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quinta-feira 13 2010

MPF já tem as informações para investigar governo Ana Júlia


Do Blog Espaço Aberto

Vem aí uma outra investigação que terá como alvo o governo Ana Júlia.

E não é investigação da Auditoria Geral do Estado (AGE), não.

É do Ministério Público.

Ministério Público Federal.

O blog confirmou há pouco que o MPF já dispõe de todas as informações necessárias para instaurar o que se chama de procedimento administrativo, ou PA, como a sigla é conhecida internamente.

As informações que estão disponíveis no MPF são aquelas já tornadas públicas, envolvendo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), até antes da gestão de Socorro Coelho, a secretária que saiu no início desta semana.

Notícias divulgadas por vários meios, inclusive em jornais e vários blogs de Belém, foram devidamente clipadas, foram devidamente reunidas, impressas e distribuídas para todos os procuradores.

Interessará ao MPF investigar, inicialmente, a denúncia feita pela ex-secretária Socorro Coelho, de que 88 escolas foram reformadas no governo Ana Júlia sem o devido processo licitatório.

O procedimento administrativo poderá ser conduzido por um dos quatro procuradores da República lotados em Belém que trabalham com questões relacionadas a supostas improbidades administrativas.

São eles o procurador regional da República, José Augusto Torres Potiguar, e os procuradores da República Felício Pontes, Bruno Valente ou Daniel Avelino.

Qualquer um deles poderá tomar a iniciativa de instaurar o PA.

Instaurado o procedimento – o que ainda não aconteceu, mas está para acontecer -, o MPF vai se preocupar inicialmente em saber se há verbas federais envolvidas.

Ao final do procedimento, será ajuizada a ação adequada, se houver elementos para tal; do contrário, o PA será arquivado.

Mesmo que não existam verbas federais, todavia, o MPF poderá atuar em conjunto com o Ministério Público Estadual.

Igualzinho como aconteceu na questão dos kits escolares, que desaguou no ajuizamento de uma ação por improbidade que tramita na Justiça Estadual.

Ah, sim.

E os procuradores ainda nem sabem de novas revelações – escabrosas, para dizer o mínimo – que brotaram no início da tarde desta quinta-feira na Assembleia Legislativa.

Revelações que incluem graves, fortíssimos, indícios de irregularidades no Detran, na própria Seduc e na Asipag.

Segundo se revelou, há casos, por exemplo, de contratos de R$ 45 milhões celebrados com base em concorrência revogada.

Sim, concorrência revogada no final do governo Jatene, em 2006. Com base nesta concorrência revogada, o contrato milionário foi celebrado.

Há casos de contratos retificados através de erratas.

Prazos de 2 meses passaram para 2 anos.

Valores de R$ 800 mil passaram para R$ 8 milhões.

Coisinhas bobas.

Simples.

Singelas

Coisas assim.

Desse nível.

O Ministério Público – Estadual e Federal – ainda não sabe.

Mas vai ficar sabendo tudinho.

Em detalhes.

E não demora.

Jader é candidato a governador?


Jader é candidato a governador?

Esta é a pergunta que todos fazem, o PMDB lança ou não candidatura própria?

Bom, já dissemos isso antes mas vamos repetir que não acreditamos que Jader seja candidato a governador, e muito menos a senador, e o motivo é muito simples: O motivo são os mais de 400.000 votos que a legenda do PMDB perderia para deputado federal, caso Jader não venha à reeleição para deputado . É mais ou menos o mesmo motivo por que ainda não expulsaram o Wlad do PMDB. Seus mais de 300.000 votos de legenda justificam os constantes sapos que os peemedebistas tem que engolir para aturar e manter o deputado no partido.

Dependendo das pesquisas o PMDB compõe com o PT ou lança um candidato próprio. Se o PMDB for para o segundo turno e tiver chances de vencer, se alia ao candidato derrotado no primeiro turno, se não, apóia quem estiver melhor nas pesquisas (Ana ou Jatene).

De qualquer forma, com o número de prefeituras que tem, deve fazer um bom número de deputados estaduais, federais e pelo menos um senador.

Quanto à prefeitura de Belém Jader tem duas alternativas:

1 – Entrega a prefeitura de Belém ao Priante e fica com a máquina da PMB trabalhando para o PMDB, más, também fica com a base e os eleitores do Dulciomar como adversários nas próximas eleições.

2 – A segunda opção é (como fez o PT em Tucuruí) manter o prefeito de Belém no cargo, mas com a faca no pescoço, e neste caso, além da máquina da PMB ainda pode contar com a base e os eleitores do Prefeito de Belém.

Não sabemos qual vai ser a decisão de Jader, pode ser qualquer uma já que ele tem conhecimento de um número maior de variáveis possíveis, no entanto achamos que ele vai escolher a opção dois. Os acontecimentos no TRE apontam para isso.

Desadministrações - HRT e PMT, "casamento" perfeito...


Nos últimos tempos o Hospital Regional está sempre no topo da lista dos comentários, ao lado da falência da PMT e do processo na justiça eleitoral. Mas afinal o que acontece de verdade com o Hospital Regional de Tucuruí? É justamente este, o tema que vamos discutir agora, mas para discutir o Regional temos que partir de algumas constatações:

1 - É inegável que o Hospital não está atendendo satisfatoriamente a população, tanto que reclamações e  denúncias de mau atendimento e negligência são comentadas pelas rádios locais com mais freqüência do seria de se desejar.

2 - É de conhecimento público que o Hospital Regional de Tucuruí (e seus funcionários) está sobrecarregado devido ao fato de assumir a maior parte dos atendimentos da saúde básica em Tucuruí, o que é dever da prefeitura.

3 - É de conhecimento público que a falta de manutenção e de compra de equipamentos para o Hospital Municipal, citando como exemplos o Raio X que ficou parado por meses, sobrecarregando o Raio X do HRT, e o Autoclave que está quebrado a meses e até hoje, também está sobrecarregando o HRT, pois todas as esterilizações do Hospital Municipal são feitas no Hospital Regional.

4 - Médicos e outros profissionais da saúde municipal encaminham pacientes da saúde básica com problemas menores e pequenas cirurgias para o Hospital Regional.

Mas, se o Hospital Regional de Tucuruí deve atender somente aos casos de média e alta complexidade, por que atende aos casos que são da competência da prefeitura, onerando o Estado e prejudicando a eficiência e o atendimento no HRT?

Com um pouco de experiência em administração pública não é difícil perceber o motivo destas distorções.
Bom, vamos partir do princípio de que é muito difícil nos dias de hoje manter médicos trabalhando em cidades do interior, ainda mais em algumas especializações, isso faz com que as administrações sejam em muitos casos excessivamente condescendentes com erros médicos e com procedimentos pouco profissionais, como faltas constantes, descumprimento de horário e tempo mínimo para o atendimento em consultas, tratamento rude para com os pacientes e a população, insubordinação para com a direção dos hospitais (Públicos), e até mesmo negligência. Claro que temos exceções, mas não deixam de ser exceções.

Temos que considerar ainda que quase todos os médicos do Hospital Regional de Tucuruí também são funcionários da prefeitura. Ora, a governadora está na capital e provavelmente não sabe o que está acontecendo no HRT, e não conhece e nunca viu a maioria dos médicos daquele hospital. Duvidamos ainda que tenha algum tipo de fiscalização (eficiente) no HRT, que coloque o governo à par da real situação e muito menos do que acontece no HRT.

Já o prefeito está bem perto, conhece todos os médicos e demais profissionais da saúde, ele pode dar licenças, liberar plantões, enfim, proporcionar todas as facilidades, comodidades e vantagens que o poder pode oferecer, bastando para isso não o contrariar e não contrariar os seus interesses. Diante disso, fica praticamente impossível que algum profissional da saúde no HRT  ou no município tenha coragem ou interesse em denunciar ou mesmo desagradar o prefeito de alguma forma. 

O dinheiro do SUS vem para o município para manter a rede básica de saúde, sendo que este serviço é feito em sua quase totalidade pelo Hospital Regional de Tucuruí, enquanto o Governo do estado arca com toda a despesa que não é de sua responsabilidade, deixando de aplicar estes recursos para manter, melhorar e ampliar os serviços que o próprio HRT presta à população de Tucuruí e região. Convém lembrar que esta situação não afeta apenas o erário público federal (SUS), e o erário público estadual (HRT), mas prejudica diretamente o atendimento e a eficiência do Hospital regional de Tucuruí e a toda a população de Tucuruí e municípios vizinhos.

Mas o quê a direção do Hospital Regional de Tucuruí pode fazer? Deixar de atender à população nos casos de competência do município? Deixar de esterilizar os materiais do Hospital Municipal? Deixar de trirar Raio X quando o do Hospital Municipal estiver quebrado? Claro que não.
O HRT deve continuar atendendo à população pois o povo é a vítima nesta história, tem é que cobrar da prefeitura o ressarcimento pelos gastos do HRT com procedimentos e atendimentos que são de responsabilidade da prefeitura, e comunicar o que está acontecendo às autoridades competentes como o MPE, MPF e SUS.

Com certeza esta matéria deve chamar a atenção das autoridades competentes, dentro e fora do município e do estado para o que está acontecendo com a saúde em Tucuruí.  Algo de muito grave  acontece na saúde em Tucuruí, tanto a nível municipal como estadual, e alguém tem que tirar isso a limpo. Em que está sendo gasto o dinheiro do SUS que a PMT economiza jogando a saúde básica para o Hospital Regional? Por que a direção do hospital se cala e é conivente com esta situação que prejudica o povo, o estado e o próprio Hospital Regional de Tucuruí?

Muitos estão com saudade da administração anterior. Tinha bem menos reclamação e o Juraci como administrador defendia o Hospital Regional, e tinha peito para cobrar do prefeito e da prefeitura. E para não esquecer, em Tucuruí tinha Conselho de Saúde atuante também.

Alô vereadores, alô Conselho de Saúde, toc, toc, têm alguém aí?

quarta-feira 12 2010

Jucá, uma pedra no caminho do Ficha Limpa

Do Blog do Noblat 

Líder do governo ainda vetou, de antemão, a possibilidade de um acordo de líderes para dar caráter de urgência 

Carol Pires, do Estadão.com.br: 

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sinalizou na tarde desta quarta-feira, 12, que não se esforçará para dar celeridade à votação do projeto Ficha Limpa, proposta para barra a candidatura de políticos condenados pela Justiça. O votação da proposta foi concluída ontem à noite pela Câmara dos Deputados e, a partir de agora, será analisada pelo Senado, antes de seguir para sanção presidencial.

Jucá disse que não tem compromisso com a votação do projeto até o dia 5 de junho - data que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, entende ser a data limite para que o projeto valha ainda para as eleições de outubro. "Não temos que votar o projeto à toque de caixa", disse o senador, para ponderar que este projeto pode "a qualquer momento, comprometer a vida das pessoas".

(Comentário meu: Jucá agiria assim à revelia do governo ou contra a vontade do governo?)

Presidentes do PT e do PSDB anunciam uso de Ficha Limpa

SÃO PAULO (Reuters)

Os presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PSDB, senador Sérgio Guerra, afirmaram nesta segunda-feira que seus partidos vão adotar o projeto Ficha Limpa nas eleições deste ano, o que significa não dar legenda a candidatos que tenham condenações na Justiça.

Os dois informaram que vão seguir o projeto que tramita no Congresso Nacional e que deve ter os destaques votados nesta semana na Câmara dos Deputados, seguindo para o Senado.

O texto prevê que ficam inelegíveis os condenados por decisão coletiva da Justiça.

"Não vamos entrar nesta campanha com essas vulnerabilidades. Nossa referência é o projeto que passou na Câmara", disse Guerra durante debate com Dutra promovido pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Dutra afirmou que o PT vai utilizar a inscrição do candidato no partido em que ele declara que não tem problemas com a Justiça. "As pessoas são conhecidas no partido", arrematou.

(Reportagem de Carmen Munari)