefeito Navegantes, que na época em que era presidente da Câmara
Municipal deu um choque de gestão na cidade, que na época atravessava uma
crise de gestão, já que a cidade estava praticamente sem comando, agora Bena tem uma grande
responsabilidade histórica e moral para com Tucuruí e seu povo, Bena tem agora
a missão de apaziguar a população, conter a grave crise política que se instalou depois do assassinato do Jones, e
"arrumar a casa" colocando Tucuruí de volta nos trilhos e preparando
a cidade para novas eleições, pois somente através de novas eleições Tucuruí
poderá virar esta triste página da sua história, e continuar em frente. Vamos todos torcer e lutar para
que a democracia seja respeitada e para que nunca mais os votos dos Tucuruienses sejam rasgados à bala, e para que a
democracia em nossa cidade seja respeitada e fortalecida.
Hoje em dia os Blogs de
verdade, editados por cidadãos responsáveis, comprometidos com o interesse público e com a verdade, editores estes que se identificam e assumem a responsabilidade social e
jurídica pelos conteúdos que publicam, estes Blogs tem o dever de bem informar
e combater a desinformação, diante do cabaré e da casa-da-mãe-Joana em que se transformaram as redes sociais, em que proliferam como moscas as páginas anônimas e perfis fake, disseminando notícias falsas,
injúrias, calúnias e difamações, objetivando atender a interesses escusos e à serviço de políticos
desonestos, em que seus editores se escondem no anonimato como qualquer
criminoso covarde se esconde atrás de uma máscara.
É preciso que a população tenha
informação confiável e pontos de referência contrapondo tanta informação falsa
e deturpada. Informar, politizar e defender o interesse público, estes foram
nossos principais objetivos nestes 16 anos de existência do Folha de Tucuruí e continuarão sendo enquanto Deus permitir.
Agora, neste momento tão importante e decisivo para Tucuruí, toda a população,
inclusive a classe política, tem o dever de arregaçar as mangas e ajudar a colocar
novamente nossa cidade nos trilhos e no rumo certo.
Com esforço, com
honestidade, seriedade, coragem, boa vontade e principalmente com a ajuda de
Deus, nós venceremos, sairemos desta crise e chegaremos ao nosso objetivo, pois Deus sempre ajuda aos homens de boa vontade, a verdade sempre prevalece e o
bem sempre vence.
FELIZ ANO NOVO, QUE DEUS
ABENÇOE O NOSSO BRASIL, ABENÇOE TUCURUÍ E TODO O NOSSO POVO, TRAZENDO AMOR,
PROSPERIDADE E PROGRESSO PARA A NOSSA AMADA TUCURUÍ.
Um grande abraço...
Equipe Folha!!!
ANO NOVO
ResponderExcluirSerão novos os anos que passam, os séculos e os milênios que se sucedem na ampulheta do tempo?
Não são. O tempo, qual o concebemos, não passa de uma ilusão. Não há tempos novos, nem tempos velhos. O tempo é sempre o mesmo, porque o tempo é a eternidade.
Todas as mudanças que constatamos em nós e em torno de nós são produtos da transformação da matéria. Esta, realmente, passa por constantes modificações. A mutabilidade é inerente à matéria e não ao tempo.
A matéria é volúvel como as ondas e instável como as nuvens que se movimentam no espaço, assumindo variadas conformações que se sucedem numa instabilidade constante.
O nosso envelhecimento não é obra do tempo como costumamos dizer. É a matéria que se vai transformando desde que entramos no cenário terreno. Nascemos, crescemos, atingimos as cumeadas do desenvolvimento compatível com a natureza do nosso corpo. Após esse ciclo, as mudanças tornam-se menos rápidas. Há como que ligeiro repouso. Depois, segue-se a involução, isto é, o curso descendente que nos leva à velhice, à decrepitude e à morte, quando esta não intervém acidentalmente, pelas moléstias, cortando o fio da existência em qualquer de suas fases.
Todos esses acontecimentos nada têm que ver com o tempo. Trata-se de manifestações da evolução da matéria organizada, vitalizada e acionada pela influência do Espírito.
O Espírito é tudo. Por ele, e para ele, é que as moléculas se agrupam, se associam, tomando forma, neste ou naquele meio, na Terra ou em outras infinitas moradas da casa do Pai, que é o Universo.
Na eternidade e na imensidade incomensurável do espaço, o Espírito se agita procurando realizar o senso da Vida, que é a evolução. Para consumá-la, percorre as incontáveis terras do Céu. Veste e despe centenas de indumentos, assumindo milhares de formas e aspectos.
A matéria é seu instrumento, e o meio através do qual ele consegue a sua ascensão ininterrupta.
Nada significam, portanto, os anos que passam e os anos que despontam nos calendários humanos. O importante na vida do Espírito são as arrancadas para a frente, são as etapas vencidas, o saber adquirido através da experiência, e as virtudes conquistadas pela dor e pelo amor.
O que denominamos — passado — é apenas a lembrança de condições inferiores por onde já transitamos. De outra sorte — o futuro não é mais que a esperança que nutrimos de alcançar um estado melhor. O presente eterno, eis a realidade.
Encaremos assim o tempo e, particularmente, o ano novo que ora se inicia. Façamos o propósito de alcançar no seu transcurso a maior soma possível de aperfeiçoamento.
(Vinícius. In: Na Seara do Mestre)
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 31/12/201