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sábado 31 2010

Ciência - Quantas dimensões a física conhece?


por Victor Bianchin; Marina Motomura
Oficialmente, apenas quatro, mas há teorias que sugerem até dez dimensões. Uma das correntes científicas que defendem as dez dimensões é a Teoria das Supercordas, que afirma que as dez dimensões interagiriam entre si como as cordas de um violino. Mas tudo fica só na especulação: os próprios cientistas admitem que, com a tecnologia - atual, ainda não é possível comprovar as dez dimensões.

Os dez mandamentos

Na Teoria das Supercordas, dimensões vão de uma simples reta até um conjunto de big-bangs

1. Antes da primeira dimensão, existe a dimensão zero, que é apenas um ponto. A conexão entre dois pontos forma a primeira dimensão, que é uma reta. Nosso conceito de largura vem dessa conexão entre os pontos

2. O plano é a segunda dimensão. Para ser bidimensional, um objeto precisa de dois valores numéricos (correspondentes aos nossos conceitos de largura e comprimento) para ser situado, porque ele tem dois eixos

3. A terceira dimensão é o espaço. Para um objeto, isso significa ganhar profundidade e se tornar tridimensional, ou seja, ser dono de três valores numéricos que o situem (largura, comprimento e profundidade)

4. A quarta dimensão é a duração ou o tempo. Ela é a linha que leva cada ser quadrimensional (como nós, seres humanos) do começo (eu bebê) ao final da existência (eu velhinho). Nós não percebemos essa dimensão, por isso não podemos voltar ou avançar no tempo para ver nossos "eus" passados e futuros

5.
Na quarta dimensão, a cada momento, uma série de variáveis define o que seremos no instante seguinte. A versão que fica (o eu "normal") é apenas uma entre infinitas que poderiam rolar (como o "eu viking", "eu pirata" e "eu palhaço"). A quinta dimensão é o conjunto de todas essas versões

6. A sexta dimensão é o caminho entre as possibilidades da 5D. Seria como se todas as suas infinitas versões estivessem dispostas em um plano, como uma folha, e você pudesse dobrar essa folha, encostando um lado (o "eu normal", por exemplo) em outro lado (como o "eu viking")

7a. Os vários "eus" possíveis da 6D estão dentro de um universo. A sétima dimensão pega o conceito de linha temporal da 4D e aplica a todo esse universo, traçando uma linha do tempo que começa no big-bang, evento que teria dado início a tudo

7b. Mas não é só: a sétima dimensão também diz que, assim como cada um de nós, o universo também pode ter várias versões, e estabelece que existem universos alternativos ao nosso, originados do mesmo big-bang

7c. O "nosso" big-bang é apenas uma possibilidade. Podem existir outros big-bangs diferentes que podem ter dado origem a outros universos, os quais também podem ter infinitas versões. A 7D reúne todos os big-bangs e todos os infinitos universos possíveis

8. Imagine que cada uma dessas bolinhas da imagem acima é um dos big-bangs (com seus respectivos universos derivados) existentes na sétima dimensão. A oitava dimensão é um vértice, um ponto de intersecção a partir do qual se pode chegar a qualquer uma das "bolinhas"

9. Partindo da figura da 8D, imagine que o vértice é um ponto onde o plano formado antes pode ser dobrado. A nona dimensão nada mais é do que uma dobra nesse plano, para encostar um big-bang no outro e permitir viajar entre eles - como as viagens entre os "eus" na 6D

10. A décima dimensão é o conjunto de todos os caminhos para todos os big-bangs, que dão origem a todos os universos. Imagine pegar todas as nove dimensões e juntar tudo num pontinho. Essa é a décima dimensão - o fim do caminho, de onde não há mais para onde ir



Angelina, senhora dos filmes de ação


Com cachê de US$ 20 milhões por Salt, Angelina Jolie se consagra em gênero dominado por homens.

Angelina Jolie, 35 anos, é o cara. Casada com o homem mais desejado do cinema, Brad Pitt, realizada como mãe e humanitarista de Hollywood mais famosa em todo o mundo, ela recebeu US$ 20 milhões de cachê para fazer Salt e se igualou aos atores mais bem pagos do mundo. 

Angelina Jolie em Salt, seu novo sucesso na telona 

Aliás, Salt foi idealizado para ser protagonizado por Tom Cruise, mas o roteiro acabou sendo reescrito e reforçando a condição singular de Angelina Jolie como estrela de filmes de ação. 

Bem dirigido pelo experiente Phillip Noyce (Jogos Patrióticos, Em Nome da Honra), Salt apresenta Angelina Jolie na pele de Evelyn Salt, uma agente da CIA que passa a ser perseguida - até pelos próprios colegas - depois de ser acusada de ser uma espiã russa infiltrada. Ela teria nascido na Rússia, mas foi criada desde menina como uma americana perfeita para, um dia, matar o presidente russo no território dos EUA. 

Na semana passada, o filme estreou nos EUA arrecadando US$ 40 milhões. “É sem dúvida incomum uma mulher virar estrela de ação”, afirma o produtor de Salt, Lorenzo di Bonaventura. “Mas é engraçado: Angelina Jolie não é uma mulher que protagoniza filmes de ação, é protagonista de filmes de ação, simplesmente. Na realidade, é a primeira mulher a transcender a questão de gênero. Acho que isso nunca aconteceu antes”, completa. 

Realmente, nenhuma outra mulher na história de Hollywood conseguiu atingir a posição de Angelina em um gênero dominado por homens. 

Nos últimos dez anos, ela atuou em cinco filmes que tiveram bilheteria média de US$ 124 milhões apenas nos Estados Unidos: O Procurado (2008), Sr. e Sra. Smith (2005), Lara Croft Tomb Raider - A Origem da Vida (2003), Lara Croft Tomb Raider (2001) e 60 Segundos (2000). Mundialmente, as bilheterias desses trabalhos chegam a quase US$ 1,5 bilhão. Em termos de sucesso, o céu é mesmo o limite para a mulher de ação chamada Angelina Jolie.

Entrevista com Pedro Simon - 'Senado virou uma casa de amigos'

BRASÍLIA - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) define numa frase o que pensa sobre a Casa que representa: "O Senado se transformou numa casa de amigos". Em entrevista ao Estado, por telefone, do Rio Grande do Sul, Simon não esconde a decepção com o fracasso nas tentativas de mudanças administrativas depois do ano de escândalos em 2009.

Em uma cruzada para tentar mudar as coisas, o senador lançou recentemente um livro, O Senado nos Trilhos da História - no qual apresenta, em 122 páginas, as falhas na inchada e suspeita estrutura que serve aos senadores. Entre outros documentos, o livro - do qual foram distribuídos mil exemplares - inclui o projeto de reforma administrativa do Senado e o estudo preparado sobre a reformulação da casa pela Fundação Getúlio Vargas. Uma tentativa, como resumiu Simon, de "tornar o Senado menos oneroso, mais transparente e mais ajustado às expectativas do Brasil".

Um ano depois dos escândalos administrativos, qual é o seu balanço sobre a situação do Senado?

Não vi nada de melhor. Até agora a comissão que se debruçou para analisar a reforma administrativa parou porque ficou um ano discutindo o plano de carreira dos funcionários, o aumento para os servidores.

Eles (funcionários) aumentaram os salários como bem entenderam, um projeto feito por eles próprios. Votei contra, mas na verdade foi aprovado um plano espetacular para os funcionários. Fora isso, não foi feito mais nada.

E a reforma administrativa?

A tal da reforma não foi feita. Eu publiquei o livro como desencargo de consciência, porque daqui a 30 anos alguém vai dizer "aconteceram essas coisas". Eu pelo menos poderei afirmar que quis apresentar emendas. Tentei e mostrei, mas não há interesse.

Não falta comprometimento por parte dos senadores?

Não tivemos sorte de encontrar um presidente ou um primeiro-secretário que dissesse "eu vou fazer, eu vou mudar". Eles entregam na mão do diretor-geral, que faz da forma como bem entende. Então, o primeiro-secretário fica na mão do diretor-geral, e o presidente não participa de nada. Um senador ganha R$ 16 mil, e está cheio de funcionários, na Casa, que ganham o dobro disso.

O Senado precisa de 10 mil funcionários?

É evidente que não.

O senhor vai sair da política?

Tenho mais quatro anos. Não tenho coragem de renunciar, seria uma covardia. O Estado revelou que senadores estão transferindo assessores para seus redutos eleitorais durante a corrida eleitoral...

O problema todo é que o Senado se transformou numa Casa de amigos. Então, tudo é permitido. Não há normas fixas, regras. Esse é um motivo da dificuldade em encontrar gente que queira disputar uma eleição para deputado porque dizem que a concorrência é desleal. Não existe verba pública de campanha, mas o parlamentar usa uma enormidade de coisas públicas. O que se percebe é que o parlamentar escolhe quem quiser e paga o que quiser.

sexta-feira 30 2010

Tucurui, mais assassinatos

Ontem encontraram um corpo de uma mulher, e hoje no fim do dia um outro corpo, desta vez de um homem. Tucuruí é assim, a fatalidade acontece em ondas.

Quando começam os suicídios é um atrás do outro, depois vêm os acidentes fatais, depois assassinatos, seguidos de um período de relativa calma.

Acreditamos que está faltando Deus em Tucuruí e nos corações das pessoas... Tem muita ambição, muita descrença, muita hipocrisia, e o nome de Deus sendo usado em vão e com propósitos imorais e criminosos.

Quando tiramos Deus das nossas mentes e das nossas vidas, abrimos as portas para o mal.

Dilma lidera com 39% e Serra tem 34%, segundo pesquisa Ibope

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato do PSDB, José Serra, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Jornal Nacional .

A candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva, registra 7%.

Segundo o levantamento, os votos brancos e nulos somam 7%. Enquanto 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam. A margem de erro de é dois pontos percentuais.

O Ibope também fez uma simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista aparece com 46% e o tucano com 40%.

Encomendada pela Rede Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 30 de julho e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de julho de 2010, sob o número 20809/2010.
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Nota do Folha: Agora só falta o Data Folha divulgar nova pesquisa dando empate técnico.