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quarta-feira 16 2011

Os pecados capitais e a saúde

Gula, preguiça, avareza, luxúria, ira, vaidade e inveja causam doenças? 

Saiba o que dizem os especialistas

Gula e obesidade

Cada vez que a ciência traz novas informações sobre a obesidade, a gula se afasta da categoria “pecado” e dá um passo em direção ao rótulo “doença”.

A comilança eventual – aquela que aparece em um sábado de feijoada ou domingo de macarrão – está perdoada das duas categorias, mas exige atenção quando, em vez de exceção, torna-se hábito diário.

A relação entre gula e obesidade se dá de duas formas, explica a endocrinologista Rosana Radominsk, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso). “A primeira delas é que o comer excessivo tem repercussões cerebrais capazes de afetar a sensação de saciedade. E nós sabemos que esta parte do cérebro comprometida é muito próxima das alteradas pela drogas. São mecanismos de ação (drogas e guloseimas) muito parecidos.”

A especialista acrescenta que a segunda relação entre gula e a obesidade é o comer compulsivo. Uma grande quantidade de comida em um curto espaço de tempo, característica do chamado transtorno alimentar.

“Ninguém é guloso porque quer, então não há como chamar a gula de pecado. Sabemos que os obesos (normalmente taxados de gulosos) demoram mais para ficar saciados, têm o paladar diferente e sentem os cheiros de formas diferenciadas”, diz Rosana.

“Todo este processo é resultado de uma influência genética e também de fatores externos. Hoje vivemos em uma superexposição da comida, com muitos produtos industrializados e calóricos. Tudo isto influencia.”

Avareza e prisão de ventre

Toda vez que a química e pesquisadora Conceição Trucom atende uma pessoa com queixa de prisão de ventre severa, ela sabe que a solução para o problema vai além de uma alimentação rica em fibras, mesclada aos exercícios físicos. Ela faz um convite a seus clientes para observarem a forma como se relacionam com o mundo. Conceição entende que o intestino é um órgão emocional.


Para ela, entre as características pessoais mais relacionadas à constipação intestinal está a avareza. Não aquela amplamente conhecida, representada pelo “pão duro” e aquelas pessoas egocêntricas que têm a certeza de que são o centro do universo. “A avareza mais associada à prisão de ventre é a típica de pessoas muito generosas com todos que as cercam”, diz.

“Elas costumam colocar a vontade dos outros sempre em primeiro lugar, esquecem de seus desejos e têm dificuldade para reivindicar o seu espaço. São avarentas consigo mesmas e não no sentido literal”, explica.

A avaliação de Conceição, acrescenta a especialista, tem fundamentos fisiológicos. A prisão de ventre é caracterizada pelo ressecamento (interpretado como um ressecar das próprias vontades) e também pela falta de fluidez do trato intestinal (manifestado pela falta de jogo de cintura para pedir espaço próprio).

“Alimentação saudável e atividade físicas são cúmplices para reverter a manifestação física. Mas o autoconhecimento e a mudança de postura são as verdadeiras chaves para diminuir o problema.”

Vaidade e dismorfofobia

A guerra constante com o espelho pode não ser só uma questão de vaidade. Este pecado capital associado à imagem, por sinal, não é a origem de problemas de saúde graves que culminam em uma repetição perigosa de cirurgias plásticas e outros procedimentos estéticos.

Seja o pop star que faz do bisturi uma companhia constante ou a dona de casa que enxerga nas agulhas que aplicam botox uma espécie de vara de condão para exterminar a insatisfação irremediável com o rosto, todos eles podem ser portadores de um distúrbio psiquiátrico sério, chamado transtorno dismórfico corporal.

“Essa preocupação exagerada com a imagem, que causa estresse e interfere na vida cotidiana, ocorre porque a pessoa tem uma distorção de julgamento e pensa ter alguma parte do corpo defeituosa (pode ser o nariz, a altura, a pele, etc)”, afirma a dermatologista Luciana Conrado, uma das pioneiras em pesquisas sobre o assunto.

“Assim como as pessoas que sofrem de hipocondria acreditam que estão com alguma doença que na realidade não existe, as pessoas que tem o Transtorno Dismórfico Corporal, acreditam ser defeituosas partes do corpo que são consideradas normais para as outras pessoas.”

Estas pessoas que convivem com o aprisionamento de acreditar que um nariz perfeito é a coisa mais importante da vida, por exemplo, podem acabar em vários consultórios de dermatologistas e cirurgiões plásticos. Por isso, Luciana Conrado defende que os profissionais precisam estar capacitados para acolher os pacientes. “Não atendê-los não é suficiente, porque estes pacientes vão continuar buscando uma solução cosmética para um problema que é psíquico”, alerta.

Nem toda a insatisfação com o corpo é um sintoma de transtorno dismórfico corporal. A linha que separa o natural do exagero é tênue, diz Luciana. A orientação é colocar na balança os prejuízos que o descontentamento acarreta.

“Deixar de ir a compromissos sociais, vida ao ar livre, ter vergonha excessiva ou passar horas trocando de roupa a ponto de perder horário de trabalho já podem ser indícios.” Para o “pecado” da vaidade talvez não haja tratamento. Para o transtorno de imagem, sim.

Raiva (ira) e gastrite

Um pouquinho de raiva não faz mal a ninguém, diz a professora universitária de psicologia e coordenadora do Instituto Jungiano da Bahia, Maria Teresa Nappi Moreno. “Mas esta emoção desmedida e mal assimilada, além de bloquear o ser humano, pode atingir em cheio o estômago”, completa ela que pesquisou 109 adultos com gastrite.

“Todos eles vivenciavam a raiva de forma reprimida e mostravam um alto grau de ansiedade”, concluiu a especialista.

O processo fisiológico para a ira chegar ao estômago não é difícil de entender. A emoção desequilibra o sistema nervoso autônomo, altera os neurotransmissores e eles deixam a mucosa que cobre o estômago mais ácida. Além da queimação, a acidez pode provocar pequenos buraquinhos na parede estomacal, conhecida como gastrite. A evolução pode culminar em uma úlcera.

“As pessoas que eu pesquisei associavam a raiva que sentiam ao pecado, uma falha de caráter. Mas justamente pensar que quem sente raiva é um pecador é o que bloqueia o indivíduo e faz com ele não enxergue o lado positivo desta sentimento”, avalia Maria Teresa. “Um pouco de raiva, sem reforçar que a responsabilidade do outro, estimula a superação. O excesso do sentimento volta para si e pode ter a manifestação orgânica da gastrite.”

Luxúria e DST

O sexo não causa doenças. Só se for feito sem proteção. Dito isso, é difícil relacionar a luxúria (que na visão religiosa é definida por deixar-se cair em tentação em busca dos prazeres da carne ou das vontades materiais) às doenças sexualmente transmissíveis. Mas já existem indícios de que as traições - quase sempre associadas ao pecado capital – são mesmo a porta de entrada da infecção do vírus HIV, caso praticadas sem camisinha.

Uma pesquisa feita pelo Programa Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais, ligado ao Ministério da Saúde, entrevistou 8 mil pessoas do País para definir os padrões sexuais do brasileiro. O levantamento identificou que 21% dos homens pesquisados admitiram ter relações extraconjugais no ano anterior ao estudo. Deste total, 63% não usaram camisinha em todas as deslizadas. Na faixa-etária feminina maior de 50 anos infectada por aids, 70% delas contraíram o vírus HIV do marido ou companheiro fixo, mostrou análise investigativa feita pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Uma outra associação entre luxúria e doença está no transtorno da dependência de sexo, já assumido pelo milionário jogador de golfe Tiger Woods. Nestes casos, o distúrbio exige acompanhamento e tratamento médico e o vício, em nada, tem relação ao prazer.
Preguiça e sedentarismo

O sedentarismo invadiu a casa da maioria das pessoas e hoje afeta 80% dos brasileiros, segundo o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde.

A falta de tempo é apontada como uma das principais responsáveis para a pouca ou nenhuma atividade física. A batalha com o relógio costuma ser mais difícil quando a preguiça entra na jogada. Mas antes de condenar este pecado capital, pense no primeiro pensamento que aparece ao tocar o despertador pela manhã. Que atire a primeira pedra quem não ajeita o travesseiro com o acalento da frase “só mais cinco minutinhos”.

A ausência eventual em um dia de academia ou caminhada ao ar livre pode ser perdoada, mas a sensação ganha contornos de problemas de saúde quando a vontade de “sempre não fazer nada” aparece para tudo: dos compromissos profissionais aos sociais.

A depressão pode estar associada ao sentimento frequente. Alguns especialistas norte-americanos investigaram a sensação de cansaço e encontraram até um gene responsável por isso, que afeta a atividade cerebral. Existe ainda na área da medicina a narcolepsia, doença de difícil diagnóstico, que acomete um em cada dois mil indivíduos, e tem como principal sintoma a sonolência excessiva durante o dia. São casos mais extremos e precisam de avaliação médica para serem considerados.

O fato é que a preguiça, quando não é um problema de saúde tão específico, é alimentada pelo sono inadequado, má alimentação e obesidade. O remédio para tal pecado pode ser justamente aquilo que os preguiçosos tentam driblar. Os exercícios físicos liberam no corpo os hormônios endorfina e serotonina, que estimulam a disposição. Ao persistirem os sintomas, procure um especialista. É mais eficiente do que se autoclassificar como um preguiçoso pecador.

Inveja e depressão

A inveja talvez seja o pecado capital mais condenado já que é difícil alguém assumí-lo. Mas é justamente o ato de camuflar este sentimento, de forma sistemática e exaustiva, que pode resultar em depressão, avalia o psicólogo clínico formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Quirino.

“A associação entre inveja e depressão ficou ainda mais forte na sociedade contemporânea”, diz ele. “Isso porque, ter inveja é admirar algo ou uma característica do outro que você tem certeza de que é incapaz de ter. Atualmente, ter coisas é mais importante do que ser. A publicidade não vende mais carros e sim identidade. Tudo isso desperta a sensação de impotência, condutora da depressão”, relaciona o especialista.

O olhar destrutivo da inveja está no rosto de qualquer um, mas como “não é uma característica socialmente aceita”, diz Quirino, “há um esforço diário para recalcá-la em vez de trabalhar esta sensação”, completa. O ciclo fica ainda mais difícil de ser rompido já que a depressão pode aparecer primeiro e só depois vir a inveja.

Reconhecer as dificuldades é o primeiro passo. O seguinte é a vivência da situação. Terapia precisa acompanhar o processo. As consultas, inclusive, já se mostram mais eficazes do que os medicamentos antidepressivos.

terça-feira 15 2011

O aperto de Bersa e Jader

Prefeito de Novo Repartimento é cassado pelo TRE

Conforme matéria publicada no Blog do Parsifal, o Prefeito Bersajones Moura de Novo Repartimento foi cassado pelo TRE. Cabe recurso e os advogados de Bersa já estão preparando o Mandado de Segurança a ser impetrado no TSE, para que o prefeito permaneça no cargo até o fim do processo. Vejam a matéria completa.
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O aperto de Jader


Hiroshi em seu Blog comenta que Jader sem foro privilegiado se prepara para se defender na justiça de Mato Grosso e Tocantins. Vejam a matéria.

O POVO QUE SE DANE!!!

A imagem ilustra a diferença entre a internet de boa qualidade (a esquerda) e a internet de Tucuruí

É incrível como em Tucuruí nada funciona direito. Nem vamos falar em política e em administração pública. Não vamos falar no trânsito e na segurança, e muito menos em crimes contra o meio ambiente.

Vamos falar sobre Internet.

Em Tucuruí a Internet sempre esteve entre as piores do planeta, de repente e por coincidência, após a chegada do Navega Pará, a Internet milagrosamente melhorou, não que tenha ficado uma maravilha, mas em vista do que era melhorou um 500%.

O “engraçado” no entanto é que com a mudança de governo o Navega Pará ficou algum tempo em funcionar e está mais lento que uma tartaruga velha e manca, a própria PMT que usa o sistema só voltou a ter Internet na maioria das Secretarias a partir do dia 14 deste mês, e mesmo assim está muito devagar.

“Coincidentemente” com o colapso do Navega Pará, a Internet dos provedores particulares desabou de vez e o que parecia impossível aconteceu, ficou pior do que era antigamente. O que aconteceu? Qual a ligação entre a queda de qualidade do Navega Pará e dos provedores particulares?

Quando será que Tucuruí terá uma Internet que preste? Nem digo banda larga, mas pelo menos uma Internet decente.

A quem recorrer, a quem pedir ajuda, a quem pedir providências?

O Folha também tem sofrido com esta situação, uma tarefa simples como publicar matérias e comentários se tornou uma verdadeira via crucis. Muitas vezes só conseguimos atualizar o blog já de madrugada. É uma luta para publicar uma simples matéria, fazer o download de uma imagem ou acessar um site de notícias um pouco mais “pesado” então, é uma tarefa quase impossível.

Pedimos desculpas aos nossos visitantes pela queda nas postagens de matérias e comentários. Infelizmente o descaso das autoridades quanto à defesa do direito do povo tucuruiense é maior que a nossa hidroelétrica, chegamos a pensar que isso é muito mais que descaso, estes políticos nos odeiam e nos desprezam, e só nos aturam devido à ambição pela posse das chaves dos cofres da prefeitura e pelos salários e mordomias dos cargos públicos no executivo e legislativo, que damos a eles através dos votos.

Temos certeza que a maioria dos políticos de Tucuruí, pensa como o presidente de associação de bairro disse no Everest (não é a montanha, é o bar): “O POVO QUE SE DANE!!!”.

Nisso eles são competentes...

Estamos nos danando sim, e como estamos.

Quais são as substâncias mais esquisitas usadas para fabricar combustível?

por Fred Linardi

Xixi, caramelo e borra de café vêm sendo estudadas como matérias-primas promissoras para gerar biocombustíveis menos poluentes do que derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel.

Em tempos de aquecimento global acelerado, cientistas correm atrás de fontes de energia limpas para impulsionar veículos e máquinas industriais sem se importar muito com a procedência.

O hidrogênio, por exemplo, é um desses combustíveis alternativos e pode ser extraído até de xixi! “A urina, em seu estado normal, contém dois gramas de uréia por 100 ml e é esta uréia que utilizamos para fazer hidrogênio”, diz Gerardine Botte, engenheira química e pesquisadora da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. 8-º

TOTAL FLEX
Subprodutos industriais e do consumo humano podem abastecer a produção de biocombustíveis

CARAMELO
Com 2 quilos de ingredientes que sobram da fabricação de chocolate - como caramelo e outros recheios - é possivel obter 1 litro de biodiesel. O combustível é resultado da digestão de bactérias que se alimentam do meladão

XIXI
Alguns litros de urina geram um litro de hidrogênio. Além do baixo rendimento, parte da uréia - substância da urina que é base para obtenção de hidrogênio -, em contato com bactérias do ambiente, vira amoníaco bem antes de ser processada

BORRA DE CAFÉ
Não precisa ser vidente para ver futuro no pó que sobra do cafezinho. O óleo contido em cerca de 20 kg de borra - o equivalente a mais de 130 xícaras - dá para fabricar 1 litro de biodiesel.

FRALDA USADA
Depois de castigadas por bebês ou pessoas com incontinência, as fraldas podem gerar biogás. Cerca de 7 quilos de fralda geram 1 litro de gás - a partir dos dejetos - e 2,8 quilos de celulose - vindos de materiais que compõem a fralda

domingo 13 2011

Humor

LOJA DE MARIDOS

Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.
Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!
São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.

MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons emp regos.


Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e adoram crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:
Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças são todos bonitões.

“Uau!”, ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.

“Ai, meu Deus”, disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.

Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número 31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda aqui.

Este andar existe apenas para provar que as mulheres são impossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.

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LOJA DE ESPOSAS

Posteriormente, abriu uma loja do outro lado da rua, a Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os
compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.