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sexta-feira 14 2012

Os Samurais

    
Entre os séculos 12 e 19, famílias de guerreiros formavam os soldados de elite do Japão – o treino começava aos 3 anos de idade. Os samurais surgiram durante a consolidação do sistema feudal do país e experimentaram o auge no século 15, quando o arquipélago tinha 260 pequenos estados rivais.
   
Os guerreiros eram vizinhos dos senhores feudais, vivendo em castelos, com acesso a fundição de ferro (para a manufatura de armas), pasto e armazéns para comida, roupa e armas. No século 18, eram tão numerosos que passaram a ocupar funções burocráticas no governo e, ao final do século 19, foram incorporados ao exército. Nessa época, chegaram a ser 2 milhões (6% da população nipônica).
  
No século 20, já fora de combate, famílias de samurais deram origem a grandes grupos empresariais do país, como Mitsubishi e Mitsui.
  
Controle total - Além de educar a mente, os samurais dominavam os movimentos e os limites do corpo.
  
Exercício mental
  
Todo samurai sabia ler e escrever. Quem ensinava era a mãe, que também instruía as meninas em matemática financeira – quando cresciam, elas controlavam as contas do lar. As crianças praticavam séries de exercícios (katas) que serviam para meditar e controlar o corpo. Os katas originaram o judô e o caratê.
  
Caça a cavalo
  
Nos primeiros cinco séculos de existência, os samurais eram cavaleiros armados de arco e flecha (yumi). O treino de luta começava com o jovem atirando, montado, contra cachorros presos por correntes – o objetivo era matar com apenas uma flechada. O próximo nível era caçar porcos.
  
Por um fio
  
A suburi, técnica de uso da espada, era aplicada contra um inimigo imaginário, com uma espada de madeira (bokken), que também podia ser usada em batalhas. Para desenvolver o autocontrole, o aprendiz movimentava a arma rapidamente contra o instrutor, interrompendo o golpe a milímetros do rosto do mestre.
  
Nada de aposentadoria
  
Em qualquer idade, o samurai cuidava do preparo físico, levando a resistência do corpo ao extremo. Um dos treinos era ficar parado em pé, nu, na neve ou embaixo de uma cachoeira gelada por até oito horas. Além disso, muitos ficavam sem água, comida ou sono por dias para estar sempre prontos para a guerra.
  
Preparar, apontar...
   
Entre os séculos 15 e 17, os samurais usavam armas de fogo: o arcabuz tinha 1,5 m de comprimento, pesava 8 kg e era difícil de recarregar.
  
Juventude abreviada - Com 12 anos, o samurai já estava pronto para lutar.
  
3 A 7 anos - O aprendiz é alfabetizado, conhece os ideais do samurai (obediência e lealdade ao senhor e não ter medo da morte) e começa a manusear armas de madeira.
  
8 A 11 anos - Aprende a andar a cavalo e a manusear o arco e flecha (ainda no chão). Começa o treinamento com a bokken e, ao fim desse estágio, já usa a mamorigatana, uma espada de metal leve.
  
12 anos em diante - Participa de batalhas, na retaguarda,ou executando prisioneiros de guerra e criminosos. Aprende a usar oyumi sobre o cavalo e a lutar com a katana.
  
Curiosidades:
  
Musashi, o samurai mais famoso de todos os tempos, preferia usar espada de madeira em combates.
  
O samurai se matava com a wakizashi quando cometia um erro que levasse à derrota em batalha.
  
Corpo fechado - Armadura era leve, resistente e feita de vários materiais .
  
Tiro ao alvo - Carregado nas costas, o arco de bambu tinha 2 m de comprimento. As flechas eram de madeira afiada na ponta.
  
Encarando de frente - A cabeça do guerreiro era protegida por uma máscara (hoate) e por um capacete (kabuto).
  
Lâminas letais - As espadas mais importantes eram a katana, com 90 cm de comprimento, e a wakizashi, usada em espaços apertados ou no ritual de suicídio (seppuku).
  
Camadas protetoras - A armadura era formada por uma série de revestimentos de couro, madeira e lâminas de metal.
  
Consultoria: William Wayne Farris, professor de cultura japonesa da Universidade do Havaí, e William E. Deal, professor de história do Japão da Universidade Case Western. Fonte: Samurai Swords, de Clive Sinclaire.
  

As belezas da floresta


quinta-feira 13 2012

Rádio Floresta contrata pesquisa do IBOPE para Tucuruí.

A primeira pesquisa eleitoral para a eleição de prefeito em Tucuruí, foi encomendada pela Rádio Floresta.
   
A pequisa foi registrada ontem (12/09) e custou R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais). A pesquisa deve ser divulgada no dia (17/09). Vejam abaixo a imagem com os principais dados da pesquisa.
  
Até pode ser, mas não acreditamos que o Zé Adão e o Paulo tenham coragem e cacife para pagar uma quantia desta por uma simples pesquisa.
  
Perguntas que não querem calar:
  
1 - Será que é mesmo a Rádio Floresta quem vai pagar a pesquisa, ou tem algum candidato por trás?
  
2 - Caso tenha algum candidato por trás desta pesquisa, quem será ele e por que não quer aparecer, será que é para dar maior credibilidade para a pesquisa?
  
É melhor as coligações ficarem de olho.
  
Nas eleições passadas o Dulciomar processou o IBOPE, ganhou a ação e o instituto teve que pagar R$ 50.000,00 de multa por uma pesquisa irregular, montada e divulgada às vésperas da eleição.
  
Vejam a matéria: Histórias fatídicas do Ibope no Blog do Hiroschi.
  
Vejam também este trecho da matéria Os institutos de pesquisas e suas “barrigadas” do Blog do Hiroshi:
  
" É bastante conhecido nos meios jornalísticos e políticos a estratégia das contatações.
  
No caso específico do interior do Pará, um desses grandes institutos cobra o valor de R$ 35 mil por pesquisa, para ouvir, no máximo, 400 pessoas – número estatisticamente indicado para se manipular o resultado final da pesquisa, dado a sua margem de erro em torno de 5%."
   
Vejam que na pesquisa encomendada pela Rádio Floresta o número de entrevistados é "coincidentemente" 406 e a margem de erro é de 5%.
   
O Folha canta a pedra...
 
  
Clique na imagem para ampliar.
   
Vejam os dados completos da pesquisa clicando aqui.
 

quarta-feira 12 2012

Dados apontam que ascensão da classe C incomoda consumidores da classe AB

Na elite, quase metade acha que qualidade dos serviços piorou com acesso da população.
   
Pedro Carvalho - iG São Paulo 
    
"Por anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, do Data Popular.
     
Os consumidores das classes A e B se mostram incomodados com algumas consequências da ascensão econômica da classe C, que passou a comprar produtos e serviços aos quais apenas a elite tinha acesso. É o que apontam dados de uma pesquisa do instituto Data Popular feita durante o primeiro trimestre, com 15 mil pessoas das classes mais favorecidas, em todo o Brasil.
    
- Mais: Nestlé, Samsung e Adidas são as marcas preferidas da classe C.
    
De acordo com o levantamento, 55,3% dos consumidores do topo da pirâmide acham que os produtos deveriam ter versões para rico e para pobre, 48,4% afirmam que a qualidade dos serviços piorou com o acesso da população, 49,7% preferem ambientes frequentados por pessoas do mesmo nível social, 16,5% acreditam que pessoas mal vestidas deveriam ser barradas em certos lugares e 26% dizem que um metrô traria "gente indesejada" para a região onde mora.
   
"Durante anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, diretor do Data Popular. "Nos últimos anos, a classe C 'invadiu' shoppings, aeroportos e outros lugares aos quais não tinha acesso. Como é uma coisa nova, a classe AB ainda está aprendendo a conviver com isso. Parte da elite se incomoda, sim", afirma Meirelles.
   
Para especialistas, os consumidores da classe AB correm o risco de fazer críticas mal-direcionadas aos chamados emergentes. "Existem setores, como o de viagens aéreas, que expandiram a quantidade de clientes e perderam em qualidade, deixando o serviço realmente pior", diz Rafael Costa Lima, professor de economia da FEA-USP e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, da FIPE. "A crítica deve ser feita às empresas e à infraestrutura dos aeroportos, não aos novos consumidores", diz Lima.
   
Para o professor, apesar dos aeroportos superlotados, de modo geral os consumidores de ambos estratos se beneficiam da ascensão da classe C. "Empresas como a Apple e montadoras de veículos vieram produzir e vender no Brasil, porque agora existe escala de consumo, o que trouxe mais opções de produtos para todos", diz Lima. "Além disso, a entrada de milhões de pessoas na classe consumidora foi o motor da estabilidade de crescimento brasileiro nos últimos anos", afirma.
    
- Vídeo: 60% dos novos empreendedores pertencem à classe C.
    
Outro dado curioso da pesquisa do Data Popular mostra que 55% da classe AB acha que pertence à classe média (ou C), enquanto um terço acredita ser um "consumidor de baixa renda". "Ao responder a pesquisa, eles diziam que precisam pagar colégio e convênio de saúde particular para três filhos e viagem para a Disney todo ano, não sobrava dinheiro para quase nada, logo não poderiam ser chamados de classe AB", diz Meirelles, divertindo-se com a afirmação.
    
Segundo dados recentes , 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média nos últimos dez anos, levando essa camada social a representar 53,9% da população atual. "Se fosse um país, a classe C brasileira seria a 17º maior nação do mundo em mercado consumidor. O Brasil só não quebrou [ na crise econômica internacional ] por causa da ascensão da classe C, que garantiu o consumo interno", diz Meirelles.
    

Aprovada pena para corrupção na saúde e educação

Os crimes em contratos nas áreas da saúde e educação praticados por quadrilhas ou por via da corrupção ativa e passiva e do peculato serão incluídos no rol de crimes hediondos. É o que prevê o projeto de lei do senador Lobão Filho (PMDB-MA) aprovado ontem (11) na Comissão de Educação do Senado (CE).
  
A proposta terá ainda de ser examinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em regime terminativo, que dispensa a votação no plenário, antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados. Os chamados crimes hediondos são punidos com penas mais severas, a partir de cinco anos e tem prazo maior para progressão, a partir do cumprimento de dois quintos da pena e não de um sexto, como ocorre nos demais crimes. São considerados hediondos, hoje, o latrocínio e a prática da tortura, entre outros.
  
De acordo com o senador, foi constatado pela Controladoria Geral da União (CGU) que entre 2007 e 2010 foram desviados, por prefeitos ou ex-prefeitos, R$ 662,2 milhões destinados à educação e saúde. "Eram verbas destinadas a reforma de escolas e hospitais, compra de merenda escolar e remédios e procedimentos no Sistema único de Saúde (SUS).
  
Na justificativa, Lobão lembra que o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia-Geral da União (AGU) aponta as áreas de educação e saúde como alvo de 70% dos recursos públicos desviados no País. Diz ainda que o indicador criado pelo Ministério da Saúde para avaliar o Sistema Único de Saúde (SUS) mostra que apenas 0,1% dos municípios brasileiros conseguiram alcançar nota superior a oito no quesito saúde, numa escala até dez. Também o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de acordo com o senador, revela índices abaixo da média, sendo 4,6 nas primeiras séries do ensino fundamental; 4 nos últimos anos e de 3,6 no ensino médio.
  
"São números que dão uma indicação da precariedade que sentem os brasileiros quando recorrem à saúde e à educação pública", afirma. Na avaliação do parlamentar, o País necessita distribuir não apenas a renda nacional, mas também a Justiça. "Para isso, devemos fazer chegar integralmente à grande maioria da população que utiliza a saúde e a educação pública os recursos do erário", defende. "A vida e o futuro da Nação não podem ser usurpadas por bandidos corruptos", conclui. (Agência Estado)