O ex-governador do Pará Almir Gabriel (PTB) morreu na manhã desta terça-feira aos 80 anos em um hospital particular de Belém, onde estava internado desde o início de fevereiro.
O político, que governou o Pará entre 1995 e 2002, lutava há alguns anos contra enfisema pulmonar. Foi durante a sua gestão que aconteceu o massacre de Eldorado do Carajás, em 1996.
O velório será realizado no Palácio Lauro Sodré, a partir das 14h. O enterro será na quarta-feira, em Castanhal, cidade natal do ex-governador. As informações são do governo do Estado do Pará.
Almir Gabriel era médico cardiologista formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Gabriel exerceu dois mandatos como chefe do Executivo Estadual, após vencer duas disputas no segundo turno, derrotando Jarbas Passarinho e Jader Barbalho (PMDB). Ele governou o Pará entre 1995 e 2002, sendo sucedido por Simão Jatene (PSDB), atual governador, na época em seu primeiro mandato. Em 2006, Almir concorreu novamente ao governo do Estado, e foi derrotado por Ana Júlia Carepa (PT).
O ex-governador foi um dos fundadores, no final da década de 1980, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do qual se desfiliou em 2009. Ele concorreu em 1989 como vice à presidência da República na chapa encabeçada pelo ex-governador de São Paulo Mário Covas. Ele ainda esteve à frente da Prefeitura de Belém entre os anos de 1983 e 1986 e foi um dos representantes do Pará no Senado Federal.
Como sempre dissemos a morte é democrática, justa e iguala a todos independente de credo, raça, cor, opção sexual e posição social. Para a morte não tem suborno, jeitinho e "carteirada". A morte é a única certeza da vida.
Almir deixa sua marca neste mundo, em especial no Pará, um grande homem com grandes virtudes e grandes defeitos, como não poderia deixar de ser.
Com certeza Almir durante a sua vida fez diferença e fez história, isso é o que importa.
Querendo ou não, este homem foi muito importante para o desenvolvimento do estado.
ResponderExcluirSem dúvida alguma.
ExcluirEle trabalhou muito pelo Pará, mas esqueceu dos funcionários públicos estaduais.
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