Há algum tempo estamos presenciando um processo esdruxulo no PMDB em Tucuruí, membros do diretório do partido em Tucuruí se recusam a disputar o poder e estão fazendo oposição ao seu próprio candidato.
A recusa de poder por parte de um partido político é um sinal de morbidez e um incrível paradoxo, já que o objetivo de todo partido político é governar.
Temos visto a direção do PMDB em Tucuruí empreender esforços imensos para inviabilizar uma possível volta do partido à prefeitura de Tucuruí e nesta luta para se "dar bem" é cada um por si e vale tudo: Mentir, enganar, trair...
Partindo de pessoas medíocres, sem visão e sem amor próprio isto já seria loucura, no entanto faria algum sentido, em se tratando de inteligências limitadas e de caráter deformado.
Mas o que impressiona mesmo é a participação nesta comédia ridícula, nesta molecagem e nesta marnotagem, de políticos inteligentes e com larga experiência política.
Nós simplesmente nos recusamos a acreditar que os caciques do PMDB do Diretório Regional do partido não tenham conhecimento e não estejam coniventes com as presepadas que os seus prepostos estão promovendo em Tucuruí.
A única explicação é que a direção estadual do partido colocou diversos municípios e suas populações no balcão de negócios do partido e à venda nas negociações com o governador, sendo que os peemedebistas de algumas cidades consideradas "descartáveis" como Tucuruí, estão sendo transformados em verdadeiros bois de piranha e são traídos e levados ao sacrifício em benefício dos interesses pessoais da elite do PMDB no Pará.
Até hoje acreditávamos que esta anomalia fosse apenas um tumor maligno localizado e que esta situação estivesse acontecendo somente em Tucuruí, no entanto ao ler a matéria "PMDB desencanta Ítalo Ipojucan" no Blog do Hiroshi, percebemos os indícios de um plano maquiavélico orquestrado pela elite do PMDB de Belém para sacrificar os peemedebistas e as populações de algumas cidades "descartáveis" e assim obter vantagens em outras cidades consideradas pelos caciques como mais importantes, e por que não, vantagens pessoais para a elite política do partido.
Segundo o Hiroshi o empresário marabaense Ítalo Ipojucan está sofrendo as mesmas perseguições e caiu na mesma armação que o Gualberto em Tucuruí, é só ler a matéria e trocar os nomes da cidade e do político. Leia a matéria do Hiroshi aqui.
Atraído pelo canto da sereia, pelas promessas de apoio, e pelo carisma do Jader e do Helder Barbalho (reizinho para os íntimos), Ítalo (assim como o Gualberto), foi apresentado com festa e pompa em Marabá pela família barbalho e depois foi "fritado", miseravelmente traído e apunhalado pelas costas. Em quantos outros municípios esta arapuca foi armada? Quantos companheiros do PMDB foram traídos e vendidos pela indicação do apadrinhado do Jader para o TCM e pelo apoio do governador em cidades "mais importantes" para o partido?
Diante do quadro político atual e diante dos esforços do PMDB para desestabilizar as oposições ao prefeito em Tucuruí, caso o Sancler seja reeleito, um dos maiores responsáveis e articuladores é sem dúvida alguma o Deputado Parsifal de Jesus Pontes, do qual os peemedebistas e a população têm que cobrar e responsabilizar futuramente pelas conseqüências que a reeleição do prefeito possa trazer para o futuro do PMDB local e para o futuro de Tucuruí.