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sábado 18 2021

O verdadeiro evangélico é uma luz para o mundo


O verdadeiro evangélico é uma luz para o mundo.

Nestes tempos sombrios, em que as trevas procuram prevalecer e em todos os cantos vemos o ódio e a morte sendo exaltados, enquanto o amor e o perdão são ridicularizados e até mesmo atacados, as vezes bate aquela dúvida sobre a força do bem na natureza humana, e se vale a pena procurar ser uma boa pessoa e acreditar em Deus.

Vemos hoje em todo o mundo as religiões em conflito, disputando para provar que suas crenças são as verdadeiras e qual Deus tem mais poder.

Enquanto isso, pessoas inocentes morrem apenas por ter costumes e religiões diferentes, no Brasil mesmo, vemos tantas pessoas inocentes sem crime algum, sofrendo com a intolerância, com o preconceito, e com a violência psicológica e física, sendo ridicularizadas e humilhadas em público, agredidas e assassinadas covardemente sem chance de defesa.

Diante disso, se não tomamos cuidado e se não tivermos equilíbrio e fé em Deus, podemos surpreender a nós mesmos odiando e comemorando a desgraça e a morte de quem pensa diferente de nós, pois o ódio é uma peste contagiosa, é um veneno que tomamos pensando em matar o outro, e que nos leva inexoravelmente para o abismo.

O verdadeiro evangélico, uma luz nas trevas

Sempre ensinei meus filhos a ser tolerantes e a respeitar todas as pessoas, independente da sua religião, posição social, ou sua sexualidade.

Foi assim com meu filho do primeiro casamento, e com meus filhos do meu casamento atual. Sempre acreditei que o exemplo vale mais que as palavras, sendo assim eu sempre fiz o possível para viver o que lhes ensinei.

Eu os ensinei a respeitar as pessoas, a obedecer as leis, a crer em um Deus universal, a serem honestos e a gostar da natureza e dos animais, pois quem respeita os outros, ama a natureza e os animais, certamente não é uma pessoa má.

Ensinei a cozinhar, nadar e defesa pessoal em academias de artes marciais, não para praticarem a violência, mas para terem disciplina e não agredir as pessoas, e a sobreviverem em momentos difíceis.

Filhos evangélicos

Quando meus dois filhos mais novos conheceram e se apaixonaram por evangélicas, e estas os levaram para suas igrejas, eu me senti muito contente, pois sabia que eles iriam conviver com pessoas que acreditavam em Deus, procuravam ser bons cristãos, e que não aprovavam os vícios, a violência e o crime.

Não que em outras religiões eles não encontrassem pessoas boas e bem intencionadas, eu me sentiria feliz com eles em qualquer religião que pregue o amor a Deus, ao próximo e que incentive seus adeptos ao bom caminho.

No pior momento

Deus usou os evangélicos para fortalecer minha família no momento mais difícil das nossas vidas, quando a morte nos visitou.

Meu filho mais novo faleceu de covid a quase três meses, foi uma dor terrível perder um filho que só tinha 25 anos de vida, só sabe o que é isso quem já sentiu.

Foi muito rápido, menos de 20 dias após os primeiros sintomas ele não resistiu.

O apoio moral e espiritual dos evangélicos para com minha família foi fundamental naqueles dias terríveis. Muita gente nos deu força, mas a solidariedade de tantos evangélicos me comoveu. Deus nos deu forças para suportar a perda, pois Deus conhece o amanhã e sempre faz o que for melhor para todos.

Solidariedade incondicional

Durante a internação do meu filho, formaran-se correntes de orações em diversas igrejas tanto em Tucuruí como em Marabá, fizeram vigílias e nos consolavam o tempo todo, vários pastores nos visitaram em Marabá e em Tucuruí, orando no hotel, e em nossa casa e até mesmo na porta do hospital, nos consolando e em nenhum momento perguntaram qual era a nossa religião, ou nos impuseram nada, fizeram tudo isso por amor a Deus e por solidariedade ao nosso sofrimento.

Por isso não devemos julgar as pessoas, os verdadeiros evangélicos são pessoas abençoadas e boas, não devemos os julgar pelos falsos evangélicos que são intolerantes e espalham o ódio, exaltam a morte e a soberba, estes são uma minoria, a grande maioria dos evangélicos sinceros são pessoas boas, educadas e gentis.

É tempo de união, vamos fazer uma corrente de paz e acender uma luz de amor em nossos corações, pois se cada um de nós fizer a sua parte, a nossa luz vai brilhar cada dia mais forte, até que todas as trevas desapareçam deste mundo e os mansos herdem a terra, transformada então em um mundo de paz e felicidade.

Agradecimentos 

A todos os meus amigos evangélicos o meu abraço e a minha gratidão, que Deus os abençoe... 🤗

Dedico esta matéria ao meu filho David Rafael, que Deus lhe abençoe e lhe dê paz, fé e equilíbrio. Saudades dos seus pais: André e Darc. ❤

Andre Luiz M, e Silva
Blog. Folha de Tucuruí Percepção

Um comentário:

  1. Depoimento comovente e ao mesmo tempo fortalecedor para este internauta que também perdeu recentemente alguém que tanto amava – a esposa -, que morreu vítima de uma doença (esclerose lateral amiotrófica).

    Comovente porque, ao ler o texto em pauta, a gente sente na própria pele os mesmos sentimentos que o autor certamente sentiu ao perder seu ente querido (tristeza, dor, saudade, angústia, mas ao mesmo tempo, esperança, perseverança e fé em Deus)

    Fortalecedor porque o texto encerra em suas linhas uma poderosa mensagem de paz interior em momentos como esse e de sólida confiança nas promessas de Deus.

    A todos que já sofreram a mesma dor (perda de um ente querido), a mensagem que fica é:

    Em momentos assim, mantenha-se firme na fé, pois para quem tem fé em Deus, a vida nunca tem fim.

    Sugere-se, por oportuno, a leitura do livro “Os mortos não morrem”, de José de Paiva Netto.

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