Alterar o idioma do Blog

terça-feira 12 2013

Eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Tucuruí é questionada na justiça

Não adianta espernear, será feita a vontade do Rei.
   
A eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tucuruí está sendo questionada na justiça através do processo nº 0000217-39.2013.8.14.0061, tendo como requerente Dionei Antônio Tadini Sagrilo e requerido Florival Nunes Lima e a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tucuruí.
    
Veja, este assunto sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tucuruí é o assunto político mais discutido nos bastidores políticos em Tucuruí, em nossa opinião as circunstancias desta eleição nunca foi e nunca será convincentemente explicada.
    
Ambos os lados, tanto os partidários do Deley, como os partidários do Florival acusam o adversário de ter comprado votos. Não sei quem está com a razão, pode ser que os dois lados tenham razão, nunca vamos saber ao certo.
    
Os partidários do prefeito tentam e insistem em negar a ajuda do Sancler ao Florival, apesar de ninguém acreditar que o prefeito não apoiou o Florival, um iniciante e inexperiente político novato e sem nenhuma influência política. 
Para quem entende um mínimo de política, sabe que seria praticamente impossível ao Florival ter ganhado a eleição para a Presidência da CMT sem a ajuda e o apoio do Prefeito.
    
Quem entende de política tucuruiense, também sabe que com o apoio do Prefeito é praticamente impossível que o Dionei, Deley ou qualquer outro consiga a anulação da eleição na justiça.
    
Sancler quer o Florival na presidência da CMT e ele permanecerá presidente até quando o prefeito quiser, e fim de papo.
   

A Republica Violada

  
     
O Brasil recebeu recentemente uma lufada de ar fresco com o julgamento do Mensalão. Pela primeira vez na história o brasileiro teve noção do funcionamento das instituições quando o Supremo Tribunal Federal condenou políticos poderosos quando foram pegos com a mão na botija, desviando recursos públicos para fins diversos e em benefício próprio.
   
O STF mudou a história do país, pois em toda sua existência, sempre foi um órgão institucionalmente subjugado politicamente. Tanto é que os políticos do país criaram o foro privilegiado para que eles fossem julgados por aquela Corte, e não ficassem sujeitos à Justiça comum, onde algum juiz independente poderia querer fazer cumprir a lei, para cidadãos que se consideram acima da lei.
    
O STF, como inicialmente fora concebido, garantiu por muito tempo o que a maioria dos políticos brasileiros pensam de sí próprios: que eles estão acima da lei. E essa era uma das razões para que os brasileiros desacreditassem nas instituições e na democracia.
    
O Congresso Brasileiro sempre foi abrigo para notórios bandidos, protegidos pela imunidade parlamentar dentre outras coisas. Cometiam as maiores atrocidades e se protegiam no Congresso. E como não havia qualificação prévia para ser eleito, bandidos endinheiradas passaram a comprar eleições, as vezes como suplentes, outras vezes diretamente.
   
O julgamento do Mensalão mudou a história. E o personagem principal do julgamento, o relator, sem cuja atuação talvez o resultado fosse outro, passou a ser celebrado como herói no país.
    
Tudo parecia ir bem no país, até que nesta semana a população foi acordada com o exército do atraso tomando posições na república para desfazer os avanços republicanos. Figuras com um histórico deplorável, em uma cerimonia secreta digna das organizações mafiosas, foram indicadas e eleitas por figuras igualmente deploráveis para controlar as duas casas do Legislativo mais importantes do país.
    
Renan Calheiros já foi obrigado a renunciar por ter despesas pessoais pagas por uma empreiteira beneficiada por emendas parlamentares. Apresentou notas frias para justificar renda. Não tem como explicar o seu patrimônio, e os seus gastos pessoais, está sob investigação por diversos outros malfeitos. Henrique Alves não tem como explicar o seu patrimônio, é um político profissional, que escapou dos holofotes por não ocupar posição de destaque na casa. Mas basta uma olhada na sua vida e no seu patrimônio e muitas coisas inexplicáveis saltam aos olhos. Está sob investigação por enriquecimento ilícito.
   
Como primeiro ato, ao assumirem o posto, não pensam no Brasil, e atacam as instituições para defender bandidos condenados. Ao defender que o STF não tem jurisdição sobre prerrogativas naquela casa, querem manter a um grupelho o status de organização mafiosa acima da lei. Condenados exercendo mandatos, voto secreto, defesa de interesses pessoais e da organização, tem mais. Tem todas as características de uma organização mafiosa, e não de uma casa de leis.
    
As organizações da sociedade civil devem se unir para expulsar essas excrecências das posições que ocupam. Talvez não se consiga tirá-los de seus mandatos enquanto estejam sendo investigados, mas eles não tem as condições morais básicas para ocupar o cargo tão relevantes de representantes da Câmara e do Senado. O Brasil não merece isso.
   
Os avanços institucionais no Brasil só se alcançam por pressão popular. Veja o exemplo da Lei da Ficha Limpa. Os representantes eleitos, na sua grande maioria defendem interesses próprios, e não do país. Veja o exemplo do PMDB, um partido sem doutrina, cujas manifestações se resumem a partilha de cargos na máquina pública e emendas parlamentares para atender interesses paroquiais.
   
A sociedade precisa se unir para não deixar esse retrocesso se cristalizar. É preciso mobilizar para tirar essas figuras do comando do Congresso Nacional.
  
Josmar Verillo, Vice Presidente da Amarribo Brasil. 
      

domingo 10 2013

Foto histórica

Velhos amigos
      
Da esquerda para a direita: Deputado Federal Miriquinho Batista (PT), Vereador Deley (PPS), ex-deputado Paulo Rocha (PT) e Sancler Ferreira (PPS).
   
Como pano de fundo temos as cores amarela (PPS) e vermelha (PT) juntas e costuradas, que sugere a união dos dois partidos... Coincidência?
       

No rastro do esquema de corrupção na Sema

Imagem do Blog
charlethistoria.blogspot.com.br
Fonte - Diário do Pará 09/02/2013.
    
O advogado Ismael Moraes, 41 anos, marajoara de nascimento, possui aspectos aparentemente paradoxais: advoga, ao mesmo tempo, para diversos sindicatos de trabalhadores rurais e para o emblemático Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas. Ele defende madeireiros e pecuaristas, travando durante anos guerras judiciais contra o Ibama. 
    
Moraes também está à frente da defesa judicial do município de Paragominas no projeto “Município Verde e pelo Desmatamento Zero”, hoje uma referência do próprio Ministério Público Federal. Como conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), é duro nas punições a advogados desleais. Ao mesmo tempo, é um intransigente defensor das prerrogativas profissionais da advocacia.
     
Desde o ano de 2003, quando o grupo político da ex-governadora Ana Júlia Carepa, que era então senadora, assumiu o controle dos sistemas ambientais no Pará, ele faz sistemáticas denúncias de corrupção contra ela e seu ex-marido, Marcílio Monteiro, acusando-os de captação de propina através do Ibama e, depois, da Sema -quando suas declarações tiveram repercussão nacional através da revista “Veja”.
     
Durante os últimos quatro anos, Ismael Moraes protagonizou várias ações públicas contra atos do governo de então, como a que denunciou o abandono dos pacientes de câncer do Hospital Ophir Loyola e a que desfez o milionário acordo eleitoral entre a ex-governadora e o prefeito Duciomar Costa.
     
Diante das revelações produzidas a partir das investigações da Polícia Federal, publicadas com exclusividade pelo DIÁRIO, corroborando o que o advogado diz desde o ano de 2003, Moraes diz que o que está acontecendo hoje é apenas parte da “podridão intestinal” de “um corpo que já estava em decomposição por fora”, referindo-se ao governo Ana Júlia, que classifica como “desastroso”.
    
FÁBRICA DE DINHEIRO
    
Ismael Moraes sustenta que o que chama de “teia de corrupção da Sema” já existia, como em quase todas as repartições públicas, no governo Ana Júlia.
    
“Tornou-se uma fábrica de dinheiro, custasse o que custasse. E isso custou muito ao Estado. Diversos projetos e investimentos deixaram de ser feitos no Pará em razão dessa sofreguidão em cobrar propina de tudo em matéria de licenciamento ambiental. Não só na atividade madeireira, mas em todas. E em todos os níveis”, acusa Moraes.
    
Segundo o advogado, a corrupção não estava concentrada apenas nos altos escalões do governo. Para Moraes, o governo passado teria sido marcado por uma grande peculiaridade: “a prática do achaque e das dificuldades lastrearam-se em todos os escaninhos da administração”, afirma.
    
SEQUESTROS
    
Moraes afirma que na Sema, por exemplo, teria-se criado até a prática de sequestro de autos de processo por servidores subalternos.
    
“De repente, um processo sumia, e o particular interessado recebia um recado de que deveria pagar certo valor. Pagava e ninguém fazia nada, para que todo mundo ficasse satisfeito e todo mundo saísse ganhando”, denuncia.
    
Sobre o possível embaraço que essa situação poderia causar até para a governabilidade no Estado, Moraes argumenta que o governo do PT tinha essa característica porque, segundo ele, “não havia um governo” no sentido da palavra. “As coisas iam acontecendo. De uma coisa o governo passado não pode ser acusado: de que havia crime organizado. O crime era desorganizado, mesmo”.
    
Na opinião de Ismael Moraes, o atual governo e os próximos terão muito trabalho para tentar resgatar um mínimo de moralidade em relação ao serviço público estadual paraense.
    
“Ou então cairemos num atraso do nível das mais reles ditaduras africanas”, critica.
    
“Talvez em 2006 tenha sido pior”
    
Mais de R$ 30 milhões teriam sido arrecadados com irregularidades no sistema de Documento de Origem Florestal do Ibama para a eleição de Ana Júlia em 2006: é o que afirma Ismael Moraes em entrevista cedida ao DIÁRIO:
    
P: O senhor já fazia denúncias contra o grupo da petista desde quando ela era senadora, em 2003, ocasião em que ela indicou seu ex-marido, Marcílio Monteiro, para o Ibama. Na gestão de Marcílio no Ibama aconteceram desmandos como os de hoje?
    
R: Talvez tenha sido pior. No ano de 2006, Marcílio não gerenciava mais o Ibama no papel, mas era quem mandava de fato. Nessa época, foi inserido mais de 10 milhões de metros cúbicos de crédito fraudulento de carvão e mais de 5 milhões de crédito fraudulento de madeira serrada no sistema DOF (Documento de Origem Florestal) do Ibama. 
    
Foi por meio de uma senha dada a uma pessoa que sequer era servidora, que prestava serviço ao órgão por meio de uma empresa terceirizada. Através dessa operação criminosa de venda desses créditos falsos no Sistema do Ibama, estima-se terem sido arrecadados R$ 30 milhões que garantiram a vitória da candidata petista na eleição de 2006.
    
P: Na sua opinião, é possível deter as fraudes na Sema e no Ibama?
    
R: Sim, há servidores de carreira competentes e sérios nos dois órgãos, assim como existem no mercado muitos técnicos de qualidade que podem ser aproveitados. É necessário, porém, que se desfaçam armadilhas legais e burocráticas criadas para dificultar o trabalho dos madeireiros sérios e proporcionar cobrança de propinas e a venda de créditos fraudulentos.
    
P: Por exemplo?
    
R: Neste período do nosso inverno amazônico, está sendo aplicada uma resolução do Conama [nº 406/2009] que proíbe a exploração florestal de projetos de manejo no período chuvoso no bioma amazônico, mas isso está se impondo indiscriminadamente. Essa norma facilita a venda de crédito fraudulento, pois o papel forjado no sistema não está calcado, não depende de planos de manejo. E o madeireiro ilegal derruba a floresta em qualquer época do ano e, em qualquer lugar, serra a madeira, pois essa norma não proíbe o transporte de madeira serrada, nem poderia. Por outro lado, um grande número de madeireiros corretos paralisa suas atividades temendo ser surpreendido por uma fiscalização. Isso engessa a economia, gera desemprego e diminui a arrecadação de impostos, cria um espiral de pobreza.
     
P: Há madeireiros corretos?
    
R: Sim, e muitos. O problema é que eles não tiveram firmeza em resistir aos achaques; foram covardes. Também não se modernizaram e não se organizam por meio de entidades fortes.
    
P: A impunidade estimula a corrupção?
    
R: Evidente que sim. O ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, desde que era superintendente do Ibama no Pará, colocado por Marcílio Monteiro, deu demonstrações de riqueza do dia pra noite. Passeava todo final de semana na orla de Belém em uma lancha avaliada em 1,5 milhão de dólares, às vezes em companhia de outras autoridades federais. O cidadão médio acaba achando que isso é o certo e que só existe esse caminho para resolver as coisas. Temos a responsabilidade, cidadãos e Poder Público, de punir isso tudo, ou acabaremos com a República.
    
P: O senhor não teme ser processado por suas afirmações?
    
R: Eu desafio a quem acuso a me processar. Tenho provas do que digo. A única vez em que me levaram a juízo foi para responder a uma interpelação, ocasião em que confirmei tudo o que disse. Aí não tiveram coragem de me processar. Na Polícia Federal, já dei depoimento reafirmando as acusações que faço. 
   
Para ver a matéria no site do Diário Clique aqui.
    
(Diário do Pará)
   

sexta-feira 08 2013

Uma imagem vale por mil palavras

Uma charge publicada no Blog do Parsifal nos chamou a atenção pela originalidade. 
    
Uma obra prima do Novaes.
     
Desculpe-nos deputado, mas não resistimos à tentação de reproduzir a charge no Folha.