Minha cachorrinha chamada BB teve dois filhotes na noite de domingo para segunda.
Apesar da enorme e pesada barriga, nasceram apenas dois cachorrinhos, um grande e marrom como o pai dele, e outro pequenino, negro como a mãe.
Logo no início, percebemos uma certa rejeição da mãe pelo filhote pequeno, como se ela não quisesse que ele ficasse perto do irmão.
Colocamos o pequeno para mamar e conversamos com ela para que aceitasse o filhotinho. Ela aceitou e o recebeu tranquilamente.
Esta noite, a cachorrinha foi ao meu quarto e começou a latir como se quisesse dizer alguma coisa, quando minha mulher se levantou ela foi na frente mostrar o que era.
O cachorrinho pequeno havia saído da caminha e entrado no guarda roupa, e ela não o alcançava.
Minha mulher o recolocou na caminha e tudo ficou tranquilo. Já de madrugada, com o dia já amanhecendo a cachorrinha se pôs a latir insistentemente, me levantei e fui até a caminha dela, e vi que o cachorrinho preto estava morto, então o tirei da caminha e o coloquei em outro lugar fora da vista da mãe, ela olhou para mim e não esboçou nenhuma reação.
Depois disso a cachorrinha se calou e eu voltei a dormir até a hora de acordar.
De manhã peguei o cachorrinho e enterrei no quintal. Quando voltei ao quarto encontrei a cachorrinha que parecia procurar algo. Minha mulher conversou com ela e disse que sabia o que era perder um filho. Então a cachorrinha voltou para amamentar o seu filhote.
O que podemos aprender com isso? Podemos perceber que a natureza é sábia.
Natureza sábia?
Sim...
1 - No primeiro momento a cachorra não queria aceitar o cachorrinho porque seu instinto lhe disse que ele era doente, e que poderia contaminar o filhote que estava sadio. Ela só o aceitou porque intercedemos por ele.
2 - Por duas vezes a cachorrinha pediu ajuda, quando o filhote se perdeu e quando ele morreu. Isso demonstra sua confiança nos donos.
3 - Quando o filhote morreu, apesar do seu instinto maternal, ela pediu ajuda para tirar o corpo do ninho, certamente para proteger o filho vivo.
4 - Mesmo assim, depois ela procurou o filhote até se acalmar e ir cuidar do filhote que sobrou.
Esta é uma grande lição para quem tem sensibilidade para perceber.
Notem que a cachorrinha teve sensibilidade para perceber que um dos filhotes estava doente e não sobreviveria. Sendo assim ela se preocupou em defender a vida do que tinha mais chances de sobreviver.
A cachorrinha teve a confiança e a iniciativa de pedir ajuda para seu filhote por duas vezes.
A cachorrinha procurou o filhote morto provavelmente por não aceitar sua morte.
Ao não o encontrar, se conformou e voltou ao ninho para cuidar do filho vivo.
Percebem aí como a natureza segue os planos de Deus? Alguém que está lendo, acredita que isso tudo é por acaso?
Qualquer semelhança nos atos e reações desta mãe animal, com uma mãe humana será mera coincidência?
André Luiz M. e Silva.
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