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segunda-feira 03 2020

Prefeitura de Tucuruí suspende os descontos dos Empréstimos Consignados

O Prefeito acertou o alvo ao tomar uma atitude correta e necessária

O Prefeito Artur Brito, cumprindo a Lei aprovada pela Câmara Municipal suspendeu os descontos dos Empréstimos Consignados dos Servidores Municipais (os descontos foram suspensos a partir do pagamento de julho). A medida tem como objetivo ajudar os servidores afetados financeiramente pela Pandemia do Covid-19 e ao mesmo tempo incentivar e apoiar a economia do Município.

No primeiro momento, a população pode pensar que os Servidores Municipais concursados não foram afetados pela Pandemia do Covid-19, e, portanto o povo não tem nada a ver com isso e não será beneficiado, o que é um grande engano. 

Sem contar com o grande aumento dos preços no Comércio em Tucuruí, principalmente dos produtos alimentícios, temos que levar em conta o desemprego provocado pela Pandemia, que não atinge o servidor concursado, mas atinge os seus parentes e amigos mais próximos aos quais o servidor (como qualquer pessoa honrada), tem a obrigação moral de ajudar nestes tempos difíceis. Tem também os servidores que faziam "bicos" para ajudar no orçamento e que estão parados devido à Pandemia.

Benefício para a Economia do Município

Esta medida ainda tem uma grande importância para a economia do município, já que este dinheiro a mais na conta dos servidores, que representa em torno de R$ 3 milhões, será gasto no município, gerando emprego e renda neste momento muito difícil para a população de Tucuruí e do Brasil.

Neste ponto o Folha deve reconhecer que foi uma atitude acertada do Prefeito e dos vereadores, alocando mais de três milhões mensais para circular em Tucuruí em vez de ser captado pelos bancos que por sua vez recebem trilhões (dinheiro nosso) em ajuda do Governo Federal.  Os bancos também não serão prejudicados, já que as parcelas que não serão descontadas neste período, serão acrescidas após as últimas parcelas dos Empréstimos Consignados.

Medida igual foi tomada pelo Prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, que em negociação com os bancos suspendeu os descontos dos Empréstimos Consignados até o final do ano, medida acertada, coerente e humanitária, além de contribuir para proteger e alavancar a economia do município.

Existem rumores de que os bancos estavam esperando a Prefeitura suspender os descontos dos Empréstimos Consignados, para entrarem com processos na Justiça para anularem a Lei Municipal, obrigando a PMT a fazer o desconto dos Empréstimos Consignados no salário dos Servidores, inclusive com a cobrança de Juros e Correção Monetária.

Se isso for verdade, acho difícil (mas não impossível em se tratando dos bancos) a justiça mande a PMT fazer o desconto consignado dobrado no próximo pagamento, já que a Constituição Federal proíbe desconto de Empréstimo Consignado acima de 30% do salário do trabalhador, duvido ainda que a justiça autorize os bancos a cobrar juros dos servidores por cumprir a Lei Municipal.

Terão os bancos tamanha falta de consideração para com Tucuruí e seu povo?

Se os bancos realmente tentarem revogar a Lei Municipal que suspende os descontos dos Empréstimos Consignados dos Servidores Municipais, estarão passando recibo de desprezo e falta de consideração para com a população de Tucuruí e para com a economia da cidade, além de falta de empatia e solidariedade neste momento tão difícil para o país.

REAÇÃO

Neste caso, tanto a PMT, quanto os servidores podem negociar com o banco que assumiu a Folha de Pagamento da PMT (Santander) ou qualquer outro, e juntos PMT e  Servidores Municipais através da Portabilidade, transferir em bloco TODOS os Empréstimos Consignados do funcionalismo Municipal para uma instituição bancária comprometida com a economia e com o povo de Tucuruí, uma instituição que tenha empatia e consideração pela população, e que esteja disposta a colaborar, ajudando a economia da cidade, e ao mesmo tempo mitigando o sofrimento do povo de Tucuruí.

O povo deve dar valor a quem lhe dá valor, não é a população quem precisa das instituições, são as instituições que precisam do povo para sobreviver e como razão de sua existência, instituições que não sobrevivem sem a população.

André Resistência.


2 comentários:

  1. Banco tem que cobrar sim e o servidor tem que pagar o consignado que pegou ora. Vale lembrar que nenhuma lei municipal se sobrepõe a autonomia dos bancos que são regidos por leis federais e pelo Bacen. Sabemos que essa jogada da CMT e do Arthur, não tem nenhum efeito prático que não seja a politicagem pura e suja, como sempre ocorre nessa cidade e curiosamente vocês tão passando pano.

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  2. Caro anônimo, creio que você teve alguma dificuldade para interpretar o texto da matéria, caso contrário teria entendido que o editor não disse que o Servidor não deveria pagar o Empréstimo Consignado, e sim que o pagamento das parcelas deveria ser pausado durante a pandemia, retornando apos este período sem prejuíso dos bancos, pois este é um período de excessão, haja vista que o próprio Governo Federal decretou Estado de Calamidade Pública no país.
    O Governo Federal disponibilizou 1.2 trilhão de ajuda aos bancos durante a pandemia, não se preocupe.
    Você deve ser um banqueiro por isso defende tanto os bancos, no entanto é mais fácil o povo morrer de fome que os bancos terem prejuísos, fique tranquilo.
    Quanto à constitucionalidade da Lei Municipal não é problema meu, dos servidores ou dos sindicatos, não somos advogados dos bancos ou da PMT.
    O Editor apoia a medida e torce para que os bancos e a PMT cheguem a um entendimento, como aconteceu na cidade do Rio de Janeiro.
    Um abraço...

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