Do Blog Bilhetim
A marca dos 4 anos do governo Ana Júlia foi o insistente e permanente desconhecimento da importância dos partidos aliados na manutenção da governabilidade e da governança do poder executivo estadual.
A governabilidade diz respeito a conquista de maiorias programáticas estáveis dentro do poder legislativo estadual. Esta maioria se materializa quando da votação e aprovação de projetos importantes para o exercício do mandato quadrienal por parte do governador de plantão.
Porém, a maioria parlamentar não pode ser exercida se dois pressupostos não forem realizados por parte do governador e seu partido hegemônico:
A marca dos 4 anos do governo Ana Júlia foi o insistente e permanente desconhecimento da importância dos partidos aliados na manutenção da governabilidade e da governança do poder executivo estadual.
A governabilidade diz respeito a conquista de maiorias programáticas estáveis dentro do poder legislativo estadual. Esta maioria se materializa quando da votação e aprovação de projetos importantes para o exercício do mandato quadrienal por parte do governador de plantão.
Porém, a maioria parlamentar não pode ser exercida se dois pressupostos não forem realizados por parte do governador e seu partido hegemônico:
1- participação dos partidos da base aliada na construção e na gestão, cotidiana, do programa de governo, também conhecida como uma das dimensões de governança e
2- Cumprir os acordos, com os partidos da base aliada e seus parlamentares, em relação à administração compartilhada do governo e ao implemento de liberação de recursos orçamentários e emendas parlamentares, destinados aos distritos onde os partidos aliados e seus parlamentares devem respostas objetivas, aos seus “constituences”.
Podemos afirmar sem nenhuma dúvida: o governo Ana Júlia falhou barbaramente nestes dois pressupostos. Primeiro não constituiu e nem deu funcionalidade a um conselho de governo, com reuniões periódicas, que deveria ser formado pelos presidentes dos partidos da base aliada, pelos líderes dos partidos da base aliada e do governo na ALEPA. Este instrumento que é usado em todos os governos bem sucedido, não foi executado, como um estilo de governo, e que traduz a ausência do exercício cotidiano da governança.
Pelo contrário, o governo sequer constituiu um conselho petista, formado pelo presidente estadual do PT e pelos líderes parlamentares, estadual e federal petista para o aconselhamento pessoal da governadora.
Podemos afirmar sem nenhuma dúvida: o governo Ana Júlia falhou barbaramente nestes dois pressupostos. Primeiro não constituiu e nem deu funcionalidade a um conselho de governo, com reuniões periódicas, que deveria ser formado pelos presidentes dos partidos da base aliada, pelos líderes dos partidos da base aliada e do governo na ALEPA. Este instrumento que é usado em todos os governos bem sucedido, não foi executado, como um estilo de governo, e que traduz a ausência do exercício cotidiano da governança.
Pelo contrário, o governo sequer constituiu um conselho petista, formado pelo presidente estadual do PT e pelos líderes parlamentares, estadual e federal petista para o aconselhamento pessoal da governadora.
Do ponto de vista da gestão do governo foi outro fiasco. O governo Ana Júlia, leia-se, o secretariado da DS (PMM do B), entregava determinada secretaria a um partido, mas cercava este secretário com assessores DAS (espiões) da Tendência Democracia Socialista- DS, e em seguida, esvaziava orçamentariamente esta secretaria, a exemplo do que fizeram com a Secretaria de Obras Públicas-SEOP, entregue ao PMDB. Ou seja, o governo Ana jamais entregou uma secretaria de “porteira fechada” ao partido aliado.
Em síntese, Ana Júlia distribuiu cargos, mas jamais socializou com os partidos da base aliada a gestão do governo estadual. Com esta postura a DS funcionou como uma organização Kamicase que implodiu a base parlamentar do governo estadual, assim como fragmentou toda a base partidária, especialmente o PMDB, que sustentava o governo Ana Júlia. Enfim, uma aula de ingenuidade política, incrementada sob os auspício da arrogância e da grosseria na condução do governo. Um verdadeiro fiasco político e administrativo.
Os homens de ouro da “DS” achavam que poderiam repetir no plano estadual, o que o prefeito Duciomar fez no plano municipal nas eleições de 2008, em Belém.
Achavam que bastaria, nos últimos seis meses de gestão, usar as máquinas de governo federal e estadual, assim como montar um exército de boca de urna “pagos”, e o povo do Pará aderiria ao candidato do governo com base no Pork Barrel. Ledo engano, 5 milhões de eleitores, distribuídos em 143 municípios, na dimensão rural/urbana, não foram "atingidos" com obras e serviços pré-eleitoral. Adios ingênuos.