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terça-feira 19 2013

Apenas um sapinho...



   

Popularidade de Dilma bate novo recorde e atinge 79%, diz Ibope

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
     
Aprovação pessoal da presidente também oscilou positivamente; 63% dos entrevistados consideram o governo de Dilma bom ou ótimo
   
iG São Paulo 
   
A popularidade da presidente Dilma Rousseff bateu novo recorde e atingiu 79% no mês de março de 2013, conforme mostra a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em dezembro de 2012, a popularidade da presidente era de 78%. 
   
O percentual de brasileiros que desaprova a gerência da presidente caiu, e está em 17%. Também aumentou a confiança na presidente, que passou de 73% nas duas pesquisas anteriores para 75% agora. O total de entrevistados que não confiam em Dilma seguiu estável em 22%. 
   
Governo 
   
Agência Brasil 
    
Dilma mantém popularidade em alta, diz pesquisa 
    
A aprovação do governo de Dilma também oscilou positivamente. Para 63%, o governo de Dilma é ótimo ou bom. Nos dois levantamentos anteriores, essa taxa estava em 62%, e em 56%, em março de 2012 e em março de 2011, respectivamente. O levantamento revelou também que 29% dos entrevistados consideram o governo da presidente como regular e 7%, como ruim ou péssimo. 
    
A CNI/Ibope identificou que houve um crescimento do otimismo em relação aos próximos meses do governo, com a taxa de ótimo ou bom passando de 62% em dezembro para 65% agora. Os que projetam o restante do governo como regular está em 24% e, como ruim ou péssimo, em 8%. 
    
Na área de economia, a CNI/Ibope identificou que de maneira mais geral a população está mais satisfeita com o governo. Em relação ao combate à fome e à pobreza, a taxa subiu de 62% para 64%. Sobre o meio ambiente, o avanço foi de 52% para 57%. No quesito combate ao desemprego a alta foi um pouco mais tênue, de 56% para 57%. A política de combate à inflação recebeu aprovação de 48% da população, ante 45% visto na pesquisa anterior. Sobre educação, a taxa de aprovação subiu de 43% para 47% e em relação à taxa de juros, de 41% para 42%. 
    
Apenas três quesitos da pesquisa estão com taxa de desaprovação acima de 60%. Um deles é a cobrança de impostos que está exatamente em 60%. Mesmo assim, houve uma melhora nesse item já que no levantamento anterior a desaprovação era de 65%. Em relação à segurança pública, também houve queda, passando de 68% para 66%. O maior problema da presidente, na avaliação da população, ainda é a saúde, mas mesmo assim, a taxa de desaprovação recuou, de 74% para 67%. 
    
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 8 e 11 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 
    
* Com Agência Estado.
    

sábado 16 2013

Enquete encerrada

A pergunta da Enquete foi a seguinte:

   
Quanto você acha que o Prefeito vai investir para eleger a sua chapa para a eleição do SINSMUT?


   
RESULTADO:
   
Opção 1 - R$ 20.000,00 - 3 Votos (6%).
Opção 2 - R$ R$ 50.000,00 - 0 Votos (0%).
Opção 3 - R$ 100.000,00 - 5 Votos (10%).
Opção 4 - O que for preciso, grana não é problema - 36 Votos (75%).
Opção 5 - Nenhuma das opções acima. 4 Votos (8%).
   

sexta-feira 15 2013

Chapa 1 ganha a eleição do Sindicato dos Servidores Municipais de Tucuruí e quebra um tabu de mais de uma década

O SINSMUT agora é do servidor municipal.

   
A chapa 1 ganhou a eleição do SINSMUT apesar do prefeito ter investido e utilizado toda a máquina pública em favor da chapa 2 que ele apoiou.
    
Durante a votação vários Secretários Municipais estiveram na votação fazendo boca de urna para a chapa 2, inclusive parentes do Prefeito. No entanto os servidores municipais quebraram uma invencibilidade de 14 anos, em que o SINSMUT esteve nas mãos dos prefeitos como um sindicato pelego e de fachada, cuja única "conquista" durante todos estes anos foi conseguir cargos de confiança para os diretores e seus parentes.
     
Parabéns aos servidores municipais pela coragem de demonstrar que tem vontade própria e que o SINSMUT e a ASERT é do Servidor Municipal. O Sindicato e a Associação foram criados e são mantidos única e exclusivamente pelo Servidor Municipal, não tem nem centavo de dinheiro público. 
   
Parabéns ao Miranda e toda a Chapa 1 e ao Raimundo que nunca deixou de acreditar nos servidores públicos e por isso nunca desistiu deles e nunca os abandonou.
     
VOTAÇÃO:
    
Total de votos - 763 votos.
Chapa 1 - 428 votos.
Chapa 2 - 324 votos.
Votos Nulos - 3.
Votos Branco - 8.
    
A Chapa 1 ganhou com 56% dos votos.
    
E VIVA A DEMOCRACIA!!!
   

A voz e a vez dos excluídos

Um texto de autoria do Prefeito de Marabá João Salame (PPS), pinçado do Blog do Beto Faro que reflete bem o "espírito" e o pensamento da Equipe Folha de Tucuruí na defesa dos mais fracos, dos menos favorecidos e da sociedade organizada.
     
Este é a verdadeira e não deturpada forma de pensar de um partido progressista.
    
A voz e a vez dos excluídos - Por João Salame
     
Muitos críticos podem dizer que o PT se transformou e, em alguns casos, para pior. Que se rendeu a velhas práticas da política. Há muito de verdade nisso. 
   
Mas o partido não consegue ser superado por outras organizações de esquerda porque mantém ainda sólido vínculo com a maioria da população deserdada das políticas públicas. 
   
Não gosto de personalizar as coisas, aposto muito nas ações coletivas, mas essa façanha se deve muito a intuição política de uma personalidade: Lula. Ele mesmo. Tão defenestrado por seus adversários nos últimos dias. Mas cada vez mais amado pelas parcelas menos favorecidas da sociedade. 
   
No início da década de 80, Lula entendeu que a velha forma de representação política da esquerda, representada pelo partido comunista, havia falido. Que a concepção autoritária de partido não dava mais conta dos anseios da sociedade. Identificou que era hora de colocar as grandes massas como agente político e comandou a organização do setor de vanguarda do operariado, através do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo combativo. 
   
Viu mais longe: enxergou a necessidade de estimular a participação política dos deserdados, dos que não tinham vaga nos partidos para se candidatar e lançou-se na organização do Partido dos Trabalhadores. Estimulou ainda instrumentos como o orçamento participativo, formação de conselhos e outras formas de representação popular. Em pouco tempo, nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional começaram a aparecer trabalhadores rurais, operários, domésticas, semianalfabetos, negros, homossexuais e outros segmentos discriminados da sociedade. 
   
Lula entendeu na década de 80 que a vez era do movimento social organizado. O PT “bombou”. De uns tempos para cá ele percebeu que é a vez dos excluídos. Consolidou o bolsa-família como política compensatória para os segmentos mais fragilizados e desorganizados da sociedade e empreendeu várias outras políticas para esses setores. 
   
Na última quinta-feira participei do 14º. Encontro Nacional do Morhan – o movimento que combate o preconceito e luta em defesa dos hansenianos. Tive a honra de ser um dos 35 personagens homenageados pelo movimento. Lula estava lá. No seu discurso foi na ferida: “os empresários, os professores, o pessoal da cultura, os sindicatos, conseguem muito do que querem junto ao governo. E os excluídos? Tudo pra eles é difícil. Nós temos que inverter essa lógica e mostrar que pra eles tudo é possível”, falou. Foi ovacionado. Foi emocionante. 
   
Enquanto boa parte da esquerda, inclusive a que se diz revolucionária, continua presa aos velhos clichês, continua aprisionada pelo corporativismo de boa parte dos líderes sindicais e da chamada sociedade civil organizada, Lula percebeu, ainda que intuitivamente, que o Estado precisa distribuir mais seus recursos para os deserdados. 
   
Que todo o dinheiro não pode ser gasto apenas com os setores mais organizados da sociedade. Por isso continua amado pelo seu povo. Na sua sensibilidade está a possibilidade do PT se reciclar novamente, ainda que o partido possa fazer essa transformação sem ter a compreensão teórica da necessidade real dessa mudança. 
   
Eu, em crise com o meu partido, que sempre apostei no coletivo, confesso que me sinto um pouco lulista. Ele está sendo uma voz quase solitária em defesa dos excluídos. A cada dia eles se multiplicam, com a internet se comunicam e em pouco tempo vão tornar pó as cúpulas partidárias, as estruturas sindicais e a atual forma de representação política, que completa duzentos anos sem se dar conta que o mundo mudou. (*) João Salame é jornalista e prefeito de Marabá