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terça-feira 20 2012

Começou a guerra de pesquisas, ou seria guerra de mentiras?


Todo ano eleitoral é a mesma coisa, os partidos políticos deixam "escapar" os resultados de "pesquisas eleitorais", que é claro sempre beneficiam seus candidatos. 

Na verdade estas "pesquisas" não enganam ninguém, já que todos os partidos já fizeram ou estão fazendo pesquisas para uso próprio, portanto todos estão cientes de qual é a tendência dos eleitores neste momento. Através das pesquisas e de acordo com o resultado os partidos traçam estratégias e fazem alianças.
   
Como e porque os resultados das pesquisas piratas "escapam"?

A tática é simples, na verdade existem duas pesquisas, a verdadeira para uso próprio, e a maquiada para a base do partido, para o povão e para os adversários. A maquiada geralmente é divulgada "sem querer" e às escondidas, ou em reuniões fechadas por causa da Justiça Eleitoral.
   
Mas qual seriam as vantagens das pesquisas maquiadas?
  
Existem várias vantagens em maquiar pesquisas, vamos enumerar algumas:
  
1 - Tentar conquistar o voto útil. Voto útil é o voto daquele eleitor que não quer "perder o voto" e quer votar em quem ele acha que vai ganhar. Este tipo de eleitor está diminuindo a cada eleição, mas ainda existem alguns eleitores idiotas que votam desta forma.
  
2 - Desmotivar e desestabilizar os adversários e ao mesmo tempo conseguir mais alianças em troca de promessas de vantagens e cargos.
  
3 - Conseguir financiamento de campanha. Muitos empresários investem nos candidatos esperando vantagens futuras; financiar campanhas eleitorais é um bom investimento e pode render um lucro de centenas e talvez milhares de vezes o valor doado. Quanto melhor estiver nas pesquisas, mais dinheiro o candidato arrecada para a sua campanha.
   
4 - Para o candidato que está no poder, além das vantagens acima, a pesquisa maquiada ainda tem a vantagem de manter o seu grupo unido, minimizando o abandono do barco e principalmente a trairagem; como se sabe, os porões das embarcações são os primeiros a serem alagados em caso de naufrágio, neste caso os ratos são os primeiros a perceber o desastre e a abandonar o navio. 
Outra vantagem da pesquisa fajuta é garantir que o comércio continue vendendo fiado para a administração, acontece que o comerciante tem medo de vender para a administração pública em fim de mandato. Com razão eles sabem que este é um período crítico e que eles têm uma grande chance de levar o cano e ter sérios prejuízos.
    
Ano eleitoral é o ano da mentira, da enganação e da trapaça, é preciso nunca esquecer isso.
   
Qualquer pesquisa séria é feita por institutos sérios, registrados e a pesquisa tem que ser registrada na Justiça Eleitoral, que autoriza a sua divulgação pública caso esteja de acordo com as normas legais. Qualquer candidato que esteja em boa situação na preferência do eleitor não tem motivos para fazer pesquisa pirata e muito menos para não divulgar publicamente os resultados.
  
Pesquisa pirata é boa para diversão, muitas são uma verdadeira piada, mas nunca podem ser levadas a sério.
  

segunda-feira 19 2012

A morosidade da justiça e a sensação de impunidade


São inegáveis os avanços da sociedade brasileira rumo à democracia plena, no entanto as barreiras ainda são imensas quando se trata de abolir privilégios e fazer justiça quando aqueles que burlam a Lei são cidadãos ricos e/ou estão em posição de poder como agentes públicos, justamente as pessoas com maior poder para causar danos ao erário, ao patrimônio público e à sociedade. Citamos como exemplo de privilégio moralmente injustificado, o foro privilegiado para os cargos eletivos no executivo e no legislativo.
   
Criminoso é criminoso e deve ser tratado da mesma forma, sem privilégios, seja ele quem for e qual for a importância do cargo que ocupe, alías quanto mais importante o cargo que o infrator ocupe como agente público, maior deveria ser a pena e a agilidade do processo. No entanto o que vemos no Brasil é justamente o inverso.
   
Por exemplo, no Estado do Pará e apesar de resolução do CNJ, a justiça não reconhece a prioridade para ações de interesse público como, por exemplo, processos por Improbidade Administrativa e Ações Civis Públicas, que são de interesse de TODA a sociedade.
   
Qual o processo judicial é mais importante que aquele que trata do interesse público?
   
Se algum cidadão comum ou algum jurista puder nos esclarecer a este respeito, por favor, nos mande a resposta por que até o momento em que escrevemos esta matéria, ainda não conseguimos atinar com algum interesse que seja superior ao interesse da sociedade como um todo. Gostaríamos de saber por que o Poder Judiciário no Pará não considera o interesse público como prioridade no julgamento de processos por Improbidade Administrativa e Ações Civis Públicas.
   
O Folha se desculpa com o MPE
   
A propósito, gostaríamos de nos desculpar com os representantes do Ministério Público Estadual pelas críticas pela suposta não execução do TAC assinado Pelo Prefeito e o MPE, no qual em 2009 o prefeito se comprometeu em fazer o concurso público na Prefeitura de Tucuruí e exonerar os temporários contratados sem concurso público ao arrepio da Lei. Na verdade o Ministério Público Estadual fez a sua parte denunciando o Prefeito Municipal à justiça cobrando o cumprimento do TAC e a aplicação das penalidades previstas no mesmo, e na legislação vigente.
  
O problema é a morosidade da justiça, que pela sua lentidão e pelo não reconhecimento da urgência do processo e do interesse público envolvido, acaba sem querer incentivando a continuação e até mesmo o incremento da ilegalidade, aumentando assim os prejuízos ao erário público e à sociedade, e acima de tudo, causando a sensação de impunidade e o descrédito da população para com a justiça.
    
São milhares de contratados sem concurso na Prefeitura de Tucuruí, a última relação que temos em mãos é de 2011 e conta com mais de 2.500 contratados e este número aumenta a cada dia (por motivos óbvios) com a proximidade das eleições municipais. Até quando vamos tolerar este tipo de prática no Brasil?
   
Enquanto o prefeito incha a folha de pagamento de forma ilegal, faltam recursos para a manutenção dos serviços básicos prestados pela prefeitura, para a Educação e para a Saúde Pública. Quando falta recurso para a saúde pública pessoas morrem, o que pode ter mais prioridade que isso?
   
O interesse público, em qualquer situação deve ser colocado em primeiro lugar, pois as instituições são mantidas pelo contribuinte e só existem para atender e servir à sociedade.

Funcionários da Saúde Pública Municipal estão revoltados

Os funcionários da Secretaria de Saúde Pública de Tucuruí estão revoltados. O motivo, segundo eles nos informaram é que ao contrário dos outros servidores municipais eles não estão recebendo a Gratificação de Férias na data da sua admissão.
  
Explicamos: A prefeitura paga a Gratificação de Férias para os funcionários municipais no mês da sua admissão, mesmo que a data não coincida com o gozo das férias.

domingo 18 2012

Como funciona um cartão de crédito?

por Thais Sant’Ana

Ele é uma espécie de “dinheiro eletrônico”. É uma forma de indicar a um vendedor que você tem crédito com alguma instituição (como um banco) e que ela pagará a ele, em espécie, o valor referente à compra que você está efetuando. Para tanto, ali são armazenadas suas informações pessoais e as do próprio cartão, como o número, a data de validade e o código de segurança.

Eles são feitos de plástico PVC, suficientemente resistente para aguentar cerca de dois ou três anos. Nem todo mercado possui a tecnologia do chip em larga escala. Nos EUA, por exemplo, a tarja ainda reina soberana.

 AO COMPRAR COM O SEU CARTÃO

A transmissão dos dados durante uma transação passa por várias empresas

O chip tem uma capacidade de armazenamento bem superior à da tarja. E é mais seguro, pois se trata de um microprocessador capaz de criptografar dados, o que exige máquinas leitoras com um aplicativo específico para decifrá-los. Além disso, é preciso que o usuário digite seu código de segurança.

A tarja magnética guarda as informações imprescindíveis para realizar as transações. Essa faixa escura cobre três linhas, cada uma composta de minúsculas barras magnetizadas, orientadas para o sul ou o norte, e um código binário, que é interpretado pelo software da máquina leitora de cartão.

Gambiarras clássicas

Truques práticos para reforçar a leitura do cartão pela máquina realmente funcionam.

Já viu um vendedor esfregar a tarja do cartão na camiseta, colar um durex sobre ela ou “encapá-la” com saco plástico? Esse tipo de truque realmente funciona, ao limpar sujeiras ou cobrir riscos que estão impedindo a máquina de decifrar as informações do cartão. Só não dá certo se a tarja estiver desmagnetizada – o que pode ocorrer caso o plástico seja esquecido próximo a um ímã.

Decifrando seu número

O primeiro algarismo indica o tipo de instituição que emitiu o cartão

1 - setores específicos da indústria

2 - empresas aéreas

3 - empresas áreas e indústrias relacionadas

4, 5, 6 - instituições bancárias

7 - empresas de petróleo

8 - telecomunicações

9 - empresas nacionais

1. As máquinas leitoras convertem os dados em um sinal transmitido pelo mesmo sistema de telecomunicações do seu celular. É por isso que os celulares são apontados como os prováveis substitutos do cartão de crédito em um futuro próximo – bastará revelar à loja seu número de telefone e digitar sua senha

2. O sinal chega à credenciadora – no Brasil, as mais conhecidas são RedeCard e Cielo. Essas empresas gerenciam o cadastro de lojas que aceitam o cartão e oferecem tanto as máquinas leitoras (ao comércio) quanto a tecnologia de chip ou tarja (aos emissores do cartão). A credenciadora entra em contato com...

3. ...a bandeira do cartão, como Visa, Mastercard, American Express e Diners Club. É essa “marca” que determina as regras do cartão, como a quantidade de vezes em que você pode parcelar a compra. Ela também estabelece a rede de aceitação local e internacional. Por fim, a bandeira aciona o...

4. ...emissor do cartão. Geralmente é um banco, mas outras instituições, como lojas, também podem ter seu plástico (veja tabela na página anterior). É ela que define benefícios como programas de fidelidade. Mas, mais importante,é ela que autoriza a transação e “paga a conta” por você no ato da compra. A autorização da compra é enviada de volta pelo mesmo sistema. Em condições ideais, essa “ida e volta” não deve durar mais de um segundo!

DEVO, NÃO NEGO...

Quando você compra com cartão, o emissor paga imediatamente o valor à loja. Você só vai desembolsar essa grana no prazo mensal estabelecido por contrato. Se atrasar, terá de pagar com juros – e é aí que o emissor lucra. Outras fontes de renda são as taxas de anuidade, de emissão de cartão extra ou desaques de emergência.

BANDEIRA BRANCA

Já as bandeiras levam uma pequenaporcentagem sobre cada transaçãofeita. Lojistas costumam embutiresse custo extra no preço doproduto – por isso alguns locais dãoum descontinho se você não usaro cartão. E é por isso também queoutros se recusam a efetuar vendasde valores muito baixos no cartão

FONTES Paulo Guzzo, vice-presidente de tecnologia da informação e operações da Cielo, eAbecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços)

sábado 17 2012

Professores vão cobrar abono na justiça

De acordo com matéria do Blog do Prof. Augusto, os professores vão à justiça cobrar a incorporação de mais de dois milhões de reais de sobras dos recursos do FUNDEB ao salário dos professores municipais. A prefeitura simplesmente não consegue explicar de forma convincente onde foi parar este dinheiro.

Esta "sobra" provém de recursos Federais do FUNDEB que somente podem ser utilizados para pagamento de salários dos profissionais da educação. Leia a matéria no Blog do Prof. Augusto.