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segunda-feira 07 2022

O Big Brother é um reflexo da vida real


O Big Brother é um reflexo da vida real

O programa de entreteunimento Big Brother é um pálido reflexo da vida real.

Temos um grupo de pessoas presas em um local, sem ter contato com as pessoas de fora. Já as pessoas de fora também não podem ter contato com as que estão dentro. 

Qualquer contato entre os de dentro e os de fora, só ocorre quando a direção e as regras do programa permitem, e mesmo assim em ocasiões especiais, os que estão fora não podem revelar nada do que acontece fora do confinamento.

Os que estão de fora podem ver tudo o que acontece com os que estão dentro, no entanto não podem interferir.

Nas eliminações, os que estão dentro choram e lamentam quando um dos confinados vai embora, mesmo sabendo que o colega na realidade está saindo de uma prisão, e que um dia se encontrarão de novo.

Alguns não aguentam a pressão e pedem para sair antes da hora, desapontam todos, perdem tempo e não ganham nada.

Agora façamos algumas comparações: 

Os confinados somos nós que viemos no mundo material com um objetivo, mesmo que não saibamos qual.

Os que estão fora são os que estão no mundo espiritual e estão livres, podem nos ver, podem nos ouvir falar e até sabem o que pensamos, mas não podem se comunicar conosco. Veem o que estamos fazendo de bom ou de mal, enfim, sabem tudo o que fazemos mesmo que façamos às escondidas. 

Os que gostam de nós torcem por nosso sucesso, e se alegram quando fazemos o que é certo, e ficam tristes quando fazemos besteiras, pois sabem das consequências dentro e fora da prisão. Sentem saudades mas sabem que a ausência é temporária.

Os que estão confinados tem saudades dos que ficaram fora, não podem ver e não sabem o que está acontecendo com eles. Não sabem o que as pessoas que estão fora pensam deles e nem como estão sendo julgados. As vezes pensam que estão acertando e na verdade não estão, lá dentro com todas as limitações de confinados, a percepção da realidade é diferente da percepção do lado de fora. 

Muitos só percebem que erraram, quando são eliminados e tem de enfrentar o julgamento do lado de fora, por outro lado, outros só vão perceber que acertaram quando são recebidos como heróis ao voltarem para casa.

Vejam as semelhanças

É só substituir o confinamento por nossa passagem rápida pela terra. Estamos presos na terra, e em vez de comemorar lamentamos quando a morte liberta quem gostamos desta prisão

Queremos nos comunicar com quem está no mundo espiritual (do lado de fora) mas não podemos, assim não sabemos como eles estão e isso nos incomoda, assim como também sentimos muita saudade.

Os que provocam a saída do confinamento antes da hora, por não suportarem as provas, são como os suicidas que não conseguem ir até o fim previsto do confinamento na terra.

Por outro lado, no mundo espiritual nossos entes queridos podem nos ver e nos ouvir, mas não podem se comunicar, veem nossa saudade, nosso sofrimento, nossas dificuldades, mas não podem interferir, pois isso iria comprometer a nossa missão.

Mas eles também sabem que a separação é temporária, sua preocupação é no sentido de nos prejudicarmos ao tomar decisões erradas.

A diferença entre o programa e a realidade agui, é que os confinados não tem certeza sobre a existência da vida fora do confinamento, e também não se lembram de sua vida antes do confinamento.

Claro que as semelhanças apresentadas nesta matéria são muito simplistas, mas tem um grande valor didático, para explicar o motivo da dificuldade de comunicação entre o mundo físico e o mundo espiritual. 

Não é que os que estão do outro lado da vida não queiram se comunicar, é que a comunicação é difícil e existem leis e regras a serem seguidas. 

O meio mais "fácil" de comunicação com o mundo espiritual é através de médiuns, mas além dos médiuns verdadeiros e úteis serem relativamente raros, a comunicação sofre interferência do próprio médium.

Outra comunicação mais em conta é através de sonhos, quando o espírito sai do corpo e vai ao mundo espiritual, mas este método tem inconvenientes. 

O primeiro é que normalmente não lembramos da comunicação quando acordamos, pois o nosso cérebro físico não viveu a experiência através dos nossos sentidos físicos, a segunda é a interferência do nosso subconsciente.

Mas pela lógica, se a comunicação direta e constante entre o mundo espiritual e o mundo físico fosse útil ao nosso progresso, Deus não teria criado barreiras para comunicação entre os dois mundos, tendo permitindo a comunicação raramente e para o bem de todos.

Quem já cumpriu seu tempo e sua missão na terra não pode interferir na vida dos que ficaram, pois poderiam comprometer a missão e as lições de vida dos que permanecem no mundo físico.

Nada é por acaso, e nada está fora dos planos de Deus, mesmo que não concordemos, Deus faz sempre o melhor para todos, e nossa vontade infantil e egoísta para ele é irrelevante.

André Luiz Percepção

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