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sexta-feira 01 2021

Desistir da vida jamais

Jamais aposentar-se da vida

Paiva Netto

Em primeiro de outubro comemoramos o Dia Internacional das Pessoas Idosas. Por oportuno, apresento-lhes trechos de meu editorial na 24a edição da Revista LBV (Jan/Fev. de 1992), publicado anteriormente na década de 1980, pela Folha de S.Paulo, em que exaltamos os jovens da Melhor Idade:

Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito. Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.

É verdadeiro crime não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à sociedade.

Na LBV, não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui, porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem respirar.

A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho de promoção humana e social Lares de amparo aos velhinhos e espaços saudáveis de convivência. Neles, os vovôs e as vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem que nunca é tarde para colaborar com suas experiências, em prol de uma humanidade mais feliz, pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a vencerem os obstáculos da existência terrena. (...)

Pode parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. 

Contudo, também irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram resistir tanto, que se danem...” Não há exagero algum aqui. É o que também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude. Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também não o há sem os idosos.

Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)

Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das Almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos da visão do livro do Profeta Ezequiel, 37:1 a 14. O nosso planeta tem de receber o sopro espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente para todo mundo. (...)

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

Inaugurada a Unidade de Saúde da Família no Paravoá

 

Unidade de Saúde da Família no Paravoá

Inaugurada a Unidade de Saúde da Família no Paravoá.

Foi inaugurada hoje a Unidade de Saúde da Família do bairro Paravoá, com a presença do Prefeito, Vice-Vice-prefeito e também com a presença de várias outras autoridades e populares.



André Luiz M. e Silva
Blog Folha de Tucuruí Percepção

quinta-feira 30 2021

Em favor da Vida, contra o suicídio


Em favor da Vida, contra o suicídio

Paiva Netto

Nos tempos atuais, não é difícil encontrar alguém desesperado, desiludido e desanimado, a indagar-se: “Quanta luta! Para quê? Será que vale a pena tudo isso? Se o mundo vai acabar – como dizem por aí –, para que continuar?”

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, se esse é o seu caso, saiba que em primeiro lugar o planeta Terra não vai acabar tão cedo. Como aprendemos na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o que vai ter fim é o mundo da maldade, este estado de coisas terrível que QUASE está levando você à derrota. Veja bem que escrevi QUASE, e o fiz com todas as letras maiúsculas, porque você vai vencer tudo aquilo que o atormenta. Mas atenção: o fim do corpo não termina coisa alguma. “Não há morte em nenhum ponto do Universo”, dizia Alziro Zarur (1914-1979), saudoso Proclamador da Religião Divina. Quem pensa livrar-se do sofrimento pelo suicídio se defrontará com uma horrenda surpresa: vai encontrar-se mais vivo do que nunca, tendo de enfrentar as consequências desse ato de rebeldia contra a Vontade do seu Criador. Também ensinava Zarur que “o suicídio não resolve as angústias de ninguém”.

Em sua Cruzada Salvemos Vidas, a Religião do Terceiro Milênio trabalha intensamente para levar a todos o precioso conhecimento de que a existência é eterna. Assim sendo, declara-se contra o suicídio.

Suicidar-se não é apenas liquidar a própria vida. Diretamente, todo gesto que ofenda a Lei Divina é suicídio. O mau religioso é um suicida. Assim o é também o mau cientista, o mau político, o mau educador, o mau artista, o mau comunicador, o mau esportista; em suma, o ser humano mau. Todo aquele que perpetra atos contra seu semelhante é um suicida. Quem prejudica a Natureza, faz guerra, cultiva a maledicência, pratica a corrupção etc. o que mais é além de suicida?

Respeitar a existência, em qualquer um de seus estágios, é a Lei Máxima que devemos cumprir, não somente em respeito ao semelhante, mas, sobretudo, a nós mesmos, sob pena de criar um inferno particular, estado de consciência comparado à segunda morte, ou morte espiritual, de que nos fala a Bíblia Sagrada.

É conhecida esta divina verdade enunciada por Allan Kardec (1804-1869), o Codificador do Espiritismo: “Nascer, morrer, renascer (reencarnar), progredir continuamente: tal é a Lei”. Ninguém morre. Portanto, suicidar-se é uma loucura, mesmo que o neguem alguns defensores dele, que, de forma inconsequente, até incentivam a prática do suicídio. Pobres irmãos, que, usando mal os meios de comunicação, constroem também a sua própria desgraça futura ao levar tanta gente ao erro. Mas todo dia é dia de renovar nosso destino, pensamento que se encontra estampado ao pé do Trono e Altar de Deus, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF. Você pode não crer na perenidade da Vida, mas deve conceder a si mesmo ou a si mesma o privilégio da dúvida. E se a Vida for de fato eterna? Já pensou nisso?


O suicídio golpeia a Alma

Em Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014), destaquei que, ao escrever esse livro, meu intuito foi o de mostrar aos prezados leitores que a Dor nos fortalece e nos instrui a vencer todos os obstáculos, por piores que sejam. Por isso, suicidar-se é um tremendo engano. (...)

No encarte do CD da radionovela Memórias de um Suicida, afirmo que o suicídio é um ato que infalivelmente golpeia a Alma de quem o pratica. Ao chegar ao Outro Lado, ela vai encontrar-se mais viva do que nunca, a padecer opressivas aflições por ter fugido de sua responsabilidade terrena. Convém assinalar que sempre alguém fica ferido e/ou abandonado com a deserção da pessoa amada ou amiga, em quem confiava, seja aqui ou no Mundo da Verdade.

Igualmente, é de muito bom senso não olvidar que no Tribunal Celeste vigora o Amor Fraterno, mas não existe impunidade. 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com


domingo 26 2021

VALE DOS SENTIMENTOS


VALE DOS SENTIMENTOS
 

Era uma vez um lugar chamado "Vale dos Sentimentos".

Lá moravam todos os sentimentos do mundo, cada qual com o seu nome: Alegria, Riqueza, Sabedoria, Determinação....

Apesar de serem diferentes, se davam muito bem. Até os sentimentos como: Orgulho, Tristeza e Vaidade não tinham problemas entre si.

Mas era lá no fundo do vale, na última das casinhas que morava o mais bonito dos sentimentos: era o Amor!

Ele era tão bom que quando os outros sentimentos chegavam perto dele, ficavam mudados porque eles sabiam que, dentre eles, o Amor era o melhor!

Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado, havia um castelo! 

E lá também morava um sentimento, só que não tinha nadinha de bom. Era a raiva!

E a Raiva, de tão ruim que era, não gostava dos moradores do vale!

Por isso, quando acordava de mau humor, fazia de tudo para estragar a beleza do lugar. Certo dia, teve uma boa idéia.

Foi até o calabouço e preparou a porção mais esquisita e estraga prazeres de que se teve notícias! A fumaça da porção tomou conta do vale e se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.

Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram para se proteger.

O Egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás.

A Alegria deu risada de alívio por Ter se salvado rapidinho.

A Riqueza recolheu tudo que era seu antes de se abrigar!

A Tristeza.... A Sabedoria... A Vaidade.... todos conseguiram chegar em suas casas a tempo!

Todos, menos o Amor.

Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou ficando para trás.

Então uma coisa aconteceu!

Um raio bem forte caiu sobre o vale atingindo o Amor.

A Raiva deu sua tarefa por cumprida e foi dormir.

Quando a tempestade passou, os sentimentos puderam abrir as janelas aliviados. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.

Algo que nunca tinham sentido antes. Foi então que eles viram...

 O que aconteceu com o Amor?" - "Ele não se mexe!!!"

 "Tá tão parado que até parece que...MORREU!"

 Nisso a Tristeza se pôs a chorar!

 O Orgulho não aceitava. Disse que era mentira!

 A Riqueza disse que era um desperdício!

 E a Alegria, pela primeira vez, não sorriu!

Foi aí que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças, porque, sem o Amor para uni-los, as diferenças aparecem! A situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Alguém que eles nunca tinham visto ali antes.

Então, o estranho se ajoelhou na frente do Amor, tocou-o calmamente e ele abriu os olhos! "Ele nao morreu! O Amor não morreu!" gritaram os outros sentimentos!

Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho que se chamava Tempo. E todos comemoraram porque o Amor estava vivo e sempre vai estar, porque não há nada que acabe com o Amor tendo o Tempo ao seu lado para ajudá-lo. E a paz e a harmonia ainda reina por muito, muito tempo no vale dos sentimentos. 

E sabe o que aconteceu com o Amor e o Tempo???

Eles se casaram e tiveram três filhos: Experiência, Perdão e Compreensão, que moram até hoje no vale dos sentimentos, lá no fundinho do coração!

Quando procuramos o bem nas outras pessoas, descobrimos o que há de melhor em nós mesmos.

 Autor desconhecido

André Luiz M. e Silva

Blog Folha de Tucuruí Percepção

sexta-feira 24 2021

Tudo está certo, mesmo que aparentemente pareça ter dado errado

 


NÃO EXISTE O DAR ERRADO

Em nome de nossa felicidade e de nossa paz, precisamos compreender que não existe nem o “dar certo” e nem o “dar errado” em nossa vida, pois tudo o que nos acontece tem como propósito a nossa evolução.

Sim, a evolução é a palavra chave de tudo o que nos acontece… Quando uma pessoa diz que sua vida está dando errado, isso não é verdade. A inteligência da vida está nos estimulando à evolução, está nos forçando ao aprendizado… está permitindo que pratiquemos o desapego… está nos ensinando o despossuir, que Jesus já havia nos ensinado e nunca colocamos em prática (apesar de nos dizer cristãos). “Não acumuleis para vós tesouros na Terra”.

Quando a vida está supostamente dando errado, na verdade tudo está dando certo, pois no universo de Deus não existe o “errado”, não existe o “desvio”, não existe algo que esteja fora do lugar, não existe o “desperdício”, tudo é aprendizado, tudo é amadurecimento, tudo é desapego, tudo é evolução. Não existe o caos… pois o caos nada mais é do que uma forma ordem que ainda não conseguimos compreender. Também não existe o acaso, pois o acaso nada mais é do que uma lei ainda não entendida pelo ser humano. Tampouco há escuridão… existe apenas nossa incapacidade de enxergar a luz que tudo permeia.

Nada dá errado em nossa vida, pois não existem erros na criação divina. Tudo é aproveitado, tudo é útil, tudo nos eleva. Não existe o fim de algo… existe o início de uma outra coisa. Não existe a perda… existe o despossuir e o desapego que nos conduz à liberdade. Como diz a máxima de sabedoria de vida: “Quem perde o telhado, ganha as estrelas”.

Não existe o erro, existe o aprendizado. Não existe o desvio do que deveria ser… existe apenas uma mudança de rumo. Não existe o pior, pois sempre acontece o que é melhor para nosso desenvolvimento interior. Não existe a barreira que nos atrapalha, mas sim o obstáculo que estimula nossa superação em transpor esse obstáculo. Não existe a crise, existe a oportunidade. Não existe o fechamento de caminhos, existe a abertura de um leque de novas possibilidades. Não existe o mal… existe a transformação do nosso ser a partir das adversidades. Já dizia Lavoisier, na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. O ser espiritual também se transforma sempre… por isso não existe o “dar errado” na vida.

Da mesma forma, não existe a cruz pesada, existe a cruz que trabalha nosso braço para que nos tornemos mais fortes. Tornando-nos mais fortes, a cruz se torna mais leve e quase não pesa mais. Nem mesmo existe a morte… existe apenas uma passagem para uma nova vida, o renascer dentro de uma nova realidade. Ninguém se perde nos caminhos da vida, pois quem se perde em um lugar, se encontra em outro lugar. Não existe a escuridão… existe a luz que a inteligência da vida nos ensina a ver em todas as coisas.

Assim, não existe o “dar errado”… existe o desenvolvimento, o aperfeiçoamento, o aprendizado e evolução eterna do espírito, na imorredoura e inexorável jornada do ser.

(Hugo Lapa)