Prosseguindo com o nosso objetivo de mostrar ao povo a política como ela realmente é, vamos comentar agora sobre uma figura abominável da política, principalmente da política tucuruiense. A figura a que nos referimos é o "criador de boatos".
Geralmente covarde, sem caráter e totalmente sem escrúpulos este tipo de gente é utilizado por alguns políticos para desmoralizar e tirar votos dos adversários.
Existem dois tipos de cabos eleitorais, os que dão votos aos políticos e os que tiram votos dos adversários, ambos muito requeridos em época de campanha eleitoral, principalmente em eleições municipais e acompanhando candidatos a prefeito.
Temos exemplos históricos da atuação deste lixo político que é o "criador de boatos", um dos mais covardes exemplos foi a campanha suja que fizeram contra um ex-prefeito. Conseguiram convencer a muitos de que o prefeito seria gay e ele e sua mulher “transavam” com o chefe de gabinete da prefeitura. Quem mais sofreu com estes boatos foram os filhos do casal que chegaram a ser importunados por coleguinhas de escola causando uma série de transtornos psicológicos e humilhações.
Outro ex-prefeito foi fotografado em um motel acompanhado de mulheres seminuas e as fotos distribuídas pela cidade antes das eleições. Ninguém ligou e o prefeito então candidato acabou ganhando as eleições, na nossa sociedade machista foi um tiro-no-pé dos canalhas, o candidato virou herói mui macho.
E assim é, se alguém se candidata a prefeito de Tucuruí com alguma chance de se eleger, imediatamente vira gay e corno. Já a mulher do candidato na hora vira ninfomaníaca e prostituta, e isso sem falar nos outros parentes.
O pior é que estes canalhas são altamente valorizados por alguns políticos. Este pessoal no poder cerca o político de tal forma que os assessores e conselheiros (sérios e com caráter) não conseguem ter acesso ao político, e quando tem não conseguem atenção, são ridicularizados como se burros, idiotas e até adversários fossem, e ficam sujeitos a todo tipo de perseguição dos canalhas bajuladores.
Ser um assessor honesto e digno no poder é profissão ingrata e de alto risco. Geralmente o político no poder não quer por perto quem lhe abra os olhos e lhe diga a verdade, quer ser bajulado e adulado, pois se julga o máximo, e aproveitando-se da vaidade exacerbada do político causada pelo poder, quem se dá bem são os sem caráter, enquanto isso a administração, a imagem e a popularidade do político afundam mais depressa que uma barra de chumbo.
Quando finalmente arrasam a carreira do político, como bons canalhas e parasitas que são, os criadores de boatos e bajuladores procuram outro "hospedeiro" que tenha mais chance de chegar ao poder.
Vejam as fotos das festas de posse dos prefeitos, muitos dos presentes são sempre as mesmas pessoas não importa o partido ou quem é o político. Os que faltarem na foto podem ser vistos ao lado do prefeito alguns meses depois, eles sempre dão um jeito de “se chegarem”.
Esta forma de fazer política tem que mudar, não existe este negócio de dizer que na política vale tudo, ISSO É MENTIRA, quem é desonesto e sem limites na política também o é profissional e pessoalmente.
“Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que freqüenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles”. (Maquiavel)