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sexta-feira 18 2011

Governo Federal pode extinguir de vez convênios com ONGs

Enquanto o Governo Federal pretende extinguir os convênios com ONGs, o Governo do Pará quer entregar o Hospital Regional de Tucuruí a uma delas. Jatene quer abrir mais uma porta para a corrupção.

Brasília - Após uma série de escândalos em que ONGs (organizações não-governamentais) foram usadas para desviar recursos públicos, o Governo Federal cogita acabar com todos os convênios com organizações a partir do ano que vem.

Apesar de já ter suspendido repasses a entidades desse tipo por 30 dias, a presidente Dilma Rousseff está sendo aconselhada a dar um passo além e decretar o fim desse mecanismo.

Sistemática

Atualmente existem quatro formas de contratar ONGs: convênios, termos de parceria, contratos de gestão e termos administrativos. Os dois últimos regulam serviços contínuos e contêm várias exigências. Os termos de parceria fazem requisições menos duras, por tratarem de projetos de curto prazo. Os convênios, por sua vez, são excessivamente permissivos, de acordo com a própria Abong (Associação Brasileira de ONGs).

Esse mecanismo já é criticado por falta de respaldo legal – apenas um parecer do TCU (Tribunal de Contas da União), ligado ao Poder Legislativo, dá guarida aos que o utilizam. De acordo com membros do comitê para formação de um marco regulatório para as organizações da sociedade civil, recém-instalado no Palácio do Planalto, é “quase unânime” a avaliação de que os convênios de ONGs com o governo precisam acabar.
Em meados de fevereiro, o grupo que foi instalado na sexta-feira (11) divulgará medidas de médio e longo prazos.

Mudanças

Mais de 5.000 ONGs estão cadastradas no Ministério da Justiça. A avaliação do governo e de dirigentes de entidades desse tipo é que o fim dos convênios e a obrigatoriedade de participação em licitações vai separar os organismos de financiamento político-partidário dos que realmente cumprem funções importantes na sociedade.

Mas as medidas que não dependeriam de aprovação do Congresso, como a extinção dos convênios, podem ser anunciadas antes da conclusão do relatório.

Também na sexta-feira o governo começou a apertar o cerco contra as ONGs de caráter político-eleitoral. Uma portaria publicada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, junto da Controladoria-Geral da União (CGU), fixou normas mais duras para transferir recursos da União em convênios e contratos de repasse. Em setembro, Dilma já havia tornado obrigatório o chamamento público para firmar convênios com ONGs.

Agora os ministérios deverão “seguir um padrão e atender requisitos, critérios e exigências como a ampla publicidade do chamamento público, inclusive na primeira página do site do órgão concedente e no Portal dos Convênios (Siconv), onde deve permanecer disponível pelo menos por cinco anos”, de acordo com a CGU. Também será exigida a “comprovação de experiência da entidade, nos últimos três anos, em atividade semelhante ao objeto do convênio”.

ONGs aprovam mudanças

“Uma medida essencial.” É assim que a diretora-executiva da Abong (Associação Brasileira de ONGs), Vera Masagão, resume a possibilidade de o Governo Federal acabar com os convênios com entidades sem fins lucrativos. Segundo ela, a mudança dará mais respeito às organizações não-governamentais, que dependerão apenas de seus simpatizantes, e que permitirá estancar um dos principais escoadouros de corrupção da atualidade.

Membro do grupo que formatará uma proposta de marco regulatório para as organizações não-governamentais, ela diz que a medida de extinguir os convênios, em estudo pela presidente Dilma Rousseff, permitirá mais controle sobre a qualidade e a seriedade das ONGs – muitas delas foram pivôs de escândalos nos ministérios do Esporte e do Trabalho.

“O convênio foi criado para reger a relação do governo com Estados e municípios. Isso envolve licitação, chamada pública, uma série de limitações e exigências. Não isso que temos hoje”, afirmou a diretora-executiva. “Estou confiante, mas os gestores ficam muito tentados a usar esse subterfúgio. Mas chegamos a um limite. O governo federal precisa dar uma resposta”.

“Acabar com o convênio é uma medida essencial. Mas se não houver vontade política, vão criar um novo meio de usar de forma indevida as ONGs”, disse Masagão. “Mais importante é a ampla divulgação das informações. Só isso vai combater a corrupção e fomentar a confiança da população nas organizações”.

PMT - Incompetência e descaso

Os jogadores do time profissional de handebol de Tucuruí ficaram horas (de 11:00 às 15:00 horas) esperando um micro-ônibus que foi cedido pela PMT, que os jogadores fossem a Parauapebas representar Tucuruí no Campeonato Paraense de Handebol. O jogo é amanhã.

Segundo nos informaram, o proprietário do veículo, que aluga o micro ônibus para a PMT através da Empresa ligada ao Luiz Almeida, é o Pastor Edílson Braga, que por sua vez não teria liberado o Microônibus por que a PMT a três meses não paga o aluguel.

O Microônibus, depois de horas, foi finalmente substituído por um ônibus escolar que transporta os alunos da zona rural e foi cedido pela Secretaria de Educação.

Abaixo imagem dos jogadores, submetidos ao cansaço e ao estresse da longa espera...





quinta-feira 17 2011

Asfalto mal feito e recente cede e afunda no Bairro Liberdade. População em área de risco.

Já havíamos denunciado o aterro na lagoa do Bairro Liberdade, um crime ambiental praticado pela PMT. 

Acontece que o asfalto feito em cima do aterro está cedendo, pois não suporta as chuvas e o tráfego de veículos. 

Vejam nas imagens a situação.

O asfalto do Bairro Liberdade está cedendo...

Tragédia anunciada.
As casas construídas em cima do aterro estão alagando e sedo invadias por lama e esgoto, já no início do inverno.

População do Palmares II pede socorro

A situação dos moradores do Bairro Palmares II está uma calamidade, praticamente todas as ruas do bairro estão intransitáveis. 

Pior é que com a chegada das chuvas a situação tende a piorar.

Uma imagem fala mais que mil palavras. 

Vejam a placa colocada no início de uma rua:


Vereadores denunciam suposta fraude na licitação para propaganda da PMT

Os Vereadores petistas Jones, Tom e Pastor Antônio, denunciaram ao MPE, suspeita de irregularidades na empresa ganhadora da licitação para Propaganda Institucional da Prefeitura de Tucuruí, assim como uma suposta fraude na referida licitação.

Como os nossos visitantes poderão ver na cópia da denuncia, os vereadores apresentaram fortes indícios de irregularidades na constituição da empresa e na licitação. 

Cabe agora ao Ministério Público Estadual tomar as medidas cabíveis.

Vejam a cópia da denuncia: