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quarta-feira 13 2012

Saúde: Conheça o HPV

Por dentro do HPV


O que é: HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano, designação de mais de 100 tipos de vírus transmitidos sexualmente, a maioria pouco agressiva. Cerca de 60 afetam a região genital. Alguns provocam apenas lesões benignas, que regridem espontaneamente; outros, quando não tratados, podem evoluir para câncer no colo do útero, mais comum, e no pênis.

Transmissão: A exemplo de outras doenças sexualmente transmissíveis, o HPV se propaga com facilidade e, com frequência, logo no início da vida sexual.

Sintomas: Lesões na vagina, no colo do útero, no pênis e no ânus. Verrugas genitais ou condilomas. Às vezes surgem semanas após o contato sexual com o parceiro infectado, mas também podem demorar meses e até anos para se manifestar. A variação do período entre a contaminação e o surgimento da lesão não permite definir quando o contágio ocorreu.

Diagnóstico: Exame urológico e ginecológico. Já o diagnóstico das lesões precursoras do câncer de colo de útero, causadas pelo papiloma vírus, é feito por exame citopatológico, o Papanicolau.

Tratamento: Cada caso é um caso e depende de avaliação médica. Entre os tratamentos usados há cremes para aplicação local, uso de nitrogênio líquido, laser e eletrocauterização.

Prevenção: O uso de camisinha diminui a possibilidade de transmissão, mas não a evita totalmente.

Vacinas: Há dois tipos disponíveis no Brasil, importadas. A quadrivalente, do laboratório Merck Sharp & Dohme, atua contra quatro tipos de HPV, e a bivalente, do laboratório GlaxoSmithKline, protege contra dois tipos. Ambas são licenciadas pelo Ministério da Saúde para mulheres entre 9 e 26 anos.

Dose: A vacina é dada em três doses intramusculares, aplicadas no braço. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de dois meses. A terceira é dada seis meses após a primeira. Há poucos efeitos colaterais: os mais comuns são desconforto local, inchaço e dor de cabeça. A quadrivalente protege contra 70% dos vírus causadores de câncer e custa R$ 380 a dose. A bivalente, cujo preço é de R$ 230, tem 90% de eficácia contra os vírus que provocam verrugas genitais.

terça-feira 12 2012

segunda-feira 11 2012

Candidato em Goianésia transportando ambulancha da PMT

    
Foto do carro de parentes do pré-candidato a prefeito de Goianésia (Russo) transportando barco (ambulâncha) da PMT. Notem que o carro está adesivado com propaganda do PR.
   
Depois dizem que deliramos quando afirmamos que o prefeito Sancler está interferindo nas eleições em outros municípios. Acreditamos que Tucuruí está interferindo pelo menos nas políticas de Repartimento (Valmira), Breu (Barreirinhas), Cametá (Pompeu) e Goianésia (Russinho). Dizem que o Sancler também está ajudando o Jordy em Belém. Sancler parece uma metralhadora giratória, está atirando para todos os lados. Também, quem atira com pólvora alheia, não mede distância.
   
Não se esqueçam do asfalto de Tucuruí que foi para Goianésia. Deve ter asfalto sobrando em Tucuruí para que o Sancler faça "doações" para outras cidades.
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Nota do Folha. Corrigimos a matéria, o carro não é do Russinho e sim de um parente do Russo e sócio do Russinho na ETUZEA.
   

domingo 10 2012

Uso eleitoral do governo punirá com 5 anos de prisão

A comissão de juristas que discute mudanças ao Código Penal aprovou nesta segunda uma proposta para punir com pena de até cinco anos de prisão o candidato que tenha se beneficiado pelo uso da máquina pública durante o período eleitoral. Atualmente, a pena é de apenas seis meses de prisão. 
    
O colegiado propôs uma grande reformulação na legislação eleitoral brasileira. Os juristas enxugaram de 85 para apenas 14 os tipos de crimes existentes no Código Eleitoral, de 1965, sugerindo a incorporação deles ao Código Penal. De modo geral, os juristas sugeriram aumentar penas para crimes eleitorais graves, como a compra de votos e a coação de eleitores, e descriminalizar algumas condutas, como a boca de urna. 
    
Atualmente, a pena prevista para o candidato que compra votos ou o eleitor que os vende é a mesma, de quatro anos de prisão mais multa. A comissão propôs separar os crimes de corrupção eleitoral ativa (praticado pelo candidato ou seu representante do partido ou coligação) e passiva (eleitor). Foi sugerida uma pena máxima maior para quem compra votos, de dois a até cinco anos de prisão e multa. 
   
No caso do eleitor, a pena ficaria de um ano a quatro anos de prisão. A comissão facultou ao juiz conceder um perdão judicial caso fique demonstrado que foi um eleitor em condição de "extrema miserabilidade" que recebeu a vantagem do candidato. 
    
As maiores penas propostas referem-se aos casos em que há fraude ao processo de votação. A mais elevada delas, de quatro a dez anos de prisão, é quando ocorre a falsificação do resultado da votação manual ou eletrônica, quando fraudulentamente alguém altera a apuração parcial ou total introduzindo, alterando ou suprimindo dados. A eventual destruição da urna como mecanismo de fraude teria pena de até seis anos de prisão. 
    
Uma inovação foi defender para quem divulgue fatos inverídicos contra um adversário uma pena de até quatro anos de prisão. Ao mesmo tempo, o colegiado decidiu descriminalizar a chamada boca-de-urna. 
    
O relator da comissão, o procurador regional da República, Luiz Carlos Gonçalves, afirmou que a prática "sempre aconteceu no Brasil" e não tem, na avaliação dele, dignidade penal. Mas continuaria ilícito de natureza cível. "Não dá para comparar a conduta de quem distribui planfetinho no dia da eleição da de quem compra voto", afirmou. 
   
A comissão tem até o final do mês de junho para apresentar uma proposta de reforma do Código Penal ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá à Casa decidir se transforma as sugestões dos juristas em um único projeto ou as incorpora em propostas que já tramitam no Congresso.
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Nota do Folha: Não se anime pessoal, esta Lei só vai vigorar lá no Brasil, os prefeitos de Tucuruí não estão obrigados a acatar e obedecer às Leis brasileiras.