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domingo 12 2010

Livro de ex-combatente reúne 265 verbetes sobre a vida do ditador Hitler ouvia guru judeu, tinha sífilis e mordia tapetes em acessos de raiva; leia trecho

Livro de ex-combatente reúne 265 verbetes sobre a vida do ditador
 
"O Arquivo de Hitler" mostra facetas curiosas do ditador nazista, como o seu amor por Mickey Mouse, um plano de criar campos de concentração na Madagascar francesa, detalhes de sua intimidade como o casamento com Eva Braun e a relação com outros líderes europeus como Stálin, Mussolini e Churchill. 
 
São ao todo 265 verbetes que foram escritos pelo ex-combatente britânico Patrick Delaforce, que esteve na Guarda Oficial de Churchill durante a Segunda Guerra Mundial, serviu na 11ª Divisão Blindada na Normandia e esteve entre as primeiras tropas a entrar no campo de concentração de Bergen-Belsen, em abril de 1945. 
 
O autor participou do Tribunal de Guerra de Hamburgo no julgamento dos guardas dos campos de concentração e foi um dos oficiais britânicos que acompanharam a execução de 13 condenados pelos crimes em Belsen. Após deixar o exército, tornou-se escritor especialista em assuntos históricos e de guerra.  
 
O Conselheiro Místico 
 
No final dos anos 1920, Hitler descobriu um conselheiro místico, o "clarividente" judeu Erik Jan Hanussen, que ganhava bastante dinheiro nos teatros. Hermann Steinschneider - seu nome verdadeiro - tinha, de fato, extraordinárias habilidades premonitórias. Ao ser apresentando a Hitler num evento social em Berlim, insinuou que o líder nazista poderia aprimorar sua oratória. Para surpresa de todos, Hitler perguntou - delicadamente - o que Hanussen lhe sugeria. Ele explicou, então, que, embora tivesse ritmo e dicção impressionantes, Hitler poderia melhorar a linguagem corporal e gestual, pois assim teria maior impacto sobre a audiência. 
 
O que, de fato, aconteceu. Nos poucos anos que se seguiram, além de ser o guru "especial" de Hitler, o clarividente judeu o aconselhava na escolha de seus assessores com base em seus dons de clarividência e na astrologia. Em 24 de fevereiro de 1933, durante uma sessão espírita em Berlim, na qual se reuniu um grupo seleto, Hanussen previu um incêndio num grande edifício da cidade. Três dias depois, o Reichstag seria tomado pelas chamas e parcialmente destruído. Em abril de 1933, por ordem do conde Wolf Helldorf, chefe da polícia de Potsdam, Hanussem foi sequestrado em frente a um teatro e assassinado num bosque nos arredores de Berlim.  
 
O "Macaco Falastrão"  
 
A primeira vez que os dois ditadores europeus, Benito Mussolini e Adolf Hitler, se encontraram foi em 14 de junho de 1934 na Villa Pisani, em Stra, próximo a Pádua. O Führer se fazia acompanhar por homens da SS completamente armados sob o comando de "Sepp" Dietrich. Mussolini ficou bastante impressionado. Observou Hitler, com seu corpo franzino, os cabelos mal alinhados e os olhos úmidos; trajava uma capa de chuva amarela, calças listradas e sapatos de couro envernizado. É claro que, como um legítimo Duce, Mussolini - bella figura - trajava um esplêndido uniforme fascista, com um punhal cerimonial e botas pretas com esporas prateadas. 
 
Conversaram em alemão (Mussolini dominava várias línguas) e compartilharam seu desprezo pela Rússia e pela França. A Áustria, no entanto, era um ponto de discórdia, pois, conforme os interesses do líder italiano, a Áustria - onde os nazistas empregavam táticas "terroristas" - deveria se manter independente. Transferiu-se o encontro para Veneza, onde Hitler recitou em voz alta alguns trechos de Mein Kampf diante de um Duce entediado, que, após o encontro, expressou seu desdém por aquele "palhaço ridículo", um verdadeiro "macaco falastrão". 
 
O Mordedor de Tapete 
 
Nos anos 1930, quando conversavam entre si, os jornalistas que cobriam as maquinações da Alemanha para abocanhar os Sudetos, a Tchecoslováquia e a Áustria sempre se referiam a Hitler como o "teppichfresser". Na intimidade, em meio à sua pior crise nervosa, o comportamento do Führer muitas vezes assumia uma forma bizarra. Praguejando e esbravejando, por causa da fúria ou da frustração que Edward Bens, o presidente tcheco, ou qualquer um que lhe cruzasse o caminho provocava, Hitler se lançava ao chão e mordia a ponta do tapete. Por isso "teppichfresser", o "mordedor de tapete".  
 
Sífilis 
 
Há, em Mein Kampf, um desagradável capítulo dedicado à sífilis, e é provável que Hitler tenha convivido com prostitutas durante sua passagem por Viena. É certo que insistia em levar Gustl Kubizek para passeios pelo bairro da luz vermelha. 
 
A condição de saúde de Hitler já foi exaustivamente discutida; acredita-se que tenha contraído sífilis em Viena antes da Primeira Guerra Mundial e que, nos anos 1940, sofresse terrivelmente com suas sequelas. A obsessão que o tomou nos últimos anos de vida é considerada um sintoma dessa doença. Além disso, o batimento cardíaco irregular que o acometia sugere uma aortite sifílica. O diário do dr. Theodor Morell, o médico favorito de Hitler, apresenta algumas evidências circunstanciais. O líder nazista era propenso a encefalites, tonturas, flatulências, pústulas no pescoço, dores no peito, dores no estômago e paralisias, todos sintomas da sífilis. 
 
Morell, que foi dispensado por Hitler em 1944 quando médicos rivais assumiram o controle, queimou os diários nas proximidades de um bunker particular em Bad Reichngall ao final da guerra. Embora capturado pelos aliados, não foi a julgamento e morreu em 1948.

Pará de olho nos 14 bilhões de Belo Monte

BELO MONTE - Estado se habilita para aproveitar oportunidades durante as obras.
 
Dos R$ 19 bilhões estimados para construir a hidrelétrica de Belo Monte, R$ 14 bilhões se referem às obras físicas e R$ 5 bilhões, à compra de equipamentos, como as turbinas. 


Os R$ 14 bilhões envolvem construção e manutenção de canais, ações de meio ambiente, aluguel de veículos, fornecimento de serviços como limpeza e refeições, além de insumos, como concreto e cimento, e ainda a variada mão de obra para todos os níveis de escolaridade.

Para garantir que parte dessa demanda seja atendida por empresas e trabalhadores paraenses, o Banco da Amazônia e o governo do Estado promoveram na tarde de quinta-feira passada, em Altamira, o seminário "Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento da Região do Xingu", com quatro palestras: "Cenários para o Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental da Região do Xingu", por Johaness Eck, subchefe-adjunto da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República; 

"Programa de Investimentos da UHE Belo Monte e Oportunidades para a Economia Regional", por Luiz Fernando Rufato, diretor de Engenharia do consórcio Norte Energia, vencedor do leilão para construir a usina;

"Política de Fomento ao Desenvolvimento Produtivo", por Adejard Gaia Cruz, diretor de Desenvolvimento Econômico da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnolocia (Sedect);

e "Oportunidades de Negócios para a Região Xingu", por Abdias José de Sousa Júnior, presidente do Banco da Amazônia.

Johaness Eck afirmou que, pelas previsões do Banco Mundial e do IBGE, o Brasil vai crescer mais que a média mundial, e o Pará, mais que a média do Brasil. 

A região do Xingu e a de Marabá, impulsionadas por grandes investimentos em siderurgia e energia, vão crescer mais que a média paraense.

"As oportunidades de negócios são extraordinárias", garantiu Eck, "e não apenas pelas grandes obras estruturantes, como eclusas de Tucuruí, asfaltamento de vias como a Transamazônica e a BR-163, mas também pela ambiência favorável aos negócios".

Johaness Eck destacou o Zoneamento Econômico-Ecológico, feito pelo governo do Estado, como fundamental para a segurança e a sinalização dos investimentos, especialmente os envolvendo o agronegócio e o setor florestal. 

Fonte: O Liberal Online

A instabilidade dos fichas sujas

Ao negar ontem a candidatura a deputado estadual de Francisco das Chagas Alves (PSB-CE) usando argumentos da Lei da Ficha Limpa, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), aumentou ainda mais a tensão entre políticos tradicionais enrolados com a Justiça. 
 
Na madrugada de quinta-feira, em decisão semelhante, o ministro Carlos Ayres Britto tinha descartado recurso do ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC). Ele tentava reverter ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que barrou sua candidatura. As decisões deixam claro o entendimento de dois dos 10 magistrados da Suprema Corte, instância que vai colocar um ponto final sobre a aplicação da lei de iniciativa popular(1) nestas eleições.

Pela primeira vez desde a redemocratização, as eleições para governador, senador e deputado poderão ser definidas pela Justiça. Dezenas de pessoas ligadas ao Poder há décadas e colecionadoras de votos estão agora, a pouco menos de três semanas do primeiro turno, dependendo do Judiciário. Mais de uma centena de processos relacionados à Ficha Limpa estão pendentes de conclusão no TSE, enquanto os primeiros recursos contra decisões da Justiça Eleitoral já aportaram no Supremo.

A certeza, por ora, é que os nomes e as fotos dos políticos — mesmo os que eventualmente sejam substituídos — ficarão nas urnas eletrônicas. O prazo para alterar os dados que vão aparecer para o eleitor foi encerrado em 30 de agosto. O período para a substituição de candidatos a cargos proporcionais também encerrou. 
 
A exceção ocorre para os postulantes a cargos majoritários, que poderão ser substituídos até a véspera das eleições, embora não haja mais tempo hábil para fazer qualquer troca nas urnas. Assim, caso a coligação altere algum candidato ao governo ou ao Senado, a foto será a do original inscrito. Na hipótese de um candidato a deputado ser barrado de forma definitiva ou desistir, seu nome permanecerá nas urnas, mas os votos dados a ele serão anulados.

A maior contestação apresentada até agora contra a lei é de que ela seria inconstitucional, por violar o artigo 16 da Constituição, segundo o qual uma lei que altera o processo eleitoral só pode ser aplicada um ano depois de entrar em vigor. Advogados também reclamam que nenhuma norma pode retroagir para prejudicar um cidadão. Caso o STF não defina o caso antes de 3 de outubro, candidatos eleitos poderão ter o diploma cassado.

Tendência

Em entrevista coletiva ontem, o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, afirmou que a expectativa no Supremo é de que a decisão sobre a Ficha Limpa seja apertada. “Alguns ministros que integram o TSE já manifestaram votos, alguns favoráveis, outros contra a Lei da Ficha Limpa, pelo menos quanto à aplicação imediata. Certamente existirão outras opiniões no STF. A minha expectativa é que o Supremo esteja dividido”, disse Lewandowski, que também é ministro da Suprema Corte.

O presidente do TSE também afirmou que há tempo hábil para o STF se pronunciar em definitivo antes do primeiro turno. “A partir da semana que vem, o Supremo deve começar a apreciar os processos relacionados à Lei da Ficha Limpa. Existem os prazos processuais e é possível que (os processos) sejam julgados antes de 3 de outubro ou antes da diplomação dos candidatos”, destacou.

Qualquer que seja a decisão do STF, antes ou depois do pleito, ela causará grande impacto no processo eleitoral, uma vez que há apenas duas posições: recolocar na disputa políticos tradicionais enquadrados pela Lei da Ficha Limpa ou deixá-los de fora da vida política. Figuras como o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que disputa o GDF, e o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), que concorre ao Senado, já foram julgadas pelo TSE. Ambos tiveram a candidatura negada por terem renunciado a mandato eletivo para escapar de uma cassação (veja quadro).

O candidato a deputado estadual Francisco das Chagas, aquele que teve o recurso negado pelo ministro Joaquim Barbosa, foi o primeiro político barrado pelo TSE com base na Ficha Limpa. Ele foi condenado pelo TRE do Ceará sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2004, quando disputou o cargo de vereador em Itapipoca (CE).

Ao analisar recurso protocolado pelo candidato, o ministro Joaquim considerou a ação imprópria para contestar decisão do TSE, uma vez que, segundo o magistrado, o recurso adequado já tramita no TSE, que poderá admitir ou não a sua remessa para a análise do Supremo.

1 - Mobilização nacional

A Lei da Ficha Limpa surgiu de iniciativa liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que recolheu 1,6 milhão de assinaturas em todo o país. Aprovada em maio pelo Congresso, a lei foi sancionada pelo presidente Lula em junho. A regra torna inelegível quem for condenado por órgão colegiado ou renunciar a mandato para escapar da cassação. No caso de quem renunciou, a inelegibilidade é de oito anos a partir da data em que terminaria o mandato.

Faltam 23 dias para o 1º turno.

(Fonte: Correio Braziliense).

sábado 11 2010

Veronica Serra era sócia da filha de Daniel Dantas em uma empresa que violou o sigilo bancario e fiscal de 60 milhões de brasileiros

Do Blog do Noblat

Leandro Fortes

Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso.

Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. 

O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg. 

Empresário divulga nota desmentindo reportagem da revista 'Veja'


Empresário divulga nota desmentindo reportagem da revista 'Veja' Revista afirmou que filho de Erenice Guerra cobrou propina. Ministra nega e afirmou em nota que processará publicação.

Do G1, em Brasília

O empresário Fábio Baracat divulgou nota na tarde deste sábado (11) na qual desmente reportagem publicada na edição deste final de semana da revista "Veja". Na reportagem, a revista apresenta relato atribuído ao próprio empresário sobre uma suposta negociação com o filho da ministra Erenice Guerra (Casa Civil).

Segundo a revista, para conseguir fechar um contrato da empresa Via Net com os Correios, ele teria feito um pagamento de propina equivalente a 6% do valor do contrato, de R$ 84 milhões. De acordo com a reportagem, a finalidade da suposta propina, intitulada "taxa de sucesso", era "saldar compromissos políticos".

A redação da TV Globo procurou o empresário Fabio Baracat, que, segundo um tio, se encontra em Paris. Por meio do tio, ele enviou por e-mail uma nota de esclarecimento em que afirma: "Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas". A revista "Veja" ainda não se pronunciou sobre a nota de Baracat.