Esta por incrível que pareça não é a imagem do vulcão em erupção na Indonésia, é o lixão da prefeitura no Palmares infernizando a vida e prejudicando a saúde dos moradores do bairro, isso quatro dias depois da vistoria do MPE.
Após quatro dias da vistoria do MPE no Lixão do Palmares, a fumaça tóxica continua infernizando e prejudicando a saúde dos moradores.
Além do mais o trator e seu operador a serviço da PMT continua trabalhando no local, o que significa que nada mudou.
Se o objetivo do prefeito é afrontar a justiça e desmoralizar o Ministério Público Estadual, ele está tendo muito sucesso.
O MPE deveria ter paralisado o lixão e solicitado ao Corpo de Bombeiros que apague o incêndio para proteger a saúde dos moradores.
A marca dos 4 anos do governo Ana Júlia foi o insistente e permanente desconhecimento da importância dos partidos aliados na manutenção da governabilidade e da governança do poder executivo estadual.
A governabilidade diz respeito a conquista de maiorias programáticas estáveis dentro do poder legislativo estadual. Esta maioria se materializa quando da votação e aprovação de projetos importantes para o exercício do mandato quadrienal por parte do governador de plantão.
Porém, a maioria parlamentar não pode ser exercida se dois pressupostos não forem realizados por parte do governador e seu partido hegemônico:
1- participação dos partidos da base aliada na construção e na gestão, cotidiana, do programa de governo, também conhecida como uma das dimensões de governança e
2- Cumprir os acordos, com os partidos da base aliada e seus parlamentares, em relação à administração compartilhada do governo e ao implemento de liberação de recursos orçamentários e emendas parlamentares, destinados aos distritos onde os partidos aliados e seus parlamentares devem respostas objetivas, aos seus “constituences”.
Podemos afirmar sem nenhuma dúvida: o governo Ana Júlia falhou barbaramente nestes dois pressupostos. Primeiro não constituiu e nem deu funcionalidade a um conselho de governo, com reuniões periódicas, que deveria ser formado pelos presidentes dos partidos da base aliada, pelos líderes dos partidos da base aliada e do governo na ALEPA. Este instrumento que é usado em todos os governos bem sucedido, não foi executado, como um estilo de governo, e que traduz a ausência do exercício cotidiano da governança.
Pelo contrário, o governo sequer constituiu um conselho petista, formado pelo presidente estadual do PT e pelos líderes parlamentares, estadual e federal petista para o aconselhamento pessoal da governadora.
Do ponto de vista da gestão do governo foi outro fiasco. O governo Ana Júlia, leia-se, o secretariado da DS (PMM do B), entregava determinada secretaria a um partido, mas cercava este secretário com assessores DAS (espiões) da Tendência Democracia Socialista- DS, e em seguida, esvaziava orçamentariamente esta secretaria, a exemplo do que fizeram com a Secretaria de Obras Públicas-SEOP, entregue ao PMDB. Ou seja, o governo Ana jamais entregou uma secretaria de “porteira fechada” ao partido aliado.
Em síntese, Ana Júlia distribuiu cargos, mas jamais socializou com os partidos da base aliada a gestão do governo estadual. Com esta postura a DS funcionou como uma organização Kamicase que implodiu a base parlamentar do governo estadual, assim como fragmentou toda a base partidária, especialmente o PMDB, que sustentava o governo Ana Júlia. Enfim, uma aula de ingenuidade política, incrementada sob os auspício da arrogância e da grosseria na condução do governo. Um verdadeiro fiasco político e administrativo.
Os homens de ouro da “DS” achavam que poderiam repetir no plano estadual, o que o prefeito Duciomar fez no plano municipal nas eleições de 2008, em Belém.
Achavam que bastaria, nos últimos seis meses de gestão, usar as máquinas de governo federal e estadual, assim como montar um exército de boca de urna “pagos”, e o povo do Pará aderiria ao candidato do governo com base no Pork Barrel. Ledo engano, 5 milhões de eleitores, distribuídos em 143 municípios, na dimensão rural/urbana, não foram "atingidos" com obras e serviços pré-eleitoral. Adios ingênuos.
Teste indica a característica profissional e as carreiras mais indicadas para cada personalidade.
Teste desenvolvido com base em indicadores de temperamentos pela pesquisadora Maria da Luz Calegari, coautora dos livros “Temperamento e Carreira” (Editora Summus) e “Liderança, a força do temperamento” (Editora Pearson).
Nos últimos dez anos, o Pará se consolidou como o maior celeiro de empregos da região Norte.
A denominação de "Eldorado dos desempregados" é justificada pela quantidade de vagas ofertadas dentro das fronteiras paraenses: somente nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 34 mil postos da trabalho. Este volume é o maior dos últimos cinco anos e o segundo mais expressivo da década.
Fica atrás apenas de 2004, quando o saldo foi superior a 36 mil novas oportunidades. Os resultados do Pará representam quase 35% do número de vagas abertas em toda a região Norte, de aproximadamente 98 mil empregos. Para se ter uma ideia da relevância do dado, o Estado do Amazonas, segundo colocado, apresentou apenas 23,6% nos índices do Norte, sendo que em 2000 a proporção amazonense era de 31,7%.
O crescimento dos índices de oportunidades de trabalho geradas no Pará, nos últimos dez anos, foi assustador. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), mostram que, em 2000, nos nove primeiros meses, o Estado fechou com saldo positivo de 16.177 empregos.
Se comparado com igual período deste ano, a evolução é superior a 52%. Em dez anos, o setor serviços assumiu a ponta das oportunidades de trabalho, sendo responsável por 36,2% dos empregos gerados no Pará, ou seja, 12.420 vagas. Em 2000, a atividade econômica que mais empregava no Estado era a indústria da transformação, com 32% de representatividade, ou 5.187 postos de serviço gerados.
Segundo relatório "Mapa do Emprego Formal no Estado do Pará, elaborado pelo Dieese/PA, a construção civil é a segunda atividade que mais emprega no Pará. O saldo apurado entre janeiro e setembro de 2010 foi de 7.349 vagas. Este resultado, se comparado ao mesmo período do ano imediatamente anterior, representa uma evolução de 13,23%.
Em 2000, a construção civil gerou um saldo de 2.061 empregos, volume que representava o quarto maior dentre todas as atividades no Pará, ficando atrás, além da indústria da transformação, dos setores serviços (4.131 vagas) e comércio (3.405 postos). A agropecuária se manteve com um saldo similar, variando entre 1.257 oportunidades de trabalho em 2000 e 1.949 este ano.
MUNICÍPIOS
O estudo do Dieese abrangeu uma análise especifica dos 51 municípios com mais de 30 mil habitantes, correspondendo a aproximadamente 36% dos 143 municípios paraenses. Nos 51 pesquisados, foram feitas, entre janeiro e setembro deste ano, 201.655 admissões contra 171.409 desligamentos, gerando um saldo positivo de 30.246 postos de trabalhos.
Somente em Belém - líder no ranking dos municípios - foram geradas 11.087 oportunidades de trabalho este no. Parauapebas fechou em segundo lugar, com 4.037 postos de trabalho gerados nos primeiros nove meses de 2010. Ananindeua (2.526 vagas), Castanhal (1.952) e Paragominas (1.203) completam a lista dos cinco mais promissores para quem procura emprego. Em 2000, Belém gerou 4.131 postos de trabalho e Parauapebas, 319.
Com tantas vagas criadas, uma preocupação toma conta dos empresários, investidores e da própria mão de obra paraense: a falta de qualificação. O supervisor Técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, avalia que este será um dos grandes desafios do governador eleito, Simão Jatene (PSDB). "O novo governo terá de enfrentar de frente este problema.
Afinal, serão cerca de 120 mil vagas até 2013. O revés não deve ser pensado a longo prazo, pois as saídas precisam ser imediatas, a curto prazo", ressalta Sena, indagando quem preencherá as vagas que estão sendo abertas hoje.
O economista Caitano Celedônio, especialista em recrutamento e seleção, afirma que os cursos profissionalizantes são os melhores atalhos. "Os números mostram que empregos existem, mas o profissional preparado está cada vez mais escasso.
Os cursos profissionalizantes, que possuem conteúdos altamente didáticos e práticos, podem ser a saída, já que formam bons profissionais em poucos meses", sugere.