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sexta-feira 10 2010

Embraer vai produzir aviões e equipamentos bélicos.

A Embraer anunciou hoje (10) a criação da Embraer Defesa e Segurança, uma divisão da empresa que funcionará praticamente como uma companhia autônoma, voltada exclusivamente para a produção e o desenvolvimento de equipamentos de defesa. A nova unidade terá, inclusive, um presidente próprio.

A divisão foi criada devido ao volume crescente de negócios envolvendo a área de equipamentos bélicos. Este ano, o faturamento com defesa será de R$ 1,1 bilhão. Para 2011, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 1,5 bilhão. Segundo o presidente da Embraer, Frederico Curado, a divisão dará maior “agilidade e autonomia empresarial” à companhia.

Curado destacou ainda que o fortalecimento da indústria de defesa é estratégico para o Brasil. “É importante para o país ter autonomia para desenvolver armamentos e aviões”. A unidade inaugurada atuará não só no desenvolvimento de aviões, mas também no de equipamentos de comunicação, computação, controle e inteligência. De acordo com ele, a Embraer pretende ser a principal empresa do plano do governo federal de fortalecer esse segmento. “A Embraer vai ser a âncora dessa cadeia”.

O desenvolvimento de produtos para atender às necessidades das Forças Armadas também ajuda a abrir as portas da companhia para o mercado internacional. “Acaba gerando possibilidades de exportação, com a criação de um portfólio”, disse Curado. Atualmente, a Embraer tem como clientes 30 forças de defesa em todo o mundo. A expansão dos negócios pode, segundo o presidente, até impulsionar novas contratações. “À medida que a gente cresça, com certeza precisaremos contratar mais pessoas”. 

(Agência Brasil)

Dossiê dos chefes insuportáveis

Escritor lista os tipos de chefes mais odiados e estratégias para não enlouquecer com eles

Verônica Mambrini, iG São Paulo

Michael Scott, da série The Office, personifica o chefe tipo "vergonha alheia".

A partir do ponto de vista do subordinado, chefe bom não existe. Pelo menos de acordo com Beto Ribeiro, autor do livro “Eu odeio meu chefe!”, da editora Universo dos Livros. “No Brasil, onde todo mundo é emotivo, a gente tende a achar que o chefe é amigão, parceiro”, afirma. “Mas chefe bom é o que consegue realizar as metas da empresa. E se precisar fazer cortes e dar promoção a outro, ele vai fazer”, acredita o escritor.

Ribeiro também é autor de “Poder S.A. – Histórias Possíveis do Mundo Corporativo”, obra que inspirou boa parte dos 23 chefes perfilados em seu novo livro. “Muitas histórias vêm de leitores e relatos de amigos e pessoas próximas”, diz. Ribeiro acredita que, se esses chefes são tão comuns, é porque, no fundo, eles têm lugar no mercado de trabalho.

Para encarar chefes terríveis de maneira leve e bem-humorada, o autor sugere como lidar com cada um dos tipos e ainda ensina pequenas vinganças, como deixar todos os dias de manhã um copo usado de café sobre a mesa dele. “Já fizeram isso comigo. A do copinho de plástico eu não suporto”, diverte-se Ribeiro. “Todos os exemplos são tirados da vida real.” E a principal dica: manter a rotina com bom humor. “Fica mais fácil de levar as coisas”, acredita o autor, que comenta dez perfis ao Delas. Chegou lá na base da amizade

Chefe Indicação

Imagine uma tartaruga em cima do poste. Se ela chegou lá, alguém a colocou. Logo, só vai sair se alguém tirá-la do topo. É como funciona o Chefe Indicação. “Está na mesa de chefe porque tem boas conexões”, diz Ribeiro. Geralmente, é parente ou amigo do dono, costuma não entender nada do trabalho do qual é responsável e chega a atrapalhar a equipe.

Às vezes, é até melhor quando esse tipo de chefe não interfere muito, porque atrapalha menos. Para sobreviver e crescer numa empresa com um Chefe Indicação, o melhor a fazer é ajudá-lo no que puder e se tornar o seu braço direito. Se ele confiar, você pode ganhar proteção. De repente, até consegue até migrar para uma área melhor...

Chefe Não!

Diz "não" para tudo, independentemente do pedido ou projeto. Parte disso é só pose, o objetivo é manter os subordinados quietinhos e trabalhando sem questionamentos. O "não" é usado como forma de intimidar e barrar os funcionários “chatos” que têm mania de inovar. São comuns em empresas S/A, com marcas importantes e reconhecidas no mercado, mas com pouca inovação. Para lidar com esse chefe, ganhe pelo cansaço. “Tente perguntar ‘por que não?’ e veja-o escorregar na própria armadilha”, sugere Ribeiro. A tendência é ele dizer "sim" só para se ver livre de você.

Chefe Novela Mexicana

Como todo mundo, tem problemas no casamento, com os filhos, o carro que precisa ser levado na oficina, exames médicos... Mas faz questão de resolvê-los em alto volume no telefone da empresa. “Tudo é um drama na vida dessa pessoa”, resume Ribeiro. O funcionário que for esperto vai se oferecer para cuidar de algumas tarefinhas do chefe Novela Mexicana para que ele possa resolver sua complicada e turbulenta vida pessoal. “Sempre que perguntarem onde seu chefe está, diga apenas “Não sei...” e mostre desconforto no olhar”, recomenda Ribeiro. Para ele, chefe que deixa a equipe se estrepando sozinha não merece lealdade.
Osso duro de roer: esse perfil de chefe leva tudo ao limite

Chefe Tropa de Elite

Ele vai tentar de todas as maneiras fazer seus funcionários “pedirem para sair”. Pressão máxima é com ele mesmo. Se você trabalha com um Capitão Nascimento de gravatas, essa pode ser uma excelente oportunidade para exercitar a humildade: as ideias dele sempre serão melhores e você terá o desempenho avaliado abaixo do esperado, invariavelmente. Esses chefes costumam ser encontrados em indústrias que cobram altos resultados, como bebidas, varejo e as pontocom. Se você se sente muito incomodado e isso afeta sua saúde mental ou física, então não tem jeito: “Peça demissão. Esse tipo de chefe não vai mudar e ainda tem todo o apoio da diretoria”, afirma Ribeiro.

Chefe 171

Difícil de identificar. Geralmente, os chefes 171 são talentosos nos golpes e na arte da enrolação. “Dá espaço” para a equipe resolver os problemas e aparecem para colher os louros. Como têm bom trato social, acabam queridos por todos, mesmo não primando pela ética, caráter e comprometimento. “É o tipo canastrão que leva seu ‘time’ para a churrascaria no fim do ano e comemora os resultados. Para a conta, pede nota mais alta e solicita reembolso da empresa”, diz. Muito cuidado ao tentar desmascarar esse chefe: ele é capaz de contornar a situação e fazer a equipe se dar mal. Evite dar brechas, para não passar vergonha

Chefe Vergonha Alheia

Lembra muito o Michael Scott, gerente da Dunder Mifflin, a fábrica de papel onde ocorrem os episódios da série americana The Office. Piadas inconvenientes, intimidade forçada, exagero na bebida do happy hour da equipe e todo tipo de situação vergonhosa pode acontecer sob a tutela dele.

Não é uma má pessoa, mas é inconveniente. “Um constrangimento só”, de acordo com Ribeiro. Florescem em empresas que começaram pequenas e depois crescem muito. A melhor forma de lidar com o Vergonha Alheia é frear maiores envolvimentos.

Chefe Ao Mestre com Carinho

Nada mais edificante do que um superior que compartilha conhecimento e experiência de vida, mas o Ao Mestre com Carinho vai além. O problema desse tipo de chefe é que ele divide tudo, inclusive com quem não quer ouvir. “É um paizão, adora ensinar os outros”, diz o autor de “Odeio meu chefe”. “Até porque só ele sabe fazer as coisas”, diz Ribeiro. Abunda em departamentos burocráticos, como jurídico, financeiro e administrativo. O melhor a fazer é aprender o que puder absorver e deixar que ele brilhe da forma que tanto almeja.

Chefe Dono

É fácil encontrá-los nas empresas de família, as que têm o sobrenome dos donos ou que abriram várias filiais pelo país, em ramos como comida rápida, roupa ou pequenas redes de supermercado. “Ele adora ser ‘o dono da empresa’, do seu trabalho e, se você deixar, da sua vida também”, descreve Ribeiro. Ou você entra no jogo ou pula fora do barco, porque nessa gestão centralizada, quem dá as regras é ele. Projetos incríveis, equipe maravilhosa, metas irreais... que só existem na cabeça dele.

Chefe Sonhar não custa nada

Projetos revolucionários, ideias inovadoras, contratações para montar o dream team. Na cabeça dele, a diretoria vai aprovar o orçamento pedido e todos os seus sonhos se tornarão realidade – até que a dura realidade vai obrigá-lo a acordar: nada disso vai acontecer.

“Não embarque na onda do chefe Sonhar Não Custa Nada”, diz Ribeiro. Para o autor, o melhor a fazer é se fingir de morto até esse chefe ser substituído, porque em geral, a duração desse tipo numa empresa é curta, já que os resultados costumam não aparecer.

Chefe Grito

Ele já chega gritando, e nas melhores manhãs, até o “bom-dia” tende a ser áspero. A gritaria começa com a recepcionista, passa pelo estagiário, gerentes e segue empresa afora – claro que ele vai gritar com você também, tendo motivo ou não. Se receber uma chamada de telemarketing, ele vai atender aos berros, e pode contar que você vai saber de todos os problemas pessoais da vida do sujeito – a conta da tevê a cabo que veio errada, a empregada que faltou, o filho que ficou de recuperação. Beto aconselha gritar mais alto. “Geralmente esses bobos têm a autoestima muito baixa”, ressalta. Se não funcionar, você perde o emprego, mas pelo menos gritou de volta.

Brasil também lidera parcerias sexuais

Ivan Lessa - Colunista da BBC Brasil

Não é só em criação de riquezas e novas classes sociais que o Brasil ocupa lugar de primazia na América Latina. A Tendencias Digitales, importante empresa especializada no mercado digital latino-americano, que investiga online seus mercados e audiências, sob encomenda do Grupo Diários America (GDA), revelou há pouco que, numa pesquisa sobre a sexualidade dos latino-americanos, realizada em 11 países da região (inclusive Costa Rica e Puerto Rico), os brasileiros em particular, e talvez até em público, são o povo mais ligado ao sexo em suas diversas modalidades.

13,349 pessoas, via internet, foram pesquisadas e alguns resultados só surpreenderam os muito ingênuos. O Brasil é o país em que homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais ao longo da vida. Uma média de 12 contra 10 do resto da América Latina em geral (inclusive Venezuela e Colômbia).

O nosso fogoso país também registra o maior percentual de pessoas da região que associa sexo ao prazer. Constava, entre mentes mais ligadas a assuntos desportivos, que argentinos e uruguaios associavam sexo à prática do futebol e que Maradona era seu Deus e não Cupido.

Um dado importante: ao que parece mulheres e homens associam sexo ao amor e não ao balípodo ou soccer ou mesmo cachaçada no sábado à noite.

Alexandre Sadeeh, especialista em sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a posição (sem especificar qual) dos latino-americanos, e dos brasileiros em geral, é “uma coisa cultural nossa mesmo”, essa liberalidade maior em relação ao sexo, apesar da influência católica.

O sexólogo, a seguir, declarou que “o brasileiro se permite assumir que tem mais parceiros e faz isso com mais naturalidade do que em outros países. A sexualidade está presente no nosso dia a dia, nas mulheres de biquíni, nos olhares dos homens. As danças, as roupas, as propagandas sempre têm um teor erótico embutido”. Falou quem sabe do que fala.

Outros dados registrados pela pesquisa em questão:

* O Brasil registra o maior número de homossexuais ou bissexuais.

* No Brasil é menos complexo se admitir homossexual do que em outros países da América Latina (México e, novamente, Venezuela inclusive. A Bolívia, por motivo ainda não esclarecido, não participou da pesquisa).

* Os brasileiros são campeões ainda de infidelidade e disfunção sexual.

* As brasileiras são as latino-americanas que mais uso fazem do vibrador.

* A posição preferida pelos 11 povos da região, segundo a pesquisa, é aquela em que o casal fica de joelhos e o homem penetra a mulher por detrás. No Brasil, esta é a posição ideal para 29,1% da população. Em segundo lugar na preferência nacional, com 22,7% vem o tradicional papai-mamãe.

Na terça-feira, dia 9 de outubro, o atual chanceler britânico, William Hague, em discurso pronunciado em Londres, defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU, dando assim, segundo ele, um fim ao que chamou de “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.

Há alguma controvérsia se existirá alguma relação entre a pesquisa do Instituto Tendencias Digitales e a fala auspiciosa do ministro do Exterior britânico para a América Latina, principalmente para nós brasileiros.

Desafio para combater corrupção está nos municípios e na lei, diz ministro

Rafael Spuldar - Da BBC Brasil em São Paulo

Para Hage, Brasil está "na média" mundial em termos de corrupção

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, vê as irregularidades nas esferas locais de poder, como os municípios, e a lentidão do Congresso em aprovar uma nova legislação como os maiores desafios no combate à corrupção no Brasil.

"O Brasil é um país federativo, que tem 26 Estados e 5.560 municípios onde sabemos que a situação ainda é muito ruim", disse o ministro à BBC Brasil.

"Em um país com as dimensões do Brasil, tem que descentralizar (os programas federais). Mas descentralizar traz um deficit de segurança quanto ao nível ético e de integridade das administrações locais."

Hage afirma que, durante as auditorias realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) junto aos municípios para fiscalizar o uso de recursos federais, são encontradas "coisas assombrosas" em termos de corrupção e mau uso de verbas.

Para o ministro, são casos como estes, que ocorrem nos governos locais, que geram a "reprodução inercial" da impressão de que existe muita corrupção no país - uma tese que ele classifica de "balela".

"O Brasil não pode ser considerando no contexto internacional como muito corrupto, ele está na média", afirma Hage, que cita pesquisas como o Barômetro Global da Corrupção, da ONG Transparência Internacional, no qual o país aparece como um dos que têm menos relatos de pagamento de propinas.

Clique Leia também na BBC Brasil: Para 64% dos brasileiros, corrupção aumentou nos últimos anos, diz Transparência Internacional

Lentidão do Legislativo

Hage também critica o que classifica como demora do Legislativo em aprovar propostas de lei - segundo ele, já encaminhadas pelo Executivo - que aumentam a rigidez das punições em casos de corrupção.

Entre os projetos citados pelo ministro, estão o que regulamenta os conflitos de interesse, o que tipifica como crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos e a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, aumentando as penas e reduzindo as chances de liberdade condicional.

Além disto, Hage defende uma mudança na legislação processual, que prevê, segundo ele, possibilidades "intermináveis" de recurso e alimentando o sentimento de impunidade por parte da população.

"Os corruptos são os que podem contratar os melhores escritórios de advocacia do país, e um bom escritório encontrará sempre a possibilidade de criar mais um incidente, mais um recurso, mais um agravo, mais um embargo... e isto não deixa a sentença transitar em julgado", diz o ministro.

Mobilização popular

Hage vê o movimento em favor da lei da Ficha Limpa como um exemplo de mobilização popular que ajudaria a pressionar o Congresso a aprovar os projetos de lei. Além disto, ele defende o financiamento público de campanhas e partidos, para reduzir a corrupção no meio político.

Para o ministro, outra alternativa para o combate à corrupção é atuar junto a governos locais, com a adoção de portais da transparência (que estão previstos em lei e divulgam com detalhes os gastos do poder público) e com o estímulo à participação dos cidadãos para fiscalizar os governantes.

* Colaborou Paulo Cabral, repórter da BBC em São Paulo

Motorista atropela pessoas em procissão

O carro incendiado que provocou o acidente

Um motorista atropelou algumas pessoas que acompanhavam uma procissão no Bairro Centro. O acidente ocorreu próximo à ponte da Hidráulica que liga o Bairro Centro e o Bairro da Jaqueira. Várias pessoas ficaram feridas, inclusive uma em estado grave.
                     
Segundo o Osvaldo Araújo (um dos organizadores da procissão) disse no programa Tucuruí Agora, o veículo estaria acompanhando a procissão e de repente investiu contra as pessoas, afirmou ainda que o veículo estaria desligado durante o atropelamento.

Já no Jornal Liberal foi dito durante a reportagem que o motorista estaria supostamente embriagado.

Diante de tudo o que ouvimos, levantamos a seguinte teoria: O carro estava acompanhando a procissão em uma descida íngreme e (segundo o Osvaldo) atropelou as pessoas estando desligado, ora, todos sabem que quando se desliga o carro, o freio “endurece” e perde uns 90% da sua eficiência, tornando muito difícil a frenagem. 

Supondo que o motorista tenha desligado o carro na descida para economizar gasolina, ou o carro tenha apagado por si mesmo, isso explicaria o acidente. Em uma situação como esta, com o carro desligado e tendo perdido a capacidade de frenagem, o motorista teria as seguintes opções:

1 – A mais eficiente, seria acionar o freio de mão e tentar desviar.
2 – Tentar ligar novamente o carro para recuperar a capacidade de frenagem do carro
3 – Somente desviar.

Tentar ligar o carro seria difícil, pois demora muito e o tempo é muito curto, e o nervosismo atrapalha muito.

Acionar o freio de mão resolveria, caso o freio de mão estivesse funcionando, mas mesmo que estivesse, o motorista apavorado ou supostamente embriagado pode não ter tido reflexo para o acionar.

Resta desviar o veículo, e isso parece que ele tentou fazer, já que saiu da rua e caiu em uma vala, só que já era tarde demais, provavelmente a distancia entre o carro e a procissão era muito pequena para permitir o desvio sem atingir as pessoas.

Bom, isso tudo é só uma teoria que a perícia deve tentar resolver, digo tentar, por que com o incêndio e a destruição do veículo, será muito difícil para a perícia averiguar com exatidão as condições do veículo na hora do acidente.