Ex-stripper é exonerada pelo governo do Pará
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha, em Belém
Dois dias depois de nomear a ex-atriz de performances eróticas, DJ e ecologista Élida Braz como assessora especial de seu gabinete, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), voltou atrás e anunciou hoje que anulará o decreto de nomeação.
O governo do Pará não divulgou o motivo da exoneração, anunciada depois da publicação de reportagem sobre a nomeação na edição de hoje da Folha.
Élida, que usa em suas apresentações como DJ o codinome Lady Green, "a musa da sustentabilidade", ganharia cerca de R$ 1.500 pelo cargo.
A nomeação de Élida gerou críticas na internet à governadora, que concorrerá à reeleição neste ano e que em 2007 nomeara para o mesmo cargo uma manicure e uma esteticista --já exoneradas.
Posts em blogs e no Twitter ironizaram a contratação de Élida, famosa em Belém por encenar danças eróticas com cobras, usar pouca roupa e ser mulher de André Lobato, o Kaveira, político, promotor cultural, "artista multimídia" e, como ela, ecologista.
Kaveira, 49, e Élida, 30, são filiados ao PV há 11 anos e casados há 17.
Antes de abraçarem a ecologia, causaram anos de polêmica com a boate Mystical, um "teatro dance", segundo ele, onde "atores faziam espetáculos de diversos fetiches" sexuais.
Dentre os atores, estava Élida, que contracenava com os répteis.
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Nota do Folha – Lamentável esta decisão da governadora, com isso Ana Júlia demonstra que é uma pessoa fraca e manipulável, sem opinião própria, e que está disposta a tudo para ganhar as eleições, até a abrir mão da sua condição feminina, permitindo a prática da intolerância e do preconceito contra as mulheres.
Só falta a senhora agora governadora, ceder aos nazistas e fascistas paraenses e demitir todos os seus assessores judeus, gays, negros, índios e integrantes de outras minorias. Os boiolas enrustidos e as mulheres mal amadas do Pará devem comemorar a sua decisão de demitir a sua assessora só porque ela é mulher, ambientalista e artista, mesmo sendo uma mulher casada a 17 anos com o mesmo marido e não andar por aí trocando de parceiros todos os dias.
A senhora pode até ganhar as eleições a qualquer custo governadora, mas depois deste ato de uma covardia inominável, em nossa opinião, e temos certeza de que na opinião de qualquer cidadão ou cidadã sensata e equilibrada deste estado, a senhora não merece governar o Pará. Mas para quem tem coragem de trair os seus próprios companheiros e aliados, não deve ter sido difícil trair os seus princípios e a sua condição de mulher.
A governadora demonstra ser uma grande estrategista política, e que é dotada de uma grande inteligência, e que tem uma boa assessoria, ao agir de acordo com a opinião e a conveniência dos seus adversários e da mídia tucana como a Folha de São Paulo, e isso em pleno ano eleitoral. Parabéns!!!
Se não queria nomear não nomeasse, mas depois de nomear submeter a menina a esta humilhação pública, a exonerando por puro preconceito? Isso é um absurdo.
Se quer demitir um assessor que é detestado pela maioria dos integrantes do seu partido, a quase totalidade dos seus aliados e praticamente toda a classe política deste estado, demita o Puty.
Será que a senhora tem autoridade e coragem para isso?
ISSO É UMA VERGONHA!!!
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha, em Belém
Dois dias depois de nomear a ex-atriz de performances eróticas, DJ e ecologista Élida Braz como assessora especial de seu gabinete, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), voltou atrás e anunciou hoje que anulará o decreto de nomeação.
O governo do Pará não divulgou o motivo da exoneração, anunciada depois da publicação de reportagem sobre a nomeação na edição de hoje da Folha.
Élida, que usa em suas apresentações como DJ o codinome Lady Green, "a musa da sustentabilidade", ganharia cerca de R$ 1.500 pelo cargo.
A nomeação de Élida gerou críticas na internet à governadora, que concorrerá à reeleição neste ano e que em 2007 nomeara para o mesmo cargo uma manicure e uma esteticista --já exoneradas.
Posts em blogs e no Twitter ironizaram a contratação de Élida, famosa em Belém por encenar danças eróticas com cobras, usar pouca roupa e ser mulher de André Lobato, o Kaveira, político, promotor cultural, "artista multimídia" e, como ela, ecologista.
Kaveira, 49, e Élida, 30, são filiados ao PV há 11 anos e casados há 17.
Antes de abraçarem a ecologia, causaram anos de polêmica com a boate Mystical, um "teatro dance", segundo ele, onde "atores faziam espetáculos de diversos fetiches" sexuais.
Dentre os atores, estava Élida, que contracenava com os répteis.
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Nota do Folha – Lamentável esta decisão da governadora, com isso Ana Júlia demonstra que é uma pessoa fraca e manipulável, sem opinião própria, e que está disposta a tudo para ganhar as eleições, até a abrir mão da sua condição feminina, permitindo a prática da intolerância e do preconceito contra as mulheres.
Só falta a senhora agora governadora, ceder aos nazistas e fascistas paraenses e demitir todos os seus assessores judeus, gays, negros, índios e integrantes de outras minorias. Os boiolas enrustidos e as mulheres mal amadas do Pará devem comemorar a sua decisão de demitir a sua assessora só porque ela é mulher, ambientalista e artista, mesmo sendo uma mulher casada a 17 anos com o mesmo marido e não andar por aí trocando de parceiros todos os dias.
A senhora pode até ganhar as eleições a qualquer custo governadora, mas depois deste ato de uma covardia inominável, em nossa opinião, e temos certeza de que na opinião de qualquer cidadão ou cidadã sensata e equilibrada deste estado, a senhora não merece governar o Pará. Mas para quem tem coragem de trair os seus próprios companheiros e aliados, não deve ter sido difícil trair os seus princípios e a sua condição de mulher.
A governadora demonstra ser uma grande estrategista política, e que é dotada de uma grande inteligência, e que tem uma boa assessoria, ao agir de acordo com a opinião e a conveniência dos seus adversários e da mídia tucana como a Folha de São Paulo, e isso em pleno ano eleitoral. Parabéns!!!
Se não queria nomear não nomeasse, mas depois de nomear submeter a menina a esta humilhação pública, a exonerando por puro preconceito? Isso é um absurdo.
Se quer demitir um assessor que é detestado pela maioria dos integrantes do seu partido, a quase totalidade dos seus aliados e praticamente toda a classe política deste estado, demita o Puty.
Será que a senhora tem autoridade e coragem para isso?
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