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terça-feira 05 2010

TSE mantém negado o registro da candidatura de Paulo Rocha


Carolina Brígido

BRASÍLIA - Por cinco votos a dois, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve negado nesta terça-feira o registro de candidatura a Paulo Rocha (PT), que concorreu a uma vaga no Senado pelo Pará. Rocha foi o terceiro colocado na disputa, com 1.733.376 votos. 

Ele ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Se não conseguir validar o registro, os votos dados a ele no último domingo serão anulados. Como o segundo colocado, Jader Barbalho (PMDB), está na mesma situação, o resultado da eleição para senador no Pará está nas mãos do Supremo.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará concedeu o registro a Rocha, mas o Ministério Público recorreu ao TSE e o ministro Aldir Passarinho cassou o registro do candidato, com base na Lei da Ficha Limpa. Ele foi barrado porque renunciou a uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2005 para escapar de processo de cassação de mandato.

Rocha foi apontado como um dos integrantes do mensalão, o suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares pelo governo federal em troca de apoio em votações importantes no Congresso Nacional. Leia mais...

TSE: Propaganda do 2º turno deverá começar na sexta


Presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, declarou o resultado provisório do 1º turno: candidata petista Dilma Rousseff teve 46,91% dos votos e o tucano José Serra, 32,61% 
 
Mariângela Gallucci - Agência Estado 
 
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, proclamou hoje à noite o resultado provisório do primeiro turno da eleição presidencial e determinou que, com base nesse resultado, sejam iniciadas as providências para a realização do segundo turno. Ele anunciou que a candidata do PT, Dilma Rousseff, teve 46,91% dos votos válidos e o tucano José Serra, 32,61%. Como nenhum dos dois teve a maioria dos votos, o segundo turno tem de ser realizado.

Com a proclamação do resultado, as emissoras de rádio e TV deverão reservar, no prazo de 48 horas, espaço para veiculação do horário eleitoral. Com isso, a propaganda presidencial do segundo turno deverá ter início na próxima sexta-feira.

Lewandowski observou que não foram protocolados recursos e impugnações questionando o resultado do primeiro turno do pleito presidencial e, por isso, estava fazendo a proclamação provisória do resultado. Para fazer a proclamação definitiva do resultado, os ministros do TSE devem concluir uma análise detalhada do processo em cada Estado.

Um novo projeto político

Do Blog Espaço Aberto

SERGIO BARRA 

 
Não faz muito tempo que a crise econômica internacional abriu as cortinas do teatro político para a oposição nas eleições presidenciais de 2010. A situação, em 2009, foi pressionada a agir em ambiente adverso. O governo não poderia errar, pois qualquer hesitação podia custar caro ao PT na sucessão. À época, a oposição tinha pela frente um grande desafio de forjar uma candidatura que unificasse o PSDB, dividido entre os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP). 
 
Não custa nada lembrar que a divisão entre a plumagem amarela impediu que em passado recente o partido tivesse melhor desempenho eleitoral em 2002 e 2006. Lideranças do partido pareciam engessadas e cruzaram os braços nas duas eleições. A história pode se repetir. 
 
Impulsionado pelo sentimento unânime dos mineiros em eleger um presidente da República, Aécio faz o velho estilo das Alterosas, fez do estímulo ao sentimento disseminado contra o predomínio dos paulistas seu mote. Serra queria que a candidatura fosse fruto do consenso das principais lideranças de oposição, Aécio queria que ela fosse construída num processo de eleições prévias em que o País seria ouvido. 
 
É de domínio público que Aécio foi derrotado nas suas pretensões. Recentemente, deixou de se manifestar sobre as denúncias, encampadas por Serra, para tentar desestabilizar Dilma Rousseff. Foi um silêncio significativo. Expressivo como um traço de marcador para quadro branco. 
 
A metáfora, possível de ser imaginada, que separa o território de atuação da oposição mineira e da oposição paulista. Ambas adversárias do governo de Luiz Inácio. Só que a primeira é democrática e a segunda é golpista. 
 
Revista de circulação nacional afirma que em jantar na Cidade Maravilhosa, Aécio empolgou-se ao falar da necessidade de reformas políticas no Brasil e, para sustentar os argumentos que desenvolvia junto a um grupo restrito de amigos, anunciou, dois meses atrás, que ia deixar o PSDB. Foi no apartamento do empresário Alexandre Accioly, no Edifício Cap Ferrat nº 6º andar, na avenida Vieira Souto, em Ipanema, no Rio. 
 
O cenário entre ele e os tucanos é de desgaste absoluto, embora no quadro de campanha presidencial cumprisse, em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País, o ritual da fidelidade ao candidato do PSDB. Mas esse esforço cessou ao pôr em risco o projeto que Aécio tem. Assim, a forte reação do eleitor mineiro excluiu a presença de Serra na propaganda de tevê de Antonio Anastasia, que liderava as pesquisas de intenção de voto no Estado.
 
As eleições mineiras sorriam para Aécio, ele estava praticamente eleito para o Senado e o aliado dele, Itamar Franco, podia ficar com a segunda vaga. Pesquisa recente do instituto Vox Populi mostra que apenas 8% do eleitorado mineiro votaria em Serra "por causa de Aécio". Reflexo: pesquisa do Ibope apontava Dilma com 31 pontos à frente de Serra.
 
Aécio já tem um novo projeto político na cabeça. Não se abrigará em outro partido. Com a vitória da candidata do PT, quer estabelecer uma oposição democrática, já que o PSDB renegou esse papel ao preferir abraçar o udenismo golpista. Não será surpresa a desfiliação de Aécio do partido. 
 
O neto de Tancredo Neves caminha firme nessa direção. Só que em silêncio, como convém à tradição mineira da qual é herdeiro. A novidade é ter anunciado agora. Por descuido? Só acreditará nisso quem admitir que político mineiro se descuide com assunto tão melindroso.

SERGIO BARRA é médico e professor

Votação dos candidatos com indeferimento das candidaturas

No Blog da Profª. Edilza Fontes está a lista de votação dos candidatos com indeferimento das candidaturas.

Nela estão Inclidos Jader, Paulo Rocha e Roquevam.

A recompensa

No início ficamos felizes em poder passar a nossa mensagem aos nossos amigos mais próximos. Depois a nossa mensagem começou a chegar às pessoas distantes que não conhecíamos, mas que acreditavam em nós.

Quando começamos a acompanhar através de contadores o número de visitas, ficamos felizes quando constatamos que cinqüenta pessoas nos visitaram em um dia. Depois aumentou para cem, duzentas, trezentas, quinhentas, setecentas, oitocentas visitas diárias...

De repente, quando estávamos na expectativa de romper a barreira das mil visitas, ontem tivemos uma grande e grata surpresa, de repente o Folha foi acessado 2.316 vezes em um só dia.

Vocês não imaginam a nossa satisfação em ver o nosso trabalho reconhecido desta forma, em termos a oportunidade de trabalhar e contribuir humildemente com a nossa parte por uma sociedade melhor e mais justa.

Isso vale muito mais que dinheiro.

Muito obrigado pela sua confiança e pelo seu apoio.

Um grande abraço